Top 10: Matérias mais acessadas de 05/09/2016 a 09/09/2016

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2 – Confira fotos do desfile da Sete de Setembro na cidade de Salgueiro

3 – Quatro vagas de emprego estão disponíveis na Agência do Trabalho de Salgueiro

4 – Colisão entre caminhão e carro mata jovem no município de Salgueiro-PE

5 – Motorista embriagado colide em veículo na cidade de Salgueiro

6 – Polícia prende homens suspeitos de matar jovens em Petrolina-PE

7 – Salgueiro: Detento do regime semiaberto é acusado por tentativa de estupro na Cohab

8 – Pesquisa Instituto Opinião: Miguel Coelho assume a liderança na corrida eleitoral em Petrolina

9 – Candidato a prefeito da oposição de Penaforte-CE se reúne com lojistas

10 – Cidadão denuncia terreno abandonado que está se tornando lixão no Loteamento Olinda

Ministra nega suspender habilitação de Dilma para cargos públicos

dilmaroussefA ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (9) seis pedidos apresentados durante a semana por partidos e parlamentares para suspender a habilitação da ex-presidente Dilma Rousseff para ocupar cargos públicos.

Nos despachos, a ministra rejeitou pedidos de decisão liminar (provisória) formulados em ações protocoladas pelo PSDB, PMDB, DEM, PPS, Solidariedade, PSL, Rede, pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Álvaro Dias (PV-PR) e pelo deputado Expedito Netto (PSD-SP).

Todos contestam a decisão do Senado no julgamento do impeachment que, apesar de ter condenado a petista à perda do mandato, permitiu a ela voltar a exercer funções públicas, pena prevista pela Constituição.

Apesar de ter negados os pedidos de liminar, o STF ainda poderá anular a decisão do Senado no julgamento de “mérito”, ocasião em que os 11 ministros da Corte se reúnem para uma análise mais aprofundada das ações. Essa decisão ainda não tem data para ocorrer.Antes disso, Rosa Weber deverá receber novas manifestações de todas as partes envolvidas, incluindo o próprio Senado, Dilma Rousseff e também o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que coordenou o julgamento e permitiu a separação das penas.

No total, foram apresentadas 11 ações do STF contestando a habilitação para Dilma voltar a cargos públicos. Na quinta (15), Rosa Weber já havia rejeitado outros cinco desses pedidos, apresentados por cidadãos e associações.

Ainda durante a semana, tanto o Senado quanto a defesa de Dilma defenderam a manutenção da decisão do impeachment.
Fonte: G1

Descarrilamento de trem deixa quatro mortos na Espanha

Dois espanhóis, um português e um americano morreram, e 47 pessoas ficaram feridas – entre elas dois brasileiros – quando um trem que viajava entre Vigo (noroeste da Espanha) e Porto (Portugal) descarrilou nesta sexta-feira (9) a poucos quilômetros do ponto de partida – anunciaram as autoridades da região da Galícia.

Entre as vítimas fatais estão o maquinista, de nacionalidade portuguesa, que morreu no local; o responsável pela composição; e um jovem, natural de Vigo, de 23 anos, que não resistiu aos ferimentos, informou uma fonte de Saúde.

Os 47 feridos foram levados para hospitais da região. Pelo menos 14 continuam internados, um deles na UTI. Além dos brasileiros, também estão entre os feridos espanhóis, americanos, portugueses, argentinos, uruguaios, um chileno, um alemão e um britânico, de acordo com um porta-voz do Executivo regional.

O acidente aconteceu por volta das 9h25 locais (4h25 de Brasília), quando o trem entrava na estação de Porriño, ao sul de Vigo, perto da fronteira com Portugal, explicou a companhia ferroviária espanhola, Renfe, que oferecia o serviço junto com a portuguesa Comboios de Portugal (CP). A viagem havia começado às 9h02.

O vagão frontal, que virou completamente, colidiu-se contra uma torre de energia. Os outros dois vagões pareciam intactos. Ao anoitecer, dezenas de operários continuavam trabalhando no trem. Um vídeo exibido por um canal de TV regional mostra o primeiro vagão muito danificado.

De acordo com uma porta-voz da Renfe, 65 pessoas viajavam no trem. A empresa portuguesa citou 69.

Fonte: AFP

De volta ao São Paulo, Cunha revela emoção e prega diálogo

O São Paulo apresentou na manhã deste sábado uma das armas para reestruturar o departamento de futebol e evitar o risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O novo diretor-executivo de futebol, Marco Aurélio Cunha, acompanhou o treino do time no estádio do Morumbi e, na primeira entrevista no cargo, contou estar emocionado pelo retorno ao clube e afirmou que somente a conversa e o diálogo com o elenco são capazes de melhorar os resultados.

O dirigente estava afastado do São Paulo desde 2011 e volta para assumir a vaga deixada por Gustavo Oliveira, desligado da função na última quarta-feira. “Tivemos alguns equívocos em termos de formar um time, isso está claro. Basta retomar nível de contratações, menos glamourosas e mais eficientes. Precisamos ser mais competitivos, com um time mais coeso”, explicou o novo diretor do São Paulo.

Cunha atuou como superintendente de futebol do São Paulo durante a era vitoriosa entre 2005 e 2008, quando a equipe ganhou títulos como Copa Libertadores, Mundial e três edições do Campeonato Brasileiro. O momento agora é outro, considerado “incomum” por ele, que estava acostumado às conquistas. A equipe está apenas um ponto acima da zona do rebaixamento no Brasileiro. Na Copa do Brasil, perdeu em casa o primeiro jogo das oitavas de final por 2 a 1 para o Juventude, da Série C.

O novo diretor admite que o momento político é complicado, marcado por divergências no Conselho Deliberativo, assim como o episódio recente da invasão da torcida ao CT, há duas semanas. “É um vexame quando uma organizada invade sua própria casa. Sempre nos gabamos de não ter esse tipo de episódio, de não sair da Série A. Quando há isso, viramos comuns”, disse. “Não voltei ao São Paulo por vaidade, necessidade pessoal. Voltei pelo torcedor do São Paulo que pediam isso”, completou.

Cunha precisou se licenciar do cargo de coordenador da seleção brasileira feminina de futebol, na CBF, para voltar ao clube. A promessa dele para ajeitar o time é apostar no diálogo, não nas broncas. “Não adianta vir aqui, dar palavras de ordem, chutar a porta. O jogador precisa de diálogo próximo. Quero que a torcida nos ajude também a sair deste momento”, comentou.

A equipe fez na manhã deste sábado no estádio do Morumbi o último treino antes de enfrentar o Figueirense, no domingo, às 11h. A partida é um confronto direto para fugir do rebaixamento. A provável formação titular deve ter: Denis; Buffarini, Maicon, Lyanco e Matheus Reis; Hudson, Thiago Mendes, Wesley, Cueva e Kelvin; Chavez.

Fonte: A Tarde

Ex-ministro da AGU volta a relacionar demissão com Lava Jato

O ex-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Fábio Medina Osório, demitido nesta sexta-feira, 9, voltou a relacionar sua saída à suposta insatisfação do Palácio do Planalto com medidas tomadas pela AGU no âmbito da Operação Lava Jato.

Em entrevista neste sábado (10) à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, ele disse que foi afastado por ter tomado iniciativas mirando empreiteiras e políticos. Osório acusou o governo de “obstaculizar” o trabalho da AGU e criticou a atuação do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O ex-advogado-geral da União reiterou que é da AGU a competência de proteger o erário público e buscar o ressarcimento de danos causados pela corrupção. Segundo ele, o governo federal não tem interesse em agilizar processos neste sentido. “Desde o primeiro momento em que ajuizamos ações de improbidade contra empreiteiras, buscando ressarcimento de quase R$ 12 bilhões, no início da minha gestão, eu fui submetido a um processo difamatório constante e contínuo”, afirmou. “Falaram mentiras de toda a espécie para tentar justificar a desconstrução moral de uma autoridade.”

De acordo Osório, o “ponto culminante”, que gerou um atrito com Eliseu Padilha, se deu quando a AGU solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso a inquéritos que apuram a participação de integrantes da base do governo no esquema apurado pela Lava Jato. “Ele (Padilha) entende que a AGU tem que estar a serviço dos interesses do governo”, relatou Osório na entrevista.

Osório disse que Padilha concentra “superpoderes” na Casa Civil e tenta “confundir” a opinião pública. “Dizer que eu não tenho relacionamento no STF para justificar a minha saída é uma falácia, uma mentira. O Padilha, através da Casa Civil, fica espalhando essas notas maldosas, falando em nome do Planalto”, afirmou. “De algum modo eu fui alvejado do cargo em função da minha atuação no âmbito da Operação Lava Jato.”

O ex-advogado-geral da União citou que o ministro Teori Zavascki, do STF, autorizou o compartilhamento de inquéritos da Lava Jato com a AGU, mas o material não foi entregue. “Fomos impedidos de acessar esses inquéritos”, disse Osório. “É muito grave isso que vem ocorrendo com uma ‘obstaculização’ do trabalho da AGU.”

Osório assumiu a chefia da AGU em maio deste ano, apadrinhado pelo próprio Padilha, no início do governo interino de Michel Temer. Na entrevista à Rádio Guaíba, o ex-advogado-geral da União também afirmou que sua sucessora, a ministra Grace Mendonça, tem qualidades técnicas irrefutáveis. “Esperemos que ela exerça com autonomia e independência, sem cerceamento a suas prerrogativas e sem ser submetida ao processo de difamação a que eu fui submetido”, disse.

Neste sábado, a AGU divulgou uma nota dizendo que as recentes declarações do ex-chefe da instituição, de que o Planalto estaria tentando “abafar” a Operação Lava Jato, “atestam o total desconhecimento das rotinas e procedimentos internos da instituição. O texto destaca que a defesa do erário e o combate à corrupção “é e continuará sendo sua principal missão”.

Fonte: O Tempo

Farc libertam segundo grupo de menores de seus acampamentos

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) recebeu neste sábado um secundo grupo de menores libertados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) como parte do compromisso firmado nos diálogos de paz com o governo do país.

Os menores foram recebidos por uma missão formada por membros do CICV e dois delegados das organizações sociais que fazem parte da mesa técnica que revisa o cumprimento do acordo.

Mais cedo, as Farc tinham entregado oito menores que foram levados a centros de amparo do Fundo para a Infância das Nações Unidas (Unicef), que certificou o bom estado de saúde do grupo.

Segundo o pacto firmado entre o governo e as Farc, o CICV ficou encarregado de realizar uma avaliação preliminar do estado de saúde física e mental dos menores de idade. Além disso, verificará suas identidades e informação pessoal básica antes de entregá-los a uma equipe de recepção formada por membros do Unicef.

O Unicef terá locais transitórios de amparo, onde as crianças e adolescentes serão submetidos a uma segunda avaliação médica e psicológica. Depois, seguem para atividades preparatórias para reincorporação, reparação integral e inclusão social.

O CICV destacou que a discrição é chave para esse tipo de missão por causa do envolvimento de menores de idade. Por isso, pediram que o povo colombiano e a imprensa respeitem as medidas tomadas para garantir a preservação da identidade das vítimas.

Em maio, as equipes de negociação do governo da Colômbia e das Farc assinaram um acordo para tirar todas as crianças e adolescentes da guerrilha, facilitando sua reintegração à vida civil.

O acordo de paz entre as duas partes foi firmado no dia 24 de agosto e será assinado em um ato solene no dia 26 de setembro. Posteriormente, o pacto será submetido à consulta popular através de um referendo que foi convocado no dia 2 de outubro.

Fonte: Agência EFE