Temer: “Hoje o que o país precisa é de unidade”

O vice-presidente Michel Temer foi a Tietê (SP) na manhã deste domingo (6), sua cidade cidade natal, para as comemorações do aniversário de 174 anos no município. Lá o peemedebista fez discurso de pacificação, em que defendeu a “harmonia entre os Poderes da República” e a “união entre o trabalho e o capital” como imprescindíveis para que o Brasil saia da crise política e econômica em que se encontra.

Após discursar na escola em que estudou na infância, no centro de Tietê, Temer não quis falar com a imprensa e evitou comentar sobre a mais recente fase da Operação Lava Jato, marcada pela condução coercitiva do ex-presidente Lula.

“Hoje, o que o país precisa é de unidade, de reunificação, um instante em que todos têm que dar as mãos para tirar o país da crise”, disse. “Vamos unir esforços, O Legislativo, o Executivo, o Judiciário, os setores produtivos, porque é inadmissível que um país como o Brasil hoje tenha milhões e milhões de desempregados. É a iniciativa privada, prestigiada pelo poder público, que pode gerar empregos”, afirmou para uma plateia de empresários locais.

“Essa conexão do trabalhador com o empresário, ou do capital com o trabalho, é fundamental. Em vez de separações, divisões entre a sociedade brasileira, nós precisamos de um somatório da sociedade brasileira.”

Temer ainda se referiu à determinação da Constituição que determina que os Poderes devem ser harmônicos entre si: “A harmonia entre os Poderes da República é uma coisa fundamental. Não somos donos do poder, somos meros exercentes do poder. Hoje eu vejo muita desarmonia entre o Legislativo e o Executivo, a às vezes o Judiciário. Toda vez que há uma desarmonia, está havendo uma inconstitucionalidade”.

Fonte: Jornal do Brasil

Mais de 1 milhão de brasileiros produzirão a própria energia elétrica até 2024

fotovoltaicVocê já pensou em gerar a sua própria energia elétrica em casa? Pois essa possibilidade já existe e deve ser cada vez mais comum no país. Segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências no Brasil vão contar com energia produzida pelo sistema de geração distribuída, que permite que o consumidor instale pequenos geradores de fontes renováveis, como painéis solares e microturbinas eólicas, e troque energia com a distribuidora local, com objetivo de reduzir o valor da conta de luz.

O diretor da Aneel Tiago Correia já instalou oito placas de geração de energia solar em sua casa, o que vai atender ao consumo total da residência a partir do mês que vem. Para ele, além da vantagem de usar apenas fontes renováveis, um dos benefícios da geração distribuída é a redução de investimentos em redes de distribuição de energia. “Ela traz a geração para próximo do consumo”, afirma.

Na última terça-feira (1º), começaram a valer as novas regras aprovadas pela Aneel para a geração distribuída no país, que devem aumentar a procura pelo sistema. Uma das novidades é a possibilidade de geração compartilhada, ou seja, um grupo de pessoas pode se unir em um consórcio ou em cooperativa, instalar uma micro ou minigeração distribuída e utilizar a energia gerada para reduzir as faturas dos consorciados ou cooperados.

Segundo Tiago Correia, essa mudança vai possibilitar que mais pessoas adotem a geração compartilhada. “Quanto maior o sistema, mais barata é a instalação total, porque alguns custos são diluídos. Isso faz com que o retorno do investimento seja muito mais rápido, além de facilitar o acesso ao crédito cooperativado”, acrescenta.

Também foi autorizado pela Aneel que o consumidor gere energia em um local diferente do consumo. Por exemplo, a energia pode ser gerada em uma casa de campo e consumida em um apartamento na cidade, desde que as propriedades estejam na área de atendimento de uma mesma distribuidora. A norma também permite a instalação de geração distribuída em condomínios. Nesse caso, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.

Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida, o cliente fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses.

Crescimento

Entre 2014 e 2016, as adesões ao modelo de geração distribuída quadruplicaram no país, passando de 424 conexões para 1.930 conexões. Para este ano, o crescimento pode ser de até 800%, segundo a Aneel. “O potencial de crescimento é muito grande, e a taxa de crescimento tem sido exponencial, até porque a base ainda é baixa”, afirma Correia. Atualmente, cerca de 90% das instalações de geração distribuída no país correspondem a painéis solares fotovoltaicos.

Para o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, as novas regras aprovadas pela Aneel vão ajudar a fomentar o uso da geração distribuída no país. “A revisão das normas vai possibilitar ampliação expressiva da participação da população brasileira na geração distribuída. O Brasil acabou de se posicionar como uma referência internacional, na vanguarda na área de incentivo ao uso da energia de geração distribuída, em especial a geração solar”, lembra.

Fonte: Agência Brasil

Irmãs exportam caldo de cana na caixinha para o Japão

caldodecanaIr à feira e beber um caldo de cana gelado é um prazer que faz parte da vida dos brasileiros há décadas. Então, por que ninguém ainda inventou o caldo de cana em caixinha? Foi justamente essa pergunta que levou as irmãs Ana Carolina Salles Leite Viseu e Ana Maria Leite a iniciarem a Acana, marca que vende o caldo (também conhecido como garapa) em embalagens Tetra Pak. Elas lançaram o produto em setembro do ano passado, já exportam para países como o Japão e esperam faturar R$ 5 milhões em 2016.

“A ideia surgiu num almoço familiar”, lembra Ana Carolina. A história da família com a cana-de-açúcar já é antiga. Eles têm uma fazenda em São Carlos há várias gerações, e desde 1950 a propriedade é usada para plantação de cana, sendo que parte da produção ia para os garapeiros.

“Percebemos que a água de coco já estava na caixinha, e o açaí também. Fizemos uma pesquisa e vimos que havia um mercado para o caldo se industrializar”, conta Ana Carolina. As irmãs então entraram de cabeça no projeto e passaram dois anos desenvolvendo o produto, com a ajuda de engenheiros de alimentos. O objetivo de tanta pesquisa era garantir um caldo gostoso como o da feira, com durabilidade na caixinha e sem conservantes.

E elas conseguiram. “O nosso caldo não tem conservantes ou outros produtos químicos. É só caldo mesmo. Com a diferença de que você não corre o risco de passar mal depois, como às vezes acontece na feira, já que o nosso é produzido num processo industrial”, afirma Ana Carolina, que antes do negócio atuava no mercado financeiro, enquanto sua irmã Ana Maria trabalhava como jornalista.

Com a receita em mãos, as sócias investiram na montagem de uma fábrica para a garapa, que fica na própria fazenda em São Carlos. A localização permite que a cana seja rapidamente moída após a colheita, requisito crucial para garantir a durabilidade do produto na embalagem, explica a empreendedora.

Outra preocupação diz respeito ao impacto que a produção tem no meio ambiente. A fábrica foi projetada para ser sustentável e estar de acordo com a lei, garante a empreendedora. A palha da cana (que por lei não pode ser queimada) é usada para produzir lenha verde. Já a água usada no processo volta para o ambiente somente após tratamento adequado. No total, o negócio já recebeu R$ 3 milhões em investimento.

Fonte: EXAME

Lula disse que só sairia algemado, afirma delegado da PF que foi ao apartamento do ex-presidente

O delegado da Polícia Federal (PF) Luciano Flores, que conduziu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento a investigadores da Operação Lava Jato, informou ao juiz Sérgio Moro neste domingo (6) que Lula disse que só sairia do apartamento algemado. Ele só aceitou acompanhar os policiais, segundo o delegado, após ser aconselhado pelo advogado. Desta forma, conforme a PF, houve o cumprimento do mandado de condução coercitiva expedido pela Justiça Federal no Paraná.

Ao expedir os mandados de busca e apreensão da 24ª fase da Lava Jato, Sérgio Moro fez constar que o mandado de condução coercitiva só deveria ser utilizado caso o ex-presidente se recusasse a acompanhar a PF espontaneamente. O juiz ainda afirmou que “em hipótese alguma”, Lula deveria ser algemado ou filmado durante o processo.

De acordo com o delegado, a PF chegou às 6h à casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo. O próprio Lula abriu a porta e, segundo Luciano Flores, autorizou de imediato que os policiais entrassem para cumprir mandado de busca e apreensão. Neste momento, segundo o delegado, foi solicitado a Lula que eles deixassem o local o mais breve possível para a colheita do depoimento antes da chegada da imprensa, ou pessoas que pudessem filmar o ato.

“Naquele momento, foi dito por ele [Lula] que não sairia daquele local, a menos que fosse algemado. Disse ainda que se eu quisesse colher as declarações dele, teria de ser ali” relatou Luciano Flores. O delegado afirmou que não seria possível fazer a oitiva ali por questões de segurança, e que havia um local preparado para o ato, no aeroporto de Congonhas.

“Disse ainda que, caso ele se recusasse a nos acompanhar naquele momento para o Aeroporto de Congonhas, eu teria que dar cumprimento ao mandado de condução coercitiva que estava portando, momento em que lhe dei ciência de tal mandado”, explicou Luciano Flores.

O delegado disse que, então, Lula entrou em contato telefônico com o advogado Roberto Teixeira, relatando a situação. “Logo depois de ouvir as orientações do referido advogado, o ex-Presidente disse que iria trocar de roupa e que nos acompanharia para prestar as declarações”, relatou.

A saída do prédio ocorreu às 6h30 e a chegada ao aeroporto de Congonhas ocorreu às 7h20. Vinte e cinco minutos depois o advogado Roberto Teixeira chegou e conversou com o ex-presidente sem a presença dos policiais. “Em torno das 8:00 o ex-Presidente e os advogados retornaram à mesa onde ocorreria a oitiva e disseram que estavam prontos para o ato, sendo dito pelo ex-Presidente que iria prestar as declarações necessárias”, diz o documento.

A audiência começou, então às 8h, e durou três horas. Segundo a PF, um grupo de parlamentares federais chegou a bater na porta e forçar a entrada durante o depoimento, mas as entradas apenas foram autorizadas após a lavratura do termo da audiência.

O delegado relatou ainda que insistiu para que Lula utilizasse a segurança da PF para levá-lo a qualquer local em que ele quisesse ir, mas que o ex-presidente dispensou a segurança, saindo em veículo próprio.

Polêmica
Após prestar o depoimento, o ex-presidente criticou a expedição do mandado de condução coercitiva, alegando estar sempre disponível para prestar esclarecimentos. Ele disse ainda que se sentiu “como um prisioneiro” ao ser conduzido pela Polícia Federal, e que a medida foi arbitrária.

Neste domingo, advogados de Lula emitiram nota afirmando que a condução foi ilegal. A defesa afirmou que “não há que se cogitar em ‘cortina de fumaça'” na discussão e alegou que houve “grave atentado à liberdade de locomoção de um ex-presidente da República sem qualquer base legal”.

Também se manifestou contrário ao ato o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que disse que só concebia a medida se houvesse recusa do intimado a comparecer ao depoimento.

Já o Ministério Público Federal (MPF) emitiu nota defendendo a medida e classificando a polêmica como “uma falsa controvérsia”.

Segundo o MPF, ao longo das 24 fases da Lava Jato foram cumpridos 117 mandados de condução coercitiva, todos autorizados por Moro. “Apenas nesta última fase e em relação a apenas uma das conduções coercitivas determinadas, a do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, houve a manifestação de algumas opiniões contrárias à legalidade e constitucionalidade dessa medida, bem como de sua conveniência e oportunidade”, afirmam os procuradores.

Para o MPF, o fato de nenhum dos outros 116 mandados ter gerado “tal clamor” comprova que os críticos se insurgem não contra o instituto da condução, “mas sim pela condução coercitiva de um ex-presidente da República”. Segundo os procuradores, porém, apesar do respeito que se deve a Lula, esse respeito não deve ser superior ao de nenhum cidadão brasileiro, uma vez que o ex-presidente não está imune a investigações.

Fonte: G1

Ponto de Vista – Acessibilidade em Salgueiro

ALVINHO VERDESabemos que é alto o custo da construção de calçadas adequadas para as pessoas caminharem com segurança e conforto, porém, mais caro ainda ficam as despesas para demolição, reforma e construção dos passeios públicos, dentro das normas de engenharia e arquitetura.

As calçadas de Salgueiro, infelizmente, oferecem poucas condições de uso no dia a dia das pessoas, tanto para o trânsito normal quanto para caminhadas – exercícios físicos. É uma verdadeira guerra com os veículos, faltando permanentes campanhas educativas aos condutores e pedestres.

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Nosso Blog, que tem feito uma verdadeira prestação de serviços ao longo de sua existência, vai incrementar, a partir de agora, sugestões que possam ser assimiladas – àquelas que de fato sejam reconhecidas como importantes e necessárias – pelos futuros gestores de nosso município, para que um dia possamos comemorar o melhoramento das nossas vias públicas, essencialmente àquelas destinadas às pessoas.

Escrito por Alvinho Patriota