Câmara aprova projeto que amplia pena de maus-tratos a animais

A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (11) um projeto de lei que eleva a pena para crimes de maus-tratos a animais quando forem constatados atos de zoofilia. Atualmente, a legislação prevê o aumento de um sexto a um terço da pena só no caso de ocorrer a morte do animal. A matéria agora inclui a prática sexual de seres humanos com animais como agravante.

A aprovação do projeto acontece em meio à polêmica da morte de uma cão em Osasco. O fato teria acontecido no dia 30 de novembro no estacionamento de um hipermercado. Conforme relatos, o funcionário teria oferecido veneno de rato ao cão em meio a um pedaço de mortadela. Em seguida, agrediu o animal com uma barra de ferro.

Fonte: Agência Estado

 

Futura ministra dos Direitos Humanos Damares defende “bolsa” a mulheres estupradas

A futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou em entrevista nessa terça-feira, 11, que deve priorizar a tramitação no Congresso Nacional do projeto de lei sobre criação do Estatuto do Nascituro, que tem como objetivo garantir direitos dos fetos e prevê uma bolsa à mulher que sofreu estupro.

“Temos projetos interessantes no Congresso Nacional. O mais importante que a gente vai estar trabalhando é a questão do Estatuto do Nascituro. Vamos estabelecer políticas públicas para o bebê na barriga da mãe nesta Nação.”

Na Câmara dos Deputados, a matéria foi aprovada pelas Comissões de Seguridade Social e de Finanças e Tributação e está em andamento na Comissão da Mulher.

Antes de ir ao plenário da Casa, deve ser apreciada na Comissão de Constituição e Justiça. A proposta em tramitação sugere o pagamento de uma bolsa à mulher que sofreu o estupro e decidiu manter a gravidez. A bolsa deverá ser paga por quem praticou o estupro.

Fonte: EXAME

Comissão da Escola Sem Partido encerra trabalhos sem votar parecer; projeto será arquivado

O presidente da comissão especial da Câmara dos Deputados que discute o projeto conhecido como Escola Sem Partido, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), encerrou nessa terça-feira (11) os trabalhos do colegiado sem que fosse votado o parecer do relator. Não haverá mais reunião da comissão e o projeto será arquivado.

A proposta proíbe que professores manifestem posicionamentos políticos ou ideológicos e que discutam questões de gênero em sala de aula.

O deputado Marcos Rogério encerrou os trabalhos da comissão depois de 12 sessões sem resultado e seguidas tentativas de votação do relatório do deputado Flavinho (PSC-SP).

“Quem está sepultando o projeto nesta legislatura não é a oposição. Quem não está deliberando é quem tem maioria neste parlamento – que não comparece”, afirmou Marcos Rogério.

Ele fez ainda elogios à atuação dos partidos de oposição, que, segundo ele, fez o “bom combate”, que conseguiu atrasar o andamento da tramitação com base no regimento da Câmara. “A oposição merece o reconhecimento da comissão. Se pautou na obstrução e cumpriu aquilo que lhe é garantia regimental”, disse.

Arquivado

Com o fim da legislatura, todos os projetos que não têm parecer aprovado nas comissões vão automaticamente ao arquivo. O atual mandato termina em 31 de janeiro, mas os parlamentares entram em recesso a partir do dia 23 de dezembro e, portanto, encerrando os trabalhos legislativos.

Pelo regimento da Câmara, o autor do projeto ou de qualquer outro que tramita em conjunto pode apresentar requerimento para desarquivá-lo. Se isso acontecer, a tramitação começará do zero, com a criação de uma nova comissão.

Fonte: G1

Polícia identifica atirador que matou 4 durante missa na Catedral de Campinas

A Polícia Civil confirmou na tarde dessa terça-feira (11) que o atirador que matou quatro pessoas durante uma missa na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) é Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, que morava com o pai em um condomínio de Valinhos (SP). Ele cometeu suicídio após o crime e outras quatro pessoas ficaram feridas após serem atingidas por disparos.

O delegado José Henrique Ventura disse que já foi apurado pela Polícia Civil que Euler chegou a fazer tratamento de depressão e a família temia que ele “cometesse suicídio”. O atirador morava com o pai, não trabalhava desde 2015 e tinha, de acordo com ele, um “perfil estranho”. 

Segundo a polícia, a profissão do atirador era analista de sistemas, mas na ficha de identificação civil dele consta que ele era publicitário. Grandolpho não tinha antecedentes criminais, mas, por outro lado, registrou boletins de ocorrência por perseguição e injúria. As datas não foram confirmadas.

Fonte: G1

MP de Goiás recebe 78 denúncias de mulheres contra João de Deus

O número de denúncias contra o médium João de Deus registradas no Ministério Público de Goiás (MP-GO) subiu para 78 a manhã de terça-feira, 11. O número é quase o dobro do anunciado pela instituição no fim da tarde no dia anterior, de 40 denúncias.

Segundo o MP-GO, a maioria das mulheres fez as denúncias por e-mail. Além de Goiás, os registros também foram feitos por vítimas de Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso. “Todas estão sendo orientadas a procurarem o Ministério Público de seu Estado, que ficará responsável pela coleta de depoimentos”, informou por meio de nota.

Em Goiás, uma força-tarefa é formada por cinco promotores e duas psicólogas. As denúncias são recebidas pelos telefones 62 3243-8051 e 8052, presencialmente e pelo e-mail denuncias@mpgo.mp.br.

No fim de semana, já haviam sido registrados dois boletins de ocorrência contra o líder religioso, que faz seus atendimentos na cidade goiana de Abadiânia.

As conversas informais ouvidas até o momento pelo Ministério Público de Goiás indicam que a investigação terá como ponto central o abuso sexual. Mas, além disso, será avaliada também a prática de outros crimes. Nem Ministério Público nem Polícia Civil informaram quais seriam os demais delitos.

As investigações serão feitas de forma simultânea pelo Ministério Público e Polícia Civil. Na segunda-feira, Marcella Orçai, delegada de Goiás, afirmou que, além das novas denúncias, outros dois inquéritos contra João de Deus estão em curso. Um deles, de 2016, e outro, aberto neste ano.

Fonte: Estadão