França restringe doações de sangue de quem viajou para regiões com zika

A França restringiu as doações de sangue das pessoas que viajaram para as regiões afetadas pela epidemia de zika, que terão que esperar 28 dias antes de poderem doar, indicou neste domingo (7) a ministra de Saúde, Marisol Touraine.

Em entrevista exibida pela “Europe 1” e “Itélé”, Touraine destacou que estão verificando todas as doações de sangue para comprovar que não estão contaminadas pelo zika.

Para dar garantias aos receptores, os doadores na França metropolitana que tiverem viajado para regiões com a epidemia deverão esperar 28 dias antes de fazê-lo. Todas as amostras colhidas nos departamentos franceses do Caribe (Guiana, Martinica e Guadalupe) terão que passar pelo teste.

A ministra reiterou seu conselho às mulheres grávidas de “evitarem, se puderem”, viajar às regiões da América Central ou da América do Sul em que foi constatada a epidemia do vírus. Quanto às grávidas dos departamentos franceses da América, o conselho é que façam um controle médico contínuo.

Touraine reiterou que as mulheres têm à disposição os testes – 100% reembolsados pela Seguridade Social – para saber se foram infectadas pelo zika e podem fazer uma ultrassonografia mensal, também coberta pela Seguridade Social, para supervisionar a evolução da gestação.

Touraine reiterou que “não há zika por enquanto” na França metropolitana, e que os 18 casos identificados são “importados”. Mas acrescentou que “é preciso ter cuidado” porque quando chegar o verão os mosquitos voltarão e com eles poderiam surgir contaminações autóctones.

Fonte: Bem Estar

Itamaraty condena lançamento de foguete de longo alcance pela Coreia do Norte

O Itamaraty apoiou neste domingo (7) a condenação emitida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas ao anúncio de lançamento de satélite de longo alcance pela Coreia do Norte. A ação, repudiada pela comunidade internacional, é vista como um teste secreto de mísseis.

A declaração unânime do Conselho de Segurança, que em breve anunciará novas sanções ao país, foi feita após reunião de emergência convocada a pedido dos Estados Unidos e do Japão. A China, principal aliado de Pyongyang, e outros 14 países que compõem o colegiado apoiaram a manifestação do órgão executivo da ONU.

Em nota o Ministério das Relações Exteriores destaca que o Brasil “deplora” a decisão do governo norte-coreano de lançar um satélite com emprego de tecnologia de mísseis balísticos, em violação às resoluções do Conselho de Segurança.

“O governo brasileiro conclama a República Popular Democrática da Coreia a abster-se de atos que prejudiquem a via do diálogo e da negociação diplomática. Também insta Pyongyang a retomar as Conversações Hexapartites, reintegrar-se o mais cedo possível ao Tratado de Não Proliferação Nuclear como Estado não nuclearmente armado e a assinar e ratificar o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares”, destacou a nota divulgada ontem.

Em resposta às críticas internacionais, o governo norte-coreano assegurou que o lançamento de um satélite de observação terrestre faz parte de um programa espacial exclusivamente científico. O anúncio do lançamento espacial feito pela Coreia do Norte ocorre menos de um mês após as autoridades norte-coreanas terem informado que testaram uma miniatura de bomba nuclear de hidrogênio, cujos efeitos são muito mais potentes que os de uma bomba de urânio.

Fonte: Agência Brasil