Manchetes dos jornais de 13/04/2016

O Globo
Presidente do PP anuncia saída da base aliada e entrega de cargos

O Dia
Justiça carioca determina abertura de CPI das Olimpíadas

Extra
Aposentados do Rio ficam sem pagamento

Folha de São Paulo
Dilma chama Temer e Cunha de ‘chefes assumidos da conspiração’

O Estado de São Paulo
Juíza suspende nomeação de Eugênio Aragão como ministro da Justiça

Correio Braziliense
Servidores e centrais sindicais decidem estratégias de paralisação nacional

Valor Econômico
Dólar fecha em R$ 3,49, menor valor desde agosto do ano passado

Estado de Minas
Dengue mata nove pessoas em uma semana em MG

Jornal do Commercio
Votação do impeachment começará às 14h de domingo com deputados do Sul

Diário do Nordeste
Bandidos ateiam fogo em ônibus, e motorista tem 70% do corpo queimado

Zero Hora
Segurança da votação terá 3 mil policiais e muro de 1,1 km

Brasil Econômico
Projeção de queda do PIB de 2016 passa de 2,6% para 3,1%

A Tarde
Detran abre leilão com mais de 900 veículos e sucatas

Correio da Bahia
Grupo leva chave de ônibus durante manifestação

Tribuna da Bahia
Bahia foi o destino do Brasil mais procurado em feira em Portugal

Ministros do PMDB vão retornar à Câmara para apoiar Dilma contra o impeachment

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, disse nesta terça-feira (12) que os ministros do PMDB que têm mandato de deputado vão se licenciar dos cargos e retornar à Câmara para votar, no plenário, contra a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A votação está prevista para ocorrer no próximo domingo (17).

No fim de março, o PMDB decidiu deixar a base de apoio do governo Dilma, mas seis ministros do partido permaneceram nos cargos. Três têm mandatos de deputado: além de Pansera, Marcelo Castro, da Saúde; e Mauro Lopes, da Secretaria de Aviação Civil.

“Ontem nós reunimos os ministros do PMDB e decidimos que vamos voltar para fazer a luta contra o impeachment na Câmara. Nós vamos encerrar o terceiro turno das eleições de 2014. E vamos ganhar de novo e espero que desta vez respeitem o resultado. Esse País precisa trabalhar, precisa que o deixem trabalhar, esse governo precisa governar, precisa que o deixem governar”, disse durante discurso em evento no Palácio do Planalto com a presença de estudantes e entidades ligadas à educação.

Pansera disse que não há fato determinado para embasar o impeachment da presidente Dilma. “Votei numa presidente e num vice-presidente, se é para manter os programas e, se não tem fato determinado, por que o impeachment? Qual o sentido do impeachment se não é a disputa da política pela política?”, questionou.

Fonte: Agência Brasil

Filho de Bolsonaro reage à tentativa de assalto no Rio e irmãos aproveitam para criticar o Estatuto do Desarmamento

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) reagiu a uma tentativa de assalto na manhã desta terça-feira (12), na zona oeste do Rio de Janeiro. O parlamentar, que é filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), e irmãos do também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (PP), atirou contra os bandidos, segundo informações do jornal Extra.

Flávio Bolsonaro e o seu segurança, um policial militar, reagiram a uma abordagem na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. De acordo com depoimento prestado pelo parlamentar no 16º Distrito Policial, no mesmo bairro, ele estava em seu carro quando foi alvo de dois bandidos, que trafegavam em uma moto. De dentro do carro, ele atirou contra os marginais.

“Vimos um assalto no carro ao lado e meu segurança, que é policial militar, saiu do carro para rendê-lo quando o assaltante pegou a arma para atirar nele e eu reagi. Foi um susto”, contou Bolsonaro, em entrevista ao G1. Tanto o deputado estadual quanto o segurança não ficaram feridos. Flávio Bolsonaro afirmou aos policiais, na delegacia, que teria ferido um dos criminosos na troca de tiros. Os dois bandidos acabaram fugindo.

De acordo com informações do jornal O Dia, os bandidos não dispararam contra o veículo do deputado estadual, que é pré-candidato à Prefeitura do Rio nas próximas eleições, em outubro. Na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Flávio Bolsonaro costuma fazer uma defesa veemente dos policiais, assim com faz o seu pai e irmãos – um deles, Eduardo Bolsonaro, é também policial federal.

Ao Extra, o delegado Marcos Vinícius, titular do 16º DP, disse que as apurações quanto ao que aconteceu já estão em andamento. Já Flávio Bolsonaro explicou que os próprios policiais se queixaram de dificuldades para investigar a tentativa de assalto.

“O delegado me falou que só não poderia mandar uma viatura agora ao local porque só tem três viaturas e que todas estavam sendo usadas em investigações, depois o pessoal da PM me falou que só têm seis motos aptas para trabalhar em toda área do 31º BPM (Recreio), que é uma área muito grande. É o tipo de situação que poderia ser inibida se tivesse mais policiais motociclistas”, disse ele ao G1.

Nas redes sociais, os irmãos de Flávio Bolsonaro se pronunciaram. Eduardo Bolsonaro disse que o irmão “teve disparados tiros de um assaltante contra si”, reagindo em seguida, uma vez que “felizmente ele tem” uma “arma registrada, tudo legal”. “Porém, infelizmente a maioria dos brasileiros não podem ter sequer um revólver em casa”, continuou – uma crítica direta ao Estatuto do Desarmamento, que pode ser flexibilizado por iniciativa do Congresso.

Fonte: Brasil Post

Rio paga salários na quinta; aposentado que ganha mais de R$ 2 mil fica de fora

O governo do Rio de Janeiro vai pagar integralmente nesta quinta-feira (14) a folha de março dos 216.990 servidores ativos do Executivo estadual. Também receberão integralmente 111.212 inativos e pensionistas que têm salário líquido de até R$ 2 mil, o que corresponde a 45% do total desta categoria. O estado desembolsará R$ 819 milhões para o pagamento de 328.202 pessoas.

Na segunda-feira (18), o estado quitará o 13° salário, com o valor corrigido de 1,93%, índice superior ao da inflação mensal. O valor total a ser depositado é de R$ 130 milhões.

Em nota, o governo informa que existe uma previsão de déficit de R$ 19 bilhões em seus cofres este ano. Deste total, R$ 12 bilhões são relativos à previdência dos servidores. Entre 2007 e 2016, a folha de pagamento de aposentadorias e pensões cresceu mais de 200%.

Desde o último trimestre de 2014, houve uma intensa mudança na arrecadação do estado, provocada pela forte queda nos preços do petróleo, setor que representa 30% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no estado) do Rio. O preço do barril do petróleo caiu de US$ 110, em junho de 2014, para US$ 30 em janeiro deste ano. Além disso, a Petrobras — que concentra 80% de suas atividades no Rio de Janeiro – reduziu muito suas atividades.

Os mais prejudicados pelo déficit orçamentário são os 137 mil servidores inativos e os pensionistas do estado que recebem mais de R$ 2 mil líquidos, que terão seus vencimentos depositados até 12 de maio. O atraso no pagamento é devido ao agravamento da crise econômica e à consequente escassez de recursos. O salário do governador, do vice-governador e dos secretários de Estado não será pagos nesta quinta-feira, junto com o dos demais servidores ativos do Poder Executivo. Eles deverão receber seus vencimentos até 12 de maio, junto com os aposentados e pensionistas.

Fonte: Jornal Floripa

Jefferson diz que prazo de Cunha ‘se esgota’ após votação do impeachment

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou, na noite desta segunda-feira (11), que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve deixar o comando da Casa e ser preso logo após uma eventual aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Ele sabe que a missão dele se exaure, a missão dele será completada. Depois de apertar o botão do painel da votação, ele vai ser afastado pelo STF, não tenho dúvidas disso. Este é o momento do suspiro dele”, afirmou.

“Todo mundo que tem compromisso com ele, PSDB, DEM, vai dizer: ‘Viemos até aqui à beira da sua sepultura, mas não podemos pular com você’.”

O delator do mensalão, ex-presidente do PTB, foi entrevistado pelo programa “Roda Viva”, da TV Cultura.

“É uma tolice bater na Justiça [como fez Cunha], tem que ser humilde. Confrontar uma instituição democrática, que tem sido correta com o país, isso vai dar problema”, disse. “A sentença [contra o presidente da Câmara] vai ser muito forte; por muito menos eu peguei sete anos.”

Condenado no esquema do mensalão, Jefferson teve a pena perdoada pelo STF no final do mês passado e pretende voltar à vida pública.

Na semana passada, por exemplo, ele esteve na Câmara dos Deputados pela primeira vez desde que deixou a prisão –em Brasília, chamou Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de “herói” e disse que pediria votos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Eu volto para me reconciliar com a opinião pública nacional”, afirmou. Ele disse que melhorou depois da condenação e que quer “peregrinar” pelo país.

“Errei, paguei um preço –andei com más companhias, virei bandido, mas mantive o código de ética, o bandido tem código de honra.”

“Não sou menos inteligente que o Pedro Corrêa, o José Dirceu, o Valdemar Costa Neto. Mas sou menos corajoso, tenho limite”, disse. “Olha aonde eles chegaram, com o petrolão. É uma audácia enlouquecida.”

Segundo Jefferson, foram feitas propostas de corrupção que ele não aceitou –sem detalhar quais foram. “Eu disse ‘Isso dá pijama de listra e capa de revista'”, brincou. “Nosso limite estava nos R$ 4 milhões de caixa dois na eleição de 2004.”

Ele disse que a situação atual não tem relação com o golpe de 1964, que depôs João Goulart. “Não havia corrupção”, disse, citando “ameaças comunistas” da época.

Jefferson também negou a tese do Planalto de que o impeachment seria um golpe. “O golpe saiu do doutor Hélio Bicudo? Isso é conversa pra boi dormir”, afirmou, dizendo que o PT roubou para se perpetuar no governo e hoje “rouba para se perpetuar roubando”.

O delator do mensalão classificou a nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil de Dilma como uma tentativa de livrar o ex-presidente do alvo do juiz Sergio Moro, que comanda as operações da Lava Jato.

“Eu penso que já estaria decretada a prisão do Lula [sem a nomeação e seus desdobramentos no STF]. Por isso o pânico da Dilma em entregar o termo de posse, os diálogos revelados com o Jaques Wagner, com o presidente do PT. São diálogos dramáticos”, disse.

Ele definiu o hotel Royal Tulip, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva montou um “QG” para tentar salvar o governo, como “novo lupanar” brasileiro e elogiou a atuação do Poder Judiciário.

“Nada disso ficaria descoberto em uma CPI, porque a oposição não faria o que a Lava Jato, o que o Poder Judiciário, constitucionalmente, fez”, afirmou. “As empreiteiras são paraestatais, porque vivem dependendo delas. E a oposição está amarrada com elas também.”

Resultado da votação do impeachment deve sair às 21h de domingo, diz Cunha

A conclusão da votação do parecer sobre a admissibilidade do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados deverá ocorrer por volta das 21h do domingo (17). A previsão foi feita ontem pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em entrevista coletiva.

Segundo o peemedebista, o processo de votação no domingo deverá durar cerca de quatro horas, uma vez que ele estima em 30 segundos o tempo gasto por cada um dos 513 deputados para proferir seu voto.

“Estou prevendo quatro horas [de votação]. São 513, tem segunda chamada daqueles que não compareceram, tem o tempo de deslocamento até o microfone. [Somando] o gasto com cada procedimento desse meio minuto, serão 256 minutos, o que dá 4 horas e 16 minutos”, calculou Cunha.

O presidente da Câmara disse que houve a opção do colégio de líderes de não fazer nenhum entendimento sobre eventuais interrupções ou finalizações das sessões. Ele lembrou que o tempo de discussão dos partidos, de uma hora para cada legenda, não pode ser reduzido. Já o período de debate dos deputados que se inscreveram pode ser reduzido, caso seja aprovado requerimento para encerrar a discussão.

Segurança
Cunha informou que estão sendo discutidas medidas adicionais de segurança e que o acesso ao Salão Verde e ao plenário da Casa será restrito. Além disso, serão instalados telões do lado de fora da Casa.

“Vamos instalar telões lá fora e mais telões aqui.  O Salão Verde vai ficar mais restrito, porém tem muito gente que vai ficar no Salão Verde. Estamos tomando alguns cuidados de segurança, a galeria será restrita à imprensa, não há previsão de qualquer acesso que não seja da imprensa ao local. A previsão é a restrição ao máximo possível nessa área de Salão Verde e plenário”, disse Cunha.

Fonte: EBC