Para os bolsonaristas, mais uma prova de que Francisco é o Papa Vermelho

Se sair como o planejado, o ex-presidente Lula voará a Paris para receber o título de cidadão da cidade e, de lá, para Roma, onde será recebido em audiência pelo Papa Francisco. O ex-ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, o acompanhará, além de Gilberto Carvalho, o mais carola dos ex-auxiliares de Lula.

Foi o presidente argentino Alberto Fernández que acertou o encontro de Lula com o Papa na última sexta-feira. “O Lula me pediu para ver o Papa. E eu pedi (ao Papa) se ele podia receber o Lula. E ele (o Papa) me disse que ‘claro’ e que (o Lula) lhe escrevesse porque ele, com todo prazer, o receberá”, revelou Fernández.

O presidente Jair Bolsonaro não gostou nem um pouco da notícia. Mas, por ora, a orientação que deu foi de que ninguém no governo a comentasse. A legião afiada de bolsonaristas na redes sociais ainda não se manifestou, mas Bolsonaro não pretende se valer dela para criticar o Papa e Fernández, embora não possa impedir que isso aconteça.

Francisco goza da fama de “O Papa Vermelho” entre os bolsonaristas de dentro e de fora do governo. Já foi alvo de muitos insultos no Twitter. Em agosto de 2018, quando Lula completava quatro meses de prisão, o Papa mandou-lhe uma mensagem que dizia assim: “A Luiz Inácio Lula da Silva com a minha bênção, pedindo-lhe para rezar por mim, Francisco”.

Em maio último, o Papa escreveu uma carta a Lula pedindo que ele não desaminasse nem deixasse de confiar em Deus. Disse a certa altura da carta: “O bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a Salvação vencerá a condenação”, lembrando assim a morte e e a ressurreição de Jesus Cristo. Lula chorou na cela ao ler a carta, segundo Carvalho.

Na semana passada, em entrevista ao jornal argentino Página 12, Lula elogiou Francisco: “É um Papa comprometido com o povo pobre, com o combate à fome, ao desemprego à violência, aos crimes contra as mulheres e contra os negros. Ou seja: ele é tudo o que nós queremos de um Papa. É um Papa que pensa como nós”.

Fonte: Blog do Noblat

Homem é morto pela polícia após esfaquear pessoas em Londres

Um homem foi morto pela polícia de Londres após esfaquear pessoas em uma movimentada avenida em Streatham Hill Road, no sul da capital inglesa. Três pessoas foram atingidas e o incidente foi classificado como ataque terrorista, segundo informações da Metropolitan Police.

O responsável pelo ataque, de acordo com a polícia, é o recém-libertado Sudesh Amman. Ele foi preso em 2018, aos 18 anos, por divulgar material da Al Qaeda e coletar “informações úteis” para promover ataques terroristas, mas foi solto no mês passado após cumprir metade da pena.

Todos os feridos – um homem e duas mulheres – foram levados ao hospital e estão fora de perigo. As mulheres, segundo o jornal The Guardian, tiveram ferimentos leves; o homem, por sua vez, chegou em estado grave, mas foi socorrido a tempo e está estável.

Segundo testemunhas disseram ao Guardian e a Sky News, o autor do ataque usava um “colete suicida falso”. Para a polícia, a motivação do agressor foi religiosa e “relacionada ao Islamismo”.

De acordo com a BBC, o incidente teria ocorrido às 14h (horário local, 11h no Brasil). O serviço de emergência afirmou ter recebido várias chamadas para a região para socorrer as vítimas.

A região é muito movimentada aos domingos porque abriga vários mercados, cafés e lojas. Relatos sugerem que o homem entrou em uma das lojas e começou a esfaquear pessoas. Depois que saiu, ainda esfaqueou uma mulher na rua.

Fonte: UOL

Coronavírus: governo diz que trará todos os brasileiros que quiserem sair de Wuhan, na China

Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores afirmaram em nota, neste domingo (2), que o governo trará de volta ao Brasil todos os brasileiros que se encontram em Wuhan – a cidade mais afetada pela epidemia de coronavírus na China – e que manifestem desejo de retornar.

No comunicado, as pastas afirmam que o governo “adota todas as medidas necessárias”. Assim que chegarem no Brasil, esses cidadãos serão submetidos a quarentena “de acordo com os procedimentos internacionais, sob a orientação do Ministério da Saúde.”

O governo afirma, ainda, que a Força Aérea Brasileira trabalha na elaboração do plano de voo da aeronave que será enviada à China – “possivelmente fretada”, segundo o texto.

Por conta da distância, atualmente, o Brasil não tem rotas de voo direto para a China. Os aviões, em geral, fazem escala nas principais capitais europeias. Na sexta, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que isso poderia ser uma complicação adicional para a repatriação dos brasileiros.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou à TV Globo que ainda não há previsão de data, e que existem “várias variáveis” em negociação.

Fonte: G1