Manchetes dos jornais de 28/06/2016

O Globo
Aliado de Cunha na CCJ é escolhido para relatar recurso

O Dia
Criança xinga colega de ‘bicha’ e diretora mostra sexo entre homens

Extra
Policial militar é executado a tiros no Rio; carro dele foi pichado com ‘morre’

Folha de São Paulo
Sessão da comissão do impeachment é suspensa por falta de luz no Senado

O Estado de São Paulo
Perícia culpa Dilma por créditos, mas a isenta de pedaladas fiscais

Correio Braziliense
Justiça garante reajuste de 77% a aposentado que retorna ao trabalho

Valor Econômico
SDS admite falha de comunicação durante investigação da morte de foragido da Operação Turbulência

Estado de Minas
Juiz mantém prisão de Paulo Bernardo e demais investigados na Custo Brasil

Jornal do Commercio
Caruaru anula pagamento a Wesley Safadão e cantor não poderá fazer doação

Diário do Nordeste
653 aprovados no concurso da Polícia Civil do Ceará serão nomeados a partir de agosto

Zero Hora
Fernando de Noronha terá concurso para mais de 300 vagas. Inscrições só presencialmente

Brasil Econômico
Governo vai vender sociedades de propósito específico da Eletrobras

A Tarde
Atendimento a vítimas de fogos cresce 52% na Bahia

Correio da Bahia
PM é baleado na cabeça durante troca de tiros em Cachoeira

Google pode lançar celular com Android puro ainda em 2016, diz site

O Google estaria planejando lançar um celular Android com fabricação própria, segundo o site The Telegraph. A informação, divulgada no último domingo (26), aponta que o aparelho seria um concorrente do iPhone, da Apple, o que já indicaria uma possível ficha técnica poderosa.

Nos últimos anos, o gigante das buscas participou do lançamento de smartphones da linha Nexus, mas em parceria com a LG e Huawei. O novo projeto independente incluiria a fabricação completa do aparelho, com desenvolvimento do design e sistema operacional.

O rumor foi vazado por fontes anônimas do site The Telegraph, conforme ocorrem negociações do Google com operadoras de telefonia para a liberação do seu possível novo celular.

O sistema Android integra a maior parcela dos smartphones em todo o mundo, mas a plataforma sofre alterações de interface pelas diferentes fabricantes, como acontece com a Touchwiz da Samsung, por exemplo. Há também a adição de apps extras que nem sempre podem ser desinstalados pelo usuário e que colaboram para deixar o sistema mais pesado.

Com o Google à frente da produção, o resultado seria algo mais condizente com sua ideia de “Android puro”, como acontece com os aparelhos com iOS (iPhone) da Apple. As atualizações seriam mais rápidas, com serviços voltados para o usuário final, de forma mais direta, aliando software e hardware. Com um maior controle na fabricação do celular, o Google poderia ainda melhorar os recursos de apps próprios, como a Google Play Store e sistemas inteligentes de busca. 

No entanto, o Google deve manter também a parceria na fabricação da linha Nexus, como indicado em rumores divulgados neste mês. Ainda segundo o site The Telegraph, o Google está investindo em desenvolvimento de hardware com a contratação de Rick Osterloh, ex-presidente da Motorola e a ideia seria, possivelmente, expandir a produção de gadgets como smartphones, notebooks e tablets. 

A data prevista para a apresentação do suposto novo celular pelo Google é para o final deste ano de 2016, segundo uma fonte do The Telegraph, mas ainda não uma confirmação oficial sobre a novidade. Vale lembrar que o Google tem ainda o projeto de um celular modular, o Project Ara, que foi exibido durante o Google I/O neste ano. Seu provável lançamento seria em 2017.

Fonte: TechTudo

Dilma promete “governo de transição” caso retorne ao poder

A presidente afastada Dilma Rousseff disse ontem (27) que, caso retorne à Presidência, fará um governo de transição, com o objetivo de garantir a democracia brasileira até as eleições de 2018. Dilma diz que pretende também aproveitar o momento político para avançar nas discussões sobre a reforma política.

“Farei basicamente um governo de transição. Porque é um governo que vai ter dois anos, e o que nós temos de garantir neste momento é a qualidade da democracia no Brasil, o que vai ocorrer em 2018. Eu farei isso, sobretudo. Acho que cabe a discussão de uma reforma política no Brasil, sem dúvidas. Nós tentamos isso depois de 2013 e perdemos fragorosamente. Tentamos Constituinte, tentamos reforma política”, disse a presidente afastada em entrevista à Agência Pública , publicada nesta segunda-feira.

Dilma, no entanto, não confirmou a realização de um plebiscito sobre a convocação de novas eleições antes de 2018, proposta defendida por algumas lideranças políticas. “Não há um consenso. É uma das coisas. Uma das propostas colocadas na mesa. Agora, há de todo mundo uma opção por eleição direta, né? Sempre.”

Caso retorne ao poder, a presidente afastada disse que não tentará recompor sua base nos moldes como estava antes do processo de impeachment. “Não tem mais como recompor. Vou te falar, eu não recomponho governo nos termos anteriores em hipótese alguma.”

Perguntada se irá ao Senado para se defender na Comissão Processante do Impeachment, Dilma disse que ainda não se decidiu sobre o assunto. “Estou avaliando. Sou do tipo de gente que avalia.”

fastada Dilma Rousseff disse ontem (27) que, caso retorne à Presidência, fará um governo de transição, com o objetivo de garantir a democracia brasileira até as eleições de 2018. Dilma diz que pretende também aproveitar o momento político para avançar nas discussões sobre a reforma política.

Fonte: Agência Brasil

69 milhões de crianças podem morrer até 2030, diz Unicef

Segundo as tendências atuais, até 69 milhões de crianças menores de cinco anos podem morrer até 2030 devido a causas evitáveis e 167 milhões viverão na pobreza, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Unicef.

O documento “Estado Mundial da Infância” indica que até 2030, data limite para os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, as crianças em situação de vulnerabilidade serão alvo de fatores como “pobreza, analfabetismo e morte prematura”.

A agência da ONU também projeta neste relatório que, até esse ano, cerca de 750 milhões de mulheres terão se casado ainda quando meninas.

Para evitar esse futuro devastador, o Unicef pediu que os líderes mundiais e governos de cada país se comprometam a focar nos grupos de crianças mais vulneráveis para reverter esta situação.

“Apesar dos avanços nas últimas décadas, um grande número de crianças ficou para trás, por isso temos que manter este progresso, mas focando nos mais desfavorecidos”, explicou Ted Chaiban, o diretor de programas do Unicef.

Chaiban, que apresentou as novidades do relatório junto ao diretor-executivo adjunto da entidade, Justin Forsyth, declarou que seria “um erro para a nossa sociedade” não prestar atenção aos menores que sofrem o pior da desigualdade.

“As crianças mais pobres têm o dobro de probabilidades que os mais ricos de morrer antes de completar cinco anos e de sofrer desnutrição crônica”, afirmou o estudo.

As zonas geográficas que mais sofrem esta lacuna de desigualdade entre crianças ricas e pobres são Ásia Meridional e África Subsaariana, onde o acesso dos menores à escola primária é inalcançável para muitas famílias.

Fonte: EXAME

Relator na CCJ diz que não vai ceder a pressões e nega vínculo com Cunha

Recém-escolhido para a relatoria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do recurso do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) disse nesta segunda-feira (27) ao G1 que não cederá a pressões e negou ser aliado do peemedebista.

Caberá à Fonseca elaborar um parecer sobre o recurso apresentado pela defesa de Cunha contra o parecer do Conselho de Ética que pede a cassação do seu mandato parlamentar.

A indicação do nome dele para a tarefa foi anunciada na noite desta segunda pelo presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR). Ele justificou a escolha argumentando que não podia escolher ninguém que fosse do mesmo estado (Rio de Janeiro), partido ou bloco do representado, além de não poder ser do Conselho de Ética.

“Pretendo fazer um relatório bastante técnico e bastante imparcial”, afirmou. Ele reconheceu que haverá pressão, mas que espera fazer um parecer em que haja a convergência de “justiça” e “verdade” e ressaltou que não irá se manifestar sobre o mérito.

“Pressão vai existir, eu acho normal. Eu espero que eu não ceda a pressões nem de um lado nem de outro e que eu consiga fazer um relatório que venha convergir com a justiça, com a verdade. Embora eu não vá opinar sobre mérito, é sobre procedimento, é ver até onde o procedimento ficou viciado. Não é questão de mérito, não pretendo entrar no mérito se Eduardo Cunha é culpado ou inocente”, frisou.

Fonseca disse ainda que não leu o recurso de 64 páginas e que irá se reunir na manhã desta terça (28) com Serraglio para se inteirar do caso. Sobre o prazo de cinco dias úteis que começou a contar a partir desta segunda-feira para que apresente o seu relatório, Fonseca ponderou que tentará fazê-lo o mais rápido possível.

Fonte: G1

“Lava Jato por si só não salvará o Brasil”, diz Janot

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse hoje (27) que a Operação Lava Jato não “salvará o Brasil” da corrupção sem partipação popular. Janot participou no início da noite da abertura de um seminário sobre grandes casos de corrupção julgados no país e na Itália.

No discurso de abertura, o procurador disse que a Lava Jato é a “maior e mais profunda” investigação de combate à corrupção da história do país. No entanto, segundo o procurador, o fim dos desvios de dinheiro público não depende somente dos procuradores e dos juízes.

“Não chegaremos ao fim dessa jornada pelos caminhos do Ministério Público ou do Judiciário. Esses são peças coadjuvantes no processo de transformação e de aprofundamento dos valores republicanos. A Lava Jato, por si só, não salvará o Brasil, nem promoverá a evolução do nosso processo civilizatório”, disse Janot.

No discurso, o procurador-geral também disse que existe atualmente no Brasil um ambiente favorável ao fim da impunidade e que retrocessos não serão tolerados pelo Ministério Público.

“Hoje, algumas vozes reverberam o passado e ensaiam a troca do combate à corrupção por uma pseudoestabilidade, a exclusiva estabilidade destinada a poucos. Não nos sujeitaremos à condescendência criminosa: não é isso que o Brasil quer, não é disso que o país precisa”, disse.

Fonte: Agência Brasil