Homem marca encontro no Tinder e é esfaqueado em casa

O empresário Roberto Del Cima, de 69 anos, foi esfaqueado diversas vezes, dentro de casa, no Condomínio Santa Mônica Jardins, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na noite de terça-feira. Ele está internado no Hospital Barra D’Or, no mesmo bairro, e teve cortes superficiais pelo corpo.

A principal suspeita do crime é uma mulher identificada apenas como Vivian, de 22 anos. O empresário conheceu a jovem por meio do aplicativo Tinder e marcou um encontro com ela na residência dele. A suspeita foi reconhecida por testemunhas do crime graças às fotos publicadas pela jovem no aplicativo de relacionamento.

Ela é a autora do crime. Ela estava com um comparsa, que a gente está investigando e não chegamos à identificação ainda, mas já temos alguns indícios de quem ele é — disse o delegado Marcus Neves, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), responsável pelas investigações.

De acordo com a Polícia Civil, Vivian teria chegado de carro à casa de Roberto com um homem escondido dentro do porta-malas do veículo. O suspeito, que está sendo investigado pela polícia, teria auxiliado no crime. Eles levaram jóias, relógios e um laptop da residência. O crime foi registrado como latrocínio tentado.

Em depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca), a empregada doméstica de Roberto contou que a suspeita chegou por volta das 22h e jantou com a vítima. Depois, ambos seguiram para o quarto dele. Por volta de 1h30, ela afirmou ter ouvido o patrão gritar por socorro e dizer que estava sendo esfaqueado pela mulher.

A funcionária disse ainda que saiu do próprio quarto ao ver um homem andando pela escada que dá acesso ao cômodo onde ela estava. A doméstica contou que fugiu pelo telhado da residência, andou por cima do muro da casa e correu até a portaria do prédio para pedir ajuda. Enquanto isso, de acordo com a Polícia Civil, os suspeitos deixavam o local em um veículo Jeep Renegade branco. A dupla está sendo procurada pela polícia.

Fonte: EXTRA

Cristiane Brasil contesta decisões do STF e do TRF-2 que suspenderam sua posse

A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) contestou, nesta quarta-feira (31/1), as decisões do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Federal da 2ª Região que mantiveram suspensa sua posse como ministra do Trabalho. A parlamentar foi escolhida pelo presidente Michel Temer para chefiar a pasta no início deste mês, mas sequer foi empossada, porque uma liminar proferida pelo juízo da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ) impediu que ela assumisse o posto.

Nos dois recursos, a parlamentar argumenta que o entendimento que deve prevalecer no caso é o do ministro Humberto Martins, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, que liberou a posse da deputada. Para o magistrado, não existe lei no ordenamento jurídico brasileiro que proíba um condenado em ação trabalhista de assumir cargo público.

Essa decisão do STJ foi suspensa pela ministra Cármen Lúcia, que adotou o entendimento por não ter, naquele momento, a peça proferida por Humberto Martins. Ela alegou que a não divulgação do conteúdo foi uma “falha na instrução” que impediu a análise do pedido.

Segundo Cristiane Brasil, essas decisões são insustentáveis por atentarem contra a separação dos poderes e porque a análise do seu caso envolve legislação infraconstitucional, o que atrai competência do STJ, não do STF, que julga temas de relevância constitucional.

Sobre a primeira decisão que a impediu de tomar posse, a do juízo da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), que usou como justificativa o princípio da moralidade administrativa, a defesa da deputada federal diz que esse argumento é “interpretativo, de inegável caráter genérico”.

Os advogados de Cristiane Brasil defendem ainda a discricionariedade da nomeação pela Presidência da República. “Para a edição de um ato desse jaez, não há ‘momento ideal’, como observou o eminente ministro Gilmar Mendes (ADI 3.289/DF). O que existe é um ‘contexto dinâmico’ em que ‘são tomadas decisões pelo presidente da República’.”

Argumentaram por fim que Cristiane Brasil preenche todos os requisitos para ocupar o posto, pois não é ré nem condenada por qualquer crime e goza de todos os seus direitos políticos.

Fonte: Consultor Jurídico

Lula continua liderando as intenções de voto mesmo após condenação

A condenação a 12 anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) não reduziu a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aponta pesquisa do Instituto Datafolha publicada nesta quarta-feira (31/1) pelo jornal Folha de S. Paulo. 

Como no levantamento anterior, realizado em dezembro passado, o petista aparece em primeiro lugar nas intenções de voto dos brasileiros para presidente, com 34% a 37%, dependendo de quem são seus concorrentes. 

Em segundo lugar, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) oscila entre 16% e 18%, índices bem próximos dos apontados na pesquisa anterior, quando ele obtinha entre 17% e 19% da intenções de voto para presidente. 

A sondagem foi realizada em 29 e 30 de janeiro, poucos dias depois que o TRF4, de Porto Alegre, confirmou, em 25 de janeiro, a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro, além de elevar sua pena a 12 anos e um mês de prisão.

Cenários sem Lula 

Como a condenação em segunda instância pode tirar Lula da campanha, por causa da Lei da Ficha Limpa, o instituto de pesquisa testou vários cenários sem o ex-presidente na disputa. Em todos eles, Bolsonaro lidera, garantindo vaga no segundo turno, com 18% a 20% das intenções de voto. Ele, no entanto, seria derrotado no segundo turno pela ecologista Marina Silva ou pelo vice-presidente do PDT, Ciro Gomes.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, também teria vantagem sobre Bolsonaro em um segundo turno, apesar de dentro da margem de erro, de 34% das intenções de voto contra 32% para Bolsonaro.

O número de pessoas que votariam em branco ou nulo ou de abstenções varia entre 14% e 19% em todas as hipóteses de primeiro turno nas quais Lula figura. Sem Lula, somariam entre 24% e 32%. Lula foi condenado no processo que envolve o apartamento tríplex no Guarujá, que teria sido presenteado a ele pela construtora OAS em troca de contratos com a Petrobras.

Lula enfrenta outros seis processos, mas se declara inocente em todos e denuncia uma perseguição judicial com o objetivo de impedir sua volta ao poder. “Quanto mais me acusam, quanto mais me perseguem, mais subo nas pesquisa”, afirmou ele em uma teleconferência feita na semana passada ante um congresso sobre a luta contra a fome na Etiópia.

Fonte: Correio Braziliense

Ministro da Defesa diz que sistema de segurança do Brasil está ‘falido’

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira (31) que o sistema de segurança do Brasil está “falido”. Segundo avaliação dele, algumas das razões para isso são “nacionalização” e a “transnacionalização” do crime.

Jungmann usou o exemplo do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, um dos protagonistas dos confrontos que aconteceram pelo controle da Rocinha em 2017, hoje preso na penitenciária de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia.

“Nem está a 5 mil quilômetros do Rio de Janeiro. Mesmo assim, declara uma guerra na Rocinha, o que leva as Forças Armadas a serem convocadas. O sistema também faliu porque o governo federal não tem mandato sobre a situação dos estados, apenas em situações extraordinárias, que não deveriam acontecer”, explicou ele.

Jungmann disse, ainda, que há “um certo masoquismo” na divulgação da violência no Rio. O ministro lembrou também que, em 18 meses no cargo, decretou 11 vezes a Garantia da Lei da Ordem, que autoriza a intervenção federal militar para auxílio às forças de segurança estaduais. Só em Natal, a capital do Rio Grande do Norte, segundo ele, foram três pedidos em um ano.

“O problema da segurança não vai se resolver na Defesa. Não. Está havendo uma banalização disso”, afirmou ele.

Durante sua palestra no evento “O futuro começa hoje”, sobre novas ações para a Polícia Militar do estado, no Rio de Janeiro, o ministro disse que há certo “masoquismo” em relação à divulgação da violência no Rio. Confrontado, ele disse que é preciso haver um “equilíbrio narrativo”.

“Vários indicadores estão estabilizados, alguns estão revertendo, você teve uma redução de 70% de roubo de cargas quando trouxe a polícia rodoviária federal. Se você apenas coloca a denúncia, que de fato tem que fazer parte, você passa a noção de que nada está mudando, e que leva a descrença. Essa descrença leva à paralisia”, avaliou Jungmann.

Fonte: G1

Tiroteio no Rio mata três e bloqueia tráfego de veículos na Linha Amarela

Um tiroteio durante uma operação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) realizada nesta quarta-feira (31) na Cidade de Deus, favela da zona oeste do Rio de Janeiro, bloqueou o trânsito na Linha Amarela, uma das principais vias expressas da cidade. O tráfego foi liberado no início desta tarde. Na ação, dois suspeitos baleados morreram ao serem socorridos no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

De acordo com a PM, um terceiro suspeito também morreu após ser socorrido para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Cidade de Deus. A PM ainda prendeu um homem e apreendeu armas pesadas e drogas na localidade. Os moradores da comunidade, revoltados com a operação da PM, incendiaram pneus e pedaços de madeira na via, mas foram impedidos por militares do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas da PM, que continuam no local para dar segurança aos motoristas. 

Vários motoristas com medo retornaram na contramão e outros abandonaram os carros. Pedras foram jogadas por moradores na pista. 

Fonte: Folhapress