IBGE abre concurso para 1.038 vagas temporárias, com salários de até R$ 4 mil

fb-ibge1Foram abertas nesta segunda-feira (10) as inscrições ao primeiro processo seletivo do Censo Agropecuário 2017, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nessa etapa inicial, há 1.038 vagas temporárias, das quais 171 de nível superior e 867 para profissionais de nível médio em todos os estados.

Os salários oferecidos às funções de nível médio variam de R$ 1.500 para agente censitário administrativo, a R$ 2,5 mil para agente censitário regional. Os agentes censitários de informática serão remunerados com R$ 1.700.

Os vencimentos para analistas censitários de nível superior são de R$ 4 mil, para profissionais de 17 áreas de conhecimento, de agronomia a Recursos Humanos. As taxas de inscrição vão de R$ 27 a R$ 42,50 na seleção dos candidatos de nível médio e são de R$ 78 para aquelas com formação de nível superior.

Os interessados devem se inscrever no site da Fundação Getulio Vargas, organizadora do processo seletivo. Haverá prova objetiva com caráter eliminatório e de classificação.

Os trabalhos do 10º Censo Agropecuário do IBGE começam em 1º de outubro de 2017. Ao longo de cinco meses, os recenseadores visitarão mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o país, levantando informações sobre a área, a produção, as características do pessoal ocupado, o emprego de irrigação, o uso de agrotóxicos e a agricultura familiar, entre outros temas.

Os resultados devem começar a ser divulgados pelo IBGE em 2018. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais. Além da remuneração mensal específica da função, o contratado temporário receberá auxílio alimentação, férias e 13º salário. Consulte o edital no site www.ibge.gov.br. O edital referente ao segundo processo seletivo deverá ser publicado no dia 24.

Fonte: Estado de Minas

Venezuelanos voltam às ruas de Caracas para exigir eleições gerais

Manifestantes voltaram às ruas na capital da Venezuela em mais um protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro. Desta vez, para exigir eleições gerais, respeito ao Parlamento e a libertação dos presos políticos.

É o quinto protesto só em abril. Faz tempo que a população enfrenta a violência, o desabastecimento e os excessos do governo de Nicolás Maduro. A tensão aumentou quando a Suprema Corte, dominada pelo chavismo, cassou os poderes da Assembleia Nacional. Pressionada, ela voltou atrás, mas não devolveu a imunidade dos deputados e ainda cassou os direitos políticos de Henrique Capriles, principal opositor do governo.

A marcha desta segunda-feira (10) começou pacífica, mas foi duramente reprimida pela guarda e polícia bolivarianas. Os soldados bloquearam as entradas da cidade, deram tiros com balas de borracha e lançaram bombas de gás lacrimogênio. Atingiram até um hospital.

“O povo está empenhado em ir para a rua sem medo dos ataques da polícia nem do que está por vir”, afirma uma manifestante.

O presidente da Assembleia Nacional fez um apelo à comunidade internacional. É importante que saibam: “Na Venezuela há um golpe de Estado. A única solução é o apoio internacional e do povo venezuelano para conseguir eleições livres, sem presos, nem cassados políticos”, disse.
            
Nicolás Maduro está em Havana em uma reunião da Aliança Bolivariana, que reúne além de Venezuela e Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua e países do Caribe.  

O secretário geral da OEA, Organização dos Estados Americanos, esteve nesta segunda no Itamaraty.

Luiz Almagro está preocupado com o que considera “deterioração das condições de vida do país, crise humanitária e alteração da ordem constitucional”. Assim como a OEA, o governo brasileiro entende que a única saída para a crise venezuelana é eleição geral. 

“Insistimos na urgência da confirmação do calendário eleitoral. O povo precisa falar, a voz do povo é um elemento central na solução da crise venezuelana, respeito à prerrogativa da assembleia e a libertação dos presos políticos”, disse o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

Fonte: Jornal Nacional

BBB17: Marcos é expulso por agressão a Emilly

O médico Marcos Harter, 37 anos, foi expulso nesta segunda-feira (10) do Big Brother Brasil 17 após cenas de comportamento agressivo contra Emilly Araújo, sua namorada, na casa. Depois de dois dias de intensa campanha nas redes sociais, Marcos foi retirado da casa após a polícia do Rio de Janeiro ir até o estúdio hoje em busca das imagens da briga do casal.  

Segundo o apresentador Tiago Leifert, houve uma “nova conversa profunda com a Emilly, inclusive com exame médica” e a Globo consultou “advogados, especialistas, psicólogos”. “Ficaram comprovados indícios de agressão física”, concluiu Leifert, afirmando que Marcos está eliminado do jogo. 

Este é o terceiro participante expulso na história do reality no Brasil. No BBB12, o brother Daniel foi retirado da casa após acusação de abusar sexualmente de uma participante desacordada após uma festa. Já no BBB16, no ano passado, Ana Paula Renault foi expulsa por dar dois tapas em um rival. Nas duas ocasiões, houve pressão das redes sociais e no caso de Daniel também houve uma visita da polícia. 

Marcos e Emilly começaram um relacionamento na casa depois de muita insistência do médico. O namoro sempre teve muitas brigas e o médico sempre teve um jeito autoritário com a jovem. Na reta final do confinamento, o comportamento dele se exacerbou. Ele brigou com todas participantes restantes, muitas vezes com intimidação física.

Fonte: Correio da Bahia

Alunos de Medicina postam fotos de calças abaixadas com conotação sexual e podem ser punidos

Fotografias postadas em uma rede social por estudantes concluintes do curso de Medicina provocaram a abertura de uma sindicância pela Universidade de Vila Velha (UVV). Os estudantes fizeram fotografias com as calças baixas, vestidos de jalecos e postaram na internet incluindo na legenda a hastag “#PintosNervosos”. Em outra foto, além das calças baixas, eles mostram as mãos de modo que remete à genitália feminina.

O caso foi denunciado pelo Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes) ao Conselho Regional de Medicina (CRM-ES), mas como os envolvidos ainda são estudantes a apuração cabe à universidade. As informações são do G1 Espírito Santo.

Pela legenda, é possível perceber que os alunos fizeram as fotos no dia em que a turma se reuniu para a sessão de fotos para  produzir os convites da formatua. Em uma das fotos, eles usam a hastag “#VemCRM”, popular entre estudantes concluintes, se referindo ao registro profissional.

A Universidade de Vila Velha, a principal instituição particular do Espírito Santo, informou, em nota, que “repudia qualquer tipo de ofensa a uma profissão tão importante e fundamental como a Medicina”.  Caso seja identificada alguma transgressão ao Código de Ética da Universidade, eles poderão ser punidos com advertência verbal, suspensão ou desligamento.

Posicionamento
O Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES) disse que se reuniu com a coordenação do curso de medicina da UVV e que ficou definido que a instituição de ensino aplicará punição compatível com ocorrido.

Ainda segundo o CRM, será marcada “uma reunião nesta terça-feira (11), com todos os alunos do curso, principalmente com os envolvidos, para que o CRM-ES esclareça sobre a seriedade do caso e o flagrante desrespeito à ética profissional”.

O CRM-ES disse, ainda, que “tem adotado ações administrativas, por meio de palestras, para orientar médicos e estudantes sobre a ética profissional. Durante o ano, conselheiros vão às faculdades para alertar sobre a importância da boa postura profissional e, inclusive, realizam julgamentos simulados para mostrar aos recém-formados e futuros médicos a importância da boa prática médica e as ações do Conselho de Medicina”.

Fonte: Correio 24 Horas

Lula é o ‘amigo’ da planilha de propinas, diz Odebrecht a Moro

O empresário Marcelo Odebrecht confirmou ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, que o ex-presidente Lula é o ‘amigo’ da planilha de propinas milionárias da empreiteira. Em depoimento nesta segunda-feira, 10, Odebrecht disse ainda que ‘Italiano’ – alcunha também lançada na planilha – é uma referência ao ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda/Casa Civil/governos Lula e Dilma) e ‘Pós Itália’ referência a Guido Mantega, que também ocupou a pasta da Fazenda.

As informações foram divulgadas pelo site O Antagonista e confirmadas pela reportagem. Odebrecht foi interrogado durante cerca de duas horas meia. Ele praticamente reiterou o que já disse à Procuradoria-Geral da República e ao Tribunal Superior Eleitoral.

Como delator da Lava-Jato, Odebrecht se obrigou a responder a todas as perguntas, diferentemente da primeira vez em que foi ouvido por Moro, ainda em 2016 – na ocasião, limitou-se a entregar esclarecimentos por escrito, não respondeu nenhuma indagação do magistrado e acabou condenado a 19 anos e quatro meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro do esquema de propinas e cartel na Petrobras.

Nesta ação que o levou a novo encontro frente a frente com Moro, Odebrecht é réu ao lado de outros 14 acusados, entre eles Palocci, que, segundo o Ministério Público Federal, teria recebido propinas de R$ 128 milhões da empreiteira.

Relatório da Polícia Federal entregue ao Ministério Público Federal e ao juiz Moro já havia cravado que o ‘amigo’ da planilha de corrupção era uma alusão a Lula. A defesa do petista nega taxativamente envolvimento em qualquer tipo de ilegalidade.

Ainda segundo o site O Antagonista, o empresário confirmou a Moro que tentou avisar o governo Dilma do risco de que a Lava-Jato pudesse chegar à conta secreta do marqueteiro João Santana – das campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010/2014).

Odebrecht teria ido até o México alertar pessoalmente a então presidente, mas ela não teria demonstrado preocupação.

Odebrecht descreveu a Moro a planilha elaborada pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, o Departamento de Propinas.

O empresário falou sobre R$ 4 milhões que teriam sido repassados ao Instituto Lula e na soma de R$ 12,4 milhões supostamente investidos na compra do prédio do Instituto.

Também abordou a cifra de R$ 50 milhões em propinas para Mantega que teriam sido usados na campanha de Dilma e, ainda, os R$ 13 milhões em espécie sacados pelo ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, ou Programa B, entre 2012 e 2013.

Odebrecht disse no interrogatório que Palocci era ‘o principal interlocutor da empresa com o governo Lula’. Ele definiu o ex-ministro como ‘o intermediário’. Esclareceu todos os pagamentos lançados na planilha das propinas a Palocci, Lula e o PT.

Ainda segundo revelou O Antagonista, Odebrecht confirmou uma doação de R$ 4 milhões ao Instituto Lula em 2014. A propina teria saído da conta corrente que supostamente o petista tinha com a empreiteira e foi registrada na ‘Planilha Italiano’, subplanilha ‘amigo’.

No interrogatório, Odebrecht contou que, por meio de uma empresa laranja, a empreiteira comprou o terreno que serviria para abrigar a sede do Instituto Lula.

Fonte: Agência Estado