Programa de Dilma traz 13 ‘compromissos gerais’

politica_20021453_gdO lançamento do programa de governo da candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, limitou-se à entrega de um documento com 13 “compromissos gerais”, sem detalhamento de propostas. No evento realizado em um hotel na capital paulista, Dilma chegou ao local e permaneceu por cerca de 35 minutos, dos quais em torno de 15 minutos foram dedicados à entrevista coletiva. A justificativa para a rapidez foi o debate do qual a candidata participou na noite de ontem, na Rede Record, para o qual precisaria poupar a voz. Os 13 compromissos adotados pela candidata contemplam as áreas de economia, saúde, meio ambiente e cultura, entre outras.

No documento, a petista se compromete a expandir e fortalecer a democracia política, economicamente e socialmente, além de promover o crescimento com expansão do emprego e da renda, com equilíbrio macroeconômico, sem vulnerabilidade externa e sem desigualdades regionais. O programa inclui a intenção de dar seguimento a um projeto nacional de desenvolvimento que assegure grandes e sustentáveis transformações produtivas do Brasil, além de uma política agrícola que fortaleça a agricultura familiar e o agronegócio.

Na área ambiental, o programa defende o meio ambiente, a garantia de um desenvolvimento sustentável e a ênfase na produção de energia renovável. O texto defende ainda a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades, o que promoveria a igualdade com garantia de futuro para os setores discriminados na sociedade.

Outra intenção tratada é a de governar para todos os brasileiros, com atenção especial aos trabalhadores. O documento defende ainda a garantia à igualdade social, à cidadania e ao desenvolvimento. Na área da ciência e tecnologia, manifesta o desejo de transformar o Brasil em potência científica e tecnológica. Na saúde, por sua vez, defende a universalização do acesso e a garantia à qualidade de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O programa inclui também a intenção de prover as cidades de habitação, saneamento, transporte e vida digna e segura. Em cultura, sustenta a valorização das manifestações nacionais, o diálogo com outras culturas e a democratização dos bens culturais. O texto prega ainda a segurança dos cidadãos e o combate ao crime organizado.

Fonte: Agência Estado

À PF, Erenice afirma que desconhecia atividades do filho, diz advogado

erenice2O advogado de Erenice Guerra, Mário Oliveira Filho, disse que no depoimento que ela deu nesta segunda-feira (25) à Polícia Federal, a ex-ministra da Casa Civil afirmou que não sabia das atividades do filho Israel Guerra. Erenice negou envolvimento no suposto esquema de tráfico de influência na Casa Civil.

Segundo o advogado, durante as quatro horas de depoimento, a ex-ministra abriu mão do direito de permanecer em silêncio e respondeu a todas as perguntas, inclusive as feitas sobre o filho dela Israel Guerra.

De acordo com ele, no depoimento Erenice disse que desconhecia as atividades da Capital (empresa usada por Israel para supostamente intermediar negócios de empresas com o governo) e que, durante um almoço de família, Israel teria dito a ela que estava pensando em abrir uma empresa para prestar consultoria a outras empresas.

Segundo o advogado, Erenice disse que Israel pretendia ter como sócio Vinicius Castro, ex-assessor da ex-ministra, primeiro a deixar a Casa Civil após as notícias sobre o suposto tráfico de influência na Casa Civil.

Durante o almoço de família, a ex-ministra teria dito ao filho que, caso Vinicius entrasse como sócio na empresa, o então assessor da ministra teria que se demitir do cargo que ocupava na Casa Civil.

Depois disso, a ex-ministra disse que não teve mais informações sobre abertura ou atividade da empresa. “Se ela soubesse antes, com certeza teria demitido [Vinicius Castro] sumariamente”, disse o advogado Mário Oliveira Filho. “Ela disse que jamais deu autorização alguma para que qualquer contato ou negócio ou reunião fosse feita em nome dela ou a pedido dela”, afirmou.

O advogado disse ainda que a polícia não tem nenhum indício que justifique o indiciamento dela. “O depoimento foi longo e acho que é suficiente o que ela respondeu, mas vamos ver. Algumas provas ainda serão colhidas.”

Fonte: G1

Chilenos dão tratamento de heróis para mineradores

mineiroas_pequenoOs 33 mineradores resgatados após 70 dias presos a 700 metros de profundidade foram homenageados nesta segunda-feira pelo Governo do Chile e saudados, em seguida, como heróis por centenas de cidadãos no centro da capital.

Ao fim de uma cerimônia realizada no Palácio La Moneda, onde receberam condecoração e a promessa de um novo tratamento para os trabalhadores da mineração pelo presidente Sebastián Piñera, os 33 foram até a Plaza de la Constituición, onde deram autógrafos, receberam abraços e pousaram junto à cápsula que foi usada para retirá-los da mina San José.

Desde a operação de resgate realizada entre os dias 12 e 13 de outubro, esta foi a primeira vez que os mineradores se reúnem com o presidente Piñera e os ministros e outros funcionários que participaram ativamente da operação de resgate.

Eles conheceram ainda os profissionais que desde a derrubada em 5 de agosto que os deixou presos na mina dirigiram e participaram dos trabalhos que culminaram com o resgate, liderados por André Sougarret, da Corporação do Cobre (Codelco).

Reencontraram-se com os seis socorristas que desceram para apoiar na evacuação a partir do interior da galeria, local que durante os 70 dias transformou-se na casa deles.

Após chegarem ao La Moneda, acompanhados de mulheres, filhos e outros familiares, os 33 se reuniram por pouco mais de meia hora com o presidente Piñera em particular, para depois receber a homenagem no Patio de Los Cânones da sede governamental.

Fonte: Terra