A força-tarefa da Operação Lava Jato denunciou, nesta quinta-feira (8), três ex-gerentes da Petrobras e três empresários pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo os procuradores que atuam na Operação Lava Jato , entre 2003 e junho de 2016, os ex-gerentes Márcio de Almeia Ferreira, Edison Krummenauer e Maurício Guedes, assim como os empresários Luis Mario da Costa Mattoni (administrador da Andrade Gutierrez), Marivaldo do Rozario Escalfoni (Akyzo) e Paulo Roberto Fernandes (Liderrol), estiveram envolvidos em um esquema que desviou mais de R$ 150 milhões da Petrobras em obras da área de Gás e Energia da companhia.
Segundo os procuradores que atuam na Operação Lava Jato , entre 2003 e junho de 2016, os ex-gerentes Márcio de Almeia Ferreira, Edison Krummenauer e Maurício Guedes, assim como os empresários Luis Mario da Costa Mattoni (administrador da Andrade Gutierrez), Marivaldo do Rozario Escalfoni (Akyzo) e Paulo Roberto Fernandes (Liderrol), estiveram envolvidos em um esquema que desviou mais de R$ 150 milhões da Petrobras em obras da área de Gás e Energia da companhia.
De acordo com a acusação, as empreiteiras interessadas em contratar com a Petrobras procuravam Marivaldo do Rozario Escalfoni e Paulo Roberto Fernandes, que atuavam como intermediários entre essas empresas e funcionários públicos da Petrobras.
Segundo a investigação, os ex-gerentes da estatal petrolífera forneciam informações privilegiadas e auxiliavam as empresas indicadas por Escalfoni e Fernandes a vencer licitações na Área de Gás e Energia da estatal.
Em troca, os intermediários repassavam propinas por meio de dinheiro em espécie, pagamento de despesas pessoais dos agentes públicos e transferência de recursos no exterior, usando transações cruzadas entre a Suíça e o Brasil para depósito na conta oculta de Krummenauer naquele país. Em regra, era cobrada propina de 1% do valor dos contratos celebrados pelas empreiteiras com a Petrobras.
Fonte: Último Segundo