Defesa Civil alerta sobre forte chuva e possível vendaval no Ceará durante toda a sexta-feira

As condições meteorológicas do Ceará nesta sexta-feira (3) serão favoráveis para que ocorra chuva intensa, um possível vendaval, raios e acumulados significativos em determinadas áreas do estado.

Os fenômenos naturais devem ocorrer no período entre meia-noite e 23h59 desta sexta-feira (3). As informações são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

A intensidade e localização da chuva serão previstas com algumas horas de antecedência e com a utilização de radares meteorológicos.

Conforme a previsão do tempo da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a sexta-feira terá nebulosidade variável com chuvas em todo o estado durante todo o dia.

Em caso de ocorrência de inundação, enxurrada ou alagamento, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil orienta os cidadãos a seguirem as orientações de emergência da sua comunidade.

Além dessa orientação, a Coordenadoria preparou uma série de orientações preventivas do que fazer antes e depois de, se for o caso, acontecer queda de árvore e deslizamento.

Fonte: Tribuna do Ceará

Novo chanceler participou da luta armada contra ditadura

O novo ministro das Relações Exteriores do presidente Michel Temer, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), tem em sua biografia a participação em ações armadas contra o regime militar e é próximo de tucanos de alta plumagem como os também senadores José Serra (SP), a quem sucede como chanceler, e Aécio Neves (MG).

Apesar da proximidade de lideranças tucanas –também foi ministro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso–, Aloysio não é um dos fundadores do partido, tal como Serra, quando uma dissidência do PMDB deu origem ao PSDB no final da década de 1980.

Em vez disso, o novo chanceler, de 71 anos, seguiu no PMDB em posições de destaque, tornando-se vice-governador de São Paulo no mandato de Luiz Antônio Fleury Filho, entre 1991 e 1994, e secretário de Transportes Metropolitanos também na gestão Fleury.

Nesta época, foi colega de secretariado de Temer, que assumiu o comando da Segurança Pública após o massacre do Carandiru, em 1992.

A proximidade com o PMDB paulista, base de Temer e que por anos teve como principal liderança o ex-governador Orestes Quércia, rendeu frutos a Aloysio mesmo depois de ele deixar o partido rumo ao PSDB, o que só aconteceu em 1997, quando cumpria mandato de deputado federal eleito pelo PMDB.

Em 2010, foi o principal beneficiário da desistência de Quércia, que buscava uma vaga no Senado e liderava as pesquisas, e com uma arrancada surpreendente elegeu-se para o Senado como o mais votado.

Antes, no entanto, atuou como ministro da Justiça e da Secretaria-Geral da Presidência de Fernando Henrique e como um dos principais auxiliares de Serra, primeiro na prefeitura de São Paulo, como secretário de governo, e depois quando o aliado era governador, atuando como chefe da Casa Civil.

De Aécio se aproximou definitivamente em 2014, quando foi escolhido para ser candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo senador mineiro, derrotada pela então presidente Dilma Rousseff (PT), que tinha Temer como vice.

À época da campanha eleitoral, em uma declaração dada em entrevista à Reuters, disse que não demonizava o PMDB e abriu a possibilidade de peemedebistas participarem de um eventual governo Aécio caso o tucano vencesse a disputa daquele ano.

“Eu não demonizo o PMDB”, disse à época. “É perfeitamente possível um diálogo com o PMDB, a apresentação de um programa de governo e eles virem a nos apoiar. Se vai participar do governo ou não é outra coisa.”

Por caminhos tortos, que passaram pelo impeachment de Dilma em 2016, a aliança acabou se concretizando com papéis invertidos: os tucanos participando de um governo encabeçado pelo PMDB, com Temer presidente. E antes de assumir o Itamaraty Aloysio era o líder do governo Temer no Senado.

Fonte: EXAME