Itália tem 431 novas mortes por coronavírus, o número mais baixo em três semanas

A Itália anunciou, neste domingo (12), 431 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais baixo desde 19 de março. É a primeira vez que o número de mortos fica abaixo de 500 por dia.

O país é um dos mais atingidos pela pandemia em todo o mundo. Porém, as hospitalizações diminuíram nos últimos dez dias e o ritmo de contágio também caiu consideravelmente.

Segundo o jornal La Repubblica, o número de vítimas continua alto, mas a queda é um sinal de esperança. Nas últimas 24 horas, 431 pessoas morreram, no sábado (11), foram 619 vítimas, chegando ao total de 19.899 mortos pela Covid-19.

O jornal Corriere Della Sierra afirma que o país tem 27.847 pacientes hospitalizados com sintomas; sendo 3.343 está em terapia intensiva e mais 71.063 estão em isolamento domiciliar.

As pessoas recuperadas já somam 34.211, um aumento de 2.477. No sábado (11), foram 2.079 pessoas foram declaradas curadas.

O total de pessoas que contraíram o vírus, no país, desde o início da epidemia é 156.363, sendo 4.092 foram de novas infecções, detectadas nas últimas 24 horas, e 4.694 no sábado (11).

Fonte: G1

Brasil tem 22,1 mil casos de covid-19; mortes chegam a 1,2 mil

O Ministério da Saúde divulgou, na tarde de ontem (12), os números atualizados do novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados é de 22.169. Isso representa um aumento de 1.442 casos em relação ao balanço divulgado sábado (11). O número de mortes chegou a 1.223. A taxa de letalidade do vírus vem crescendo no Brasil e chegou a 5,5%.

O estado de São Paulo ainda concentra o maior número tanto de casos (8.755) quanto de mortes (588). O Rio de Janeiro continua sendo o segundo estado com mais registros de contaminação. São 2.855 casos e 170 mortes. Na Região Norte, o Amazonas concentra o maior número de casos, com 1.206 e 62 mortes.

Na Região nordeste, o Ceará se destaca, com 1.676 casos e 74 mortes. No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem o maior número de casos, muito à frente dos demais, com 614 casos e 14 mortes. Os estados do Sul do Brasil apresentam um número de casos mais parelho. Santa Catarina é o estado da região com mais casos, 768, e o Rio Grande do Sul é estado com menos, 653. O Paraná tem o maior número de mortes do estado, 30, e 738 casos.

A evolução no número de casos notificados, bem como de mortes, oscila. Da última sexta-feira (10) para sábado (11), 68 novas mortes foram confirmadas. Já de sábado para ontem, foram 99 novas mortes. O pico de evolução de mortes de um dia para o outro foi no dia 9 de abril, que registrou 141 novas mortes em relação ao dia anterior. Em relação aos casos notificados, o pico foi no dia 8 de abril, quando 2.210 novos casos foram confirmados.

Fonte: Agência Brasil

Às vésperas de pico de casos, Bolsonaro vê covid-19 “começando a ir embora”

Em uma live com religiosos para celebrar a Páscoa, Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje que “parece que está começando a ir embora a questão do vírus”, em referência aos efeitos da pandemia da covid-19.

Segundo ele, à medida que um problema estaria se diluindo, em sua visão, outro mais grave tende a aparecer: o desemprego. Essa tese tem sido sustentada pelo presidente, segundo o próprio, nos últimos “40 dias”.

Mas Bolsonaro não observou um detalhe crucial: o Brasil ainda nem sequer bateu o pico de casos de coronavírus. E quem diz isso é o próprio Ministério da Saúde.

A pasta projeta que a etapa de aceleração descontrolada de casos só chegará em maio, com desaceleração prevista para meados de junho. O nível do pico, segundo especialistas, depende do tipo de isolamento social adotado em estados e municípios para conter a pandemia.

Um relatório técnico assinado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), divulgado na semana passada, afirma que, para além da fase de aceleração, o Brasil continuará a enfrentar o vírus até meados de setembro, já em curva descendente.

Fonte: UOL