Trindade sediará evento voltado para o público “geek”

001º FEIRA DE TROCA

Trindade sediará no próximo domingo (30), a “1ª edição da Feira de Troca e Venda de Quadrinhos, Mangás e Livros” da região do Sertão do Araripe. A feira é voltada para o público “geek”, formado por fãs de tecnologia, livros, mangás, animes, histórias em quadrinhos, filmes e séries. 

O evento contará com várias atividades durante todo o dia, como campeonatos de jogos eletrônicos, arena de gladiadores, campeonato de tiro com arco, salas de exibição de animes e filmes, oficina de desenho, oficina de papercraft, estandes de vendas e concurso de cosplay.

Para ter acesso à feira é necessário doar apenas um quilo de alimento não perecível, que deve ser levado até a Escola Alice Lins de Aquino, onde o evento acontecerá no domingo, a partir das 9h. A organização é da Geek Friend´s de Trindade, pioneira na realização desse tipo de evento na região.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Unidades do programa primeira infância são visitadas pelo Conselho Municipal de Educação de Petrolina

O Conselho Municipal de Educação de Petrolina visitou na última quarta-feira (26) as unidades  de educação infantil do bairro Jardim Amazonas. O presidente da entidade, Raul Goiana, e a secretária municipal de Educação, Maéve Melo, visitaram quatro Novas Sementes e o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI).

De acordo com Rual, o objetivo das visitas é verificar os serviços oferecidos pela rede municipal de educação. Foram observadas questões como infraestrutura, merenda, espaço físico, quantidade de professores, número de estudantes, funcionários e atendimento às crianças portadoras de necessidades especiais.

Este ano o Conselho Municipal de Educação está priorizando visitas às unidades do programa de primeira infância. A entidade é formada por representantes de diversos setores ligados à área de educação, com participação do poder público e da sociedade civil.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Fato & Foto (587)

A III Bienal do Livro do Agreste, que acontece em Garanhuns, de 17 a 21 de maio, promoverá diversas atividades gratuitas na Praça Mestre Dominguinhos, a exemplo de lançamentos de livros, oficinas, palestras, shows e sessões de contação de história. A bienal é uma realização da Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros – Andelivros, em parceria com a Prefeitura de Garanhuns e Companhia Editora de Pernambuco – Cepe.

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Renan Calheiros atua para modificar e atrasar reforma trabalhista no Senado

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), atua nos bastidores para tentar alterar o texto da reforma trabalhista, aprovado na quarta-feira, 26, pela Câmara. Ele também quer atrasar a tramitação da proposta, fazendo com que ela passe por diversos colegiados da Casa: Comissão de Assuntos Sociais (CAS), Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – antes de seguir para o plenário.

Renan tem buscado apoio de parlamentares insatisfeitos dentro da bancada do PMDB e de outros partidos da base aliada, que estariam desconfortáveis com trechos do projeto. Para isso, ele conta ainda com a queda de popularidade do presidente Michel Temer, cuja avaliação positiva caiu para 4%, segundo pesquisa da consultoria Ipsos divulgada na quarta-feira. Renan também já está em contato com parlamentares da oposição para alinhar a sua estratégia.

A tramitação do texto dependeria de um entendimento entre o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), internado na madrugada desta quinta-feira, 27, após um mal-estar, e os líderes partidários. Caso a proposta passe pela CCJ, Renan possui um forte aliado na presidência do colegiado, Edison Lobão (PMDB-MA), que seria responsável por nomear o relator do texto. Já na CAS, a presidente é a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), que já sinalizou descontentamento com o governo.

Alguns governistas, entretanto, avaliam que Renan não conseguiria reunir um número suficiente de parlamentares para combater o texto aprovado na Câmara. O objetivo agora, dizem, é evitar o enfrentamento direto com o líder do PMDB e tentar o apoio dos senadores individualmente para que a tramitação seja acelerada. A expectativa dos aliados de Temer é votar a reforma em cerca de três semanas, mantendo o texto aprovado pelos deputados.

Hoje, Renan voltou a criticar abertamente a reforma trabalhista em discurso no plenário. O líder da bancada defendeu que “cabe ao Senado mudar muita coisa que veio da Câmara”. Segundo ele, o texto aprovado na madrugada desta quinta-feira (27) chega a “constranger” integrantes da base governista.

“Não acredito que essa reforma saia da Câmara e chegue aqui, ao Senado Federal – reforma de ouvidos moucos -, sem consultar opiniões; reforma que só interessa à banca, ao sistema financeiro, rejeitada em peso e de cabo a rabo pela população; reforma tão malfeita, que chega a constranger e a coagir a base do próprio governo. Por isso ela vai e volta, de recuo em recuo”, declarou.

Renan avalia que a reforma é “injusta”, porque retira direitos dos trabalhadores. “Ela rebaixa os salários, é sua consequência mais imediata e perversa. Ela pretende deixar o trabalhador sem defesa, condenado a aceitar acordos que reduzem a remuneração, suprimem reajustes e revogam garantias no emprego. Todos sabemos que acordos forçados em plena recessão, com 13 milhões de desempregados e com o desemprego aumentando mês a mês, é pedir que se aceite a crueldade como caridade”, criticou.

Fonte: Agência Estado

Relator de ação sobre chapa Dilma-Temer pede inclusão do caso na pauta do TSE

O ministro Herman Benjamin encerrou nesta quinta-feira (27) a coleta de provas na ação que visa cassar a chapa formada pelo presidente Michel Temer e pela ex-presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No mesmo despacho, pediu para incluir o caso na pauta da Corte, em data ainda não definida.

Com a decisão, o caso está praticamente pronto para ser levado novamente ao plenário da Corte para julgamento. Caberá agora às partes apresentar suas alegações finais no prazo de cinco dias e depois ao Ministério Público apresentar seu último parecer sobre o caso, em até dois dias – o que deve ocorrer somente na segunda semana de maio.

Depois disso, Benjamin, que é relator do caso, deverá compor um novo relatório, levando em conta novos depoimentos prestados pelo ministro Guido Mantega e pelo casal de marqueteiros.

No mesmo despacho, o ministro negou vários pedidos apresentados pela defesa de Dilma para acessar documentos de uma conta na Suíça pertencente ao casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. A conta, chamada Shellbill, no Banco Heritage, teria recebido recursos de caixa 2 oriundos da Odebrecht.

A petista também queria acesso a documentos e depoimentos prestados pelo casal ao juiz Sérgio Moro e dos executivos da Odebrecht na delação premiada na Operação Lava Jato.

Relator do caso, Herman Benjamin negou os pedidos, sob o argumento de que a defesa de Dilma não justificou sua importância para o caso.

Fonte: G1

Servidor que acumula cargos públicos pode receber acima do teto, define STF

Em respeito à “valorização do valor do trabalho” e ao princípio da igualdade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal reconheceu que servidores com mais de um cargo público podem receber acima do teto remuneratório constitucional (R$ 33,7 mil), pois a regra deve ser aplicada isoladamente para cada cargo, e não pela soma total.

A corte negou dois recursos do estado de Mato Grosso que queriam derrubar decisões do Tribunal de Justiça local para restringir salários de um servidor estadual que atuava como médico, em outra jornada, e um tenente-coronel da reserva da Polícia Militar que também exercia o cargo de dentista.

A decisão deve ter impacto no Judiciário e no Ministério Público, porque muitos juízes e promotores também são professores em universidades públicas. A controvérsia envolve a aplicação de dispositivo inserido pela Emenda Constitucional 41/2003.

O Plenário aprovou a seguinte tese para efeito de repercussão geral, sugerida pelo relator, ministro Marco Aurélio: “Nos casos autorizados, constitucionalmente, de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do artigo 37, inciso XI, da Constituição Federal, pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público”.

O julgamento teve início na sessão plenária de quarta-feira (26/4). A maioria dos ministros considerou que restringir valores violaria a irredutibilidade de vencimentos, desrespeitaria o princípio da estabilidade, geraria desvalorização do valor do trabalho e descumpriria o princípio da igualdade.

Para o ministro Luís Roberto Barroso, seria “inconstitucional a Constituição, por emenda, dizer que um determinado trabalho legítimo, por ela autorizado, não vá ser remunerado”.

Fonte: Consultor Jurídico

Em audiência, Cabral nega propina e diz que comprou luxo com sobra de campanha

Em audiência na Operação Lava Jato, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) negou nesta quinta-feira, 27, ter recebido propina de R$ 2,7 milhões da Andrade Gutierrez sobre contrato para a execução das obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O peemedebista alegou ter usado recursos próprios, dinheiro de sobra de campanha eleitoral e de caixa 2 e refutou taxativamente, mais de uma vez, a participação da mulher, a advogada Adriana Ancelmo, no esquema de corrupção.

“Os recursos eram meus, a responsabilidade é minha. Minha mulher não conhece nenhum desses personagens que são citados, executivos, Petrobras. São responsabilidades minhas, diretas”, afirmou. “Eu não posso negar que houve uso de caixa 2 e houve uso de sobra de campanha de recurso em função de eu ter sido um político sempre com um desempenho eleitoral muito forte no Estado. Financiamento acontecia e esses fatos são reais. Isso não tem nada a ver com a questão do Comperj.”

No fim do depoimento, Sérgio Cabral repetiu mais uma vez. “A minha mulher não tem nenhuma responsabilidade sobre esses gastos. Minha mulher não tem nenhuma ligação com essas pessoas que estão aí. Eu me sinto muito indignado com o nome dela vinculado a esses fatos. Há uma ilação, um vínculo primeiro com a questão Comperj, com gasto, absolutamente absurda.”

Moro quis detalhes da origem dos recursos. Sérgio Cabral se esquivou.

“Excelência, acho que não tem a ver com o tema aqui em questão. Poderia numa outra oportunidade até fazer esclarecimentos sobre isso, mas como não tem nada a ver com a Petrobras, como não tem nada a ver com o Comperj, esse vínculo é um vínculo absurdo”, afirmou.

O peemedebista se disse surpreso por ter sido citado na delação de executivos da Andrade Gutierrez. “Me surpreenderam, me surpreenderam ao dar o depoimento à Vossa Excelência e no acordo de delação deles ter posto esse tema.”

A denúncia do Ministério Público Federal afirma que entre 2008 e 2016, os R$ 2,7 milhões em propina foram pagos em espécie e submetidos a “diversas técnicas” de lavagens de dinheiro como a compra de artigos de alto valor, roupas de grife, móveis de luxo, blindagem de automóveis, entre outros.

A força-tarefa da Operação Lava Jato afirma que os pagamentos dos itens de luxo foram fracionados e efetuados com depósitos em dinheiro abaixo de R$ 10 mil. Segundo o Ministério Público Federal, trata-se de uma técnica de lavagem de dinheiro.

O advogado de Cabral o questionou sobre este tipo de pagamento.

“Há compras feitas abaixo e acima desse valor. Então, portanto, não, verifica-se aí na lista de compras que há valores superiores a este e inferiores a esse. Jamais dei este tipo de orientação a qualquer pessoa”, declarou. “Tinha o hábito de pagar parceladamente.”

Fonte: Agência Estado

Professores particulares aderem à greve contra reformas e pais se revoltam

grevegeralA adesão dos professores da rede particular à greve geral contra as reformas da Previdência e trabalhista gerou divergências nas escolas de São Paulo entre pais, direção e funcionários. Em alguns colégios foi aprovada a paralisação na sexta-feira (28) e, em outros, um dia de debates sobre o assunto com os alunos. Segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), cerca de 100 colégios da capital – de 4,5 mil unidades – confirmaram a greve.

No colégio São Luiz, na região central da capital, um comunicado que informava aos pais a decisão da escola de acolher a decisão dos professores de aderir à paralisação gerou insatisfação. A psicanalista Helena Zimerman, de 50 anos, que tem dois filhos na unidade – no 1.º e 3.º anos do ensino médio -, criticou a postura da escola que, segundo ela, “tem cunho escancaradamente político”. “Estão impondo um posicionamento ideológico e arrastando todo o corpo discente junto. Jovens que estão em formação não deveriam estar sujeitos a esse tipo de situação”, disse.

Ela contou ter feito reclamação na ouvidoria do colégio e disse que está, com outros pais, organizando um abaixo-assinado em repúdio ao comunicado. Na carta, o colégio afirma que é isento de alinhamento partidário e que “são inúmeras” as razões apresentadas para a manifestação. “Cremos que todos desejaríamos que reformas estruturais como as que estão sendo propostas não fossem realizadas a toque de caixa, sem o debate qualificado e o envolvimento dos diferentes grupos de interesse”, diz o texto. “Certamente há famílias insatisfeitas, mas esta é a posição não apenas do colégio, mas de toda a Rede Jesuíta de Educação no Brasil.”

Divergências como essa também aconteceram em outros colégios da capital, como Santa Cruz, Escola Viva e Stance Dual, e levaram pais a escrever cartas e se mobilizar nas redes sociais contra a paralisação.

Há escolas também onde haverá aula e discussões sobre a reforma trabalhista. O colégio Santa Maria, na zona sul da capital, encaminhou na segunda-feira um comunicado aos pais para informar que o horário de aulas será mantido, mas os professores irão debater com todos os alunos para a “compreensão da ideia dos processos de reforma e mudanças de lei”.

O veterinário Eduardo Henriques, pai de três meninos que estudam na escola, disse não ter gostado da postura adotada. “Não é um debate que cabe dentro de sala de aula, porque deixa claro o posicionamento político da direção. Para mim, era melhor que eles tivessem aderido à paralisação ou que dessem aulas normalmente. São os pais que devem falar sobre isso com os filhos.”

Segundo Henriques, a decisão da escola gerou conflitos entre os pais em grupos de WhatsApp. “Alguns pais, assim como eu, acham que a escola está defendendo uma ideologia, uma linha de pensamento político. Outros acham que não há nenhum problema.”

O colégio disse entender que é seu papel social desenvolver a consciência crítica dos alunos para ajudá-los a entender a atual e futura situação do país. “Eles têm direito a entender as diversas perspectivas, as consequências e implicações previstas por muitas das propostas”, diz o comunicado.

No colégio Equipe, na região central, haverá discussões na quinta-feira (27) à noite sobre a reforma. Paula Calabró, mãe de uma aluna de 12 anos do 7.º ano, disse que acha justa a paralisação e concorda com a forma como o colégio optou por tratar a questão. Na sexta, dia da greve, haverá aulas públicas sobre as mudanças na legislação.

É a segunda vez que a escola se manifesta em relação às reformas. No dia 31 de março, professores e funcionários forem trabalhar vestidos de preto, assinalando a idade em que se aposentarão caso passe a reforma da previdência.

Fonte: Estadão