Manchetes dos jornais de 08/06/2016

O Globo
‘Não devemos nos preocupar com os excessos contra a gente’, diz Renan sobre pedidos de prisão

O Dia
Justiça do Rio aplica Lei Maria da Penha em favor de transexual vítima

Extra
Delegado afastado de caso de estupro é dispensado do cargo

Folha de São Paulo
Dilma sustenta tese de golpe ao STF, mas evita apontar responsáveis

O Estado de São Paulo
Temendo derrota, presidente do Conselho de Ética desmarca votação do caso Cunha

Correio Braziliense
Temer veta reajuste a ministros do Supremo e criação de 14 mil cargos

Valor Econômico
Presidente do STF nega incluir gravações de Machado em defesa de Dilma

Estado de Minas
Dilma viajará sem avião da FAB e Temer será responsável por eventuais problemas, diz defesa

Jornal do Commercio
SDS afasta policiais militares suspeitos de assaltar taxista

Diário do Nordeste
Apostador de Fortaleza acerta as seis dezenas da Mega-Sena sozinho e ganha R$ 27 milhões

Zero Hora
Isso é uma brincadeira com o STF, diz Gilmar Mendes sobre vazamento da Lava Jato

Brasil Econômico
Goldfajn é nomeado novo presidente do BC após votação no Senado

A Tarde
TCE aprova as contas do 1º ano do governo Rui Costa

Correio da Bahia
Passageiro reage e mata ladrão em assalto a ônibus

Tribuna da Bahia
PCdoB se desgarra do PT e lança Alice à Prefeitura dia 18

Crise política tira Dilma de lista da ‘Forbes’

dilma-legalA edição deste ano de uma das listas mais importantes da atualidade, a “The World’s Most Powerful Women in 2016”, que todos os anos reúne as 100 mulheres mais poderosas do mundo, já foi divulgada e apresenta um dado curioso, a presidente afastada Dilma Rousseff não aparece mais na classificação.

A política brasileira, que está suspensa por 180 dias para que o processo de impeachment contra ela seja julgado, tinha aparecido no ranking de 2014 da publicação norte-americana “Forbes”, conquistando o segundo lugar, e no do ano passado, ficando com a sétima colocação.

Em 2015, aliás, o site afirmou que Dilma “Rousseff, que na campanha eleitoral prometeu aproveitar o dinheiro do petróleo e impulsionar a economia, agora enfrenta um escândalo de corrupção que envolve a Petrobrás”. Já em relação à mulher que conquistou a posição de mais poderosa do mundo está, pela sexta vez, a chanceler alemã Angela Merkel. De acordo com as especificações usadas para escolher as mulheres, como importância na área de trabalho e fora dela, presença na mídia e influência e impacto mundial, a política continua merecedora da primeira colocação.    

Em segundo lugar no ranking aparece a pré-candidata democrata às eleições dos Estados Unidos deste ano Hillary Clinton. E fechando o top 3 aparece também a diretora do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos, FED), Janet Yellen, em terceiro lugar. A lista ainda conta com a filantropa Melinda Gates, em quarto; com a executiva-chefe da General Motors, Mary Barra, em quinto; com a presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em sexto; com a diretora-operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, em sétimo; com a executiva-chefe do Youtube, Susan Wojcicki, em oitavo; com a executiva-chefe do Hewlett-Packard, Meg Whitman, em nono; e a presidente do Santander, Ana Patricia Botín, em 10º.

Fonte: Agência ANSA

Ministro diz que novos concursos não serão autorizados este ano e em 2017

Ao divulgar ontem (7) os novos limites de empenho e pagamento do governo para este ano, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, reafirmou que a aprovação de reajustes para o funcionalismo público já estavam previstos e não comprometem o ajuste fiscal.

Sobre a realização de concursos públicos, o ministro informou que não serão autorizados novos certames neste ano, nem no próximo.

Segundo Oliveira, o reajuste dos servidores é inferior à inflação, o que permitirá que o desempenho da folha fique abaixo da inflação. “Os reajuste estão plenamente de acordo com o ajuste fiscal que estamos fazendo. O que foi acordado foram reajustes satisfatórios de reposições da inflação, que seão aplicado só em agosto e já estavam previstos.”

Sobre o congelamento dos concursos, Oliveira disse que a Lei Orçamentária, enviada ao Congresso Nacional ainda pelo governo Dilma Rousseff, já limitava a realização de novos certames para contratação de pessoal. “A lei previu que não haveria novas autorizações de concursos. Para 2017, a mesma regra. Existem concursos já estão abertos e vão ter continuidade.”

O ministro minimizou o impacto político dos pedidos de prisão de parlamentares peemedebistas como o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (RR) e o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (AL), e o presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (RJ). “Isso não impacta de maneira relevante a agenda estrutural do governo. Esses eventos, ainda no terreno das suposições, acreditamos que não afetarão de maneira significativa a agenda de reformas que começamos a implementar”, afirmou Oliveira.

Fonte: EBC

Demanda por água em SP crescerá até 20% em 30 anos

agua-de-torneiraProjeções da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em seu novo plano diretor de abastecimento apontam que a demanda por água na região metropolitana deve crescer 20% até 2045. A estimativa é de em 30 anos será necessário produzir 84 mil litros por segundo para atender 22,5 milhões de pessoas, ante os 70 mil l/s produzidos até o início da crise hídrica. Agora, a produção está em torno de 60 mil l/s.

Pelas cálculos da Sabesp, só a capacidade do Cantareira, o principal manancial que abastece a região, precisaria ser ampliada em 12%, dos atuais 33 para 37 mil l/s. Hoje, produz 22 mil l/s. Ou seja, serão necessárias mais obras além da conclusão do Sistema São Lourenço, que poderá produzir até 6,4 mil l/s e está previsto para outubro de 2017, para suprir a demanda por água. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão

Votação do relatório que recomenda a cassação de Cunha é adiada

No Conselho de Ética da Câmara, a votação do relatório que recomenda a cassação de Eduardo Cunha foi adiada

O deputado Carlos Marun, do PMDB, foi o primeiro a chegar ao Conselho de Ética, e ficou parado, esperando a hora em que poderia registrar presença. Ele é aliado de Eduardo Cunha e suplente no Conselho. Sendo o primeiro a ter o nome no painel, ele garantiria o voto caso algum titular do mesmo bloco de partidos não aparecesse para votar.

O presidente do Conselho de Ética comentou o pedido de prisão de Cunha.

“Não posso dizer que influencia ou não influencia. Agora, que pelo menos vai fazer com que os deputados pensem e repensem, com certeza”, disse José Carlos Araújo (PR-BA).

A sessão começou e vários deputados contra e a favor da cassação do mandato de Cunha também comentaram o pedido de prisão. Mas a discussão foi mesmo sobre o relatório de Marcos Rogério, do Democratas, que afirma que Cunha mentiu na CPI da Petrobras, quando disse que não tinha contas no exterior.

O deputado Sandro Alex (PSD-PR) disse que existem provas robustas contra Cunha.

“Quando alguém questiona onde estão as provas contra o representado? Elas estão sobre a mesa! Em todos esses volumes encaminhados pelas instituições como Banco Central, Procuradoria Geral da República, Supremo Tribunal Federal e Ministério Público da Suíça, que confirmam a existência de contas no exterior e, durante todos estes meses, me pareceu até uma brincadeira o tratamento ao trust, como se trust não fosse uma conta, um investimento, um patrimônio, trust então seria uma bênção”, disse o deputado Sandro Alex.

Já o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) disse que não encontrou fatos  no relatório que comprometessem Eduardo Cunha.

“Voto aqui no conselho, enquanto estiver aqui, em cima de fatos, e não vi absolutamente nada que me levasse a julgar pelo fato dele ter mentido aqui na Casa, não mentiu. Vamos cuidar para não cometer injustiças, para que nós não possamos ficar bem e deixar alguém e uma família numa situação muito delicada”, afirmou Sérgio Moraes.

O deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) preferiu não votar o relatório de Marcos Rogério e apresentou um voto em separado a favor de Cunha: “Penalidade aplicável para suspensão do exercício do mandato por três meses, senhor presidente”.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) reagiu: “Suspensão por três meses do deputado Eduardo Cunha é muito menos que a suspensão por tempo indeterminado que a totalidade do Supremo decidiu.”

E quando ia começar a votação, veio a decisão que surpreendeu o plenário. O relator, Marcos Rogério, pediu um tempo para analisar a proposta alternativa que João Carlos Bacelar tinha acabado de apresentar.

“Para fazer essa análise mais cuidadosamente, e aí eu me comprometeria com Vossa Excelência em apresentar a minha compreensão, minha complementação, as minhas alegações finais para apreciação ainda nesta quarta-feira (8)”, disse. A sessão foi encerrada.

Na noite desta terça, o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo, cancelou a sessão que estava marcada para quarta-feira. Ainda não há nova data para avaliação do parecer do relator.

Fonte: Jornal Nacional

Dois milhões de brasileiros ainda não sacaram o abono salarial de 2015

Dois milhões de trabalhadores brasileiros ainda não sacaram o abono salarial PIS/Pasep referente ao ano de 2015, segundo informou nesta terça-feira (7) o Ministério do TRabalho. O prazo para retirar o dinheiro se encerra no próximo dia 30 de junho.

O abono salarial é um benefício dado a quem trabalhou por pelo menos 30 dias no ano-base , recebendo por mês até dois salários mínimos. Para estar apto a sacar o abono, também é preciso contabilizar cinco anos de cadastro no Programa de Integração Social (PIS) e possuir dados informados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

O abono salarial é uma espécie de 14º salário para uma faixa específica de trabalhadores. p benefício equivale ao valor de um salário mínimo, vigente na data de pagamento (R$ 880) e pode ser retirado nas agências da Caixa e Banco do Brasil. Os benefícios que ainda não foram sacados somam R$ 1,7 bilhão.

Em todo o Brasil, 23,6 milhões de trabalhadores têm direito a receber o abono. Desse total, 21,5 milhões já fizeram os saques, segundo o governo. Os dois milhões que ainda não acessaram o recurso representam 8,7% dos trabalhadores beneficiados.

Fonte: G1