Covid-19: Brasil passa dos 66 mil casos confirmados

O Brasil chegou a 66.501 casos confirmados de coronavírus, de acordo com atualização do Ministério da Saúde, divulgada ontem (27). Nas últimas 24 horas foram adicionadas às estatísticas mais 4.613 pessoas infectadas, aumento de 7,5% em relação a domingo (26), quando foram registrados 61.888 mil casos confirmados.

Foi o segundo maior número de casos de contaminação em um dia, perdendo apenas para o sábado (24), quando foram acrescidos 5.514 casos ao balanço.

Já o número de mortes subiu para 4.543, com 338 novos óbitos de domingo (26) para ontem (27), um incremento de 8%. O número de novos óbitos em 24 horas ficou abaixo da quinta-feira (22), quando foram contabilizados 407. A taxa de letalidade ficou em 6,8%.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes (1.825). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (677), Pernambuco (450), Ceará (284) e Amazonas (320).

Fonte: Agência Brasil

Ajuda a estados e municípios: Alcolumbre propõe congelar salário de servidores por 18 meses

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou nesta segunda-feira (27) que incluirá uma contrapartida de estados e municípios no projeto de ajuda financeira da União, que deve ser votado ainda nesta semana. Para receber, governos terão de bloquear salários de servidores por 18 meses.

Segundo Alcolumbre, essa proibição poderá alcançar servidores municipais, estaduais e federais.

Uma proposta de ajuda, sem essa contrapartida, já foi aprovada pela Câmara dos Deputados. A ideia é que o governo federal ajude estados e municípios a recompor as perdas causadas pela pandemia na arrecadação de ICMS (imposto sobre mercadorias, arrecadado pelos estados) e do ISS (sobre serviços, arrecadado pelas prefeituras).

O projeto que recebeu aval dos deputados pode gerar um impacto de ao menos R$ 93 bilhões nas finanças públicas, estimou o Ministério da Economia. A União considera o valor alto e, por isso, negocia mudanças com os senadores.

A estratégia do Ministério da Economia é propor limitações aos estados e municípios, como o congelamento dos salários do funcionalismo, para possibilitar o custeio dessa ajuda.

Nesta segunda-feira (27), Alcolumbre se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir o texto. O presidente do Senado será o relator dessa proposta alternativa à da Câmara.

O cronograma previsto por Alcolumbre prevê que o substitutivo – a nova versão do projeto – seja apresentado na quinta-feira (30) e votado no sábado (2), em sessão remota. Como há previsão de mudanças, o texto terá que retornar à Câmara dos Deputados em seguida.

“Eu falei que quero, na quinta, dividir com os senadores essa minuta. Acho que seria um gesto evitarmos o reajuste por 18 meses, e em contrapartida termos o recurso para ajudarmos os estados e municípios. Na quinta, tentar entregar [o parecer] para que se delibere sábado de tarde”, afirmou Alcolumbre.

Segundo o presidente do Senado, a restrição poderá gerar uma economia de R$ 130 bilhões.

“A proposta é não reajustar salário de municípios, estados e União. A conta que me deram hoje, a gente está falando de economia, recursos que vão sobrar para os cofres da União, dos estados e dos municípios na monta de R$ 130 bilhões em 18 meses. Então, isso vai entrar na equação”, explicou.

Fonte: G1

Ramagem já inicia processo para assumir comando da Polícia Federal

Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Alexandre Ramagem já deu início ao processo de transição para assumir o comando da Polícia Federal. Segundo relatos, o delegado fez nesta segunda-feira (27) contato com integrantes da ainda atual diretoria. Uma reunião chegou a ser pré-agendada.

Como mostrou a “Folha de S.Paulo”, no fim de semana, auxiliares do presidente fizeram consultas informais a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o risco de a indicação ser barrada.

A expectativa da PF é a de que a nomeação seja oficializada nas próximas horas.
Maurício Valeixo, ex-diretor-geral, deve assumir uma adidância fora do país. O mais provável é que seja em Portugal. Outros diretores também devem ser convidados.

A indicação é feita pelo comando do órgão e o delegado pode ou não aceitar.

Nas últimas trocas da PF, os chefes também foram colocados em outras funções, fora da gestão. Leandro Daiello se aposentou, Fernando Segovia foi para a Itália e Rogério Galloro foi para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Ocupantes de outros cargos de diretoria também assumiram cargos fora do país nas administrações passadas.

Ramagem é próximo da família Bolsonaro. Ele conheceu o presidente e os filhos em 2018, durante a eleição. Depois, assumiu a chefia da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Fonte: Folhapress

‘É ele quem tem que comprovar’, diz Bolsonaro sobre acusações de Moro

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro terá de apresentar provas sobre as acusações que fez, como da tentativa de Bolsonaro em ter informações privilegiadas da Polícia Federal. Em conversa com jornalistas na chegada ao Palácio da Alvorada, ele afirmou que um eventual inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) poderia ajudar a esclarecer o caso.

— O que acontece: o ministro que saiu fez acusações e é bom que ele comprove, até para minha biografia. Agora, o processo no Supremo é o contrário, é ele quem tem que comprovar aquilo que ele falou ao meu respeito — argumentou.

O presidente disse esperar que o STF esclareça o caso:

— É uma acusação grave que foi feita a meu respeito, seria bom o Supremo decidir isso o mais rapidamente possível. E o ministro pode apresentar as provas, se ele tiver, obviamente — disse.

Em uma das cópias de mensagens com o presidente que Moro apresentou à TV Globo, Bolsonaro reclama da CPMI das Fake News, fazendo referência a uma reportagem que relata investigação de deputados bolsonaristas.

Questionado sobre o tema, o presidente afirmou que a CPMI tem objetivo de desgastar ele e os filhos:

— Gabinete do ódio, quem é o idiota que acredita? — rebateu.

Bolsonaro desafiou os jornalistas a apresentarem um post dele em redes sociais com mentiras e afirmou que jamais se elegeria sem as mídias sociais.

Fonte: O Globo