Manchetes dos jornais de 11/07/2016

O Globo
Impeachment deveria ser julgado antes da Olimpíada, diz ministro

O Dia
Estado do Rio pode ser o primeiro a demitir funcionário estável

Extra
Pastor acusado de abusar do enteado deixa prisão sem tornozeleira

Folha de São Paulo
A pedido do Planalto, Maranhão antecipa eleição na Câmara para quarta feira

O Estado de São Paulo
Fornecedor de campanha eleitoral de Dilma é investigado por caixa 2

Correio Braziliense
Suspeito de terrorismo é detido em Brasília; Polícia Federal é acionada

Valor Econômico
Temer estuda privatizar aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ)

Estado de Minas
Ana Hickman questiona reviravolta no caso: ‘Ia ver de camarote a família morrer?’

Jornal do Commercio
Suspeitos da Operação Boca Livre são soltos

Diário do Nordeste
Detentos fazem buraco na cela e fogem de delegacia no Ceará

Zero Hora
Desembargadora autoriza soltura de Cavendish e Carlinhos Cachoeira

Brasil Econômico
Dilma diz que ainda não foi convidada para a abertura dos Jogos Olímpicos

A Tarde
Duas pessoas são baleadas durante tentativa de roubo em Salvador

Correio da Bahia
Baiana é a primeira campeã brasileira do UFC declaradamente LGBT

Tribuna da Bahia
Olimpíadas em Salvador terão efetivo de 3 mil e 500 homens

Em carta ao Congresso, Michel Temer critica gestão de Dilma Rousseff

O interino Michel Temer escreveu uma carta ao Congresso Nacional na qual diz que possui compromisso com os programas sociais e critica a gestão da presidenta afastada Dilma Rousseff. No documento enviado na sexta-feira (8) aos parlamentares, Temer diz que melhorias em programas como o Bolsa Família e o Fies são prioridade do seu governo.

Ao citar o reajuste de 12,5% que será concedido ao benefício médio do Bolsa Família neste mês, o presidenteinterino mencionou os valores e disse que o aumento “é superior aos 9% anunciados em maio e não concretizados pela gestão anterior e está acima da inflação dos últimos 12 meses”.

De acordo com Temer, foram repassados mais de R$ 200 milhões para 2.650 prefeituras que atendem crianças beneficiadas com o programa em creches. “Estamos honrando os compromissos que não foram cumpridos no governo anterior e liberando a segunda parcela do que deveria ter sido pago em 2015”, disse.

Segundo o presidente interino, o governo trabalha “incessantemente” para que as famílias melhorem sua renda e deixem de depender do Bolsa Família. Ele afirmou também que tem atuado para “aperfeiçoar os mecanismos de transferência de renda para a população mais pobre”.

“Não podemos permitir que estes importantes benefícios tenham sua trajetória desviada e, para isso, determinei uma atualização do cadastro de beneficiários, fazendo com que os recursos cheguem efetivamente para aqueles que realmente precisam”, escreveu.

Segundo a mensagem, o governo tem priorizado também a educação ao autorizar a criação de 75 mil vagas no Fies e a destinação dos recursos faz parte do entendimento de que a diminuição da desigualdade no país passa pela educação.

“Para esse governo, a educação é fundamental para o País. Por isso, ampliando as ações nessa área, liberamos R$ 700 milhões para programas destinados à educação”, diz.

Fonte: Agência Brasil

Venezuela: milhares cruzam fronteira com Colômbia em busca de alimentos

Milhares de venezuelanos cruzaram a pé a fronteira com a Colômbia, neste domingo (10), aproveitando a abertura temporária da passagem de pedestres, fechada há 11 meses, para comprar, na cidade de Cúcuta, alimentos e remédios que escasseiam em seu país.

“Estamos felizes porque temos supermercado. Na Venezuela não tem nada! Não tem nem remédio para as crianças, elas estão morrendo. Só a cúpula tem comida. O presidente [Nicolás Maduro] diz que há comida, isso é mentira”, disse à AFP Tulia Somaza, exaltada e entre aplausos dos seus compatriotas, que lotavam um supermercado em Cúcuta.

“Nós, os mortais, não temos nem sabão para lavar roupa”, acrescentou Somaza, loira e de meia-idade, uma das milhares de pessoas que atravessaram os cerca de 700 metros que separam a cidade venezuelana de San Antonio del Táchira e a colombiana de Cúcuta para comprar provisões.

Depois do fechamento da fronteira, ordenado por Maduro por motivos de segurança, o presidente venezuelano autorizou a abertura de uma passagem de pedestres na manhã deste domingo entre as pontes Simón Bolívar (Venezuela) e Francisco de Paula Santander (Colômbia).

Longas filas se formaram diante das alfândegas desde as 5h locais (6h, horário de Brasília), à espera da abertura da passagem, que seria às 6h00. Muitas pessoas tinham dormido em veículos estacionados nas ruas próximas ao local, para poder cruzar a fronteira cedo e aproveitar o dia de compras.

As autoridades venezuelanas anunciaram que a passagem ficaria aberta durante 12 horas. Algumas versões extraoficiais afirmam que esse período será de apenas oito horas.

“O #CorredorHumanitárioFronteiriço já beneficiou cerca de 25.000 pessoas. Compram alimentos e remédios”, publicou no Twitter, quase sete horas após a abertura, William Villamizar, governador do departamento colombiano de Norte de Santander, onde fica Cúcuta.

“Graças a Deus”, era a exclamação mais repetida pelos venezuelanos ao chegarem a Cúcuta, ou nas filas dos supermercados, onde compravam produtos básicos como farinha, óleo, papel higiênico e shampoo.

“Agradecemos por essa acolhida [da Colômbia]. O povo da Venezuela neste momento passa por uma grave situação humanitária de escassez de remédios, de comida, de produtos básicos”, disse à AFP José Gregorio Sánchez, habitante da localidade fronteiriça de Ureña.

“O governo venezuelano acabou com as indústrias que abasteciam o povo”, afirmou Sánchez, acrescentando que, embora seja caro fazer compras na Colômbia, devido à desvalorização da moeda venezuelana, é “muito mais barato” do que comprar na Venezuela de revendedores, conhecidos como “bachaqueros”, que oferecem os produtos regulados pelo governo a preços muito mais altos.

A passagem de pedestres foi aberta no domingo, depois que, na última terça-feira (5), cerca de 500 mulheres forçaram o cruzamento da fronteira, rompendo um cordão militar, para comprar produtos básicos em Cúcuta.

A escassez atinge em média 80% dos alimentos básicos e remédios na Venezuela, afetada pela queda dos preços do petróleo, mas se agravou na zona limítrofe devido ao fechamento da fronteira, segundo organizações privadas.

Do lado venezuelano, houve momentos de desespero durante o cruzamento da fronteira. Por volta das 7h30, formou-se uma aglomeração em frente aos postos alfandegários, e a multidão atravessou, em disparada, os controles militares. As autoridades retomaram rapidamente o controle da situação.

Fonte: AFP

Portugal derrota França na prorrogação e conquista a Eurocopa 2016

Em atuação heroica, Portugal superou a lesão de seu maior astro, Cristiano Ronaldo, segurou como pôde o ímpeto ofensivo da França e encontrou um gol na prorrogação para vencer por 1 a 0 a seleção anfitriã e conquistar pela primeira vez em sua história a Eurocopa, neste domingo em Saint-Denis.

Cristiano Ronaldo, que sofreu lesão no joelho nos primeiro minutos da partida e foi substituído aos prantos, teve que se contentar em apoiar seus companheiros do banco de reservas e sofreu de ansiedade e nervosismo até o último minuto da partida.

No fim, o astro do Real Madrid voltou a chorar, desta vez de alegria, com o gol de Éder, que entrou no fim do tempo regulamentar e marcou o gol do título histórico de Portugal aos 4 minutos do segundo tempo da prorrogação.

Fonte: Agência Estado

Desemprego está alto, mas há setores em que falta mão-de-obra

O desemprego é uma das faces mais visíveis — e um dos reflexos mais danosos — da atual recessão econômica brasileira, a mais severa desde, pelo menos, o início da década de 1930. No trimestre encerrado em maio, 11,4 milhões de pessoas estavam sem ocupação, ou 11,2% da força de trabalho do país, segundo a edição mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas a falta de trabalho não impede que alguns setores ainda penem com um mal que parecia um fenômeno restrito aos dias em que o Brasil viveu um cenário de pleno emprego, com taxa de desocupação inferior a 5%: a escassez de profissionais.

Em um levantamento exclusivo, elaborado a pedido do site de VEJA, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que esse mal persiste — e que, em setores importantes, a falta de qualificação ainda impede o preenchimento de vagas. Resultado: mesmo depois de ver sua economia encolher 3,8% em 2015 e ter retração superior a 3,5% projetada para este ano, o Brasil é um dos cinco países que mais têm dificuldade para contratar, segundo pesquisa da consultoria americana ManpowerGroup.

O agronegócio, uma das forças do comércio externo brasileiro e setor em que a mecanização e o uso de tecnologia só fazem crescer, é um dos que têm tido dificuldade para contratar. Segundo o estudo da CNC, nos últimos doze meses (até abril), foram geradas 380 vagas para a produção das chamadas plantas fibrosas, entre as quais aparece o algodão. Mesmo com um aumento salarial oferecido a esses profissionais – responsáveis por preparar o solo, executar o plantio e efetuar reparos e manutenção em máquinas e equipamentos – de em média, 144% ao longo desses doze meses, nem todas vagas foram ocupadas.

Olmiro Flores, diretor da Agrosul Máquinas, localizada no polo agrícola de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, atesta o fenômeno. A baixa qualidade da mão de obra e a resistência de alguns profissionais de mudar para cidades do interior do Brasil ajudam a explicar a dificuldade para preencher os postos, afirma. E há também uma espécie de fenômeno geracional, avalia Flores. “O pessoal que acabou de se formar quer ganhar um salário alto logo de cara, o mesmo que recebe uma pessoa com mais experiência”, diz ele, conhecido no oeste baiano como Chico. “Isso é um problema. Esses jovens querem sair da faculdade como se fossem superiores. Tem que trabalhar, tem que aprender, tem que se submeter.”

Chico diz sentir um assédio muito grande sobre seus funcionários. “Quando eles atingem um certo nível de qualificação, há concorrência das grandes empresas”, afirma “Já perdi umas oito pessoas para multinacionais.”

Fábio Luis Ribeiro, de 27 anos, funcionário da Agrosul Máquinas há cinco, assente. “No grupo de WhatsApp que tenho com alguns colegas, comentei que a maioria está trocando mais de empresa do que eu de roupa”, brinca. “Um pessoal que veio comigo para cá saiu para outras companhias. Já pensei em ir também, mas cheguei a um acordo com a empresa e resolvi ficar.” Ribeiro mudou-se de Rondonópolis, em Mato Grosso, outro importante polo agrícola, para Luís Eduardo Magalhães em 2011.

O jovem é engenheiro agrônomo e gerente de departamento da Agrosul e está na empresa desde 2011. Ele pertence à segunda leva de recém-formados do programa Futuro Técnico Agrosul, projeto criado pela empresa em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão e a fabricante de máquinas agrícolas John Deere. Ele trabalha com colheitadeiras de algodão e outras máquinas modernas, uma função que exige boa qualificação, justamente um dos calcanhares de aquiles de setores que não conseguem contratar “Trabalhamos com máquinas de 1,5 milhão de reais”, explica o agrônomo.

Escassez em TI – Tecnologia da informação e áreas correlatas também mostram sinais de escassez de mão de obra, segundo o levantamento da CNC (ver quadro). Assim como na mecanização do agronegócio, o problema tem relação direta com a baixa qualificação. “Em setores em que a exigência por qualificação é muito grande, a formação de pessoas com capacitação técnica não acompanha a velocidade do aumento da demanda”, diz Luís Testa, diretor de marketing do site de classificados de emprego Catho. “Agronegócio e tecnologia da informação são exemplos disso.”

Sergio Sgobbi, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), explica que o setor de TI tem aumentado seu espectro de atuação porque também o número de pessoas com acesso a novas tecnologias tem crescido – e isso amplia a demanda por profissionais. “A necessidade de gente qualificada tem crescido, mas também o rigor no processo de contratação e as exigências técnicas para trazer novos funcionários”, diz. “É por isso que falta gente.”

E mais: a tecnologia está criando profissões que não existiam até pouco tempo atrás. Formar essas pessoas leva tempo. “Há três anos, analista de mídias digitais era uma profissão que não existia”, exemplifica Sgobbi. “O profissional de TI tem que ter clareza de que será eterno refém do aprendizado.”

Há, claro, algumas profissões que dão sinais de escassez de mão de obra por serem segmentos de nicho – casos, por exemplo, de produtores de especiarias e taxidermistas – ou por serem relativamente recentes. Nesses, um aumento pontual na oferta de vagas deixa evidente a falta de profissionais porque não são atividades com formação em grande escala de pessoas para essas funções. “Quando você busca um profissional para a área administrativa, as chances de achar alguém são maiores, mas quando você precisa de uma pessoa mais técnica, há dificuldades”, diz Kiko Campos, que comanda a Across Gestão de Carreiras.

Fábio Bentes, da CNC, afirma que em mais de 80% das profissões há hoje mais demissões que contratações. Esse quadro só vai mudar se surgirem sinais mais enfáticos de melhora da conjuntura. “Os investimentos estão diretamente relacionados à confiança – e emprego é um investimento caro”, afirma o economista. “Enquanto a crise não passar, não vamos investir.”

Fonte: VEJA

Líderes devem decidir nesta segunda data da eleição para presidência da Câmara

A semana na Câmara dos Deputados promete ser movimentada em razão da disputa para a sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Casa. O primeiro ponto de tensão gira em torno da definição da data da eleição. Desde a renúncia de Eduardo Cunha, na quinta-feira (7), aliados do peemedebista travam uma disputa com o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), que determinou a realização do pleito na próxima quinta-feira (14).

Líderes de partidos da base aliada do governo do presidente interino Michel Temer convocaram uma reunião do colégio de líderes, quando defenderam a fixação da data da eleição para terça-feira (12), desautorizando a decisão do presidente interino Waldir Maranhão. Participaram da reunião os líderes do PMDB, PEN, PTB, PSC, PP, PTN, PR, PRB, PV, PHS, SD, Pros e PSL.

Descontentes com a fixação da eleição para terça-feira, os líderes do PT, PSDB, PSB, DEM, PDT e Rede abandonaram a reunião. Segundo essas lideranças, a eleição na terça-feira seria uma forma de ajudar Eduardo Cunha, pois inviabilizaria a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), marcada para votar o parecer de recurso do deputado contra a aprovação, na Comissão de Ética, de seu pedido de cassação.

Mas sexta-feira (8), Waldir Maranhão publicou decisão revogando a deliberação do colégio de líderes partidários tomada na tarde de quinta-feira de convocar para a terça-feira (12) uma sessão extraordinária para a eleição do novo presidente da Cêmara dos Deputados, mantendo a eleição para o dia 14.

A data da eleição poderá ter seu desfecho nesta segunda-feira (11), quando haverá reuniões tanto da Mesa Diretora quanto do colégio de líderes para bater o martelo sobre a data.

Ao lado do debate em torno da data, a eleição também chama atenção pela quantidade de candidatos dispostos a ocupar o mandato tampão até fevereiro de 2017. Até o momento, seis candidatos já registraram as candidaturas e outras duas foram anunciadas, mas ainda não oficializadas. Mas a expectativa é que o número aumente consideravelmente a partir de segunda-feira, o que pode levar a um recorde de candidaturas.

Maior bancada da Câmara dos deputados, o PMDB, com 66 deputados, saiu na liderança no quesito número de candidaturas, com dois nomes, até o momento, disputando o cargo oficialmente: Marcelo Castro (PI) e Fábio Ramalho (MG).

Além destes, há a expectativa do registro de candidatura de mais alguns correligionários do presidente interino Michel Temer. Nos bastidores, ventilam-se os nomes dos deputados Baleia Rossi (SP), Osmar Serraglio (PR), Carlos Marun (MS) e Sérgio Souza (PR) como possíveis candidatos do partido.

Ao lado de Castro e Ramalho, oficialmente já registraram candidaturas os deputados Fausto Pinato (PP-SP), Carlos Gaguim (PTN-TO), Carlos Manato (SD-ES) e Heráclito Fortes (PSB-PI). Já os deputados Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário da Câmara, e Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do delator do mensalão Roberto Jefferson, anunciaram a intenção de concorrer, mas ainda não formalizaram as candidaturas.

Também são aguardadas as candidaturas dos deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF). Há ainda a possibilidade de uma candidatura do PSol.

Maia tentar costurar o apoio a sua candidatura fora do chamado centrão, tentando aglutinar o PSDB, PPS e PSB. Maia tenta ainda o apoio de partidos da oposição, como o PT e o PCdoB. Já Rosso, apesar de negar que está na disputa, busca se viabilizar como o candidato de consenso do Planalto.

A renúncia de Eduardo Cunha, na quinta-feira passada, colocou mais lenha no ambiente político brasileiro. Alguns parlamentares acusaram uma manobra de Cunha, visando colocar um aliado no comando da Casa. A medida foi encarada como uma espécie de cartada final para escapar da cassação do mandato.

Na intenção de consolidar o governo, em uma eventual confirmação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, para Temer é fundamental que um aliado de confiança ocupe o posto. Cauteloso, o Planalto tem monitorado com discrição as movimentações para a sucessão de Cunha.

Contudo, aliados do presidente interino já encaram a situação como uma espécie de sinal amarelo, uma vez que a quantidade de candidaturas aponta para uma dispersão entre os aliados de Temer. Em várias ocasiões, integrantes do governo declararam que Temer não vai se envolver na disputa, com receio de que uma candidatura oficial venha a levar um racha na base do governo.

Fonte: Agência Brasil