Manifestantes fazem ato em SP em apoio a Lava Jato e contra a lei de abuso de autoridade

Manifestantes fizeram um ato na Avenida Paulista na tarde deste domingo (25) em apoio a Lava Jato e ao ministro Sérgio Moro. O grupo também pediu pelo impeachment do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffolli, e pela saída do ministro Gilmar Mendes. O protesto também mirou a lei de abuso de autoridade.

O protesto começou às 13h42, com o hino nacional sendo tocado de um carro de som. A aglomeração principal estava ao lado do Masp, e havia outro grupo com uma faixa pedindo o impeachment do STF. A manifestação não saiu em caminhada, e o ato terminou por volta das 17h.

Ao lado do carro estavam posicionados dois bonecos infláveis, um com a imagem de Sérgio Moro e outro com a imagem do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pedindo pela CPI da lava toga.

Fonte: G1

Grupo usou whatsapp para convocar “dia do fogo” no Pará

Em Altamira, no Pará, município que lidera o número de incêndios e desmatamentos no Brasil, o Distrito de Cachoeira da Serra, um dos polos agrícolas mais disputados pelos agricultores, ainda repercute a maior queimada da história do Pará, que aconteceu no dia 10 de agosto. Essa data vai ficar lembrada para sempre por aqui como o “Dia do Fogo”. 

Já se sabe que mais de 70 pessoas – de Altamira e Novo Progresso —  entre sindicalistas, produtores rurais, comerciantes e grileiros, combinaram através de um grupo de whatsApp incendiar as margens da BR-163, rodovia que liga essa região do Pará aos portos fluviais do Rio Tapajós e ao Estado de Mato Grosso.

A intenção deles era mostrar ao presidente Jair Bolsonaro que apoiam suas ideias de “afrouxar” a fiscalização do Ibama e quem sabe conseguir o perdão das multas pelas infrações cometidas ao Meio Ambiente.

A pedido do Ministério Público de Novo Progresso, o Delegado Daniel Mattos Pereira, da Polícia Civil, já ouviu algumas pessoas ligadas ao “Dia do Fogo”, até agora ninguém foi preso.

As delegacias dos municípios de Castelo dos Sonhos e Novo Progresso receberam inúmeras denúncias de produtores rurais que se dizem prejudicados pelas queimadas. Muitos perderam cercas, pastagens, lavouras e animais, tudo devorado pelo fogo. 

Fonte: Globo Rural

G7 concorda em ajudar países afetados por incêndios na Amazônia ‘o mais rápido possível’, diz Macron

A cúpula do G7, reunida no sudoeste da França neste final de semana, concordou em ajudar os países atingidos pelas queimadas na Amazônia “o mais rápido possível”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, neste domingo (25).

“Há uma convergência real para dizer que todos concordamos em ajudar os países afetados por esses incêndios o mais rápido possível”, disse Macron, anfitrião da cúpula das sete grandes economias mundiais, que termina nesta segunda-feira (26) na cidade de Biarritz, no sudoeste da França.

As queimadas na Amazônia foram inseridas na pauta do G7, cúpula das sete grandes economias mundiais. O objetivo é chegar a um consenso sobre a ajuda financeira para os países sul-americanos combaterem o desmatamento e promoverem o reflorestamento.

O presidente francês ressaltou a necessidade de recuperar as áreas afetadas, apesar dos desafios que a questão coloca em termos de soberania nacional, “que é perfeitamente legítima”.

“Respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento. A importância da Amazônia para esses países e para a comunidade internacional é tão grande em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas, que precisamos proceder o reflorestamento”, explicou Macron.

Fonte: G1

Triste com repercussão de incêndios, Bolsonaro avalia visitar Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro(PSL) tem revelado tristeza com o noticiário sobre os incêndios na floresta amazônica, em conversas com interlocutores nos últimos dias. Bolsonaro entende que as queimadas já vinham ocorrendo e enxerga um exagero na repercussão negativa que tem sido dada sobre ele. A um aliado próximo, o presidente disse que talvez viaje à região amazônica. Oficialmente, não há ainda nenhuma viagem prevista.

Em coletiva de imprensa nesse sábado (24/08/2019), os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, destacaram a preocupação do presidente Bolsonaro em conter a devastação causada pelo fogo e por crimes ambientais na Amazônia. A decisão de enviar as Forças Armadas foi citada como prova disso. Interlocutores do presidente também frisam essa medida.

A interlocutores, o presidente também se queixou da posição do presidente francês Emmanuel Macron, que associou a crise ao governo Bolsonaro.

Na última quinta-feira (22/08/2019), Macron tuitou sobre os incêndios na Amazônia e convocou os líderes do G7 a discutirem o assunto no encontro deste fim de semana. Revelou a intenção de obstruir um acordo comercial entre a União Europeia e o grupo Mercosul dos países sul-americanos para pressionar o Brasil contra incêndios florestais. O gabinete do presidente francês chegou a afirmar que o presidente brasileiro mentiu quando minimizou preocupações com a mudança climática na cúpula do G20 no Japão em junho.

Bolsonaro, neste domingo (25/08/2019), compartilhou em uma rede social um vídeo gravado no encontro do G7, em Biarritz, na França, em que a chanceler alemã, Angela Merkel, diz que vai ligar para o chefe do Executivo brasileiro na próxima semana.

“Já avisei que vou ligar para ele na próxima semana para não dar a impressão de que estamos contra ele”, disse Merkel, sentada à mesa de reunião ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, e do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

Então, Macron pergunta a quem Merkel estava se referindo e ela responde: “Bolsonaro”. “Nós vamos ligar para ele”, disse Macron. A conversa gravada, veiculada na conta do Twitter do presidente, traz uma legenda que diz “Biarritz, 24 de agosto”.

Junto com o vídeo compartilhado em rede social, Bolsonaro escreveu uma mensagem dizendo que a “crise só interessava aos que querem enfraquecer o Brasil” e agradeceu às “dezenas” de chefes de Estado que o ouviram e ajudaram a “superar” essa crise.

Fonte: Estadão