Sem mudar Previdência, será preciso aumentar impostos em 10% do PIB

Sem o endurecimento nas regras de concessão de aposentadoria no Brasil, a carga tributária terá de crescer o equivalente a 10% do PIB para pagar os benefícios previdenciários. Em valores de hoje, seria um acréscimo de R$ 600 bilhões a um total de impostos e contribuições pagos que já ultrapassa a casa dos R$ 2 trilhões. E, mesmo assim, o rombo continuaria do mesmo tamanho, diz o secretário da Previdência, Marcelo Caetano, escolhido pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para tocar o alicerce técnico da reforma da Previdência.

“Qual o custo você prefere?”, questiona. “Mesmo com esse aumento de tributos, continuaríamos com um rombo na Previdência em torno de 2% do PIB”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Com as regras atuais, as despesas cresceriam 8,5% do PIB até 2060.

Caetano diz que esse cenário para os próximos 44 anos reforça a importância das mudanças nas regras de acesso à aposentadoria para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário a longo prazo. O desafio, reconhece, vai ser convencer a população – e os parlamentares – que é preciso agir agora.

“Quero uma aposentadoria não só para meus pais, que são aposentados; mas para mim, que ainda vou me aposentar; para os meus filhos, que nem entraram no mercado de trabalho; e para meus netos, que nem nasceram”, afirma. “Para isso, são necessários ajustes.”

Algumas dessas mudanças já foram abordadas pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, eleito o porta-voz político do governo sobre o tema. Aos poucos, ele vem testando a reação das pessoas ao divulgar, em redes sociais, algumas das possíveis alterações.

O ministro já antecipou três pontos que devem estar incluídos na reforma:

1) a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição (previamente estipulada em 60 e 65 anos para mulheres e homens, respectivamente); 2) um “pedágio” de 40% a mais no tempo que falta para aposentar como regra de transição; 3) a unificação de todos os regimes – da aposentadoria rural e urbana, de trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos, incluindo os militares. Ao mexer com a caserna, as resistências já foram endereçadas aos interlocutores do presidente.

Caetano diz que trabalha com cenários distintos, que envolvem mudanças nas condições de acesso, no cálculo do benefício e na forma como são corrigidas as aposentadorias e pensões para garantir, além da sustentabilidade, um sistema mais igualitário. “Tem de pensar numa consistência interna. O que vai ser feito em cada uma dessas três pilastras é uma decisão política”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil

Americano salta sem paraquedas e se torna o primeiro a realizar feito

O estadunidense Luke Aikins, de 42 anos, tornou-se o primeiro paraquedista a fazer um salto sem usar paraquedas. A impressionante marca aconteceu no último sábado (30), e foi transmitida ao vivo para os Estados Unidos inteiro.

Nas imagens é possível ver Luke pulando de um avião a mais de 7,6 mil metros sem o equipamento. Atingindo a incrível velocidade de 193 km/h, ele faz algumas manobras no ar antes de virar as costas e ter sua queda amortecida por uma gigantesca rede suspensa por quatro grandes pilares de metal instalados sobre o solo de Simi Valley, na Califórnia.

“Estou quase levitando, é maravilhoso”, disse o paraquedista logo após a aterrissagem. “Isso aconteceu. Eu não consigo encontrar palavras na minha boca para descrever a sensação”, completou.

egundo as informações do Daily Mail, diretores da emissora pediram para Luke vestir um paraquedas. Obedecendo às ordens, ele subiu no avião com o equipamento, mas o retirou minutos antes de deixar a aeronave.

Para a segurança do estadunidense, três outros paraquedistas acompanharam o salto. Um membro ficou encarregado de pegar a máscara de oxigênio utilizada por Luke nos primeiros três mil metros, enquanto o segundo segurava uma câmera para filmar a ação de perto.

Pelo Facebook, o paraquedista agradeceu o apoio dos fãs e aproveitou para dar um “conselho”. “Minha opinião é sempre ter uma preparação adequada. Se você treinar direito, você pode fazer qualquer coisa acontecer”, escreveu.

Fonte: Rede TV

Após ataques, Temer autoriza envio de tropas do Exército ao Rio Grande do Norte

O presidente interino Michel Temer autorizou ontem (31) o envio de tropas do Exército para ajudar a garantir a segurança da população no Rio Grande do Norte, em meio aos recentes ataques a ônibus e prédios públicos, cometidos, segundo o governo local, em retaliação à instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, em Natal.

A autorização foi assinada por volta das 18h atendendo a pedido do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, os militares serão enviados para “auxiliar as forças de segurança do Estado”, que, desde sexta-feira (29), registrou 54 ocorrências de vandalismo e depredação, a maioria de incêndios a ônibus. Também há registros de disparos contra prédios públicos e explosivos em uma agência bancária.

Segundo a assessoria do Planalto, ainda não foram definidos a quantidade de militares nem a origem das tropas que serão enviadas ao estado.

Pelo menos 51 pessoas já foram detidas, suspeitas de participação nos atentados, entre elas um traficante que é apontado como articulador dos ataques pelo Setor de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte. De acordo com o órgão, João Maria dos Santos de Oliveira, 32 anos, conhecido como João Mago, foi preso na tarde de ontem em um condomínio de Nova Parnamirim, na Grande Natal.

Fonte: Agência Brasil

Temer nega que cogite disputar a reeleição em 2018

Em meio a notícias de que aliados já defendem abertamente sua candidatura à reeleição em 2018, o presidente interino Michel Temer divulgou nota neste domingo em que reitera que não pretende disputar o pleito. “Apenas me cabe cumprir o dever constitucional de completar o mandato presidencial, se o Senado Federal assim o decidir. Não cogito disputar a reeleição. Todos meus esforços, e de meu governo, estão voltados exclusivamente para garantir que o Brasil retome a rota do crescimento e seja pacificado”. Ele se disse também “honrado” com a lembrança.

A declaração de Temer se dá no dia em que o jornal O Estado de S. Paulo publica entrevista com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na qual o deputado defende a candidatura do peemedebista. “Se o Michel for confirmado presidente, e o governo chegar a 50% de ótimo e bom, ele é que será o candidato do nosso campo, quer queira, quer não”, disse. “Nesse caso, há uma forte tendência de ir para o segundo turno e ganhar de Lula”.

Questionado pelo jornal sobre declarações anteriores de Temer negando o desejo de sair candidato, Maia afirmou: “Tudo isso será nada se o Michel estiver muito bem, como eu acredito que pode estar; o caminho natural, então, é que os partidos da base construam entre si o pedido para que ele possa continuar”. E completou: “Eu sei que ele vai brigar comigo por estar dizendo isso, mas, olhando o cenário de hoje, e projetando 2018, o Michel vai ter dificuldade em negar esse pleito por parte dos partidos que compõem a base. É a única candidatura que pode unificar a base do governo.” Maia tem dito, reiteradamente, estar “convencido” de que a presidente Dilma Rousseff não voltará. “Mas é óbvio, se eu estiver errado, que não serei hostil a governo algum.”

Também neste domingo reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que o nome de Temer é mencionado por pelo menos três ministros do governo em conversas reservadas sobre a disputa eleitoral de 2018. Aliados avaliam que, caso consiga emplacar medidas que melhores a atual situação do país, Temer estará automaticamente credenciado a lançar-se candidato, de acordo com o jornal. O compromisso de não disputar a reeleição foi um dos pontos que ajudou a selar o apoio do PSDB ao governo Temer.

Fonte: VEJA