Sem ceia, Lula passará Natal sozinho na Polícia Federal

Abatido com a derrota do PT nas eleições e a chegada de Jair Bolsonaro (PSL) ao poder, o ex-presidente Lulapassará o Natal sozinho e sem direito a nenhum privilégio. A Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde o petista cumpre pena por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, não autoriza visitas de familiares em feriados, tampouco a entrada de comidas especiais.

A ceia de hoje seguirá o cardápio padrão, com arroz, feijão, salada e um tipo de carne. Podem completar o menu comidas não perecíveis, como chocolates e frutas secas, levadas pelas visitas.

A família do petista antecipou a celebração para a última quinta-feira. Lula recebeu os filhos um dia após a disputa entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que pretendia soltar quem cumpre pena após condenação em segunda instância, como o petista, e Dias Toffoli, que cassou a liminar. O cardápio da visita foi apenas um lanche.

Nesta segunda-feira, petistas pretendem fazer uma celebração na “Vigília Lula Livre”, pequeno espaço com tendas num terreno em frente à PF. Haverá ato ecumênico e será servida ceia.

— Desde a prisão, foi definido que não deveríamos deixá-lo sozinho. Numa data dessas, é mais simbólico e importante que ele não se sinta só — diz Luiz Marinho, presidente do PT-SP, que irá ao evento.

Na noite de réveillon, o tratamento a Lula na PF deve ser o mesmo. E os petistas pretendem fazer uma celebração. Segundo Marinho, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, deve ir ao Ano-Novo.

Dirigentes do PT evitam falar em previsão de público para os atos. Em abril, quando Lula chegou à prisão, o entorno da PF foi tomado por centenas de barracas e dezenas de ônibus de movimentos sociais. Com o tempo, a mobilização esfriou.

Fonte: O Globo

Representante da Nicarágua não será recebido na posse de Bolsonaro, diz futuro chanceler

O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, informou neste domingo (23) no Twitter que o Brasil não receberá representantes da Nicarágua na posse de Jair Bolsonaro como presidente da República. A posse está marcada para 1º de janeiro, em Brasília.

A Nicarágua enfrenta a maior crise política do país desde a Revolução Sandinista, em 1979. O governo de Daniel Ortega enfrenta ondas de protestos e greves nacionais, centenas de pessoas já foram mortas e tem havido conflitos nas ruas do país. Além disso, canais de TV contrários ao governo passaram a ser fechados pela polícia local.

“A posse do PR Bolsonaro marcará o início de um governo com postura firme e clara na defesa da liberdade. Com esse propósito e frente às violações do regime Ortega contra a liberdade do povo da Nicarágua, nenhum representante desse regime será recebido no evento do dia 1°”, publicou Araújo no Twitter.

O G1 procurou a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores – para saber se algum representante do governo Ortega chegou a ser convidado – e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1

Cabral decide fazer delação premiada; advogado deixa o caso

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) decidiu colaborar com a força-tarefa da Operação Lava Jato e realizar uma delação premiada junto ao MPF (Ministério Público Federal) e à PGR (Procuradoria Geral da República).

Em razão da decisão, o advogado Rodrigo Rocca, que fazia a defesa de Cabral desde novembro de 2017 –quando o ex-governador foi preso acusado de chefiar um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 210 milhões dos cofres públicos– deixou o caso.

“Vou deixar a defesa sim. Não compactuo e não atuo em delações, premiadas ou não. Mas não houve desentendimento e sim, um consenso sobre a necessidade da minha saída para ingresso de outro colega”, disse Rocca neste domingo (23) em resposta ao UOL.

 A reportagem procurou neste domingo a assessoria de imprensa do MPF no Rio sobre se uma negociação de delação premiada estaria em curso, mas ainda não obteve retorno.

A expectativa é de que a possível delação de Cabral, que foi governador do estado por dois mandatos, envolva figuras do alto escalão do Judiciário fluminense e do STJ (Superior Tribunal de Justiça), segundo informou hoje o jornal “O Globo”.

Condenado no total a 198 anos e seis meses de prisão, Cabral nega o recebimento de propina e o favorecimento de empreiteiras para a realização de obras públicas. Ele tem admitido contudo, o recebimento de caixa dois.

No último depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos julgamentos em primeira instância da Lava Jato no Rio, no dia 14 deste mês, Cabral optou por permanecer em silêncio, o que denota mudança de estratégia, já que o ex-governador sempre respondeu a perguntas em seus interrogatórios.

Fonte: UOL

Indonésia é um dos países mais castigados por catástrofes naturais

Com 264 milhões de habitantes, a Indonésia tem a quarta maior população do mundo e também é um dos países mais castigados por desastres naturais, como tsunami que deixou mais de 200 pessoas mortas e outras 800 feridas na noite de sábado (22), no Estreito de Sunda. A causa pode ter sido a união de maré alta com uma erupção vulcânica.

A localização geográfica da Indonésia, no chamado “Anel de fogo do Pacífico” (área com forte atividade vulcânica e muitos terremotos), em área de choque de placas tectônicas e com quantidade de vulcões ativos no país – mais de uma centena -, faz com que a região esteja constantemente propensa a sofrer grande atividade sísmica.

A maior parte dessas atividades são de tremores considerados baixos ou moderados, que na maioria das vezes nem são percebidos pela população. Por outro lado, outros são mortais, como o que aconteceu por volta das 21h30 de sábado no horário local (12h30 em Brasília). A princípio, autoridades ligam as ondas gigantes ao vulcão Anak Krakatau.

Esse vulcão se formou após a erupção do Krakatoa em 1883, uma das atividades mais destrutivas da qual se tem registro no mundo, porque não somente destruiu a ilha no Estreito de Sunda e criou a atual ocupada pelo Anak Krakatau, mas também deixou mais de 36 mil mortos. O pior tsunami na Indonécia ocorreu em 2004, deixando 230 mil mortos.

Fonte: Jovem Pan