Campanha política: Ministério Público impõe limites em Afogados da Ingazeira e Iguaraci

mppe.jpj_2Na tarde da última quarta-feira (27) a promotora de Justiça Eleitoral da 66ª Zona, Fabiana Albuquerque, se reuniu com representantes de partidos e coligações, para discutirem a questão da propaganda eleitoral por meio de carro de som. A reunião foi realizada na sede da Promotoria de Justiça de Afogados da Ingazeira.

Foram tratadas na ocasião as providências para coibir a prática abusiva de poluição sonora nos carros de sons, carreatas e minitrios, durante a campanha eleitoral nos municípios de Afogados da Ingazeira e Iguaraci.

A representante do Ministério Público de Pernambuco pediu aos membros dos partidos que evitem a prática abusiva de poluição sonora. Fabiana Albuquerque deixou claro que atuará se for preciso, para punir os exageros.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Equipe Malhas da Lei e Polícia Militar cumprem mandado de prisão em Orocó

Um mandado de prisão foi cumprido na tarde dessa quinta-feira (28) no município de Orocó, durante uma operação conjunta envolvendo diversos policiais militares da 2ª CIPM, em conjunto com as polícias Militar e Civil do Estado do Ceará, equipes Malhas da Lei, com apoio do NIS-3 de Cabrobó e Salgueiro.

Na ação foi preso Manoel Ricardo da Silva, vulgo Maninho, acusado de ter cometido um homicídio na cidade de Penaforte-CE. Ele foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Cabrobó para adoção das medidas de praxe.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Falso vídeo de Lula apoiando Marina irrita petistas

“Eu conheço a Marina há mais de 30 anos, por isso tenho certeza de que ela é hoje a candidata mais preparada para ajudar a combater as desigualdades sociais”, diz o ex-presidente Lula em um vídeo que se espalhou nas redes sociais nesta quarta-feira e provocou a ira de petistas. O vídeo é verdadeiro, mas foi gravado para a campanha de Marina Sant´Anna, candidata do PT ao Senado em Goiás. O nome do estado, aliás, é a pista para descobrir a fraude: ele aparece nas legendas, mas foi cortado da fala de Lula. Como não aparecem imagens de nenhuma das duas Marinas – nem da petista goiana nem da candidata à Presidência da República do PSB –, o vídeo editado engana. Também foi introduzida o logotipo da campanha do PSB. O autor da montagem não foi identificado – o PSB nega responsabilidade pelo material. 

Publicada na internet, a montagem chegou ao comando das campanhas e irritou o PT, que tem na figura do ex-presidente seu maior cabo eleitoral. O PT pediu que o portal Youtube retire o vídeo do ar e vai recorrer à Justiça Eleitoral.

Farsas do tipo, embora reprováveis, são relativamente comuns na internet. O PT reconhece que não há indício de que a montagem foi feita pela equipe de Marina Silva ou por algum integrante do PSB. Mas o partido viu no episódio a oportunidade de provocar um fato político com potencial para atingir, ao menos parcialmente, a candidata do PSB.

Prova disso foi a reação rápida e intensa do PT: o presidente do partido e coordenador de campanha de Dilma, Rui Falcão, convocou uma entrevista coletiva – a primeira dele na campanha até agora – para fazer o anúncio de que a sigla vai acionar a Justiça. “Nós fizemos uma declaração inicial de que a nossa campanha nas redes seria movida por princípios éticos, que nós não difundiríamos informações inventadas, não atacaríamos adversários nem utilizaríamos esquemas de robôs”, afirmou o petista.

Em nota, a coligação de Marina Silva classificou como “tosco” e “fraudulento” o vídeo. “Expediente dessa ordem contraria os princípios éticos que caracterizam a candidata Marina Silva e os partidos que integram nossa coligação, empenhados em uma campanha eleitoral republicana e propositiva”, diz a nota.

Fonte: VEJA

Racismo de grupo de gremistas tira Aranha do sério: “Sou negão, sim!”

Vítima de ofensas racistas por parte de alguns torcedores do Grêmio, na vitória do Santos sobre o Tricolor gaúcho, por 2 a 0, nesta quinta-feira, em Porto Alegre, o goleiro Aranha, do Peixe, deixou o campo indignado. Segundo o camisa 1, não é a primeira vez que isso ocorre na arena gremista. Por isso, cobra punição com rigor. Imagens do canal ESPN mostram uma torcedora gritando “macaco”

– Da outra vez que viemos jogar aqui pela Copa do Brasil (no ano passado) tinha campanha contra racismo acontecendo. Não é à toa. Sei que torcida pegar no pé é normal, mas começaram a me chamar de “preto fedido”, a gritar “cambada de preto”. Fiquei nervoso, mas me segurei. Mas aí começou coro de macaco, eles imitando. Fizeram rapidinho, para não dar tempo de filmar. Fico nervoso com essas coisas – afirmou.

Aranha negou que tenha insultado a torcida adversária. Ele disse que apenas respondeu ao grupo que o ofendeu.

 – Vieram falar que eu estava insultando a torcida. Quando me chamaram de preto, de macaco, essas coisas, eu virei para eles, bati no braço e disse: “Sou preto, sim. Sou negão sim”. Se isso é insultar, eu não sei. Todo mundo que vem jogar aqui sabe. Não são todos, mas sempre tem alguns racistas aí no meio.

Por fim, o goleiro deixou claro que nenhum insulto vindo da arquibancada vai mudar a forma de ele jogar e ressaltou que existem leis para coibir o racismo. Basta que elas sejam cumpridas.

– Não me sinto impotente. Hoje, graças a muito esforço e luta, há leis. No futebol, o torcedor usa várias maneiras para desestabilizar o jogador. Mas sou cara com idade boa, experiente. Não vou deixar de jogar meu futebol por causa de manifestação de torcedor.

Fonte: Globo Esporte

Após cessar-fogo, Brasil diz que embaixador voltará para Israel

O Ministério das Relações Exteriores informou ontem (28), por meio de nota, que o governo brasileiro acolhe com satisfação o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Palestina. A pasta destacou que, concluídas as consultas para as quais foi convocado, o embaixador do Brasil em Israel, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, retornará a Tel Aviv.

“O governo brasileiro confia em que o cessar-fogo contribua para a estabilização da região e permita encontrar um encaminhamento definitivo para o conflito entre Israel e Palestina, com base na solução de dois Estados, vivendo lado a lado, em paz e segurança.”

Durante o conflito, o Brasil convocou o embaixador em Tel Aviv para consultas e publicou comunicados em que considerava inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Em um dos textos, o governo brasileiro condenou “energicamente o uso desproporcional da força” por Israel na Faixa de Gaza. A medida, na ocasião, foi criticada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Israel e o Hamas chegaram a um cessar-fogo nessa terça-feira (26) na Faixa de Gaza. O acordo foi intermediado pelo Egito. A medida vai permitir a entrada de ajuda humanitária na região. O acordo prevê também a autorização de pesca, pelos palestinos, até 6 milhas náuticas (11,1 km) – antes o limite era 3 (5,5 km) – e a retomada das negociações no Cairo.

O mais recente conflito armado entre israelenses e palestinos teve início no dia 8 de julho. Pelo menos 2.100 palestinos e 60 israelenses morreram.

Fonte: Agência Brasil

Advogado quer reabrir investigação da morte da mãe de Bernardo

O advogado Marlon Adriano Balbon Taborda, representante da avó do menino Bernardo Boldrini, Jussara Uglione, vai pedir pela segunda vez a reabertura do inquérito que investigou a morte da mãe do garoto, Odilaine Uglione. Depois de ver a primeira solicitação rechaçada pela Justiça de Três Passos em julho deste ano, a família entende que um fato novo, a gravação de uma briga entre o garoto, o pai dele, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta Graciele Ugulini, pode convencer o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a rever o caso.

“Há uma espécie de confissão subliminar na frase ‘teu fim vai ser igual ao da tua mãe'”, acredita o advogado, referindo-se a palavras ditas pela madrasta a Bernardo durante a discussão. Em 2010, Odilaine morreu dentro do consultório de Leandro Boldrini. O inquérito policial concluiu que ela se suicidou. Pouco tempo depois Boldrini se casou com Graciele.

O primeiro pedido de reabertura da investigação da morte de Odilaine foi rejeitado pelo juiz Marcos Luís Agostini, em 28 de julho deste ano. O advogado relatou que o corpo tinha lesões no antebraço direito e lábio inferior e vestígios de pólvora na mão esquerda, lembrando que a vítima era destra. O juiz entendeu que não havia fato novo que justificasse a retomada do caso. Para isso, citou a conclusão de que a mão direita segurava o revólver auxiliada pela esquerda e que as lesões no antebraço foram decorrentes de punções venosas feitas no hospital na tentativa de salvar a vida de Odilaine.

O vídeo gravado pelo casal durante a briga, em agosto do ano passado, resgatado pela perícia do celular de Leandro Boldrini e encaminhado ao processo na semana passada revela detalhes da falta de harmonia na casa do médico e faz referências que podem ajudar a Justiça a chegar a uma conclusão sobre a morte do garoto. O vídeo tem poucas imagens porque o celular ficou sob um cobertor a maior parte do tempo. Mas o áudio mostra o garoto gritando desesperadamente, soluçando, sendo repreendido pelo pai, que não ergue a voz em nenhum momento, e  humilhado pela madrasta. Um dos temas do bate-boca foi a mãe do menino, Odilaine Uglione.

Nos três minutos iniciais, Bernardo grita por “socorro” pelo menos 20 vezes e pede o telefone emprestado para denunciar as agressões que dizia sofrer do pai e da madrasta. “Ah, tu quer o telefone para denunciar? Não empresto. Te vira”, desdenha a madrasta. Na sequência, em outro momento da discussão, Graciele diz que não tem nada a perder e depois de ouvir o menino dizer que queria que ela morresse, complementa com a frase “vamos ver quem vai para baixo da terra primeiro”.

O pai, sempre com a voz em tom baixo, diz ter pena do filho e passa a fazer acusações à mãe dele. “Fico com pena de ti, tua mãe te botou no mato, rapaz, te abandonou”. Diante da resposta “e tu trai ela”, o médico pergunta, possivelmente se dirigindo a Graciele: “Como é que ele tem isso na cabeça?”. A madrasta passa às ofensas contra Odilaine. “Ela que era vagabunda, Bernardo”, afirma. “Minha mãe não era vagabunda”, grita o garoto. “Eu sei que tua mãe é o máximo para ti, mas simplesmente ela te abandonou”, comenta o médico, possivelmente referindo-se ao suicídio. “Ela não me abandonou”, sustenta o garoto, soluçando.

Na mesma discussão, Graciele afirma: “ela (Odilaine) é que pensou em matar teu pai”. O bate-boca continua e, depois de mais algumas frases dos participantes, Bernardo diz “tinha que ter matado mesmo”. O médico responde “mas o que eu tenho de ver, cara, tenho de pagar com minha vida por causa de gente à toa, de gente que não presta?”. O garoto mantém o tom e grita: “tomara que tu morra. E que essa coisa (Graciele) morra junto”. A madrasta volta à discussão e diz “tu vai antes, doente que tu está desse jeito” e, depois de breve intervenção de Leandro Boldrini, completa: “teu fim vai ser igual ao da tua mãe”.

O restante do confronto verbal tem algumas passagens em que o garoto é humilhado. “É froinha, não é capaz de falar, se fosse macho falava”, provoca o médico depois de tentar fazer o filho repetir uma palavra que não entendeu e que está inaudível na gravação. Logo depois, a discussão faz referências à chegada da polícia e as palavras de Graciele dão a entender que o garoto ficou com medo e buscou algum tipo de proteção do pai.

Depois da chegada da polícia há um longo trecho de silêncio e então, com voz mais serena, todos tratam de um remédio para Bernardo. “Esse remédio aqui”, diz o médico. “Tu vai me matar”, reclama o garoto. “Dá sessenta gotas”, sugere a madrasta. Bernardo fala então em se matar e Graciele diz “dá uma faca, Leandro”.

Pelos sons da gravação, é possível deduzir que o médico e o garoto saem do quarto enquanto Graciele fica murmurando carinhos para a filha, então com menos de um ano. Ao voltar, Bernardo, aparentemente com dificuldades para falar, dirige-se à madrasta. “Meu pai me mandou pedir desculpas”, diz. Boldrini intervém: “Não mandei, você sabe o que está fazendo”. O garoto pede desculpas de novo e a madrasta responde “que seja a última vez”.

Em abril deste ano, Bernardo foi encontrado morto em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros da residência da família, que fica em Três Passos. O garoto tinha 11 anos. Acusados de planejamento e execução e participação no crime, Leandro, Graciele e mais os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz estão presos preventivamente e são réus do processo, que não tem data para ser julgado.

Fonte: Estadão

Salário mínimo previsto para 2015 será de R$ 788,06, diz ministra

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou nesta quinta-feira (28) que o Projeto de Lei Orçamentária elaborado pelo governo prevê salário mínimo de R$ 788,06 a partir de 1º de janeiro de 2015. O valor representa um reajuste de 8,8% em relação aos atuais R$ 724.

Belchior fez o anúncio após entregar o projeto da Lei Orçamentária ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Depois de ser entregue ao Congresso, o projeto passa pela análise da Câmara e do Senado e pode sofrer alterações antes de ser aprovado.

Segundo a assessoria da ministra, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, será de R$ 22 bilhões em 2015.

O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

“O salário mínimo previsto no Orçamento para 2015, a partir de janeiro de 2015, será de R$ 788,06. É a regra que está estabelecida de valorização do salário mínimo”, disse a ministra do Planejamento ao deixar o gabinete do presidente do Senado. O valor é superior à previsão inicial, de R$ 779,79, divulgada em abril passado.

A auxiliar da presidente Dilma Rousseff disse que as “grandes prioridades” do projeto são as áreas de saúde, 

educação, combate à pobreza e infraestrutura. O prazo para que o Executivo envie sua previsão de como vai arrecadar e gastar os recursos públicos termina sempre no dia 31 de agosto, conforme determina a lei.

Fonte: G1