Manchetes dos jornais de 01/09/2016

A Tarde
Rui Costa diz que afastamento de Dilma foi “fome de poder”

Correio da Bahia
Joaquim Barbosa chama impeachment de ‘tabajara’ e critica Temer

Tribuna da Bahia
Lídice da Mata diz que Senado cometeu “erro grave” ao tirar Dilma

O Globo
Temer toma posse e pede esforço de ministros: ‘Devemos sair com aplausos do povo’

O Dia
Manifestantes fazem protesto contra impeachment de Dilma Rousseff no centro do Rio

Extra
Temer promete reforma na Previdência e modernização da lei trabalhista em pronunciamento oficial

Folha de São Paulo
Ato contra impeachment tem confronto com a PM e depredação em SP

O Estado de São Paulo
PSDB e DEM acusam PMDB de salvar elegibilidade de Dilma

Correio Braziliense
16 senadores mudaram segundo voto no Senado

Valor Econômico
Temer diz que não aceitará divisão da base e nem acusação de ‘golpista’

Estado de Minas
Governo Temer anuncia salário mínimo de R$ 945,80 no próximo ano

Jornal do Commercio
Dilma perde salário, mantém 8 servidores e terá de deixar Alvorada em 30 dias

Diário do Nordeste
ONU agradece trabalho de Dilma e manifesta ‘melhores desejos’ a Temer

Zero Hora
“Golpista é você, que está contra a Constituição”, diz Temer em reunião

Brasil Econômico
PIB recua 0,6% no 2º trimestre, mas investimento reage

Anvisa publica edital do concurso público com 78 vagas

Foi publicado nesta quarta-feira (31) o edital do concurso público da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São 78 vagas disponíveis e a remuneração chega a R$ 6.002,14. Todas elas são para o cargo de Técnico Administrativo.

Quem quiser pleitear uma das vagas deve ter concluído o ensino médio ou curso equivalente. É necessário ter disponibilidade para trabalhar 40 horas e morar em Brasília – DF, onde há as 78 vagas.

As inscrições poderão ser realizadas a partir de 10 horas de 9 de setembro de 2016 até o dia 29 do mesmo mês, às 18 horas. A taxa de inscrição custa R$ 70,00 e deve ser paga por meio de GRU.

Quem for inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), de que trata o Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007; e for de família de baixa renda, como determinado nos termos do Decreto nº 6.135/2007, pode pedir isenção da taxa de inscrição.

O site para se inscrever é www.cespe.unb.br, no mesmo link é possível ter acesso ao edital completo.

Fonte: Hora Brasil

Entre repúdio e diplomacia, América do Sul reage à destituição de Dilma

O impeachment de Dilma Rousseff gerou reações distintas entre seus vizinhos sul-americanos: do congelamento de relações anunciado pelo governo da Venezuela, passando pela retirada do máximo representante do Equador em Brasília, até o “respeito” expresso pelos governos de Argentina, Chile e Paraguai.

A Venezuela “decidiu retirar definitivamente seu embaixador” no Brasil, Alberto Castellar, “e congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo surgido desse golpe parlamentar”, anunciou a Chancelaria venezuelana, em um comunicado.

No Twitter, o presidente Nicolás Maduro condenou o que chamou de “Golpe Oligárquico da direita”. Em maio, a Venezuela já havia convocado seu embaixador para consultas.

“Estamos em consultas porque há um governo usurpador lá, que ninguém escolheu”, denunciou Maduro, garantindo que os Estados Unidos estão por trás desse “golpe”.

“Hoje é um dia triste para a História do Brasil e da América Latina, porque se orquestrou um golpe de Estado agressivo da oligarquia (…) É contra a América Latina inteira e o Caribe. É contra nós, que lutamos pela justiça e pela igualdade”, manifestou.

Maduro contou que conversou por telefone com Dilma Rousseff, “com muito sentimento, com muito amor”, e disse a ela que a Venezuela não vai abandoná-la.

“A História ainda não terminou, e o Brasil conta com a Venezuela”, disse o presidente Maduro.

Outro aliado de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Equador retirou seu encarregado de negócios, Santiago Javier Chávez Pareja, até agora seu principal representante diplomático em Brasília.

Em maio, Quito já havia convocado para consultas seu embaixador no Brasil, Horacio Sevilla. Desde então, ele não voltou ao posto e, em junho passado, foi nomeado representante permanente do Equador na ONU.

O governo do Equador disse que a embaixada ficará a cargo do terceiro-secretário. Embora não tenha mencionado o congelamento das relações, advertiu que “provavelmente tenha algum tipo de afetação à relação bilateral”.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, também convocou para consultas seu embaixador no Brasil, após condenar o “golpe parlamentar”.

Na mesma linha, a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) – na voz de seus membros Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua – condenou o “golpe de Estado parlamentar” no Brasil.

Segundo o representante suplente da Nicarágua, Luis Ezequiel Alvarado, isso demonstra “que as forças regressivas do hemisfério continuam trabalhando com o objetivo de desestabilizar e de provocar golpes de Estado contra os governos progressistas da região”.

Fonte: AFP

Polícia Civil conclui que alvo da Operação Turbulência se suicidou

A Polícia Civil de Pernambuco concluiu que o empresário Paulo César Morato, alvo da Operação Turbulência, se suicidou. Em entrevista coletiva na terça-feira, 30, a delegada Gleide Ângelo, responsável pelo inquérito, afirmou que não há nenhum indício de que Morato tenha sido assassinado.

Morato foi encontrado morto em um motel em Olinda, no Grande Recife, em 22 de junho, um dia após a deflagração da operação que apura o esquema que teria movimentado mais de R$ 600 milhões na campanha de Eduardo Campos (PSB) ao governo de Pernambuco e na aquisição do jatinho usado por ele na campanha presidencial de 2014. 

Campos morreu em agosto daquele ano, vítima de um acidente aéreo com o jatinho em Santos, litoral de São Paulo. As investigações apontaram que Morato tinha contas bancárias pelas quais passaram R$ 18 milhões em depósitos feitos pela empreiteira OAS e que foram usados na compra do avião que caiu em agosto de 2014, matando cinco pessoas, entre elas Eduardo Campos.

A delegada responsável pela investigação sobre a morte de Morato afirmou que diversos exames e perícias foram feitos no carro do empresário e nas câmeras de segurança do motel. As imagens, segundo a polícia, não mostra ninguém entrando nem saindo do local durante o período em que Morato ficou no quarto.

O empresário era considerado o “testa de ferro” da organização criminosa suspeita de lavar dinheiro.
A tese de suicídio foi confirmada, segundo a delegada, também por meio do mapeamento das ligações feitas pelo celular do empresário. Nas conversas, ele diz a amigos e à namorada que já sabia que havia um mandado de prisão expedido contra ele na Operação Turbulência.

A última ligação que efetuou foi a um amigo que morava com ele no Recife e a quem pediu algumas mudas de roupas. Morato também ligou para a namorada, dizendo que “precisava fugir”, e para um amigo, a quem falou que “gostava muito” e, logo em seguida, desligou. “Não há nenhum indício de que não tenha sido suicídio”, afirmou a delegada.

O empresário também já teria tentado suicídio anteriormente, em março de 2015, quando teria tomado remédios. Morato chegou a procurar ajuda em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), mas acabou desistindo de receber tratamento, dizendo que “não era doido”.

Ele foi localizado sem vida, envenenado, um dia após ser procurado em casa pela Operação Turbulência, da Polícia Federal, acusado de ser “testa de ferro” de um esquema de corrupção e pagamento de propinas para políticos. De acordo com laudo do Instituto Médico Legal do Recife, ele teria sido vítima de envenenamento com chumbinho, produto usado para matar ratos.

Segundo as investigações da Polícia Federal, Morato seria o controlador de uma rede de captura de CPFs de laranjas para o esquema de distribuição de propinas a políticos em Pernambuco nas campanhas de 2010 e 2014. No carro dele, apreendido no motel, havia dezenas de envelopes de depósito bancários e R$ 3 mil em dinheiro.

Em Tamandaré, cidade do Litoral Sul de Pernambuco onde Morato viveu antes de se mudar para o Recife, ele era conhecido como Paulão e vivia modestamente como dono de uma pequena loja de aparelhos e acessórios de celulares.

Fonte: Estadão

Orçamento prevê salário mínimo de R$ 945,80 em 2017

O salário mínimo deve ser reajustado em 7,47% em 2017. Com esse aumento, ele passará de R$ 880,00 para R$ 945,80. Essa é a correção que consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual do próximo ano, documento que foi divulgado nesta quarta-feira (31).

O documento ainda traz outros dados usados como parâmetros para o Orçamento do próximo ano. Com esse reajuste para o piso nacional, o Orçamento projeta um aumento de 7,4% na massa salarial nominal.

Pelo texto, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve arrefecer frente ao registrado em 2016 e ficar em 4,8% – valor próximo da meta perseguida pelo Banco Central, uma taxa de 4,5%.

Esses parâmetros reforçam a visão do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que avalia que o País passa por um “choque de confiança”, com os indicadores de otimismo em alta depois da mudança de governo.

Essa melhora, segundo o ministro, foi levada em conta na formulação do Orçamento. Ele argumentou ainda que esse é o início de um ciclo positivo. “Primeiro há uma recuperação dos preços dos ativos, ações, moedas, títulos públicos e isso vem junto com a recuperação da confiança”, relatou.

“Em seguida, começa a se manifestar sinais de recuperação do crédito. Depois, de recuperação do consumo e do investimento e, finalmente, a recuperação do mercado de trabalho. No fim do processo, nós vamos voltar a ter o País crescendo de acordo com o seu potencial”, argumentou.

Fonte: Portal Brasil

Antes da viagem à China, Temer pede que ministros divulguem ações do governo

O presidente Michel Temer embarcou na noite desta quarta-feira para a China após pedir aos ministros que façam publicidade das ações do governo e que busquem desburocratizar as atividades em cada pasta. Temer disse que o “amargor” das pessoas que foram às ruas foi causado em parte pela “cifra assustadora” de desemprego, que procurará combater.

Ao conduzir a primeira reunião ministerial depois de tomar posse na Presidência da República, Temer pediu que cada pasta crie um grupo “para desburocratizar as medidas que são tomadas no geral pelo ministério”. Além de defender a descentralização de ações, o presidente pediu que cada ministro “cuide da sua área com afinco” e divulgue em entrevistas as ações de cada órgão, evidenciando que fazem parte do “conjunto governativo”.

Em uma crítica ao governo de Dilma Rousseff, que, nesta quarta-feira (31), foi afastada definitivamente da Presidência pelo Senado, Temer defendeu “conexão permanente entre Legislativo e Executivo”, visando à aprovação dos projetos de interesse do governo enviados ao Congresso. “O que se dizia no passado é que os partidos aliados não participavam da formulação de políticas governamentais. Eu não quero que isso aconteça. Por mais que se façam críticas, temos que dialogar com o Legislativo insistentemente”, afirmou.

Após a reunião ministerial, Temer foi para a Base Aérea, onde embarcou para a China para participar de uma reunião com investidores chineses, de encontros bilaterais e da Cúpula de Líderes do G-20 (grupo formado pelas 20 maiores economias do planeta). Ao mencionar o tema, o presidente ressaltou que não está “indo passear” e que o intuito desta e de outras viagens internacionais é trazer recursos externos para o Brasil.

Fonte: Agência Brasil