Avião de empresário explode em fazenda no Norte de Minas

Uma aeronave de pequeno porte caiu, na manhã dessa segunda-feira, em uma fazenda de Jequitaí, no Norte de Minas Gerais. Quatro pessoas morreram, entre elas um empresário e pecuarista do estado e a esposa. 

O Corpo de Bombeiros de Pirapora diz que o acidente ocorreu por volta das 7h, mas a corporação foi acionada pouco antes das 8h. A Polícia Militar (PM) informou que a aeronave foi parcialmente carbonizada. Bombeiros fizeram o rescaldo do fogo e o local foi isolado para a perícia. Um helicóptero de resgate chegou a ser acionado.

Os bombeiros confirmaram que os mortos são o dono da aeronave, Adolfo Geo, de 83 anos, a esposa Margarida Giannetti Geo, de 78, o piloto Marco Aurélio Cori de Carvalho, de 51, e o co-piloto, Oliver schmitzer Oliveira, de 39. Geo era um dos sócios da empreiteira ARG e possuía fazendas de gado no Norte do estado. 

A aeronave havia decolado do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. O Cessna Aircraft tinha capacidade para oito passageiros e foi fabricado em 2014. Ele estava registrado em nome da ARG LTDA.

Até o momento há duas versões para o acidente que circulam nas redes sociais. Em uma, um pneu da aeronave furou no pouso, uma das asas tombou para o lado e bateu no chão, causando a explosão. Na outra versão, o piloto teve problemas na aterrissagem, tentou arremeter, bateu no pivô no fim da pista e o avião explodiu. 

Depois da perícia, os corpos serão levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Montes Claros. O centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado pelos bombeiros para comparecer ao local e avaliar as possíveis causas do acidente.

Fonte: Estado de Minas

Médicos poderão ser deslocados para municípios que não tiveram adesão

O Ministério da Saúde estuda deslocar médicos que já integram o programa Mais Médicos para locais que não tiverem a adesão de novos profissionais, informou o ministro Gilberto Occhi. O período de inscrição para o preenchimento das vagas deixadas pelos médicos cubanos vai até o dia 7 de dezembro. Apenas com o fim do prazo, o ministério comunicará o que será feito para que a população não fique sem atendimento.

“A gente pode propor um deslocamento de médicos do programa. Lembramos que o programa tem 18 mil médicos trabalhando e apenas 8,5 mil vagas dos cubanos”, disse o ministro. “Poderemos, sim, identificar a possibilidade de remanejar algum médico. São hipóteses que só vamos trabalhar depois do dia 7 [de dezembro]”, enfatizou.

De acordo com o último balanço divulgado pela pasta, até as 12h de hoje (26), 97,2% das vagas do novo edital do programa Mais Médicos já haviam sido preenchidas. Segundo o ministério, 8.278 médicos já estavam alocados no município para atuação imediata. Os profissionais têm até 14 de dezembro para entregar todos os documentos exigidos no edital no município onde atuarão. No total, 223 médicos se apresentaram nas unidades básicas de saúde.

Desistências

Occhi disse que a pasta estará atenta para substituir os profissionais que deixarem os postos escolhidos após assumirem caso haja necessidade. Aqueles que deixarem o programa poderão ter que devolver o custo da passagem e os auxílios que receberem para poderem se fixar no município.

Segundo Occhi, não há nenhuma obrigatoriedade para os profissionais permanecerem nos locais escolhidos. “Caso surja a vaga, temos que repô-la para o atendimento à população”. Para repor essas vagas, os médicos que se inscreverem no programa, mas que não forem efetivados por falta de vaga no local escolhido, poderão ser acionados.

Fonte: Agência Brasil

Bolsonaro anuncia o general Carlos Alberto dos Santos Cruz como ministro da Secretaria de Governo

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta segunda-feira (26), por meio do Twitter, o general-de-divisão Carlos Alberto dos Santos Cruzpara comandar a Secretaria de Governo.

Santos Cruz é o quarto militar indicado por Bolsonaro para integrar seu futuro governo. Os outros militares são: general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), general Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e o tenente-coronel Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).

O atual chefe da Secretaria de Governo é o ministro Carlos Marun. A pasta fica no Palácio do Planalto e cuida, entre outras atribuições, da articulação do governo com o Congresso. Segundo a assessoria de Bolsonaro, a Secretaria de Governo manterá o status de ministério.

Santos Cruz tem participado de reuniões de Bolsonaro com embaixadores no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, sede do gabinete de transição. O general era cotado para integrar a equipe de Sérgio Moro no Ministério da Justiça, porém foi escolhido para a Secretaria de Governo.

O ministro que coordena a transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou há duas semanas que a Secretaria de Governo seria incorporada pela Casa Civil. Assim, funcionariam três ministérios no Planalto: Secretaria-Geral, Gabinete de Segurança Institucional e a própria Casa Civil. Com a indicação desta segunda, quatro pastas continuarão com gabinetes no Planalto.

Fonte: G1

Por que é quase impossível recuperar o corpo de John Chau, americano morto ao tentar fazer contato com tribo isolada

Policiais da Índia tiveram um tenso “cara a cara” com a tribo isolada da ilha Sentinela do Norte, onde testemunhas afirmam que foi morto a flechadas o americano John Allen Chau, de 27 anos.

A fim de tentar resgatar o corpo do jovem, o governo indiano enviou uma unidade de polícia para a ilha remota do arquipélago de Andaman e Nicobar, no oceano Índico, mas os agentes pararam o barco a cerca de 400 metros da costa.

De binóculos, viram o que os esperava na praia: homens armados com arcos e flechas – as mesmas armas que foram utilizadas para matar Chau, segundo pescadores que levaram o americano à ilha, cuja entrada é proibida.

“Eles ficaram olhando para nós e nós estávamos olhando para eles”, disse à agência de notícias AFP o diretor-geral da polícia no arquipélago, Dependra Pathak. A polícia decidiu então ir embora para evitar um confronto.

Essa primeira abordagem destaca a dificuldade da tarefa de recuperar o corpo numa ilha alheia ao mundo moderno e guardada por uma tribo que não costuma receber bem estrangeiros.

Primeiros passos

Para a polícia indiana, os aborígenes pareciam estar observando alguma coisa, provavelmente o corpo do americano.

Pescadores locais que ajudaram Chau a chegar à ilha dizem que testemunharam membros da tribo enterrarem o jovem na praia.

Chau queria contatar a tribo para divulgar o cristianismo, de acordo com as anotações que ele deixou antes de sair e que foram divulgadas pela imprensa local.

“Nós mapeamos a área com a ajuda desses pescadores, ainda não vimos o corpo, mas sabemos mais ou menos a área onde se acredita que ele foi enterrado”, disse o chefe da polícia regional.

O governo indiano enfrenta agora um dilema complicado: como recuperar o corpo de Chau e, assim, determinar o que aconteceu, protegendo ao mesmo tempo a cultura dos aborígenes, como manda a lei.

Fonte: BBC

Temer sanciona reajuste de salários dos ministros do Supremo, que vai a R$ 39 mil

O presidente Michel Temer (MDB) sancionou, nesta segunda-feira (26/11), o reajuste de 16% no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que vai de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil — novo teto do funcionalismo público com a aprovação do aumento.  Também nesta segunda-feira (26/11) o ministro Luiz Fux revogou sua liminar que autorizava o recebimento do auxílio-moradia por todos os juízes do país

O texto foi aprovado no Senado no dia 7 de novembro, quando 41 senadores foram favoráveis ao aumento, 16 votaram contra e 1 se absteve. Durante a votação, os parlamentares aprovaram também um incremento salarial de 16% para o procurador-geral da República, cujos vencimentos também alcançam R$ 39,2 mil. 

Como o aumento para os ministros do Supremo gera um efeito cascata, uma vez que esses salários vinculam os rendimentos dos magistrados das demais instâncias, o impacto anual nas contas públicas pode ser de R$ 4 bilhões de acordo com as consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado. 

A proposta de reajuste foi enviada em 2015 ao Congresso, pelo então presidente do STF ministro Ricardo Lewandowski, mas, depois de ter sido aprovada pela Câmara dos Deputados, estava parada desde 2016.

Fonte: Consultor Jurídico