Pernambuco tem aumento recorde em 24 horas e chega a 143 mortes e 1.484 pessoas com o novo coronavírus

Pernambuco contabilizou mais 200 novas confirmações de pacientes com a Covid-19 no estado, nesta quarta-feira (15). Com isso, o número subiu para 1.484 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. O estado confirmou, também, 28 mortes de pessoas que tinham a doença, subindo para 143 mortes pela Covid-19.

Nesta quarta (15), o aumento diário no número de casos foi o maior registrado desde o início da divulgação dos números do novo coronavírus. O número diário de mortes também é o maior desde que o estado passou a emitir boletins. As mortes confirmadas foram de 17 homens e 11 mulheres, com idades entre 18 e 94 anos. As mortes ocorreram entre os dias 8 e 14 de abril.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), também foram contabilizadas 68 pessoas já recuperadas da doença. Segundo o secretário estadual de Saúde, André Longo, há, atualmente, 942 em isolamento domiciliar e 331 internadas, sendo 68 em Unidades de Terapia Intensiva e 263 em enfermarias.

“Pernambuco encontra-se em franca aceleração epidêmica. Essa curva epidemiológica poderia ser mais íngreme, se não tivéssemos adotado as medidas de restrição e isolamento social. Teríamos um número muito mais expressivo de óbitos e casos. Temos um índice de isolamento moderado, na faixa dos 50%, mas o ideal seria acima de 70%. Quanto maior for a taxa de distanciamento social, menor será a curva, que está em aceleração, em uma velocidade preocupante”, disse.

Fonte: G1PE

Mortes por covid-19 no Brasil chegam a 1.736; casos somam 28.320

O Brasil registrou 204 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 1.736, segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado na tarde dessa quarta-feira (15).

No mesmo período, houve o registro de 3.058 casos confirmados da doença, (maior número em um único dia) chegando hoje a 28.320. A taxa de letalidade da doença em todo o país é de 6,1%.

Veja o número de casos e óbitos por unidade da federação:

São Paulo: 11.043 casos (778 óbitos)
Rio de Janeiro: 3.743 casos (265 óbitos)
Ceará: 2.157 casos (116 óbitos)
Amazonas: 1.554 casos (106 óbitos)
Pernambuco: 1.484 (143 óbitos)
Minas Gerais: 903 casos (30 óbitos)
Santa Catarina: 853 casos (28 óbitos)
Bahia: 807 casos (27 óbitos)
Paraná: 803 casos (38 óbitos)
Rio Grande do Sul: 747 casos (19 óbitos)
Distrito Federal: 682 casos (17 óbitos)
Maranhão: 630 casos (34 óbitos)
Espírito Santo: 557 casos (18 mortes)
Rio Grande do Norte: 399 casos (19 óbitos)
Pará: 384 casos (21 óbitos)
Amapá: 334 casos (7 óbitos)
Goiás: 304 casos (15 óbitos)
Paraíba: 151 casos (21 óbitos)
Mato Grosso: 151 casos (4 óbitos)
Mato Grosso do Sul: 121 casos (4 óbitos)
Roraima: 114 casos (3 óbitos)
Acre: 101 casos (3 óbitos)
Alagoas: 82 casos (5 óbitos)
Piauí: 75 casos (8 óbitos)
Rondônia: 69 casos (2 óbitos)
Sergipe: 46 casos (4 óbitos)
Tocantins: 26 casos (1 óbito)

Fonte: R7

‘Sairemos do ministério juntos’, afirma Mandetta, que diz não aceitar demissão de secretário

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na tarde dessa quarta-feira (15) que ele e os secretários que o auxiliam entraram juntos no ministério e sairão juntos.

Mandetta fez a afirmação durante entrevista coletiva ao lado do secretário-executivo do ministério, João Gabbardo, e do secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

Mais cedo, Wanderson de Oliveira pediu demissão em razão da provável saída de Mandetta do ministério devido às divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre o isolamento social como forma de conter a epidemia de coronavírus – Mandetta defende um isolamento amplo; Bolsonaro discorda e quer a retomada das atividades econômicas.

“Entramos no ministério juntos, estamos no ministério juntos e sairemos do ministério juntos”, disse.

Embora o secretário tenha oficializado a demissão, Mandetta afirmou que não aceita, conforme havia antecipado o Blog do Camarotti.

“Hoje teve muito ruído por conta do Wanderson. Já falei que não aceito. Wanderson continua, está aqui. Acabou esse assunto. Vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do Ministério da Saúde”, declarou.

Fonte: G1