Manchetes dos jornais de 02/02/2016

A Tarde
Rui diz que gasto com pessoal ultrapassou 1,44% previsto em lei

Correio da Bahia
PM confirma que soldado está envolvido em acidente que matou mulher em Lauro de Freitas

Tribuna da Bahia
Bandidos fazem reféns de escudo humano durante tentativa de assalto a banco na Bahia

O Globo
Organização Mundial de Saúde declara vírus zika como emergência mundial

O Dia
Funcionário da Reduc teria morrido após cair em tanque de asfalto

Extra
Justiça condena oito PMs pela tortura e morte de Amarildo, na Rocinha

Folha de São Paulo
Em vídeos, PT defende Lula e prega união para vencer crise

O Estado de São Paulo
Dilma vai à TV pedir mobilização de todos na guerra contra o ‘Aedes’

Correio Braziliense
Notificação de casos de Zika passa a ser obrigatória no Brasil

Valor Econômico
Dólar fecha em queda com cenário político e fluxo de recursos

Estado de Minas
Câmara protocola no STF recurso que questiona decisão sobre rito do impeachment

Jornal do Commercio
Governo pede que grávidas não venham ao Brasil para Olimpíadas do Rio

Diário do Nordeste
Collor gastou R$ 16,4 milhões em 4 anos com despesas de consumo

Zero Hora
OAB recomenda à Câmara afastamento de Cunha

Brasil Econômico
Pagamento mínimo do cartão pode aumentar dívida em mais de sete vezes

PF revela que Collor gastou R$ 16,4 milhões em quatro anos com despesas de consumo

O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) gastou R$ 16,4 milhões entre 2011 a 2014 com despesas de consumo, como pagamento de contas de energia elétrica, água, telefone, TV por assinatura, passagens aéreas, segurança privada, medicamentos, funcionários, tributos, entre outros. As informações constam de laudo da Polícia Federal, finalizado em 14 de janeiro, para a Operação Politeia que investiga suposto envolvimento do senador com esquema de corrupção na BR Distribuidora.
Collor é suspeito de receber propina em troca de contratos com a subsidiária da Petrobrás que era controlada politicamente por ele até o ano passado. Suas empresas seriam usadas para lavar o dinheiro por meio de empréstimos fictícios. Os gastos milionários com consumo são bem inferiores a renda declarada pelo senador em todo o período, de R$ 700 mil.

Ao analisar documentos apreendidos na sede da TV Gazeta, os investigadores descobriram que Collor fez 6.762 empréstimos entre 2011 e 2014 com sua empresa que totalizaram R$ 31,1 milhões. Desse montante, 49,5% foram destinados a cobrir gastos correntes do senador. Há registros de pagamento de horas de voo (R$ 140.250), viagens de turismo internacional (R$ 30.874), conta de energia elétrica em Campos do Jordão (R$ 1.782), três despesas registradas como “Foto campanha FC 2010”, ano em que ele disputou e perdeu a eleição para o governo de Alagoas. O último valor não foi registrado.

Os investigadores destacaram que o fato de Collor ter usado parte do dinheiro que tomou “emprestado” da TV Gazeta com despesas pessoais é relevante porque são valores que não podem ser recuperados, ao contrário do que ocorre com bens adquiridos cujos valores poderiam ser readquiridos por meio de venda. “A TV Gazeta, além de conceder empréstimos a Collor sem observar sua capacidade de pagamento, não se preocupou com o fato de que ele despendeu pelo menos metade dos recursos recebidos em consumo – e o fez com o conhecimento da empresa, pois ela registrava isso na sua contabilidade”, diz a perícia.

“Os rendimentos declarados por ele de 2011 a 2013 foram ínfimos em relação ao montante da dívida perante a TV Gazeta (R$ 31,14 mi). Essa dívida era de 110 vezes o valor dos rendimentos anuais do senador em 2011 e 118 vezes em 2013”, escreveram os peritos. Para concluir que as supostas dívidas de Collor com a TV Gazeta “foram constituídas em circunstâncias que caracterizam transferências de recursos e não empréstimos, ainda que tenham sido contabilizados como tal.”

Os documentos apreendidos na TV Gazeta e outras duas empresas que tem Collor como sócio revelaram aos investigadores que a empresa recebeu ao menos R$ 9,6 milhões em dinheiro vivo, além de outros repassem sem qualquer relação com sua atividade. Do montante, R$ 523 mil foram depositados pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato, e Rafael Ângulo, que distribuía propina a mando do doleiro. Os dois fizeram 17 depósitos entre outubro de 2012 e janeiro de 2014.

Fonte: Diário do Poder

Renan: presença de Dilma na abertura do ano legislativo é “gesto significativo”

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), considerou que a previsão de comparecimento da presidenta Dilma Rousseff na cerimônia de abertura do ano legislativo é um “gesto significativo”. “É um gesto significativo e é sobretudo uma oportunidade para que nós possamos discutir os rumos do país neste ano de dificuldades”, disse Renan.

Na opinião de Renan, a presidenta, que enfrenta um pedido de impeachment aberto no Congresso, está tentando mudar a relação com os parlamentares. “Significa mudança de patamar na relação. Ao vir, a presidente demonstra que quer conversar e o papel do Congresso Nacional é preservar o interesse do país”.

Embora o ano legislativo só comece oficialmente a partir de hoje, o presidente Renan Calheiros compareceu ao Senado ontem (1º) para uma reunião com 25 governadores. Eles vieram a Brasília pedir ajuda na aprovação de matérias legislativas que podem ajudar a desafogar as contas dos estados. Com a primeira reunião de líderes partidários marcada para hoje a tarde, Renan convidou o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, para participar do encontro como representante dos demais.

“Os governadores estão preocupados com o agravamento da situação. Pediram que fizéssemos uma pauta emergencial federativa e amanhã vamos reunir líderes e decidir o que fazer com essa pauta federativa”, disse.

Segundo Rollemberg, cada governador ficou de conversar com a sua bancada no Legislativo federal sobre a possibildade de derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que trata da repatriação de recursos evadidos para o exterior no trecho que se refere à destinação do imposto diretamente para os estados.

De acordo com Renan, ele também vai tratar desse assunto com o governo e com os colegas senadores. “Na reforma do ICMS, era fundamental contar com esses recursos, mas os governadores estão preocupados com agravamento da situação dos estados e eles preferem que esses recursos possam ir diretamente para estados e municípios. Fiquei de conversar com líderes e com a presidente da república”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Para indústria, 2015 terminou como pior ano em duas décadas

Para a indústria, 2015 terminou como o pior ano das últimas duas décadas. A avaliação é do gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, que apresentou pesquisa de indicadores do setor.

Segundo ele, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI), na média do ano, bateu no menor nível da série histórica (78,9%), iniciada em 2003.

Durante a apresentação dos dados, que mostraram o desempenho de faturamento, emprego, massa salarial, entre outros, o economista frisou mais de uma vez que os resultados foram piores até mesmo que em 2009, o ano pós-crise financeira internacional, que teve a quebra do banco Lehman Brothers como estopim, em 2008.

“Foi um ano bastante negativo para indústria e o resultado de dezembro mostrou nova piora”, observou Castelo Branco.

Ele ponderou que o nível de atividade está “bastante reduzido”, alcançando vários seguimentos.

“A recessão é generalizada na economia, mas na indústria é mais acentuada”, avaliou.

O economista ainda classificou 2016 como um ano de “grande incerteza”, sobretudo em relação à política fiscal. Para ele, não há expectativa de reversão no curto prazo.

As condicionantes domésticas para o crescimento, como consumo e investimentos, permanecem em queda neste ano.

Apenas para os seguimentos ligados às exportações há uma perspectiva mais positiva diante da mudança de patamar do dólar, que no ano passado subiu quase 50% frente o real.

“Os setores com demanda externa mostram sinais de reação, mas, dado o tamanho da recessão, as exportações não serão suficientes para mudar o quadro”, argumentou.

Castelo Branco se mostrou cético quanto ao último pacote de medidas anunciado pelo governo na semana passada e que promete dar impulso para os investimentos e para o consumo e previu uma nova queda da atividade industrial em 2016.

Ele ponderou, no entanto, que melhora das condições de crédito tende a dar algum alívio, mas incertezas quanto a política fiscal e a inflação continuam a pesar.

Fonte: EXAME

OMS decreta emergência internacional por causa do zika vírus

A Organização Mundial da Saúde decretou, nesta segunda-feira (1º), estado de emergência internacional por causa da provável relação entre o zika vírus e a microcefalia.

A Organização Mundial da Saúde decidiu acabar com o suspense. Antecipou o anúncio, previsto para esta terça-feira (2). A diretora-geral da OMS aceitou a sugestão do Comitê de Emergência depois de uma reunião de cerca de cinco horas.

Dezoito especialistas se reuniram nesta segunda-feira (1°) via teleconferência. Entre eles, um brasileiro. O Dr. Pedro Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas, e pesquisadores dos Estados Unidos, da França e de El Salvador apresentaram informações que indicam a relação entre o zika e a malformação neurológica.

A Organização Mundial da Saúde insiste que a ligação entre o zika vírus e microcefalia ainda não foi provada. Mas, depois das críticas que recebeu pela resposta lenta diante da epidemia de Ebola, a OMS não quer perder mais tempo.

“Imaginem se esperamos até que as ligações sejam provadas cientificamente? Aí, as pessoas vão perguntar: por que não agiram antes?”, justificou.

Até hoje, a Organização Mundial da Saúde só havia tomado essa decisão em outros três casos. Em 2009, com a proliferação do H1N1, que começou pelo México e se espalhou; em 2014, com o novo surto da pólio; e no mesmo ano com o ebola, que matou mais de 11 mil pessoas no oeste da África.

Agora, as principais recomendações são para aumentar a vigilância e as pesquisas sobre as relações entre o zika e a microcefalia. Como medidas de precaução, a OMS pede esforços para controlar a propagação do vírus e orientações para a proteção da população, especialmente das grávidas.

Fonte: Jornal Nacional

Moro condena Zelada a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro

O juiz federal Sérgio Moro condenou, nesta segunda-feira, o ex-diretor de área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada a 12 anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Moro condenou, ainda, o lobista João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB na estatal e aliado do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), a seis anos e oito meses de reclusão. Foram condenados também Eduardo Costa Vaz Musa, ex-gerente da estatal petrolífera, a dez anos de reclusão e Hamylton Pinheiro Padilha Júnior a oito anos de prisão.

Segundo a denúncia da Procuradoria da República, Zelada, na condição de Diretor Internacional da Petrobras, e Eduardo Musa, gerente da área internacional da Petrobras, aceitaram propina de cerca de US$ 31 milhões de Hamylton Padilha e de Hsin Chi Su Nobu Su, para favorecer a contratação, em 22 de janeiro de 2009, da empresa Vantage Drilling Corporation para afretamento do navio sonda Titanium Explorer pela Petrobras ao custo de US$ 1,81 bilhão.

Moro decretou o confisco de R$ 123,6 milhões dos saldos sequestrados em duas contas em nome de Zelada e da offshore Rockfield International, constituída no Panamá, no Banco Julius Baer, no Principado de Monaco, com saldo total de cerca de 11,6 milhões de euros.

Fonte: Estadão Conteúdo