Sebastião Oliveira confirma dupla Bruno e Marrone no “Arraial da Juventude”, em Serra Talhada

Realizado anualmente em Serra Talhada pelo deputado federal Sebastião Oliveira, o “Arraial da Juventude” será animado este ano por uma dupla que faz bastante sucesso no mercado da música sertaneja: Bruno e Marrone.

Os cantores goianos, com mais de 30 anos de carreira, se apresentarão na maior cidade do Sertão do Pajeú no dia 28 de junho. O evento será realizado em clima de festa junina e em pleno período da Copa do Mundo da Rússia.

Aberto ao público em geral, o show será realizado na Praça de Eventos Waldemar de Oliveira, no bairro da Borborema. Além de Bruno e Marrone, atrações regionais também se apresentarão no ‘arraiá’.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Juazeiro do Norte: Hospital São Lucas suspende cirurgias eletivas por falta de materiais

O Hospital e Maternidade São Lucas, uma das unidades de referência em saúde na região, suspendeu temporariamente as cirurgias eletivas por falta de materiais em Juazeiro do Norte-CE, em decorrência da greve dos caminhoneiros.

Os veículos com insumos e medicamentos estão encontrando dificuldades para chegar ao hospital.

Segundo a IMEGI, empresa que administra a unidade, as cirurgias eletivas foram interrompidas para não comprometer os atendimentos de emergência e urgência. Todas as intervenções que estavam previstas para esta semana serão remarcadas após a normalização do abastecimento na cidade. 

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Exército dispara bombas de gás e balas de borracha contra caminhoneiros em Cuiabá

Pela primeira vez desde o início da greve dos caminhoneiros, o Exército Brasileiro precisou usar a força para desobstruir a entrada de Cuiabá, na BR-364. Balas de borracha e bombas de efeito moral foram usadas para dispersar manifestantes que estavam trancando a passagem de veículos.

Imagens exclusivas registradas por Rogério Florentino Pereira, repórter fotográfico do Olhar Direto, mostram o momento em que o confronto aconteceu, no final da tarde desta terça-feira (29), 9º dia de manifestação.

Instantes antes da intervenção das forças armadas, caminhoneiros que tentavam deixar os pontos de protestos vinham sendo hostilizados e até mesmo apedrejados por outros manifestantes infiltrados, que não aceitam o acordo do Governo Federal e agora pedem um leque maior de pautas.

“A situação aqui hoje é que está acontecendo um bloqueio de todas as cargas de combustível e de alimentos. Não passa nada, a não ser medicamentos, cargas vivas, isso para normalmente”, explicou um o caminhoneiro identificado como Diego.

Fonte: Olhar Direto

TST declara ilegal greve de petroleiros e impõe multa diária de R$ 500 mil

Segundo a Advocacia-Geral da União, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) declarou na noite dessa terça-feira ilegal a greve dos petroleiros prevista para começar nesta quarta-feira, 30. De acordo com informações do blog BR18, do Estadão, foi estipulada multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento.

Em nota publicada em seu site, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) informa que a greve duraria inicialmente 72h e não causaria problemas de desabastecimento. Entre as demandas da FUP estão a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis com a mudança da política de preços da Petrobras e a saída de Pedro Parente do comando da empresa.

Fonte: IstoÉ

Planalto identifica ao menos três movimentos ‘infiltrados’ na greve

O governo apura se três movimentos políticos – “Intervenção militar já”, “Fora Temer” e “Lula livre” – se infiltraram na paralisação dos caminhoneiros. Eles estariam alimentando os focos que ainda querem manter os bloqueios, mesmo após ter boa parte de suas reivindicações atendidas ou ao menos encaminhadas. Essa é uma leitura feita nas reuniões do gabinete de crise montado pelo Palácio do Planalto na semana passada.

Os caminhoneiros falam abertamente do problema. “Para esses que têm posição extremista, esse ou qualquer outro acordo não iria funcionar porque a intenção não é resolver problemas, mas criar o caos e a instabilidade”, disse o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Ijuí, no Rio Grande do Sul, Carlos Alberto Litti. Para o líder gaúcho, o grupo mais resistente ao acordo é movido “por um tema político, e não econômico”.

“A pauta política existe, mas não vamos nos envolver. Tudo o que os autônomos precisam para voltar a ganhar dinheiro está aqui”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, ao exibir o acordo firmado na noite de domingo. Segundo líderes dos caminhoneiros informaram ao Planalto em reunião na segunda-feira 28, os infiltrados somariam algo como 10% a 15% do movimento. A informação foi recebida com irritação pelas autoridades federais, principalmente por envolver o “Fora Temer”.

Na segunda, o próprio ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, admitiu a possibilidade de haver infiltração política e informou que a Polícia Rodoviária Federal trabalha para apartá-los do movimento. “A PRF conhece as estradas onde trabalha, conhece quem é líder do movimento caminhoneiro e sabe das infiltrações políticas. Ela está mapeando e não quer cometer nenhuma injustiça. Com muita cautela, vai começar a separar os infiltrados.”

O governo avalia já ter feito tudo o que estava a seu alcance para atender à pauta dos caminhoneiros: redução da Cide e do PIS/Cofins no diesel, a promessa de congelamento de preço por sessenta dias – e depois reajustes a cada trinta dias -, a liberação da cobrança de pedágio sobre eixo suspenso (quando o caminhão trafega vazio e, por isso, suspende o terceiro eixo) e a reserva de 30% das cargas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para os caminhoneiros autônomos.

Mas, ao lado da pauta dos caminhoneiros, ganhou força a pauta política. E sobre essa ainda é impossível avaliar a intensidade e extensão do movimento. Os mais pessimistas não descartam o risco de, havendo crescimento dessa vertente, o protesto resvalar para algo semelhante às manifestações de 2013, quando atos que, inicialmente tinham como questão central a reclamação contra o aumento das passagens de ônibus ganharam dimensão muito maior.

Fonte: VEJA

Polícia prende sete ‘infiltrados’ na greve dos caminhoneiros no Maranhão

Uma operação policial para desobstruir rodovias no Maranhão prendeu sete manifestantes que não eram caminhoneiros. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que foi necessário o uso da força na ocasião. “É prova de que as palavras do presidente da Abcam são certas. Existe sim, infiltração indevida no movimento”, disse Marun, numa referência às declarações dadas na segunda-feira, 28, pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, que relatou que havia um grupo muito forte de intervencionista, infiltrados, prendendo caminhões e ameaçando caminhoneiros.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou nessa terça-feira, 29, que há no País hoje oito corredores de abastecimento abertos e funcionando. “Claro que pode ter um problema momentâneo em um ou outro”, ressaltou, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Ele esclareceu que, quando fala em corredor de abastecimento, esses lugares praticamente começam a eliminar a escolta, porque os corredores estão seguros. “São vias em que é possível transitar sem escolta”, completou.

Segundo ele, pelas informações recebidas pelo gabinete de monitoramento da crise de abastecimento, neste momento, o fornecimento de gás e óleo diesel, por exemplo, no Distrito Federal, caminha para normalização e o tempo e abastecimento de veículos particulares é menor.

Com relações às manifestações de pessoas de fora do movimento, que estariam criando resistência ao fim da greve, o ministro disse que há informações de todos os pontos do Brasil onde há infiltrações. “Lidamos muito mais com manifestações não caminhoneiras, que têm buscado obstruir vias e atrapalhar trânsito. São manifestações oportunistas, que têm articulação entre si e serão encaradas como obstrução à normalização do abastecimento no País”, disse.

Fonte: Estadão Conteúdo

Senado aprova reoneração da folha com isenção do PIS-Cofins do diesel

O Senado aprovou nessa terça-feira (29) o projeto que reonera a folha de pagamento de 28 setores da economia. A matéria foi aprovada no mesmo formato do texto da Câmara dos Deputados e segue direto para a sanção presidencial.

No acordo costurado pelo governo, caberá ao presidente Michel Temer vetar o trecho da proposta que zera o PIS-Cofins do diesel até o fim do ano. O artigo foi incluído no texto pela Câmara depois de o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), subestimar o impacto do desconto aos cofres públicos.

Os novos recursos arrecadados com a reoneração serão usados para compensar parte do impacto da redução anunciada pelo governo de R$ 0,46 no valor litro do diesel nas refinarias. O preço ficará congelado por 60 dias.

Do desconto total oferecido pelo governo aos caminhoneiros grevistas, R$ 0,16 serão alcançados com isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e uma redução de PIS/Cofins sobre o diesel. Os outros R$ 0,30 serão cobertos por um programa de subsídio.

O governo estima que a medida vai gerar um impacto de R$ 13,5 bilhões.Desse total, R$ 4 bilhões serão compensados com os recursos provenientes da reoneração e da redução de benefícios fiscais. Outros R$ 5,7 bilhões virão de um excesso de arrecadação do governo federal.

Para fechar essa conta, o governo ainda precisará encontrar meios para compensar um rombo restante de R$ 3,8 bilhões. O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o governo não estuda elevar impostos para essa finalidade. Com isso, ainda estão em análise quais despesas do governo poderiam ser cortadas.

O fato de ser uma semana de feriado pesou na decisão do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), de votar a reoneração nesta terça-feira. Líderes partidários demonstraram receio de uma baixa presença de senadores em plenário caso a votação ficasse para hoje, véspera do feriado.

Fonte: Gazeta do Povo