Santos diz que doará dinheiro do Nobel da Paz às vítimas na Colômbia

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que ganhou o Nobel da Paz na última sexta-feira, anunciou neste domingo (9) que doará o prêmio monetário para reparar as vítimas do conflito armado interno de mais de meio século.

“Este grande prêmio Nobel, que alguns consideram o mais importante de todo o planeta, vem acompanhado de um prêmio também monetário. Quero anunciar a vocês que esta noite me reuni com minha família e tomamos a decisão de doar esses oito milhões de coroas suecas (US$ 925 mil) para que as vítimas possam ser reparadas”, disse Santos após uma cerimônia religiosa com afetados pelo conflito armado em Bojayá (no noroeste da Colômbia).

Acompanhado por sua esposa, seus filhos e vários membros de seu gabinete, o mandatário colombiano assegurou que entregará a quantia do prêmio “a obras, fundações ou programas que tenham a ver com as vítimas e com a reconciliação”.

“Vamos perseverar, vamos persistir, persistir, persistir e persistir até que consigamos implementar o acordo assinado com as Farc”. Se tiver que fazer ajustes ao que já acordamos então faremos ajustes”, acrescentou.

Fonte: G1

Ciro dispara contra Temer, Serra, FHC, Lula e até Freixo

Ao participar de um festival de jornalismo em São Paulo, Ciro Gomes foi mais Ciro Gomes do que nunca.

Eis alguns trechos de sua entrevista a Daniela Pinheiro:

“Michel Temer é um golpista salafrário.”

“Fernando Henrique fez o governo mais ruinoso da história republicana brasileira. E a Dilma, nesse quesito, é candidata a vice.”

“O Lula se descolou da realidade, começou a brincar de Deus e se queimou.”

“Freixo é um moralista pequenininho demais para governar o Rio de Janeiro.”

“Eu morro dizendo que o José Serra não gosta de pobre. Ele é o fim da picada. E, para piorar, está senil.”

“Eu chamei o Eduardo Cunha de ladrão a quatro metros dele quando a população ainda não sabia quem ele era. É o tipo de confronto que eu faço. O Brasil vai ter que escolher entre a minha elegância e a do João Doria. Não vou vender minha alma para ser presidente do Brasil”.

Fonte: Brasil 247

Trump se diz “péssimo” e pede desculpas por comentários vulgares

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, que enfrenta uma revolta de seu partido devido aos comentários vulgares que fez sobre as mulheres, se sente péssimo, porém não tem a intenção de retroceder na corrida à Casa Branca e participou do debate neste domingo.

Um vídeo de 2005, que surgiu na sexta-feira, mostra Trump, na época uma estrela de reality show, falando em um microfone aberto sobre apalpar mulheres, além de tentar seduzir uma mulher casada. O vídeo foi gravado meses após o casamento de Trump com Melania, sua terceira esposa.

Em entrevista ao programa da NBC “Meet the Press”, Giuliani disse que ambos os candidatos presidenciais são falhos, mas que Trump sente que deve permanecer na corrida por seus apoiadores.

“Óbvio que ele se sente muito mal com o que disse e pediu desculpas por isso”, disse Giuliani. “O que ele gostaria de fazer é passar para as questões que o povo americano enfrenta.”

Os republicanos atacaram Hillary Clinton pelo que acreditam que foi responsabilidade dela a tentativa de desacreditar, décadas atrás, as mulheres que acusaram Bill Clinton de má conduta sexual.

A um mês para as eleições nos EUA, que ocorre em 8 de novembro, Trump, enfrenta a maior crise de sua campanha de 16 meses.

Fonte: Reuters

Governo considera limite de gastos primeiro passo para superar crise econômica

A proposta de emenda à Constituição (PEC 241), conhecida como PEC do Teto dos Gastos Públicos, será votada esta semana. Considerado pelo governo Michel Temer como o primeiro passo para superar a crise econômica e financeira do país, o texto limita por 20 anos os gastos federais ao orçamento do ano anterior corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Apenas, para 2017, o limite orçamentário das despesas primárias – aquelas que excluem o pagamento de juros da dívida – será o total gasto em 2016 corrigido por 7,2%. A regra vale tanto para gastos do Executivo quanto para despesas do Senado, Câmara, Tribunal de Contas da União, Ministério Público da União (MPU), Conselho do MPU, Defensoria Pública, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justic a, Conselho Nacional de Justic a e justiças do Trabalho, Federal, Militar, Eleitoral e do Distrito Federal e territórios.

Diretor da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, Ricardo Volpe afirma que o único ponto em que todo o impasse é sobre a visão do papel do Estado. “Hoje estamos com o maior histórico de despesa publica, com 20% do PIB. A gente quer que continue crescendo ou quer que diminua ou estabilize?”, questionou.

Segundo Volpe, mantida a atual trajetória o país chegará ao ponto de desconfiança do ponto de vista do mercado, que pode deixar de comprar títulos públicos, usado para rolagem da dívida, ou vai querer comprar com valor muito baixo. “O que significa que terá de aumentar a taxa de juros. Não conseguindo financiar suas despesas, a União deixará de pagar mesmo e terá de emitir moedas para pagar seus compromissos, a inflação vai subir e os salários serão congelados”, projetou.

Ricardo Volpe, que ajudou a elaborar a proposta, assegura que o ajuste fiscal é inevitável, mas é uma escolha da sociedade. “Ou ocorre via inflação, ou com ajuste abrupto cortando várias despesas de imediato ou ainda com o ajuste gradual, que é esse da PEC. Você vai crescer só a inflação e ao longo do tempo, como a economia vai crescer, aquela despesa estabilizada consegue reduzir o tamanho do Estado e volta a economizar dinheiro. É uma discussão do tamanho do Estado”, disse.

A saída, segundo o técnico legislativo, será a busca por maior eficiência dos gastos. “O Estado brasileiro gasta muito e gasta mal. O Estado terá de buscar eficiência. Quer contratar mais servidores? Vai ter de tirar de outro lugar. Quer comprar um carro? Reduz outros gastos”, acrescentou. Para Volpe, a PEC dá uma saída gradual para a atual situação do país como fizeram economias fortes como Holanda, Noruega e Canadá. “A gente criou a ilusão, pós-Constituição de 1988, que o Estado tem condições de dar tudo para a sociedade. Agora a gente vai ter que priorizar. Se educação e saúde são prioridades, vamos tirar de outro lugar. Todas as
áreas têm um teto e saúde e educação têm um piso, um mínimo. Quer gastar mais com isto? Basta gastar menos em outros.”

Fonte: Agência Brasil

Candidato derrotado xinga eleitores que não votaram nele

O candidato a vereador Elismar Cunha (PTB), de Bela Vista de Goiás, surpreendeu os internautas ao publicar uma mensagem revoltada com a derrota, dirigida aos eleitores que não votaram nele.

“Quero agradecer as trinta e três pessoas que votaram em me (sic) e dizer as outra quinhentas que mentiram pra me (sic) que ia votar em mim vão pra p*** que os p**** e que o satanás os carregue pro quinto dos inferno cambada de desgraçados mentirosos filhos da desgraça pronto falei rerererererererererererrerere“, desabafou o candidato.

Elismar afirmou que contava com mais de 500 votos, mas apenas 33 dos 17.000 eleitores que compareceram às urnas da cidade goiana o escolheram como vereador. A mensagem publicada por Cunha já teve mais de 50 mil curtidas e 23 mil compartilhamentos.

Fonte: VEJA