Cipeiros fazem atividades educativas na UPAE de Petrolina

Desde o início desta semana, cipeiros da UPAE de Petrolina estão realizando atividades educativas relacionadas ao Novembro Azul e acidentes com perfurocortantes. Voltadas aos funcionários e colaboradores, as ações seguem até esse fim de semana.

Os cipeiros são membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que tem como principal objetivo proteger e garantir a saúde e segurança do trabalhador no desempenho de suas funções. Eleito anualmente, o grupo tem como missão realizar atividades de prevenção e promoção à saúde.

“Buscamos abordar temas coletivos, como também aproveitamos as datas do Ministério da Saúde e campanhas nacionais para compartilhar no ambiente de trabalho. Dessa forma, cumprimos o nosso calendário e alcançamos um bom público”, explica a cipeira Helenita Florêncio.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Expulsa do PMDB, Kátia Abreu diz ter rejeitado ‘regalias do poder’

A senadora Kátia Abreu (TO) reagiu nesta quinta-feira à decisão do presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), de seguir uma recomendação da Comissão de Ética do partido e expulsá-la da sigla, como punição por suas críticas recorrentes à legenda e ao governo do presidente Michel Temer (PMDB). Por meio de nota divulgada em seus perfis nas redes sociais, Kátia diz ter sido expulsa por “defender posições que desagradam ao governo” e “dizer não a cargos, privilégios e regalias do poder”.

“A mesma comissão de ‘ética’ não ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o país”, escreveu a senadora. Entre os expoentes peemedebistas presos estão os ex-ministros Geddel Vieira Lima(BA) e Henrique Eduardo Alves (RN), o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha(RJ), o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani.

m nota publicada no site oficial do partido, Romero Jucá disse que a expulsão representa uma “nova fase de posicionamento do partido”. A decisão da Comissão de Ética foi unânime. Além de Kátia, ao menos outros três senadores peemedebistas – Roberto Requião (PR), Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros(AL) – também têm posturas contrárias às propostas mais polêmicas do governo Temer, como as reformas trabalhista e da Previdência.

Ex-ministra da Agricultura do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Kátia Abreu diz ter ficado na legenda e lutado por “independência de ideias”, mas que os membros da comissão de ética do PMDB deixaram na história do partido “a mácula do sectarismo e da falta de liberdade”. “A democracia não aceita a opressão”, afirmou.

Kátia estava afastada da cúpula do partido desde que se intensificaram as articulações pelo impeachment de Dilma, processo ao qual a senadora se opôs ostensivamente. Ministra entre 2015 e 2016, ela votou no Senado contra a cassação da petista.

A agora ex-peemedebista, que pretende entrar na disputa pelo governo de Tocantins em 2018, anunciou que vai ficar sem partido e conversará com “as lideranças políticas sérias do país” antes de decidir a qual legenda se filiará. Segundo a coluna Radar, ao menos cinco partidos já teriam se oferecido para abrigá-la. A principal possibilidade seria o PSD, legenda que ela fundou em 2011, ao lado do ministro Gilberto Kassab, e que já tem em suas fileiras o seu filho, o deputado federal Irajá Abreu (TO).

Fonte: VEJA

Oito universidades do Brasil entram no top-50 das universidades do BRICS

Neste ano, oito universidades brasileiras fizeram parte do top-50 do Ranking das melhores universidades do mundo: BRICS, segundo a classificação universitária anual, elaborada pela empresa britânica QS.

Em comparação com o ano passado, o país melhorou um pouco suas posições, já que em 2017 sete universidades brasileiras entraram na lista do top-50 das universidades do BRICS. Contudo, se compararmos os resultados do Brasil ao longo da história do ranking, o país gradualmente tem perdido suas posições. Assim, o melhor resultado foi registrado em 2013, quando 11 universidades brasileiras entraram na lista; em 2014 e 2015, 10 instituições de ensino superior brasileiras preencheram a lista; em 2016 – 9. 

Neste ano, na parte publicada no ranking entraram 300 melhores universidades dos países do BRICS. Entre elas, 61 são brasileiras, 94 chinesas, 68 russas, 65 indianas e 12 sul-africanas. 

Em 2018, as melhores posições foram representadas pela Universidade Estadual de Campinas (12ª posição), Universidade de São Paulo (13ª posição), Universidade Federal do Rio de Janeiro (31ª posição), UNESP (34ª posição), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (42ª posição), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (46ª posição), Universidade Federal de Minas Gerais (47ª posição) e pela Universidade Federal do Rio Grande Do Sul (50ª posição).

Vale destacar que, pela primeira vez na história do ranking, UNICAMP superou a Universidade de São Paulo, que liderou o ranking entre as universidades brasileiras por cinco anos. Além disso, a Universidade Federal de São Paulo significativamente perdeu nas posições, ocupando neste ano apenas a 62ª posição, enquanto no ano passado ocupou o 45º lugar. 

Fonte: Sputnik

Governo faz operação para aprovar Previdência no início de dezembro

O governo deflagrou uma operação delicada para tentar aprovar a reforma da Previdência no início de dezembro. Adaptou mais uma vez a proposta e está tentando conquistar apoio no Congresso.

Na quarta-feira (22) à noite, o novo texto da reforma foi apresentado aos deputados aliados em um jantar no Palácio da Alvorada.

O presidente Michel Temer pediu união dos aliados. Quer aprovar a reforma na Câmara ainda este ano, mas a adesão ao jantar foi menor do que a esperada: menos de 180 deputados compareceram, e para aprovar a reforma são necessários 308 votos. Mesmo assim, o líder do governo está confiante.

“As bancadas agora vão fazer a discussão, inclusive as bases. Estávamos ontem com os prefeitos, os governadores, que também têm interesse em regularizar as suas previdências, para que, a partir daí, nós possamos ter um ambiente de votação”, afirmou o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder do governo.

A regra permanente prevê que a idade para pedir aposentadoria será de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, tanto do setor privado como do público. Mas o tempo mínimo de contribuição é diferente: no INSS, no mínimo 15 anos de contribuição, e no serviço público, 25 anos.

Os trabalhadores do setor público e os da iniciativa privada, que quiserem se aposentar com o benefício máximo a que tem direito, terão que contribuir durante 40 anos. O valor do benefício será calculado com base na média de todos os salários de contribuição.

Depois que a reforma for aprovada, começa um período de transição até que a regra permanente passe a valer para todos. Essa transição vai durar 20 anos. Por exemplo, se a reforma começar a valer em 2018, no INSS, para se aposentar, as mulheres precisarão ter no mínimo 53 anos e, os homens, 55. No setor público, elas precisarão ter 55 e eles, 60. Essa idade mínima vai aumentar a cada dois anos. Assim, em 2020, no INSS, elas se aposentarão no mínimo com 54 anos e eles com 56. No setor público, elas com 56 e eles com 61 e assim sucessivamente, até chegar à regra permanente, em 2038.

Além da idade mínima, para se aposentar na transição, será exigido um pedágio, um tempo a mais de trabalho: 30% sobre o que faltaria para se aposentar pelas regras atuais, que exigem 30 anos de serviço para mulheres e 35 para homens.

Por exemplo: se um trabalhador da iniciativa privada na transição tiver 55 anos de idade e 34 de contribuição, pelas regras atuais, ele teria de trabalhar mais um ano para poder se aposentar.

Na transição, teria de cumprir um pedágio de 30%, ou seja, quatro meses a mais: um total de um ano e quatro meses de trabalho para pedir aposentadoria.

O secretário de Previdência, Marcelo Caetano, disse que a aprovação da reforma é o caminho para a geração de empregos.

“É necessária para que o país tenha contas públicas mais equilibradas e com isso gere um ambiente de menos juros, mais crescimento econômico, e o que é mais importante para as pessoas: mais salário, mais empregos”, disse Marcelo Caetano.

O governo sabe que precisa negociar mais com os aliados a reforma ministerial para acomodar as demandas por cargos. O governo também trabalha para não perder votos dentro do PSDB, mesmo sabendo do possível desembarque de tucanos da base aliada. Mesmo assim, o PSDB orientou os deputados a votarem a favor da reforma da Previdência sem fechar questão.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, evitou falar em datas para votar, e reconhece: “O prazo que nós temos é curto. A importância da reforma é urgente. A distorção clara do sistema, onde os mais pobres financiam os mais ricos, é clara. Se nós perdermos essa janela de oportunidades de aprovar a reforma previdenciária na Câmara pelo menos ainda este ano. É um objetivo, uma tentativa, mas nós precisamos de voto para isso”, afirmou.

Fonte: Jornal Nacional

Adriana Ancelmo é levada para presídio de Benfica, onde está Sérgio Cabral

A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo deixou seu apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio, na noite desta quinta-feira (23), para voltar à cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte da cidade, o mesmo presídio onde seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral, cumpre pena por crimes como corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Na tarde dessa quinta-feira (23), por 3 votos a 2, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) determinaram o retorno de Adriana Ancelmo para o presídio. Acusada de lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito das investigações da Operação Calicute, um dos desdobramentos da Lava Jato, a ex-primeira-dama cumpria prisão domiciliar desde abril.

O recurso em votação no TRF2 é um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que alega que a concessão do regime domiciliar para a prisão preventiva (ligada à investigação, e não à pena) representa “enorme quebra de isonomia” num universo de milhares de mães presas no sistema penitenciário sem igual benefício.

Esta é a segunda vez que a Primeira Turma do TRF deliberou sobre a prisão da ex-primeira-dama. Em abril, a maioria dos desembargadores votou pelo retorno de Adriana ao regime fechado. Contudo, a decisão não foi unânime e, conforme previsto na lei processual, a possibilidade do recurso chamado embargos infringentes diante da divergência do colegiado fez com que a advogada pudesse permanecer em prisão domiciliar.

O Núcleo Criminal de Combate à Corrupção (NCCC) do MPF na 2ª Região (RJ/ES) considerou a prisão domiciliar inadequada e desproporcional. Para o MPF, o interesse dos filhos menores da ré deve ser tão considerado quanto a situação social da família, para a qual trabalham diversos profissionais como babás, professores particulares e orientadores pedagógicos na escola onde estudam. Os filhos contam com a convivência com avós e acesso aos psiquiatras autores de laudos trazidos pela defesa.

Fonte: Jornal do Brasil

Supremo vota a favor de limitar foro privilegiado de senadores e deputados

A sessão começou no início da tarde. A discussão sobre o caso foi interrompida em junho por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. 

Antes da interrupção, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, votou a favor da restrição ao foro privilegiado para autoridades. De acordo com Barroso, os detentores de foro privilegiado, como deputados e senadores, somente devem responder a processos criminais no STF se os fatos imputados a eles ocorrerem durante o mandato. 

Em seu voto, para evitar que os detentores de foro que cometerem crimes durante o mandato renunciem aos cargos para escapar do julgamento, Barroso também sugeriu que, a partir da instrução do processo, a ação fique mantida onde estiver.

O caso concreto que está sendo julgado envolve a restrição de foro do atual prefeito de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, Marcos da Rocha Mendes. Ele chegou a ser empossado como suplente do deputado cassado Eduardo Cunha, mas renunciou ao mandato parlamentar para assumir o cargo no município. O prefeito responde a uma ação penal no STF por suposta compra de votos, mas, em função da posse no Executivo municipal, o processo foi remetido para a Justiça.

Nesta quinta-feira (23), a maioria do ministros apresentou voto a favor de limitar o foro privilegiado.  O ministro Dias Toffoli pediu vista do processo.  

Fonte: EBC