Top 10: Notícias mais acessadas de 12/08/2019 a 16/08/2019

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8 – Diretor de Trânsito de Salgueiro informa qual o custo para cada mototaxista se regulamentar na cidade

9 – Polícia prende acusado por tráfico de droga e aliciamento de menor em Salgueiro

10 – Polícia Militar apreende 20 pedras de crack e prende mulher por tráfico de entorpecente em Salgueiro

Polícia quer explicações da Prefeitura de SP sobre corda de nylon que matou motociclistas em ponte interditada

A polícia quer explicações da prefeitura sobre a corda de nylon que causou duas mortes na Ponte da Vila Maria na Zona Norte. O acidente foi na pista sentido bairro que está interditada para obras desde sexta-feira (16).

A ponte da Vila Maria, na marginal Tietê, está com obras emergenciais em duas das quatro vigas de sustentação danificadas por caminhões que não respeitam o limite de altura. 

A pista central sentido Castello e o acesso da ponte para o sentido do bairro estão fechados. As vítimas estavam de moto e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) disse que elas furaram o bloqueio e ignoraram os agentes de trânsito.

O acidente ocorreu pouco antes das 3h. Segundo a CET, os motociclistas ignoraram dois bloqueios de interdição e entraram na ponte da Vila Maria, no sentido do bairro.

Quando eles estavam mais ou menos no meio da pista, uma corda de nylon atingiu o pescoço dos dois. Com o impacto, William de Souza Falcão foi decapitado e Paulo de Barros Silveira sofreu um corte profundo no pescoço. A corda estava amarrada nas grades. A do lado direito da pista foi arrancada com a violência da batida.

A CET disse que não houve falha na sinalização. De acordo com a empresa, 50 cones foram colocados nos acessos à ponte, além de agentes trânsito.

No entanto, enquanto a reportagem gravava na ponte, flagrou uma kombi branca passando normalmente pela pista interditada.

O caso está sendo investigado pela polícia. O boletim de ocorrência foi registrado na delegacia como homicídio culposo, sem intenção de matar.

Apesar de o acidente ter acontecido no momento em que ponte estava interditada para passagem de veículos, a polícia quer saber quem deu a ordem para amarrar uma corda de nylon – que é um material resistente – de um lado ao outro da pista.

Questionada, a CET não explicou qual era a finalidade da corda de nylon e disse que vai levantar informações sobre a kombi que também furou o bloqueio. A prefeitura disse que aguarda a conclusão da investigação policial e que os agentes municipais envolvidos na obra e na sinalização colaboram com as investigações.

Fonte: G1

MP-SP apura suspeita de enriquecimento ilícito de ministro do Meio Ambiente

O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para apurar suspeita de enriquecimento ilícito do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, entre 2012 e 2017, período em que ele alternou a atividade de advogado com cargos no governo paulista. A Promotoria já pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal de Salles, mas a medida foi negada duas vezes pela Justiça estadual neste mês.

A investigação teve início em julho a partir de representação feita por uma empresa chamada Sppatrim Administração e Participações, que levantou suspeita sobre a evolução patrimonial de Salles com base nas declarações de bens que ele mesmo prestou à Justiça Eleitoral.

Em 2012, quando foi candidato a vereador pelo PSDB, Salles declarou possuir R$ 1,4 milhão em bens, a maior parte em aplicações financeiras, 10% de um apartamento, um carro e uma moto. Em 2018, quando saiu a deputado federal pelo Novo, foram R$ 8,8 milhões, sendo dois apartamentos de R$ 3 milhões cada, R$ 2,3 milhões em aplicações e um barco de R$ 500 mil – alta de 335% em cinco anos, corrigindo o valor pela inflação.

Em nota, a assessoria do Ministério do Meio Ambiente afirmou que o “patrimônio e os rendimentos do ministro foram sempre declarados adequadamente à Receita Federal” e que “a própria representação não traz nada diferente do que nelas constam”. 

Fonte: Estadão

Chefes da Receita ameaçam entregar cargos em caso de interferência política

Os auditores fiscais que ocupam as mais altas posições de chefia da Receita Federal ameaçam entregar os cargos caso sejam efetivadas indicações políticas na superintendência do Rio de Janeiro e em outros postos chaves do órgão.

Os seis subsecretários do órgão estão fechados nessa posição, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. O efeito da entrega de cargos poderá ser em cascata, com outros chefes da alta administração da Receita.

O órgão se encontra em crise, pressionado pelo Executivo, Legislativo e Judiciário para mudanças em sua estrutura e na forma de atuação.

A situação se agravou com os relatos nos bastidores do órgão de que o secretário especial da Receita, Marcos Cintra, pediu ao superintendente da PF no Rio de Janeiro, Mário Dehon, a troca de delegados chefes de duas unidades no Estado – a Delegacia da Alfândega da Receita Federal no Porto de Itaguaí e da Delegacia da Receita Federal no Rio de Janeiro II, na Barra da Tijuca. 

O pedido teria partido de familiares do presidente Jair Bolsonaro. 

A Delegacia da Alfândega da Receita Federal no Porto de Itaguaí é estratégica no combate a ilícitos praticados por milícias e pelo narcotráfico em operações no porto, que incluem contrabando, pirataria e subvaloração de produtos.

Dehon, que está com o cargo ameaçado, recusou indicar o nome que foi sugerido, por entender que não preenchia os critérios técnicos para a indicação.

Procurado por meio da assessoria de imprensa, Cintra não se manifestou sobre a informação de que sugeriu troca de delegados na Receita. 

“Independentemente de quem tenha feito ou qual seja o pedido, tentativas como essa de interferência política no órgão são absolutamente intoleráveis, típicas de quem não sabe discernir a relevância de um órgão de Estado como a Receita Federal”, afirmou o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), em nota divulgada na noite de sexta-feira, 16.

Fonte: Estadão

Indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada seria nepotismo, diz Consultoria do Senado

A Consultoria Legislativa do Senado deu parecer enquadrando a provável indicação de deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à embaixada do Brasil em Washington como um caso de nepotismo .

O texto argumenta que o cargo de chefe de missão diplomática, a que Eduardo seria indicado, é um cargo comissionado comum. Nesse tipo de cargo, é vedado o nepotismo, por um decreto de 2010 e por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2008.

“A proibição se estende a parentes até o terceiro grau, o que, obviamente, inclui filhos da autoridade nomeante, cujo vínculo de parentesco é o mais próximo possível”, diz o texto assinado pelos técnicos do Senado —os indicados às embaixadas brasileiras precisam ser aprovados pela Casa.

Caso o cargo de embaixador fosse meramente político, como o de ministro ou secretário, o parecer esclarece que poderia haver uma exceção à regra do nepotismo. Os cargos políticos mais próximos ao Poder Executivo não precisam obedecer à regra geral dos comissionados. 

O parecer, assinado pelos consultores Renato Monteiro de Rezende e Tarciso Dal Maso Jardim, é de 13 de agosto. A Consultoria Legislativa produz as notas técnicas a pedido de senadores para respaldar suas decisões sobre projetos e indicações. 

Os técnicos do Senado dizem ainda que “o nepotismo e o filhotismo, como manifestações do patrimonialismo, são fenômenos observáveis desde os primeiros tempos da colonização do Brasil e que se estendem aos dias atuais.”

Citando o jurista Paulo Modesto, o texto qualifica a prática como “uma forma de autopreservação e autoproteção das elites”. 

O nome do deputado ainda não foi formalizado por Bolsonaro. Presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS) ainda não escolheu o relator da futura indicação.

Fonte: O Globo