SP chega a 6.163 mortes por coronavírus e supera 82 mil casos confirmados

O Estado de São Paulo chegou, neste domingo, 24, a 6.163 mortes pelo novo coronavírus, com 118 óbitos confirmados nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde divulgado na tarde de ontem. Com os novos casos de covid-19, já são 82.161 infectados, registrados em 508 municípios, o que equivale a 78% do território estadual. Destes, 236 cidades tiveram uma ou mais vítimas fatais da doença.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a covid-19 é de 75,7% no Estado e 91,8% na grande São Paulo, de acordo com a Secretaria de Saúde.

Os dados oficiais divulgados hoje mostram que há atualmente 11,9 mil pacientes internados, sendo 4.661 em UTI e 7.321 em enfermaria. Até o momento já ocorreram 16.494 altas de pacientes que tiveram confirmação da doença.

Entre as vítimas fatais no Estado de São Paulo estão 3.629 homens e 2.534 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,9% das mortes.

Fonte: IstoÉ

Bolsonaro vai a aglomeração em Brasília, pega criança no colo e rebate STF

Sem máscara ou qualquer equipamento de proteção individual, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou ontem de um ato de apoio ao seu governo no centro de Brasília, onde foi recebido aos gritos de “mito” e chegou a pegar duas crianças no colo.

Seguranças do presidente estavam com máscaras. Os manifestantes se dividiram: alguns com, outros sem máscaras. O presidente frequentemente critica o isolamento social, medida recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em prevenção à expansão do coronavírus.

Na manhã de sábado, o chefe do Executivo recebeu um grupo de youtubers de perfil pró-governo, que o convidaram para o ato. Os influenciadores fazem parte da organização da manifestação, que estava marcada para começar a partir de 10h.

A Esplanada dos Ministérios estava com todas as seis faixas que levam à Praça dos Três Poderes ocupadas durante a manhã por uma carreata de apoio ao presidente.

Diferentemente de outras manifestações ocorridas nos últimos finais de semana, o esquema de segurança desta vez foi mais reforçado e os manifestantes não conseguiram ficar na grade de frente ao Palácio do Planalto, onde normalmente o presidente tem tido contato mais próximo com o público.

Fonte: UOL

EUA anunciam proibição de entrada de viajantes vindos do Brasil por causa de coronavírus

Os Estados Unidos anunciaram neste domingo (24) que irão barrar a entrada de pessoas vindas do Brasil por causa da pandemia de coronavírus, através de um decreto assinado pelo presidente Donald Trump. A entrada passa a ser proibida a partir do dia 29 de maio.

Trump já havia cogitado tomar a medida há alguns dias, devido ao aumento do número de casos no Brasil, que ocupa o segundo lugar entre os países com mais pessoas contaminadas, atrás justamente dos EUA.

“Estamos considerando isso”, disse Trump a repórteres na Casa Branca, em 19 de maio. “Não quero que as pessoas venham aqui e infectem o nosso povo”, afirmou.

“Hoje o presidente tomou a ação decisiva para proteger nosso país, ao suspender a entrada de estrangeiros que estiveram no país durante um período de 14 dias antes de buscar a admissão nos Estados Unidos”, diz um comunicado deste domingo da secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany.

“A ação de hoje irá garantir que estrangeiros que estiveram no Brasil não se tornem uma fonte adicional de infecções em nosso país. Essas novas restrições não se aplicam aos voos comerciais entre os EUA e o Brasil”, acrescenta a nota.

Segundo uma alta autoridade do governo, “o presidente conversou com o presidente Jair Bolsonaro duas vezes nos últimos dois meses sobre sua luta compartilhada contra o Covid-19. Agradecemos a resposta regional em andamento do Brasil e dos países parceiros dos EUA para ajudar a proteger os interesses públicos dos Estados Unidos e de seu povo”.

“Os Estados Unidos apreciam a estreita coordenação do Governo do Brasil no combate à pandemia e reconhecem seus esforços para fazê-lo dentro de seu país”.

“Os Estados Unidos doarão 1.000 ventiladores para o Brasil para ajudar nas necessidades de saúde. Essas restrições de viagem são projetadas para proteger os cidadãos dos Estados Unidos e do Brasil e não refletem de forma alguma uma redução no forte relacionamento bilateral entre nossos dois países”, diz o comunicado.

Fonte: G1