No Brasil se convive permanentemente com o risco de explosão dentro dos presídios, onde impera a superlotação de presos, amontoados em apertadas celas, em média com o triplo de suas capacidades.
Atualmente não são mais separados os presos de acordo com sua periculosidade, de forma a evitar que aqueles que cometeram crimes de menor monta se misturem com os demais, autores de crimes hediondos.
A separação se dá por facções, devido rixa entre elas de forma que transformam os presídios em iminentes riscos de invasão de uma ala por outra concorrente e inimiga.
O resultado não dá outro. Ao invés de se recuperar o infrator da lei, na maioria das vezes, transforma-o em verdadeiro profissional de alta periculosidade, muitos atuando de dentro dos próprios presídios, inclusive contra as facções rivais, resultando numa carnificina, como as últimas rebeliões ocorridas no país, com dezenas de mortes.
Além disso, os custos para manutenção da população carcerária são altíssimos em se comparando com um resultado de péssima qualidade, comprometendo a economia brasileira, em vez de haver maiores investimentos em áreas que na verdade elevem a estima e a capacidade das pessoas.
É preciso que se pense numa forma alternativa de cumprimento de pena, reduzindo os custos e incentivando os detentos a estudar e trabalhar com o fim de eles próprios custearem suas despesas.
Por Alvinho Patriota
