Representante das Testemunhas de Jeová nega que atirador fosse da comunidade religiosa

Um representante das Testemunhas de Jeová desmentiu neste sábado (9) que Wellington Menezes de Oliveira, 24, autor do massacre de 12 estudantes em Realengo, no Rio de Janeiro (RJ), participasse da comunidade e seguisse a religião. A nota de esclarecimento, obtida com exclusividade pelo UOL Notícias, deve ser divulgada em breve pela entidade.

De acordo com o texto, assinado por Antônio Marcos Oliveira, representante das Testemunhas de Jeová, apesar de a mãe adotiva de Oliveira, Dilcéia Menezes Pereira, frequentar o culto, o atirador não seguiu a sua religião.

O texto prossegue afirmando que o comportamento de Oliveira — “introvertido e recluso” –, além da carta de despedida deixada por ele, indicavam “sério desequilíbrio mental”, que não condizem com a maneira de proceder de um membro da religião das Testemunhas de Jeová.

Fonte: UOL

Gabrielli adverte: ‘A Petrobras não pode ser a vilã da inflação’

etanolO presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, desmentiu que esteja em rota de colisão com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por conta dos preços dos combustíveis. Gabrielli reafirmou que um aumento nos combustíveis só será necessário se os preços internacionais do petróleo se estabilizarem no patamar de US$ 122 por barril. Mas ele disse que, caso permaneçam oscilando, ou até caiam, essa medida não precisa ser tomada. Gabrielli destacou que um dos fatores que exercem pressão por um aumento é a escassez de álcool, o que encareceu o produto e provocou uma elevação de 19% na demanda de gasolina. Mas ele acredita que, agora, com o início da colheita da cana-de-açúcar, essa pressão diminuirá.

– Eu não disse que havia uma decisão de reajustar o preço dos combustíveis. E o ministro também não me desautorizou. Ele só disse que não havia uma decisão de reajustar os preços. E não há mesmo. Eu disse, e repito, que, se os preços do petróleo se estabilizarem na alta, o reajuste será necessário, pois estaremos defasados. Não reajustamos o preço da gasolina desde maio de 2009, quando o reduzimos em 4,5%. Até porque, se não reajustarmos o preço da gasolina internamente, com o aumento da cotação do petróleo no mercado internacional, a Shell, que está no Brasil e compra da gente, vai passar a comprar uma quantidade grande da Petrobras para exportar, ganhando dinheiro às nossas custas – afirmou Gabrielli, em entrevista exclusiva a Germando Oliveira do GLOBO durante um voo entre Rio e São Paulo na noite de quinta-feira.

Gabrielli disse não poder estabelecer os percentuais de um eventual reajuste – em caso de necessidade de fazê-lo – porque a composição do preço da gasolina no Brasil é complexa.

– O preço de um litro de gasolina, hoje, é R$ 1, mas ela chega ao consumidor por R$ 2,80 ou até R$ 3. Chega a esse valor ao consumidor porque temos o ICMS, a CIDE, o próprio preço do álcool (25% da gasolina tem álcool anidro), as margem de lucro dos revendedores, etc. Então, o preço da gasolina pode ser reajustado em função do aumento do petróleo sem repasse ao consumidor. Aí, sim, é uma decisão de governo e cabe ao ministro Mantega. Mas em nenhum momento houve uma crise com o ministro – explicou Gabrielli.

Fonte: O Globo