Manchetes dos jornais de 08/03/2017

O Globo
‘Ou o país faz a reforma da Previdência ou quebra’, diz Meireles

O Dia
Projeto de lei aprovado na Alerj quer cobrar multa de agressores de mulheres

Extra
Polícia investiga caso de pai que teria matado mulher e filho e se suicidado

Folha de São Paulo
Se for me preocupar, não faço mais nada, diz Temer sobre lista de Janot

O Estado de São Paulo
Em delação, Odebrecht confirmou que Lula é ‘Amigo’ na planilha

Correio Braziliense
Morre Osvaldo Russo, estatístico e ex-secretário do DF

Valor Econ^mico
Governo faz pacote de concessões que prevê investimento de R$ 45 bilhões e gerarão 200 mil empregos

Estado de Minas
Ex-funcionário da Odebrecht afirma que setor de propina movimentou US$ 3,3 bi

Jornal do Commercio
Anvisa aprova resolução que proíbe venda de termômetro com mercúrio

Diário do Nordeste
Travesti foi apedrejada e levou dois tiros dos envolvidos no assassinato, afirma delegado

Zero Hora
TST barra divulgação de lista do trabalho escravo a pedido de ministro

Brasil Econômico
Atividade econômica cai 0,11% em março, mas acumula alta de 0,29% no 1º tri

A Tarde
Governo do estado descarta privatizar a Embasa

Correio da Bahia
Homem é baleado após sacar R$ 150 mil no Itaigara

TST susta divulgação de lista do trabalho escravo a pedido de ministro

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, conseguiu na tarde desta terça-feira (07/03) derrubar o anúncio da “lista suja” de empregadores de mão de obra análoga à escrava. Depois de três sentenças judiciais que determinavam o fim do sigilo do cadastro, o ministro Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), aceitou pedido apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para suspender a divulgação dos nomes de empresas e pessoas físicas flagradas nas operações de combate ao trabalho forçado. A “lista suja” é considerada pelas Nações Unidas como uma medida fundamental na repressão a práticas de violação de direitos humanos no setor do emprego.

Em sua decisão, Ives Gandra disse que não cabe ao Judiciário exercer ingerência sobre a atuação do Ministério do Trabalho. “O nobre e justo fim de combate ao trabalho escravo não justifica atropelar o Estado Democrático de Direito, o devido processo legal, a presunção de inocência e o direito à ampla defesa”, afirmou. Com trajetória marcada por posições polêmicas, Ives Gandra é criticado por entidades de defesa de direitos civis. Nos últimos meses, ele tem proposto a “flexibilização” das leis trabalhistas.

A sentença do ministro do TST bate frontalmente com a posição tomada pelo desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran, presidente do Tribunal Regional do Trabalho. Numa decisão pela abertura da lista, Foltran disse que a divulgação do cadastro não prejudica o direito à ampla defesa dos flagrados nas operações de combate ao trabalho escravo. “As atuações do órgão fiscalizador em relação à apuração do trabalho escravo são rígidas e os autos de infração somente são expedidos quando o processo administrativo de cada empregador foi analisado em todas as instâncias e possui decisão irrecorrível”, afirmou.

Fonte: Época Negócios

Coreia do Norte afirma treinar para atacar bases dos EUA no Japão

A Coreia do Norte afirmou nesta terça-feira que os disparos de mísseis balísticos são um exercício com o objetivo de atacar as bases dos Estados Unidos no Japão, em um novo desafio ao presidente Donald Trump e à comunidade internacional.

Três dos quatro mísseis balísticos lançados na segunda-feira pela Coreia do Norte caíram perigosamente perto do Japão, na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do país.

O presidente americano, Donald Trump, expressou na segunda-feira o “compromisso inviolável dos Estados Unidos de estar ao lado do Japão e da Coreia do Sul ante as sérias ameaças representadas pela Coreia do Norte”, segundo um comunicado da Casa Branca.

O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, condenou os disparos de mísseis balísticos, afirmando que “ações como estas violam as resoluções do Conselho de Segurança e minam gravemente a paz e a estabilidade regional”, de acordo com seu porta-voz Farhan Haq.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reunirá na quarta-feira, a pedido de Tóquio e Seul, para examinar a situação.

As resoluções da ONU proíbem a Coreia do Norte de utilizar qualquer tipo de míssil balístico.

Os seis pacotes sucessivos de sanções impostos pela ONU desde o primeiro teste nuclear norte-coreano em 2006, no entanto, não conseguiram dissuadir Pyongyang de seguir adiante com seu programa.

De acordo com a agência estatal norte-coreana KCNA, o dirigente Kim Jong-un ordenou e supervisionou os disparos dos mísseis por uma unidade de artilharia.

“Os quatro mísseis balísticos lançados simultaneamente eram tão precisos que pareciam aviões fazendo acrobacias em formação”, descreveu a agência norte-coreana.

– ‘Apagar do mapa’ –

O “objetivo” era “atingir as bases militares do agressor imperialista norte-americano no Japão, se isto fosse necessário”, afirmou a KCNA.

Os disparos são a prova de que o Norte está disposto a “apagar do mapa” seus inimigos, com “ataques nucleares impiedosos”, insiste a agência.

Em fotografias publicadas pelo jornal Rodong Sinmun, Kim Jong-Un observa, sorridente e aplaudindo, os lançamentos dos mísseis, ao lado de outras autoridades do regime norte-coreano.

Para Choi Kang, analista do Instituto Asan de Estudos Políticos, os novos disparos representam uma clara advertência ao Japão.

“A Coreia do Norte demonstra que seus objetivos não se limitam mais à península coreana e podem ser ampliados, a qualquer momento, ao Japão e inclusive aos Estados Unidos”.

Washington anunciou a instalação do sistema antimísseis THAAD na Coreia do Sul, poucas horas depois dos testes de mísseis pelo regime norte-coreano.

Fonte: AFP

Ministro do TSE determina acareação entre três delatores da Odebrecht

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Herman Benjamin, que investiga se houve abuso de poder econômico na chapa Dilma-Temer, marcou uma acareação entre três delatores da Odebrecht – o ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht, e os ex-executivos Hilberto Mascarenhas e Cláudio Melo Filho.

A acareação está marcada para a próxima sexta-feira (10). Ela será feita por videoconferência, ou seja, cada delator participará das cidades onde reside, ou no caso de Marcelo Odebrecht, de onde está preso. Segundo a TV Globo apurou com diversas fontes, a acareação pode ter sido por motivada por depoimentos conflitantes dados por Marcelo Odebrecht e outros ex-executivos da empreiteira. Uma destas contradições é sobre o jantar no Palácio do Jaburu em 2014, quando foi discutido apoio financeiro da Odebrecht para campanhas do PMDB.

Em seu depoimento ao ministro do TSE Herman Benjamin, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo confirmou o que já tinha dito em seu acordo de delação premiada, que veio a público em dezembro; ele afirmou que nesse jantar “Temer solicitou direta e pessoalmente a Marcelo Odebrecht apoio financeiro para as campanhas do PMDB, em 2014”.

Cláudio Melo disse também que “considerando o fato de Temer ser o vice-presidente na época, e presidente do partido, Marcelo Odebrecht acertou o pagamento de R$ 10 milhões”.

No depoimento de segunda-feira (6) ao TSE, Cláudio Melo deu mais detalhes sobre esse jantar. Disse que após o pedido de Temer por apoio financeiro ao PMDB, Marcelo Odebrecht ofereceu R$ 10 milhões e sugeriu que esse dinheiro fosse todo destinado para a campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo. Segundo ele, houve discordâncias entre os presentes, que consideraram que o apoio deveria ser divido entre outros candidatos do PMDB. Marcelo Odebrecht, ainda na versão de Cláudio Melo, teria proposto então que R$ 6 milhões fossem para Paulo Skaf e R$ 4 milhões para outros candidatos a critério do PMDB.

Na semana passada, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral, Marcelo confirmou o jantar, mas diferentemente do que disse Cláudio Melo, afirmou que não tratou de valores diretamente com o então vice-presidente Michel Temer. O valor e a divisão do dinheiro entre os candidatos teriam sido acertados, segundo Marcelo Odebrecht, em uma outra conversa entre o ministro licenciado Eliseu Padilha e o ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo sem a presença de Temer.

Fonte: Jornal Nacional

Agropecuária foi setor que mais caiu em 2016, mas cresceu no 4º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 3,6% em 2016 e, pela primeira vez desde 1996, todos os setores da economia recuaram. Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 3 principais setores, a agricultura foi o que registrou a maior queda, uma retração de 6,6% na comparação com o acumulado de 2015. A indústria caiu 3,8% e os serviços recuaram 3,8%.

Um raro número positivo foi que a agricultura voltou a crescer nos 3 últimos meses do ano passado, após 3 trimestres seguidos de queda. O setor cresceu 1% no 4º trimestre, influenciada pela agricultura, indicando sinais de recuperação no campo.

Já a indústria recuou 0,7% no último trimestre de 2016 e os serviços tiveram retração de 0,8%.

O PIB total do país caiu 0,9% em relação aos três meses anteriores. Em relação ao quarto trimestre de 2015, a queda do PIB foi ainda mais intensa nos 3 últimos meses do ano passado. O recuo, de 2,5%, foi o 11º negativo seguido. Todos os setores tiveram desempenho negativo: agropecuária (-5%), indústria (-2,4%) e serviços (-2,4%).

A expectativa do setor agripecuário é de crescimento em 2017 em meio a uma projeção de safra recorde de 219,1 milhões de toneladas e de aumento da produtividade.

Segundo o Ministério da Agricultura, o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária em 2017 deve atingir R$ 545,9 bilhões, 2,9% acima do registrado em 2016, que foi de R$ 530 bilhões.

Fonte: G1

WikiLeaks expõe suposto programa de espionagem digital da CIA

A CIA pode transformar sua TV em um dispositivo de escuta, contornar aplicativos populares de criptografia e, possivelmente, controlar seu carro, de acordo com documentos publicados pelo WikiLeaks nesta terça-feira.

Segundo o WikiLeaks, os documentos mostram que a Agência Central de Inteligência americana (CIA) rivaliza com a Agência de Segurança Nacional, o principal órgão de espionagem eletrônica do governo americano, na guerra cibernética, mas com menos vigilância.

O Wikileaks divulgou cerca de 9 mil documentos que, segundo esta organização, são da CIA, qualificando a ação como a maior publicação de materiais de inteligência secreta até hoje.

— Nós não comentamos sobre a autenticidade ou o conteúdo de supostos documentos de inteligência — disse o porta-voz da CIA Jonathan Liu em um e-mail.

O WikiLeaks afirmou que um vasto acervo de documentos da CIA, que representavam “a maioria do seu arsenal de hacking”, tinha sido vazado dentro da comunidade de segurança cibernética, e que havia recebido e publicado uma parte dele.

“Essa coleção extraordinária, que equivale a centenas de milhões de linhas de códigos, dá ao seu possuidor toda a capacidade de hacking da CIA”, disse Liu. “O arquivo parece ter circulado entre antigos hackers e contratados do governo dos Estados Unidos de maneira não autorizada, um dos quais forneceu ao WikiLeaks partes do arquivo”, acrescentou.

O WikiLeaks disse que os documentos mostram que a CIA produziu mais de mil sistemas de malware, programas maliciosos que podem se infiltrar e assumir o controle de aparelhos eletrônicos.

Fonte: Diário Catarinense