Depois de alguns anos de instabilidade e estagnação, o mercado imobiliário volta a dar sinais de que está – aos poucos – se recuperando. Isso está ficando cada vez mais claro em várias cidades brasileiras, inclusive Salvador, que, no final do mês de novembro de 2019 recebeu a décima segunda edição do Salão de Imóveis.

Se nos anos anteriores as construtoras não tinham planos de oferecer um apartamento novo em Salvador, o que a feira de imóveis deixou claro é que essa ideia ficou para trás.

Muitas empresas estavam animadas em poder participar da feira, principalmente porque foi identificado interesse das pessoas em comprar imóveis novos e não apenas aqueles que já estão disponíveis no mercado.

Apesar destes sinais positivos, houve uma mudança no perfil do consumidor, que está mais exigente e busca por imóveis menores, como é o caso dos apartamentos. A ideia é ter um local para dormir, pois uma tendência que está ficando mais visível é que as famílias passem cada vez menos tempo dentro de suas casas.

O que chamou a atenção das construtoras

A queda da taxa Selic foi um dos principais fatores que impulsionaram as pessoas a voltarem a investir em imóveis. Quando estava em alta, a Selic tornava outros investimentos mais atraentes. Como a tendência é que continue caindo, este tipo de investimento – em imóveis – voltou a se tornar atrativo.

A consequência dessa situação foi um aumento da demanda, que fez com que a oferta de novas casas e apartamentos fosse reduzida drasticamente. Um claro sinal para as construtoras de que era hora de voltar a construir e oferecer novas opções ao mercado.

Além de a inflação estar um pouco mais controlada, o que aumenta a segurança e o interesse das pessoas na busca por imóveis em Salvador, entra também a questão da concessão de crédito por parte das instituições financeiras.

Nos anos anteriores, financiar um imóvel estava difícil, já que os bancos estavam com juros altos e até mesmo negando o empréstimo para muitos interessados. Era uma forma de se protegerem contra possíveis não-pagadores – e consequentes prejuízos -, já que o cenário político e econômico ainda era instável.

Para 2019, já era prevista uma mudança positiva – identificada ainda no final do ano anterior – e que agora se concretiza. A concessão de crédito está mais fácil não apenas para o consumidor final, que vai adquirir o imóvel já pronto, mas também para as construtoras.

A lógica é bastante simples, se existe poder aquisitivo e um cenário econômico mais positivo, o investimento em imóveis se torna atrativo. O aumento da demanda diminui os estoques disponíveis e abre assim oportunidade para que as empreiteiras possam trazer novidades e até apostar em novas tendências do mercado imobiliário.

Por que os apartamentos estão em alta

Uma tendência que está em alta em Salvador são os apartamentos. O aumento na demanda por imóveis, observado em 2019, ocorreu principalmente para os apartamentos, tanto que muitas construtoras viram aí uma oportunidade de trazer mais imóveis neste estilo.

Essa mudança se deve ao novo perfil do consumidor. As famílias estão ficando cada vez menores, sendo compostas por pessoas que vivem sozinhas, um casal e no máximo um casal com um filho. Além disso, há uma tendência de buscar por um imóvel mais seguro e que ofereça o máximo de comodidade.

Afinal, o tempo passado em casa tem se tornado cada vez menor. Então, uma casa nem sempre é a melhor opção, por se tratar de um imóvel mais espaçoso. Quem compra apartamentos quer um local em que possa se sentir seguro, já que irá passar menos tempo no ambiente doméstico.

Outro fator importante, que impulsiona os novos imóveis é a questão da sustentabilidade. As pessoas que compram casas ou apartamentos querem estar em uma residência moderna e ecologicamente responsável.

Construtoras que enxergaram essa tendência, com certeza, estão saindo na frente. No Salão de Imóveis, a maioria das participantes trouxe apartamentos como opção, principalmente aqueles que, mesmo pequenos, ofereciam o máximo de conforto e comodidade nas áreas comuns.

Imóveis de luxo vem conquistando espaço

Assim como outras cidades brasileiras, Salvador também tem visto um aumento na procura pelos imóveis de alto padrão, especialmente os apartamentos de luxo. Isso porque são bastante completos e oferecem o máximo de conforto, assim como é o caso das coberturas à venda em Salvador.

Algumas opções são espaçosas, quase como uma casa, mas com todo o privilégio e segurança de um apartamento. Já outras, seguem a tendência dos novos tipos de famílias, com menos espaço, porém, muitas opções do que fazer no próprio condomínio, nas áreas comuns.

O que as construtoras têm feito para atrair interessados

Observar as tendências do mercado imobiliário é o primeiro passo para acertar nos tipos de imóveis a serem oferecidos. Isso, a maioria das empreiteiras já tem feito, pois sabem que, por mais que o cenário político econômico esteja melhorando, não há espaço para cometer erros.

No entanto, as construtoras estão dispostas não apenas em crescer a oferta de apartamentos disponíveis em Salvador, mas também garantir que todos sejam vendidos – seja depois de pronto ou ainda na planta.

Ainda no Salão de Imóveis, no final do mês de novembro, muitas vantagens e oportunidades únicas foram oferecidas, para convencer os visitantes a fecharem negócio. Apesar disso, fora do evento, as construtoras seguem investindo em formas de atraírem e conquistarem novos clientes.

Primeiro é o parcelamento do valor entrada, que, agora, pode ser divido em até dez vezes. Dependendo do imóvel a ser adquirido, fica bem mais fácil realizar o pagamento. Além disso, descontos exclusivos para servidores públicos e a oferta de apartamentos já mobiliados e com piso tem crescido.

Apesar do aumento na procura – e da redução da quantidade de casas e apartamentos disponíveis – é preciso estar disposto a oferecer algo diferente e mostrar que aquele imóvel vale o preço.

As pessoas podem até estar mais dispostas a comprar, mas estão pesquisando bastante e querem o máximo possível de benefícios. A compra do imóvel precisa realmente valer a pena. Quem não se atenta a esta situação corre o risco de perder o cliente.

O ex-presidente Lula tem recebido desde o início do ano salário do PT, como 1 dos dirigentes da legenda. Com os bens bloqueados pela Justiça, sobrevive desse dinheiro e de uma aposentadoria de cerca de R$ 6 mil por ter sido perseguido na ditadura militar.

O valor do salário não foi divulgado, mas, se for equivalente ao dos outros dirigentes, tem sido reduzido a cada ano. Para conter custos, os dirigentes deixaram de ter registro em carteira e passaram a receber como pessoa jurídica.

O partido sobrevive majoritariamente de fundo partidário, dinheiro público. Neste ano, a sigla deve receber cerca de R$ 100 milhões, valor abaixo apenas que o do PSL, que ficará com R$ 110 milhões. Filiados e políticos com mandato também contribuem.

Lula usará o salário para alugar uma casa em São Paulo para viver com a noiva Rosângela Silva.

Fonte: Poder 360

Um grupo de parlamentares anunciou, nesta quarta-feira 5, a apresentação de denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, por crime de responsabilidade.

Os parlamentares pedem o impeachment do ministro com base no relatório produzido pela Comissão Externa de Acompanhamento do Ministério da Educação (MEC). Criada em maio de 2019, a comissão tem como presidente a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) e como relator o deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES).

O MEC recebeu o relatório da Comissão em 17 de dezembro. Em um texto de 273 páginas, deputados avaliaram o planejamento e a gestão do ministério como “muito aquém do esperado e insuficientes para dar conta dos desafios educacionais que se apresentam no país”.

À época da conclusão do relatório, Rigoni argumentou que o MEC ainda não havia apresentado o Planejamento Estratégico para o ano de 2019. Além disso, diversas metas do Plano Nacional de Educação (PNE) estavam atrasadas, sem cronograma de ação para atingi-las.

Outro fator apontado pelo relator da Comissão foi a baixa execução orçamentária em vários programas. Ele apontou que, até julho, apenas 4,4% do montante para investimentos do MEC foram executados, menos que a metade do valor executado no período de 2018.

O parecer diz ainda que a Política Nacional de Alfabetização não apresenta plano de ação, a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem pontos indefinidos, não existe uma política de formação docente sistêmica, há arbitrariedade na escolha e nomeação de reitores e distribuição de recursos, entre outros pontos.

O relator acrescentou que, durante os trabalhos da comissão, os deputados pediram que Weintraub comparecesse à Comissão, mas não houve resposta.

O texto propôs 54 medidas ao MEC e a órgãos vinculados, como a publicação online pelo ministério de um plano de trabalho para os próximos anos e o seu planejamento estratégico. Além disso, os parlamentares sugeriram que o MEC e o Congresso Nacional desenvolvam uma plataforma digital com metas, objetivos e indicadores de desempenho.

Fonte: CartaCapital

Donald Trump se tornou nesta quarta-feira (5) o terceiro presidente dos EUA a ser absolvido pelo Senado em um processo de impeachment aprovado pela Câmara. Desta forma, ele não será afastado da presidência.

Ele é o primeiro, no entanto, a passar por isso enquanto tenta se reeleger ao cargo.

Trump era acusado de abuso de poder e obstrução ao Congresso e foi absolvido pelos votos de 52 senadores na primeira acusação (contra 48) e por 53 votos (contra 47) na segunda. Para que fosse condenado, ele teria que ser considerado culpado por pelo menos dois terços dos senadores (67 dos 100).

A absolvição está longe de ser uma surpresa. Desde que o processo foi anunciado – e antes mesmo de ser aprovado pela Câmara, em 18 de dezembro – a bancada do Partido Republicano, que ocupa a maioria do Senado, com 53 membros, afirmava que votaria para que ele não fosse condenado.

A única exceção entre os republicanos foi o senador Mitt Romney, candidato do partido à presidência em 2008 e 2012, que votou pela condenação de Trump por abuso de poder (mas contra por obstrução ao Congresso).

Fonte: G1