Mega-sena acumula e paga R$ 22 milhões no próximo concurso

mega_senaNinguém acertou as seis dezenas do concurso de número 1.855 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado em Lagarto (SE) na noite desse sábado (10). Os números sorteados foram:

06 – 10 – 15 – 24 – 38 – 39

Segundo a Caixa, 55 apostas acertaram cinco números e levaram R$ 33.818,44. Outras 4.074 apostas fizeram a quadra e ganharam R$ 652,22. A arrecadação total foi de mais de R$ 32 milhões.

As apostas para a Mega-sena podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio em qualquer lotérica do País. A aposta mínima, de 6 números, custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do Brasil.

Fonte: Terra

‘Usain Bolt Irlandês’ conquista mais um ouro na Paralimpíada e ainda quer mais

Com cinco medalhas de ouro em sua carreira nos Jogos, o maior velocista paralímpico, Jason Smyth, não se cansa de competir e ganhar. Ele diz saber que é “melhor do que os outros caras”. Chamado de “Usain Bolt da Paralimpíada” ou “Usain Bolt Irlandês”, pela torcida, Smyth é dono de três recordes mundiais. O irlandês de 29 anos tem 5% de campo de visão, comprometida pela doença de Stargardt, mal hereditário que afeta o sistema ocular.

Assim que ganhou a medalha de ouro nos 100 metros da categoria T13 no estádio Olímpico, o Engenhão, Smyth definiu que cruzar a linha de chegada em primeiro lugar “é como estar em um conto de fadas que não tem fim”. Com a vitória, ele tornou-se tricampeão paralímpico da prova.

“Anos atrás, eu não poderia imaginar que estaria aqui de pé, vivendo do esporte e das coisas que já alcancei. A coisa mais incrível para qualquer pessoa é alcançar algo na vida. Eu não sou diferente de nenhuma forma, ou mais especial do que qualquer outro garoto que esteja crescendo na Irlanda. Mas trabalhei duro para isso, dei tudo o que eu tinha”, disse.

Smyth diz que houve maior pressão para que ele ganhasse a prova do que em outras competições, mas ele soube lidar com isso. Mais uma vez, dispensou a modéstia: “sei que eu sou melhor do que os outros caras”.

Smyth virou atleta aos 16 anos, quando uma professora identificou o potencial do adolescente. Atualmente, seus ídolos são o físico Stephen Hawking, que sofre doença motora degenerativa, e o jogador de futebol Steven Gerrard, craque do futebol inglês. Sua maior influência, porém, é a família, declarou. O atleta é casado e tem uma filha bebê.

O irlandês mostrou-se decepcionado porque não ocorrerá a prova dos 200 metros categoria T13. A competição foi retirada pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) para enxugar a competição. Se ganhasse, ele seria tricampeão e se igualaria ao jamaicano Usain Bolt. “Eu levei um duplo ouro em Pequim (2008) e um em Londres (2012). O próximo passo seria um duplo no Rio. Iria ser incrível ter isso aqui. É decepcionante”, lamentou.

Fonte: Hoje em Dia

‘Me digam qual é o golpe? Eu só quero governar’, diz Temer em entrevista

“Acho que o golpe não pegou”, disse Michel Temer em entrevista, questionado se o governo combateria o termo “golpista”. Para o peemedebista, o termo avançou como um “movimento político” que, como tal, inclusive, é até “bem pensado”. O presidente voltou a reforçar que “em nenhum momento” disse que vai acabar com os direitos trabalhistas, e que a ideia de eleições presidenciais antecipadas não é constitucional. 

“Eu quero que explique o golpe. Eu quero debater o golpe, quero que tenham argumentos. Porque o que está infernal no Brasil é essa irascibilidade. Isso está infernizando o país. Me digam qual é o golpe? Eu só quero governar”, disse Temer ao O Globo, em entrevista publicada neste domingo (11). De acordo com o jornal, o presidente subiu o tom e bateu na mesa seguidas vezes ao falar sobre o assunto.

Michel Temer afastou a hipótese de ser candidato em 2018 — “longe de mim” — e disse que não assinaria um compromisso público neste sentido, “porque todo mundo que assina não cumpre”. “Quando eu assinar, todo mundo vai dizer: olha aí, ele vai ser presidente.”

Sobre não ter usado a faixa presidencial no Sete de Setembro, explicou que é “meio contrário a certas coisas”, e que o uso representaria soberba neste momento. 

O peemedebista comentou ainda sobre as vaias recebidas na abertura da Paralimpíada. “Eu fui preparado, chamei as vaias. Quando vim ao Rio (antes da abertura), alguém gritou: ‘O senhor não vem ao encerramento com medo das vaias?’ Eu disse: ‘Reservem as vaias para a Paralimpíada, porque eu virei’. Vim preparadíssimo”, disse ao jornal carioca. 

Uma eventual delação do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também foi tema da entrevista. Michel Temer frisou que “acha” que isto não geraria nenhum constrangimento, mas que trata-se de um “simples achismo”. O agora presidente apontou que falava muito com Eduardo Cunha e que não há inconveniente nisto. “Ele não tem me procurado, se me procurar eu falo. (…) O que ele pode me pedir? Pedir para ajudá-lo”, disse Temer, que não foi questionado se viria a oferecer ajuda, neste caso. 

De acordo com Michel Temer, o governo prepara sua reforma trabalhista de maneira “que seja também agradável para as centrais sindicais”. Ele reforçou que em nenhum momento disse que acabaria com os direitos trabalhistas. Sobre a reforma da Previdência, com a proposta de 65 anos de idade mínima para aposentadoria e regra de transição a partir dos 50 anos, ele declarou que as ideias ainda não estão concluídas. 

“Quero reunir os líderes em algum momento, fazer reunião com as centrais sindicais, então vou levar um tempinho. Acho que não se consegue aprovar cedo. Vamos mandar, vai ter movimento de rua e vai levar tempo. Duvido que se discuta se tiver segundo turno nas eleições municipais”, disse Michel Temer. 

Fonte: Jornal do Brasil

‘Fora, Temer’ invade São Paulo. CUT avisa que país vai parar dia 22

O ato “Ocupe a Paulista, Fora, Temer e Diretas Já” reuniu ontem (11) aproximadamente 50 mil pessoas em São Paulo, segundo as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, organizadoras do evento. As pessoas se concentraram na Avenida Paulista, onde parlamentares e lideranças de movimentos sociais e sindical fizeram discursos em um caminhão de som, e depois seguiram em caminhada em direção ao Parque do Ibirapuera, a dois quilômetros de distância.

A dispersão começou por volta das 19h, quando o ato político deu lugar a um show com artistas alinhados com as reivindicações dos presentes. Se apresentou a cantora Tiê e também a banda Teatro Mágico. No percurso foram registrados algumas ocorrências de violência policial.

A manifestação faz parte de um calendário intenso de atividades em todo o país contra as propostas já reveladas pelo governo Michel Temer que atacam direitos dos trabalhadores. O próximo ato acontecerá no domingo que vem, 18, também na Avenida Paulista.

O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, cobrou a saída do presidente Michel Temer e de “todos os que defendem retrocessos e políticas que são para retirar direitos”. O dirigente cutista lembrou que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 241, que congela por 20 anos os investimentos em áreas como saúde e educação, vai representar o desmonte do estado e das políticas públicas.

“Derrotar o golpe e os projetos golpistas são necessidades: reforma da Previdência, PEC 241, a trabalhista”, disse, reforçando a todos que no próximo dia 22 será realizado um grande ato nacional contra o governo Temer e suas propostas: “Vamos parar o Brasil”, avisou.

Fonte: Sul 21

Planalto abandona Cunha às vésperas da votação de cassação

A pressão das ruas contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e sobre o presidente Michel Temer levou o Palácio do Planalto a descartar qualquer possibilidade de ajudar o ex-presidente da Câmara a manter o mandato na sessão que decidirá o futuro político dele, marcada para amanhã. Para o governo, a digital da presidência numa articulação favorável a Cunha poderia fortalecer os protestos anti-Temer.

A cassação do ex-todo-poderoso Cunha, por outro lado, seria a demonstração de que a gestão de Temer não tem compromisso com o colega de partido e antigo aliado, a quem o PT tenta atribuir a responsabilidade pelo impeachment de Dilma Rousseff em parceria com o próprio presidente.

Segundo um interlocutor de Temer, a pressão das ruas contra Cunha cresceu muito nos últimos dias, como se fosse uma “força de fora para dentro” e não há como se contrapor a isso. Ainda de acordo com esse assessor, Cunha está em uma situação muito delicada e sabe que não poderá ter o apoio de antigos aliados.

Por isso, na reta final do processo de cassação do deputado afastado, Temer optou por ficar distante das articulações para tentar salvá-lo e vai assumir os riscos que a perda do mandato do peemedebista podem significar para o governo – há expectativa de que Cunha, se cassado e sem direitos políticos, possa tentar uma delação premiada na Operação Lava Jato, comprometendo correligionários e integrantes do Executivo.

Na avaliação de interlocutores do presidente, o cenário neste momento é francamente desfavorável ao deputado fluminense. Um desses auxiliares do Planalto lembra que “a onda” é pela cassação, diante da pressão da opinião pública.

Setores do governo, porém, estariam sensíveis a um acordo em torno do abrandamento da pena do peemedebista. Anteontem, a defesa de Cunha e um deputado aliado entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança para que o plenário da Câmara vote, em vez do parecer pela cassação de Cunha, um projeto de resolução. A peça permite emendas e, consequentemente, a proposição de uma pena mais branda, como uma suspensão temporária.

Às vésperas da sessão que julgará seu futuro político, Cunha passou os últimos dias no apartamento funcional em Brasília, longe do séquito de aliados. Os antigos apoiadores agora se esforçam cada vez menos na defesa pública do deputado afastado e usam a campanha eleitoral para se distanciar do caso. O peemedebista, por sua vez, tenta convencer seus pares a faltar à sessão ou se abster na votação para evitar a cassação.

Cunha começou a semana passada confiante de que não seria cassado. Segundo fontes próximas a ele, a percepção do deputado afastado era de que o governo havia conseguido neutralizar as investigações da Lava Jato e não tinha interesse em vê-lo perder o mandato. Com a ajuda de líderes de alguns partidos do chamado Centrão, a estratégia de Cunha era esvaziar a sessão de cassação e adiar o fim do processo na Câmara.

Levantamentos sobre a intenção de voto dos parlamentares mudaram, no entanto, essa percepção. Depois de uma carta emotiva aos parlamentares e mensagens de celular, Cunha passou a telefonar para colegas de Câmara. De acordo com relatos, ele cobra dos antigos aliados os favores e o espaço concedidos nos tempos em que era o homem mais poderoso da Casa. Dos peemedebistas, pede abstenção e, aos partidos do Centrão, sugere ausência na sessão.

Fonte: Estadão