Deputado Carlos Veras declara apoio a pré-candidato à Prefeitura de Carnaubeira da Penha

Carnaubeira da Penha recebeu a visita do deputado federal Carlos Veras (PT/PE) no último sábado, 27. O parlamentar foi ao município se encontrar com lideranças locais e aproveitou para declarar apoio ao petista Junião, que pretende disputar o cargo de chefe do executivo municipal em 2020.

Presidente da CUT em Pernambuco, Veras defendeu o projeto de uma candidatura do PT em Carnaubeira durante reunião com indígenas, no aniversário do vereador Edivaldo Atiku. Para o parlamentar, o partido deve se fortalecer, principalmente num momento que o partido é alvo de vários ataques.

“Esse projeto é extremamente necessário para colocar a gestão nas mãos de um trabalhador. Vou me empenhar para fazer valer esse amplo palanque que reúne diversas forças progressistas da cidade”, disse.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Carlos Bolsonaro ataca funcionalismo: Brasil é um dos maiores cabides de emprego no mundo

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, disse neste domingo (28) que o Brasil pode ser considerado “um dos maiores cabides de emprego do mundo na máquina pública, sempre usando o dinheiro dos pagadores de impostos para tal”. A afirmação foi feita em sua conta pessoal no Twitter, em uma publicação na qual ele compartilha um artigo que cita declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a intenção do governo de “disparar o canhão da privatização” de empresas estatais.

Logo em seguida, em outra mensagem, Carlos afirmou que, sem o peso do Estado, com a concorrência resultando em preços menores, o Brasil ganha a confiança do investidor e vai gerar mais empregos. “A interferência política diminuta é uma das formas de romper a ineficiência do inchaço estatal e crescer como queremos!”, escreveu.

Fonte: Gazeta do Povo

Proteção da Amazônia diminui com governo Bolsonaro, expõe jornal New York Times

O jornal americano New York Times destacou em reportagem publicada neste domingo a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro.

Sob o título “Destruição da Floresta Amazônica Acelera” e com manchete na primeira página, a matéria revisita decisões do presidente, bem como as críticas que ele fez a dados de desmatamento.

“Bolsonaro rejeitou os novos dados sobre o desmatamento, chamando-os de ‘mentira’ – uma afirmação que os especialistas chamam de infundada. Durante uma reunião com jornalistas internacionais na semana passada, o presidente classificou a preocupação com a Amazônia como uma forma de ‘psicose ambiental’ e argumentou que seu uso não deve ser para estrangeiros”, destaca o texto, ao se referir à opinião do presidente sobre números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O Inpe está no centro da polêmica do governo Bolsonaro desde que apontou o aumento do desmatamento na primeira quinzena de julho, quando comparado com igual mês de 2018.

A matéria também lembra que Bolsonaro prometeu flexibilizar regras ambientais e cortou o orçamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O texto ainda cita a multa aplicada ao então deputado federal pelo Rio de Janeiro por pesca em área protegida.

Fonte: Agência Estado

Polícia prende dois suspeitos de participar de roubo de ouro no aeroporto de Guarulhos

Policiais civis prenderam neste fim de semana dois suspeitos de participação no roubo de 718,9 kg de ouro no terminal de cargas do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Foram detidos o encarregado de despacho do aeroporto, Peterson Pattrício, de 33 anos, que disse à polícia ter sido mantido refém pela quadrilha; e um conhecido dele, chamado Peterson Brasil. A investigação aponta que foi Brasil quem convidou Pattrício a participar do assalto.

À polícia, Pattrício disse, inicialmente, que os criminosos o sequestraram no dia anterior ao assalto e que mantiveram também sua família refém. Segundo o suspeito, foi assim que a quadrilha teve acesso a informações privilegiadas sobre a rotina no terminal de cargas.

Segundo policiais responsáveis pela investigação, Pattrício confessou que foi cooptado pelos assaltantes.

A polícia já investigava a participação de alguém “de dentro” do aeroporto. “A dinâmica do fato nos leva fortemente a crer que existe pessoas que conheciam a rotina de uma área restrita de um aeroporto internacional, de um terminal de cargas de um aeroporto internacional”, disse o delegado João Carlos Miguel Hueb antes da prisão.

O ouro roubado é avaliado em cerca de R$ 110 milhões. Câmeras de segurança registraram a ação dentro do terminal.

Fonte: G1

‘Mataram nossa liderança a facadas’, conta índio Waiãpi

“Não queremos mais morrer”. É o que disse Viceni Waiãpi, coordenador das aldeias dos Waiãpi, ao relatar o ataque de 50 garimpeiros à terra indígena no Amapá na tarde da última sexta-feira 26. Pelo menos uma liderança foi morta: o cacique Emyra Waiãpi, de 68 anos. “Ele foi morto a facadas. Várias facadas no corpo dele, inclusive no pênis. Foi muito feio”, contou Viceni em áudio enviado ao fotógrafo Apu Gomes, ao qual ÉPOCA teve acesso.

Gomes trabalha com os índios há alguns anos e os acompanhou a uma recente viagem a ONU, em Nova York, para pedir ajuda às autoridades. “Meu último contato com ele foi por volta das nove da noite. Depois acabou a bateria do celular dele, e ele estava se locomovendo para uma região sem sinal de telefone”, conta.

Em seu relato, Viceni conta que os garimpeiros continuaram na aldeia após o ataque. “Ainda estão lá. Atirando muito na estrada, com espingardas e armas pesadas. Não conseguimos diálogo com eles. Estamos com muito medo”, conta. “Eles estão ocupando pequenas aldeias durante a noite, agredindo crianças, mulheres. Eles também tem cachorros.”

O índio pede o apoio das autoridades brasileiras. “Precisamos muito de apoio. Não queremos mais morrer. Queremos paz. Estamos tristes e revoltados com o que está acontecendo”, afirma.

Em maio, Viceni se encontrou com Sílvia Waiãpi, secretária da Saúde Indígena do governo do presidente Jair Bolsonaro. Ela chegou a publicar um registro do encontro nas redes sociais da Sesai.

Equipes da Polícia Federal e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) chegaram à região na manhã deste domingo. De acordo com um memorando da coordenação regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) , a invasão à região começou a ocorrer no último dia 23, terça-feira, quando foi confirmada a morte do cacique Emyra Waiãpi.

Fonte: Época