Muro na Avenida 23 de Maio, em São Paulo, volta a ser pichado

20170129174306327867eO muro pintado pela Prefeitura de São Paulo na Avenida 23 de Maio amanheceu pichado mais uma vez neste domingo, com frases contra o prefeito João Doria (PSDB). “Viva a pixação. SP, falta saúde e educação, e o problema é a pixação” é a frase inscrita no local.

Antes, havia um grafite do muralista Eduardo Kobra, que foi atacado com pichações, removidas pela prefeitura na última semana. O novo texto foi apagado ainda durante a manhã deste domingo.

No sábado, Doria anunciou que firmou uma parceria com taxistas para que denunciem pichadores em ação na cidade de São Paulo. Em mais um episódio da guerra contra o grupo, o prefeito também divulgou o valor da multa que poderá ser paga para quem for pego pichando monumentos, prédios públicos e privados: R$ 5 mil.

O projeto deve ser apresentado na próxima semana na Câmara Municipal. De acordo com Doria, só na madrugada deste sábado, foram detidos 12 pichadores na cidade. Até sexta-feira, já haviam 26 presos.

Fonte: Estado de Minas

‘Momento é de tolerância’, diz Temer em evento em homenagem às vítimas do Holocausto

O presidente Michel Temer (PMDB) disse neste domingo (29), em ato em homenagem às vítimas do Holocausto, que o “momento atual é o da revelação da tolerância, da temperança”.

“Quantas e quantas palavras foram ditas aqui para revelar a intolerância que existe no mundo”, disse o presidente, em discurso no Ato Nacional em Memória às Vítimas do Holocausto, na Sinagoga Etz Chaim, região central da capital paulista.

“Que este ato (…) possa percorrer todos os cantos e recantos do nosso país, e possa, quem sabe, atingir o exterior, na medida em que este momento é da revelação da tolerância, da temperança, daquilo que deve unir e reunificar as pessoas.” O presidente saiu do evento sem dar entrevistas.

O discurso se dá em meio a uma ordem do presidente americano Donald Trump de ampliar veto a imigrantes e refugiados. O argumento do presidente é manter “terroristas islâmicos radicais fora do país”. Em reação, milhares de pessoas protestaram nos Estados Unidos. Temer, no entanto, não deixou claro no discurso se estava se referindo ao episódio nos EUA.

O Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto é celebrado anualmente no dia 27 de janeiro, em referência aos cerca de seis milhões de judeus mortos pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Durante o evento, Temer foi convidado a acender uma das seis velas em homenagem às vítimas do Holocausto.

Além de Temer, estavam presentes o ministro das Relações Exteriores, José Serra, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito de São Paulo, João Dória. O evento ocorreu na Sinagoga Etz Chaim, na região central da capital paulista, e contou com integrantes da comunidade judaica de São Paulo.

Fonte: G1

Presidente do STF deve homologar delações da Odebrecht

A expectativa no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Palácio do Planalto é de que as delações da Odebrecht sejam homologadas pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, entre segunda, 30, e terça-feira, 31, já que os juízes auxiliares da equipe do ministro Teori Zavascki, morto no dia 19, encerraram sábado as audiências com os 77 delatores da empreiteira. Esse é o último passo antes da confirmação dos acordos firmados por executivos e ex-executivos com o Ministério Público Federal.

Como presidente da Corte, Cármen Lúcia é plantonista no recesso do Judiciário, que termina na quarta-feira, 1.º. Nessa condição, a ministra é responsável pelas medidas urgentes no tribunal durante o recesso e, por isso, tem legitimidade para tomar a decisão sozinha. Essa prerrogativa foi reforçada pelo pedido de urgência protocolado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Somente após essa etapa, o Ministério Público Federal pode usar o material para iniciar investigações formais contra autoridades e políticos com foro citados pelos delatores.

Integrantes do Supremo e da Procuradoria-Geral da República avaliam que a autorização dada por Cármen Lúcia para que a equipe de Teori continuasse a trabalhar mesmo após a morte do ministro já foi um forte indicativo de que a presidente do STF pretende ser breve na homologação, com três objetivos: garantir que não haja atrasos no processo da Lava Jato, sinalizar à opinião pública que não há qualquer mudança no ritmo e na disposição do tribunal quanto às investigações e, enfim, tirar a pressão para a escolha do novo relator a toque de caixa.

Se a homologação ficar para depois do dia 1.º, com o reinício dos trabalhos, teria de esperar a definição do novo relator da Lava Jato. No caso de a homologação ser assinada por Cármen Lúcia, ela teria mais tempo e ficaria à vontade para manter as conversas com outros ministros do STF a fim de “construir um caminho” – nas palavras de seus interlocutores – de definição do critério de escolha do substituto de Teori na relatoria.

Fonte: Bem Paraná

Eike Batista embarca nos EUA para se entregar à PF nesta segunda

O empresário Eike Batista, alvo de um mandado de prisão da Operação Eficiência, deflagrada na última quinta-feira, 26, deve desembarcar por volta das 10h30 desta segunda-feira, 30, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para se entregar à Polícia Federal (PF) no Brasil. Ele embarcou no voo 973 da American Airlines, às 21h45 deste domingo, no aeroporto JFK, em Nova York, segundo o Jornal O Globo. 

O empresário deixou o país na última terça-feira, dois dias antes de a PF tentar cumprir ordem de prisão contra ele no âmbito da operação que é um desdobramento da Lava Jato no Rio.

A operação apura suposto esquema usado pelo ex-governador do Estado, Sérgio Cabral Filho (PMDB), e outros investigados para ocultar mais de US$ 100 milhões remetidos ao exterior. Eike está no esquema.

Saída do País

Na última quinta, o advogado do empresário, Fernando Martins, afirmou ao Estado que Eike pretendia se apresentar à Justiça, mas ainda não tinha data nem local para fazê-lo.

De acordo com a Polícia Federal, Martins esteve na sede do órgão no fim da tarde de sexta e afirmou que seu cliente se apresentaria “no curto prazo”. 

Até este domingo a PF afirmava que seguia com protocolos para capturar o empresário, com o acionamento das polícias de diversos países do mundo, especialmente nos Estados Unidos. Já na quinta, após constatado que Eike estava fora do País, o empresário teve seu nome incluído na difusão vermelha da Interpol, índex de criminosos procurados.

Fonte: Estadão