Ex-governador do ES, Gerson Camata é assassinado em Vitória

O ex-governador do Espírito Santo Gerson Camata, 77 anos, foi assassinado na tarde desta quarta-feira (26) na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu em frente a um restaurante próximo à esquina das ruas Chapot Presvot e Joaquim Lyrio.

O ex-governador foi atingido por um tiro no ombro esquerdo, que transfixou todo o corpo e saiu no ombro direito, depois de atingir órgãos vitais. Ambulâncias chegaram a ser acionadas, mas Camata não resistiu ao ferimento.

O emedebista morava na Ilha do Frade, em Vitória, mas constantemente ia à Praia do Canto, também na Capital. Ele estava, de acordo com o sobrinho Edmar Camata, sozinho na hora do crime. “Aparentemente, foi uma execução”, afirma o policial rodoviário federal.

PRISÃO

Às 18h10, a Secretaria de Estado da Segurança Pública afirmou que o suspeito do crime, Marcos Vinicius Andrade, 66 anos, foi detido e levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Marcos é ex-assessor de Camata e autor do disparo que tirou a vida do ex-governador.

Fonte: Gazeta Online

Marido de Stefhany “Absoluta” acusa a cantora gospel de roubar sua fortuna

A cantora gospel Stefhany Cardoso, mais conhecida como “Stefhany Absoluta”, é a protagonista de mais uma polêmica que envolve o mundo gospel. A cantora teria abandonado o marido, o empresário e fazendeiro Rogério Cardoso, 53 anos, com quem se casou em outubro de 2015.

O empresário gravou um vídeo que foi publicado no Youtube relatando a separação e afirmando ter sido vítima de um golpe. Rogério revelou ainda que a cantora saiu de casa levando a filha e diversos objetos pessoais e outros bens de valor, inclusive o dinheiro da conta bancária que mantinha em conjunto com Stefhany.

“Ela abandonou a casa no dia 10, levando tudo que Deus me deu, dinheiro na conta bancária, confiei nela, está aqui o extrato da conta. A conta foi em conjunto com ela, tem muita gente que me critica. Ela foi embora, morar no condomínio, me roubou. Confiei nela, casei com ela, ia confiar em quem se não fosse na minha esposa?

Não sei ler, não me envergonho em dizer, Deus me abençoou, o patrimônio foi Deus quem me deu. Ela me roubou, quero que ela prove que ela não me roubou. Ela fez coisas que não deveria fazer, eu quero que seja provado, esclarecido, na justiça, para ela apresentar o patrimônio que ela trouxe”, declarou.

Ele também menciona o fato de não estar podendo ver a filha Débora Ester, fruto do seu relacionamento com a cantora, e afirma que Sthefany foi morar em um condomínio no Piauí onde mora a mãe , que teria sido o pivô da separação.

Vale lembrar que em 2016, sugiram denúncias de que Sthefany estava sendo mantida em cárcere privado pelo marido. Na época, a cantora disse que as notícias de cárcere privado não passaram de um conflito familiar, e que tudo tinha se resolvido.

Stefany, abandonou sua carreira secular para cantar gospel em 2014, e em seguida se casou com Rogério Cardoso, mesmo ele sendo bem mais velho que ela. Rogério se mostrou indignado pelo fato de Sthefany ainda estar cantando nas igrejas e quando é perguntada sobre o esposo, ela responde que ele está trabalhando. Segundo o empresário, um pastor e uma missionária estão ajudando a cantora e cuidando de suas agendas.

Até o momento a cantora não se manifestou sobre o assunto, e vem sendo alvo de críticas da comunidade gospel.

Fonte: O Fuxico Gospel

‘Sou um cara de negócios’, diz ex-assessor de Flávio Bolsonaro ao explicar movimentações ‘atípicas’

Fabrício de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito pelo PSL, Flávio Bolsonaro (RJ), deu uma entrevista nessa quarta-feira (26) ao SBT. É a primeira vez que Queiroz fala depois que o nome dele apareceu em um relatório do Coaf sobre movimentações financeiras atípicas de funcionários e ex-funcionários da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. No caso de Fabrício de Queiroz, a movimentação foi de R$ 1,2 milhão durante um ano, segundo o Coaf.

Entre as transações, estão R$ 24 mil depositados na conta de Michelle Bolsonaro, mulher de Jair Bolsonaro. O presidente eleito informou que este valor se refere ao pagamento de parte de uma dívida de R$ 40 mil que Queiroz tinha com o próprio Jair Bolsonaro. O relatório do Coaf foi elaborado para a Operação Furna da Onça, que prendeu dez deputados estaduais do Rio, no mês passado.

Na conta de Fabrício, o Coaf encontrou depósitos de funcionários do gabinete do deputado Flávio Bolsonaro e, também, de parentes de Fabrício, que trabalhavam no gabinete. Queiroz foi convocado duas vezes pelo Ministério Público para prestar depoimento, mas faltou as duas vezes, alegando problemas de saúde. Na entrevista ao SBT, Queiroz alegou que o dinheiro era fruto de negócios que fazia.

“Eu sou um cara de negócios. Eu faço dinheiro. Eu faço, assim, eu compro, revendo, compro carro, revendo carro. Eu sempre fui assim. Eu gosto muito de comprar carro em seguradora. Na minha época, lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, vendia. Tenho segurança, tenho uma segurança”, disse.

Ao SBT, o ex-assessor Fabrício de Queiroz repetiu a explicação do presidente eleito Jair Bolsonaro sobre o depósito de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. “Nosso presidente já esclareceu. Tive um empréstimo de R$ 40 mil, passei 10 cheques de R$ 4 mil. Nunca depositei R$ 24 mil.”

Fabrício Queiroz disse ao SBT que só vai explicar os depósitos de funcionários do gabinete em sua conta bancária ao Ministério Público. Essa é a principal questão que o MP quer esclarecer e que o assessor não explicou na entrevista exibida nesta quarta-feira. Mas negou que ele e os funcionários repassassem parte de seus salários ao deputado Flávio Bolsonaro.

“No nosso gabinete, a palavra lá é: não se fala em dinheiro, não se dá dinheiro. Toda hora bate alguém no gabinete pedindo R$ 10, R$ 20, pedindo remédio. É proibido falar em dinheiro no gabinete, nunca, nunca. Isso é uma covardia rotular o que está acontecendo comigo ao deputado Flávio Bolsonaro. Eu não sou laranja. Sou homem trabalhador, tenho uma despesa imensa por mês”, afirmou.

Na entrevista ao SBT, Fabrício negou que Flávio Bolsonaro tenha alguma coisa a ver com a sua movimentação bancária.

“Eu me abati muito, minha calça está caindo, porque numa noite aí, eu falei caramba, acabou minha vida, eu era amigo do cara, o que ele está passando na rua. Entendeu? Achando que eu tenho negociata com ele. Pelo amor de Deus, isso não existe, eu vou provar junto ao MP”, disse.

Fonte: G1