Manchetes dos jornais de 19/07/2016

O Globo
Lewandowski decide que grampos de Lula devem ficar nas mãos de Moro

O Dia
Capitão reformado da PM é assassinado em São João de Meriti

Extra
PM é preso acusado de sequestro em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio

Folha de São Paulo
Caixa eleva teto e vai financiar imóveis de até R$ 3 milhões

O Estado de São Paulo
Brasileiros declaram apoio ao EI antes da Rio-2016

Correio Braziliense
Dilma compara golpe na Turquia com situação ocorrida no Brasil

Valor Econômico
Só privatização da Petrobras está descartada, diz Parente a jornal

Estado de Minas
Mulheres que falsificavam atestados são presas pela PM no Centro da capital

Jornal do Commercio
Estado Islâmico ganha aliado no Brasil, segundo especialista

Diário do Nordeste
Cinco são presos ao preparar ataques contra Polícia

Zero Hora
Cunha deve deixar residência oficial no final de semana

Brasil Econômico
Medo do desemprego tem maior nível em 17 anos e bate recorde, diz CNI

A Tarde
Polícia segue à caça de envolvidos em assassinato de soldado PM

Correio da Bahia
Hospitais e escolas estaduais serão monitorados por câmeras em tempo real

Dívida de diretor da Fiesp com o governo federal é de R$ 6,9 bilhões

O empresário Laodse de Abreu Duarte, um dos diretores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), é o maior devedor da União entre as pessoas físicas. Sua dívida é maior do que a dos governos da Bahia, de Pernambuco e de outros 16 Estados individualmente: R$ 6,9 bilhões. Laodse , que já foi condenado à prisão por crime contra a ordem tributária, mas recorreu, é um dos milhares de integrantes do cadastro da dívida ativa da União, que concentra débitos de difícil recuperação.

Além de Laodse, aparecem no topo do ranking dos devedores pessoas físicas dois de seus irmãos: Luiz Lian e Luce Cleo, com dívidas superiores a R$ 6,6 bilhões. No caso desses três irmãos, quase a totalidade do valor atribuído a cada um diz respeito a uma mesma dívida, já que eles eram gestores de um mesmo grupo empresarial familiar que está sendo cobrado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

A soma dos valores devidos por empresas e pessoas para o governo federal ultrapassou recentemente R$ 1 trilhão. São milhões de devedores, mas uma pequena elite domina o topo desse indesejável ranking: os 13,5 mil que devem mais de R$ 15 milhões são responsáveis, juntos, por uma dívida de R$ 812 bilhões aos cofres federais – mais de três quartos do total devido à União.

O débito desses maiores devedores representa cinco vezes o buraco total no Orçamento federal previsto para 2016. Nesse grupo , que exclui dívidas do estoque previdenciário, do FGTS e dos casos em que há suspensão da cobrança por determinação judicial, estão desde empresas quebradas, como a Varig e a Vasp mas também motores do PIB nacional, como a Vale, a Carital Brasil (antiga Parmalat) e até a estatal Petrobras.

Mas como pessoas físicas chegam a dever tanto ao Fisco? A explicação é que os integrantes da família Abreu Duarte foram incluídos como corresponsáveis em um processo tributário que envolveu uma de suas empresas, a Duagro – que deve, no total, R$ 6,84 bilhões ao governo.

Segundo a Fazenda, a empresa realizou supostas operações de compra e venda de títulos da Argentina e dos Estados Unidos sem pagar os devidos tributos entre 1999 e 2002. Denúncia do Ministério Público apontou que a Duagro “fraudou a fiscalização tributária.” Para o MP, há dúvida sobre a real existência dos títulos negociados, já que alguns não foram lançados nas datas registradas na contabilidade.

A Procuradoria suspeita que a empresa tenha servido como “laranja” em “um esquema de sonegação ainda maior, envolvendo dezenas de outras renomadas e grandes empresas, cujo valor somente poderá vir a ser recuperado, em tese, se houver um grande estudo do núcleo central do esquema”.

Segundo o site da Fiesp, Laodse é um dos atuais 86 diretores da entidade, sem especificação. Ele também integra o Conselho Superior do Agronegócio da federação e preside o Sindicato da Indústria de Óleos Vegetais e seus derivados em São Paulo.

Fonte: Último Segundo

Afegão de 17 anos ataca passageiros com machado em trem na Alemanha

Um rapaz afegão de 17 anos armado com um machado atacou passageiros de um trem da linha Treuchtlingen — Würzburg, no estado alemão da Baviera, na noite de segunda (18, pelo horário local), segundo informações da polícia e do Ministério do Interior estadual.

Informações iniciais da imprensa alemã citavam 21 pessoas feridas, o que depois não foi oficialmente confirmado. A polícia disse que há três feridos graves e um leve.Outras 14 pessoas estavam no local do ataque, mas não se machucaram. Elas estariam em estado de choque.

Segundo o ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, o trem foi parado no distrito de Heidingsfeld e o afegão fugiu do trem. Um comando especial da polícia estava por perto por coincidência e passou a perseguí-lo. Quando o alcançaram, o rapaz atacou os agentes e foi morto a tiros. Herrmann acrescentou que o suspeito é um refugiado que vivia em Ochsenfurt e estava “há alguns meses” na Alemanha, sendo que entrou no país desacompanhado.

O ministro também disse que não está provado que o ataque tenha relação com o radicalismo islâmico. Um porta-voz de seu ministério, no entanto, disse à revista “Der Spiegel” que o suspeito teria gritado “Alá é grande” durante a ação.

Um grande número de policiais e um helicóptero foram deslocados para a área do ataque. A circulação de trens foi interrompida entre Würzburg-Heidingsfeld e Ochsenfurt.

Fonte: G1

Agência Antidoping pede exclusão da Rússia dos Jogos Olímpicos Rio 2016

O Comitê Executivo da Agência Mundial Antidoping (Wada) recomendou ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que considere negar a participação de todos os atletas submetidos ao Comitê Olímpico Russo. A recomendação também vale para os paratletas russos ligados ao seu respectivo comitê. O Wada também sugere que o acesso de autoridades do governo russo aos Jogos Rio 2016 seja negado.

As recomendações foram feitas após a divulgação de um relatório assinado pelo professor Richard McLaren. Ele foi nomeado pela agência para conduzir a investigação baseada nas denúncias do ex-diretor do Laboratório de Moscou, Grigory Rodchenkov, sobre adulteração de testes antidoping para mascarar o uso de substâncias proibidas pela Wada.

No relatório, McLaren cita a troca de amostras como um dos métodos para esconder o doping de atletas. Amostras “limpas” eram usadas no lugar da urina coletada de atletas dopados. Segundo as investigações, exames de DNA apontaram três amostras incompatíveis com os atletas correspondentes.

McLaren também cita outra forma de burlar os exames antidoping, a “metodologia do desaparecimento positivo”. É assim que ele chama a prática de camuflar, em estágio laboratorial, resultados de atletas que não foram beneficiados por outras práticas fraudulentas nos estágios iniciais, como a coleta de amostra ou seu processo de transporte.

O relatório afirma que as fraudes em testes antidoping foram postas em prática do final de 2011 até agosto de 2015 na Rússia. Além disso, diz que atletas russos “de uma vasta maioria de esportes de verão e inverno” eram beneficiados pela “metodologia do desaparecimento positivo”.

McLaren também diz que houve participação de membros do governo russo no esquema. O ministro do Esporte da Rússia, bem como agências governamentais, como a FSB (Serviço de Segurança Federal da Rússia, que substituiu a antiga KGB); e a CSP (Centro de Preparação Esportiva para Atletas Russos), estariam também envolvidos. Além disso, McLaren disse que autoridades russas sabiam da prática por atletas participantes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi 2014.

Fonte: Agência Brasil

No Brasil, 30% dos consumidores são conscientes, diz estudo

Apenas três em cada dez brasileiros são consumidores conscientes, anunciaram hoje (18) o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com base em pesquisa.

Em uma escala de 1 a 10, consumidores entrevistados dão nota média de 8,9 para a importância do tema consumo consciente, mas apenas três em cada dez consultados (32%) podem ser considerados, de fato, conscientes – um aumento de 10,2 pontos percentuais em relação a 2015, quando esse percentual era de 21,8%.

Apesar de ter apresentado melhora, o aumento do indicador foi discreto em relação a 2015, avaliam o SPC Brasil e a CNDL.

“Assim como em 2015, os entrevistados associam mais frequentemente o consumo consciente com atitudes relacionadas apenas a aspectos financeiros, ficando em um segundo plano as esferas ambientais e sociais”, disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, em nota.

Fonte: Agência Brasil

Caixa vai financiar compra de imóveis de até R$3 milhões

A Caixa Econômica Federal vai elevar o teto do valor de imóveis financiáveis pelo banco, o percentual de financiamento para imóveis de valores maiores e facilitar condições para construtoras, num esforço para acelerar os desembolsos no segundo semestre, disse um executivo do banco.

Uma das principais medidas do pacote, previsto para ser anunciado na próxima segunda-feira, é dobrar para 3 milhões de reais o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo banco, de acordo com o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza.

Além disso, segundo ele, a Caixa elevará a cota de financiamento no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), usado para imóveis de valor superior a 750 mil reais, de 70 para 80 por cento nos imóveis novos, e de 60 para 70 por cento no caso de usados.

O banco também está reabrindo e expandindo uma linha que permite a transferência de financiamento imobiliário que tenha sido contratado com outros bancos.

Com isso, mutuários poderão transferir para a Caixa até 70 por cento do empréstimo que tenha tomado com outras instituições financeiras. O limite hoje é de 50 por cento.

Outras medidas para pessoas físicas incluem elevar o nível de aprovação das propostas pelo banco, hoje em torno de 80 por cento, além de uma intensa campanha de divulgação.

“No segundo semestre temos que fazer muito mais”, disse Souza em entrevista à Reuters.

No ano até junho, a Caixa, maior financiador imobiliário do país, concedeu menos de 39 bilhões de reais, de um orçamento para o ano hoje em cerca de 93 bilhões de reais.

O esforço para fazer o setor, um dos que mais refletem a forte recessão no país, voltar a ganhar tração inclui também flexibilização de parâmetros para concessão de recursos às construtoras.

Uma das iniciativas nesse sentido é a reabertura do chamado Plano Empresário (PEC), mecanismo simplificado de financiamento que tinha sido suspenso por causa do aumento da inadimplência e do grande volume de renegociações.

Além de ser reaberta, a linha terá o prazo de amortização estendido de 6 para 12 meses, com carência de 6 meses.

Fonte: Reuters