Instituições financeiras esperam redução da Selic para 14% ao ano

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, nesta semana. Hoje e amanhã (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se para definir a taxa de juros, que atualmente está em 14,25% ao ano.

Na última reunião deste ano, nos dias 29 e 30 de novembro, as instituições financeiras esperam por nova redução da Selic. Segundo a projeção divulgada no boletim Focus (relatório semanal do BC), a Selic deve terminar 2016 em 13,5%. A estimativa anterior era 13,75%. Para 2017, a expectativa é de que o Copom dê continuidade ao ciclo de redução da Selic, que deverá encerrar o período em 11% ao ano.

A Selic é o principal instrumento usado pelo Banco Central para controlar a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.

Fonte: EBC

Base de acessos de banda fixa no Brasil cresce cerca de 5% em agosto

O número de assinantes de serviços de acesso rápido à Internet no Brasil em agosto subiu cerca de 5 por cento sobre o mesmo período do ano passado, para 26,5 milhões, informou nesta segunda-feira a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Na comparação com julho, a base de acessos subiu 0,6 por cento. Segundo a agência, no fim de agosto, a penetração do serviço nas residências do país era de 38,94 por cento.

O grupo Telecom Americas, que opera as marcas Claro, Net e Embratel, encerrou agosto com 8,366 milhões de clientes de banda larga fixa, segundo a Anatel. A Telefônica Brasil, que opera a marca Vivo, registrou 7,468 milhões de usuários e a Oi teve 6,397 milhões.

A agência não disponibilizou dados com comparação anual das operadoras.

Na comparação com julho, a Telecom Americas teve incremento de 38.077 assinantes de banda larga fixa. A Vivo teve adição de 16.085 clientes do serviço e a Oi teve perda de 4.009 usuários.

Fonte: Época Negócios

Indícios de irregularidades em doações de campanha ultrapassam R$ 1,4 bi

O sexto batimento de informações sobre as últimas eleições municipais revela que cresceu consideravelmente o volume de possíveis irregularidades nas receitas e despesas das campanhas. Encaminhado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o total suspeito chega a R$ 1,41 bilhão. Ou seja, quase metade do montante arrecadado por candidatos e partidos, que foi de R$ 2,227 bilhões. 

No início de setembro, conforme lista apresentada pelo TCU, a soma de quantias suspeitas correspondia a cerca de R$ 116 milhões. Uma semana depois, o valor já ultrapassava R$ 275 milhões, chegando a R$ 388 milhões no dia 19 e em mais de R$ 554 milhões no fim do mês. No começo de outubro, o valor superou a casa dos R$ 659 milhões.

De acordo com o último relatório do TCU, entre os indícios de irregularidades mais relevantes de despesas declaradas à Justiça Eleitoral está o de uma agência de publicidade, com apenas dois funcionários, contratada para uma campanha no valor de R$ 219 mil. Em outro caso, uma empresa de produções, cujo sócio é beneficiário do Bolsa Família, prestou serviços no valor de R$ 3,57 milhões.

Dos indícios envolvendo doações às campanhas, uma pessoa física que recebe o Bolsa Família fez doações de R$ 75 milhões. Outra doou R$ 50 milhões sem ter renda compatível e um prefeito doou R$ 60 milhões para seu próprio diretório municipal. Além disso, o número de doadores mortos subiu para 290. A lista do TCU indica que a quantidade de casos suspeitos chega a quase 260 mil.

Fonte: Agência Brasil

Bovespa fecha no maior patamar desde janeiro de 2013

O principal índice da bolsa paulista fechou nesta segunda-feira no nível mais alto desde janeiro de 2013, em meio ao bom humor com as perspectivas para o cenário doméstico, em sessão marcada na primeira etapa pelo exercício de opções sobre ações.

O Ibovespa subiu 1,5 por cento, a 62.696 pontos, maior nível de fechamento desde 3 de janeiro de 2013 (63.312 pontos).

O giro financeiro somou 11,8 bilhões de reais, sendo inflado pelo exercício de opções sobre ações, que somou 3,81 bilhões de reais.

O bom humor no mercado local tem permeado as negociações ao longo das últimas sessões, e vem na esteira das expectativas positivas no campo político, com o avanço de medidas econômicas no Congresso Nacional.

Desde o início do mês, o Ibovespa caiu em apenas dois pregões e já acumula alta de 7,4 por cento no período.

Fonte: Reuters

Barroso concede perdão da pena de José Dirceu no mensalão do PT

O ministro Luís Roberto Barroso, relator das execuções penais do chamado mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta segunda-feira (17) o perdão da pena imposta ao ex-chefe da Casa Civil José Dirceu no processo do mensalão.

Condenado a 7 anos e 11 meses de prisão, o ex-ministro passou a cumprir a pena do mensalão em 15 de novembro de 2013, após se esgotarem as possibilidades de recurso.

Na decisão, Barroso atendeu a pedido da defesa de Dirceu e seguiu parecer favorável à extinção da pena enviado em junho ao STF pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O ministro entendeu que o petista atendia aos critérios do chamado indulto natalino, decreto presidencial previsto na Constituição e publicado anualmente, que prevê o perdão da pena para condenados que se encaixam em pré-requisitos definidos pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Mesmo com o perdão da pena do mensalão, Dirceu permanecerá preso, em Curitiba, por envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

Ele é acusado de receber propina de fornecedores da Petrobras. Por este crime, ele já foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro, do Paraná.

Fonte: G1