Manchetes dos jornais de 12/11/2017

O Globo
Meirelles e Pezão prometem acordo na semana que vem

O Dia
Suspeito de chefiar tráfico no Morro Jorge Turco é morto durante confronto

Extra
Rebelião em unidade do Degase termina com agentes feridos e fugas

Folha de São Paulo
Justiça vê afronta à Constituição e proíbe aumento salarial a vereadores

O Estado de São Paulo
Ex-ministros pedem renúncia de Moraes, que rebate

Correio Braziliense
Justiça afasta seis dos oito vice-presidentes dos Correios

Valor Econômico
Copom surpreende e reduz Selic para 13%

Estado de Minas
MG já tem 48 casos suspeitos de febre amarela

Jornal do Commercio
Temer não encampa ideia de criação de novo ministério

Diário do Nordeste
Granada militar, munições de fuzil e drogas são apreendidas pela Polícia Militar

Zero HOra
Detran abre processo para suspender ou cassar carteiras de mais de 100 mil motoristas

Brasil Econômico
Inflação oficial surpreende e fecha 2016 em 6,29%, diz IBGE

Farc iniciam desarmamento nas próximas semanas na Colômbia

Após alguns atrasos, os rebeldes das Farc poderão iniciar a entrega das armas na Colômbia nas próximas semanas, e o desarmamento deve estar concluído até junho, revelou nesta quarta-feira o enviado da ONU Jean Arnault.

Chefe da missão política da ONU na Colômbia, Arnault disse ao Conselho de Segurança que o objetivo principal do esforço de paz agora é estabelecer os 26 campos vigiados pela ONU onde os rebeldes se reunirão para entregar suas armas.

No total, cerca de 5.700 combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) devem entregar suas armas com base no acordo firmado em novembro para acabar com cinco décadas de conflito interno.

Assim que forem estabelecidos os campos, “esperamos que o processo de desarmamento comece, nas próximas semanas”, declarou Arnault.

O governo colombiano e os líderes rebeldes estão decididos a “fazer todo o possível para cumprir com o objetivo original de entrega integral das armas até o início de junho”.

A lei de anistia aprovada no final de dezembro eliminou um dos obstáculos para o desarmamento, mas Arnault citou problemas logísticos relacionados com o grande número de locais e a posição remota de alguns campos, entre outras questões.

Ao menos 350 dos 450 observadores da missão de paz da ONU foram designados para supervisionar a entrega das armas.

Fonte: AFP

Polícia Federal pede prorrogação de inquérito que investiga Dilma e Lula

policia_federalA Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do prazo do inquérito que investiga a ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposta obstrução das investigações da Operação Lava Jato.

No mesmo processo, são investigados os ex-ministros José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante; o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão; o ministro do STJ Marcelo Navarro Ribeiro Dantas; e o ex-senador Delcídio do Amaral.

A investigação foi aberta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, em agosto do ano passado, após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O pedido do procurador foi baseado na delação premiada feita pelo então senador Delcídio do Amaral. Em uma das oitivas, o senador acusou a presidenta afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de terem interesse em nomear, no ano passado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro Ribeiro Dantas com o objetivo de barrar as investigações da Operação Lava Jato e libertar empreiteiros presos.

Segundo Delcídio, a suposta tentativa contou com o apoio de José Eduardo Cardozo, que à época ocupava o cargo de ministro da Justiça, responsável por indicar informalmente à Presidência da República nomes de possíveis candidatos, e do ex-ministro Aloizio Mercadante.

Desde a abertura das investigações, a ex-presidenta Dilma afirma que a abertura do inquérito é importante para elucidar os fatos e esclarecer que em nenhum momento houve obstrução da Justiça. A defesa de Lula sustenta que o ex-presidente jamais interferiu nas investigações da Lava Jato. Mercadante também nega que tenha obstruído as investigações.

Fonte: Agência Brasil

Juíza suspende aumento de todas as tarifas de transporte em São Paulo

A juíza Simone Viegas de Moraes Leme, da 15ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo, suspendeu ontem (11) o aumento das passagens de todas as linhas de ônibus intermunicipais administrados pela Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU). Cabe recurso da decisão.

Na decisão, a juíza disse que a razão para o aumento “não está detalhado tecnicamente, o que impede a análise de sua pertinência e, ademais, supera, sem explicação, os índices inflacionários”.

Na tarde de terça-feira (10), o presidente do Tribunal de Justiça Paulo de São Paulo, Paulo Dimas, decidiu suspender o aumento na integração (ônibus+trilhos) do transporte público em São Paulo que estava em vigor desde domingo (8). Com essa decisão, a Secretaria Estadual de Transportes notificou, na noite de terça, o Metrô, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a EMTU e a SPTrans, empresa gestora do Bilhete Único, para que as tarifas de integração fossem alteradas ao valor que era praticado antes do aumento, o que começou a ocorrer na manhã de ontem.

No caso da EMTU, a secretaria já havia determinado terça-feira que a empresa voltasse a cobrar o preço anterior no caso das linhas de ônibus intermunicipais da área 5 da região metropolitana (que corresponde ao ABC) e, a partir de sexta-feira (13), também nas linhas das regiões metropolitanas de Sorocaba, Vale do Paraíba e Litoral Norte.

No entanto, a secretaria não abaixou o preço das passagens nas regiões metropolitanas de Campinas, Baixada Santista, as áreas 1,2,3,4 e o corredor ABD da região metropolitana de São Paulo, pois, de acordo com a secretaria, não estavam incluídas na determinação de terça do tribunal. Porém com a decisão de ontem, da juíza Simone Viegas de Moraes Leme, a secretaria será obrigada a abaixar o preço de todas as passagens da EMTU.

Fonte: Agência Brasil

Sem recursos, Uerj pode fechar as portas antes de iniciar o semestre

A situação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) no início de 2017 ilustra o cenário da crise no Estado. Demissões de funcionários, greves, servidores trabalhando sem salário e a paralisação do semestre viraram notícias esperadas. Segundo a reitoria, se o repasse não for efetuado, a universidade pode fechar antes do início do primeiro semestre de 2017.

Em um ofício publicado na página da instituição e endereçado ao governador Luiz Fernando Pezão, a gestão da universidade afirma que, caso isso não aconteça, “as atividades ficarão impossibilitadas nas diversas unidades”, incluindo o Hospital Pedro Ernesto (HUPE) e a Policlínica Piquet Carneiro (PPC) – ambos responsáveis por atender milhares de consultas, internações e cirurgias. No documento, assinado pela reitora em exercício Maria Georgina Muniz Washington, a instituição reivindica os pagamentos de novembro, dezembro e o décimo terceiro dos funcionários, além do repasse de bolsas e auxílios para pesquisas.

O reitor Ruy Garcia Marques, que se recupera de complicações de uma cirurgia cardíaca, publicou uma carta nessa terça-feira (10) afirmando que o desprezo do governo ao ensino superior força o fechamento da universidade. Ele afirmou que a Uerj está sendo sucateada e que há uma absoluta falta de visão estratégica por parte dos governantes do estado. “Desde 2015, nós vimos diminuir a destinação de recursos para a manutenção da Uerj, eu assumi a reitoria no início de 2016 e a manutenção ficou muitíssimo aquém do necessário. Por manutenção, eu estou falando de limpeza, de vigilância, de ascensorista, motoristas, serviços que são contratados com licitação pública e pelos quais nós temos que pagar”.

Os estudantes também vêm sofrendo com a falta de estrutura nos cursos e com as recorrentes greves. Na página do Facebook Uerj Resiste, alunos  compartilham apelos ao governo para que a universidade não feche as portas. “Estudamos sem água, sem internet, luz prestes a ser cortada”, escreve a aluna Isabelle Miranda. “Diante disso tudo, nossa vida está inerte; os alunos estão vivendo instabilidades gigantescas, uma vez que períodos estão mais corridos e reduzidos, para que possam dar conta de conteúdos que precisam de tempo para serem dados”, declara.

Fonte: Agência Brasil

Planalto diz que queda dos juros para 13% permite retomada do crescimento

Em pronunciamento no Palácio do Planalto, o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, afirmou nesta quarta-feira (11), na visão do presidente Michel Temer, a decisão do Banco Central de reduzir os juros para 13% ao ano cria as condições necessárias para a retomada do crescimento do país.

Ainda de acordo com Parola, o governo acredita que a queda da Selic também auxiliará a gerar novos empregos ao longo de 2017.

No início da noite desta quarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou o terceiro corte seguido na taxa básica de juros da economia brasileira, de 13,75% para 13% ao ano.

O corte de 0,75 ponto percentual é o maior em quase cinco anos – a última vez que a Selic teve queda semelhante foi em abril de 2012, quando passou de 9,75% para 9% ao ano.

“A decisão do Banco Central, que delibera de forma independente e com base em elementos exclusivamente técnicos, respalda a convicção do presidente Michel Temer no sentido de que estão dados os elementos para a retomada do crescimento econômico e a criação de novos empregos ao longo do ano”, declarou o porta-voz.

Parola abriu o pronunciamento dizendo que Temer ficou satisfeito com a decisão do Copom. Ao ler a nota, o porta-voz também ressaltou que o Banco Central deliberou “de forma independente e com base em elementos exclusivamente técnicos”.

Fonte: G1