Manchetes dos jornais de 09/06/2016

O Globo
Delator diz que pagou US$ 4,5 milhões em caixa 2 para campanha de Dilma

O Dia
Travesti é presa por vender maconha e cocaína para turistas em Paraty

Extra
Um jovem negro é assassinado a cada 23 minutos no Brasil, diz CPI

Folha de São Paulo
Temer manda acelerar demissões de petistas do 2º e do 3º escalão

O Estado de São Paulo
Câmara aprova PEC que flexibiliza gastos do governo até 2023

Correio Braziliense
Em vez de reajuste, STF receberá diferença por meio de gratificação

Valor Econômico
Copom mantém Selic a 14,25% ao ano em última reunião de Tombini

Estado de Minas
Presidente da Câmara de BH lê requerimento que inicia processo de impeachment do prefeito

Jornal do Commercio
Anatel quer ouvir governo e sociedade sobre franquia para internet fixa

Diário do Nordeste
Preso, ‘Japonês da Federal’ é defendido pela Federação Nacional dos Policiais Federais

Zero Hora
Depois de avião, Temer corta clipping de notícias de Dilma

Brasil Econômico
Dólar despenca e vai abaixo R$3,40 pela 1ª vez em quase um ano com Ilan

Mãe queima filha viva por se casar sem permissão no Paquistão

Uma mãe queimou sua filha viva nesta quarta-feira (8) por ela ter se casado sem sua permissão no Paquistão, no segundo caso dessa natureza em duas semanas no país, segundo a polícia.

Zeenat Bibi, de 17 anos, foi envolvida com querosene e queimada por sua mãe, Perveen Bibi, em sua casa da cidade oriental de Lahore uma semana depois que a mesma se casou sem a permissão da família, disse à Agência Efe o porta-voz policial da área, Matloob Hussain.

O porta-voz explicou que a família pediu à vítima que retornasse à casa após fugir com seu marido para realizar uma cerimônia matrimonial e acabou morta.

Hassan Khan, marido da vítima, indicou à polícia que viu como vários familiares a agarravam enquanto a mãe jogava combustível e lhe ateava fogo.

“Ela não queria retornar para sua família porque temia que a matassem. Mas eu dei permissão depois que um de seus tios garantiu sua segurança. Deixei que fosse”, disse Khan à televisão paquistanesa “Geo”.

Há uma semana, uma professora de 19 anos foi torturada e queimada viva por um grupo de homens após rejeitar uma proposta matrimonial do filho do dono da escola onde ensinava na cidade de Murree, próxima à capital.

A jovem faleceu por causa dos ferimentos na quarta-feira passada, dois dias depois da agressão, disse à Agência Efe o porta-voz policial de Murree Mubashir Hussain Abbasi.

Os chamados “crimes de honra” são muito frequentes no Sul da Ásia e costumam envolver homens de uma família que consideram uma afronta que transgride a conservadora moral familiar das sociedades locais.

Em 2015, 923 mulheres foram vítimas desse tipo de crime no país, segundo um relatório da Comissão de Direitos Humanos do Paquistão (HRCP), que adverte que esse número esconde uma realidade ainda maior que fica fora dos registros.

A comprometida cineasta Sharmeen Obaid Chinoy ganhou neste ano seu segundo Oscar pelo documentário em curta-metragem “A Girl in the River: The Price of Forgiveness”, que conta a história de uma sobrevivente de um desses “crimes de honra”.

O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, prometeu tomar medidas legislativas contra este tipo de crime após ver o documentário.

Fonte: G1

Lula lidera 1º turno em todos cenários e Aécio ganha no 2º turno

Pesquisa CNT/MDA feita com 2.002 pessoas em 137 municípios localizados de 25 unidades federativas mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria o candidato mais votado em todos os cenários de primeiro turno para as eleições presidenciais de 2018.

De acordo com o levantamento divulgado hoje, em um cenário em que o principal adversário fosse o tucano Aécio Neves, Lula teria 22% das intenções de votos, enquanto Aécio (PSDB) teria 15,9%, seguido de Marina Silva (Rede) (14,8%), Ciro Gomes (PDT) (6%), Jair Bolsonaro (PSC) (5,8%) e Michel Temer (PMDB) (5,4%).

Brancos e nulos totalizariam 21,2%, enquanto o total de indecisos, neste cenário, seria de 8,9% dos eleitores.

Em um segundo cenário, no qual Aécio seria substituído pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Lula teria 22,3% das intenções de votos, seguido por Marina Silva (16,6%) e Alckmin ficaria em terceiro com 9,6%.

Na sequência, viriam Ciro Gomes (6,3%), Michel Temer (6,2%) e Jair Bolsonaro (6,2%). Brancos e nulos totalizariam, neste cenário, 24% dos eleitores, enquanto 8,8% dos entrevistados se declararam indecisos.

De acordo com a pesquisa, Lula foi o candidato mais citado nas intenções de votos espontâneas, com 8,6%. Em segundo lugar, o candidato mais citado foi Aécio Neves (5,7%), seguido por Marina Silva (3,8%), Dilma Rousseff (2,3%), Michel Temer (2,1%), Jair Bolsonaro (2,1%), Ciro Gomes (1,2%), Geraldo Alckmin (0,6%), Joaquim Barbosa (0,6%) e José Serra (0,3%).

Para o segundo turno, foram apresentados quatro cenários. Caso a disputa fosse entre Lula e Aécio, o tucano teria 34,3% das intenções de votos, enquanto o petista teria 29,9%. Brancos e nulos somariam 28,8% dos votos, enquanto 7% se declararam indecisos.

Caso a disputa fosse entre Aécio Neves e Michel Temer, Aécio ganharia com 32,3% dos votos, ante os 15,8% das intenções de votos para Temer. O percentual de votos brancos e nulos, neste cenário, seria 42,2%. Já os indecisos seriam 9,7%.

Em um eventual confronto de segundo turno entre Aécio e Marina Silva, o tucano obteria 29,7% das intenções de votos, ante os 28% declarados para Marina. Brancos e nulos totalizariam 34,6% dos votos; os indecisos seriam 7,7%.

O quarto cenário projetado pela CNT é o de um confronto entre Lula e Temer. De acordo com a pesquisa, se esta fosse a configuração de um segundo turno, Lula teria 31,7% dos votos, enquanto Temer teria 27,3%. Brancos e nulos totalizariam 33,4% dos votos e indecisos seriam 7,6%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

Fonte: Agência Brasil

PSB vai ao STF contra regra que proíbe doação de sangue por homossexuais

Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra dois dispositivos que consideram os homens homossexuais inaptos para a doação sanguínea por 12 meses após a relação sexual. Para o partido, a portaria 158/2016 do Ministério da Saúde e a resolução 43/2014 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) escancaram “absurdo tratamento discriminatório por parte do Poder Público em função da orientação sexual”.

Na Adin 5543, que será relatada pelo ministro Edson Fachin, o PSB pede medida cautelar para suspender imediatamente os efeitos das normas.

De acordo com os dispositivos, os homens que tiverem relações sexuais com outros homens, assim como as parceiras destes, são considerados inaptos para a doação de sangue por 12 meses.”No Brasil, há um universo de 10,5 milhões de homossexuais e muitos teriam potencial de doação porque fazem sexo protegido, têm parceiros fixos e são saudáveis, como qualquer outra pessoa. Mas a pergunta que nos fazem quando vamos doar sangue é se somos homossexual, entre outras”, disse um rapaz homossexual que tentou doar sangue e não conseguiu, mesmo garantido fazer sexo seguro (com camisinha).  

“O Estado brasileiro não pode discriminar doadores por sua orientação sexual e aumentar ainda mais a carência dos nossos bancos de sangue. O poder público precisa estar atento e aprimorar o controle das amostras, sem apontar diferenças entre as pessoas”, afirma Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB.

Na ação, o PSB aponta a contradição de normas publicadas pelo próprio governo federal. Em 2011, uma portaria do Ministério da Saúde afirmava que a orientação sexual não deveria servir como critério para seleção de doadores de sangue. Ocorre que o ministério e a Anvisa publicaram normas recentes que mantêm a exclusão de homens homossexuais.

De forma paradoxal, a mesma portaria de 2016 do Ministério da Saúde prevê que os serviços homoterápicos deverão ser isentos de qualquer preconceito e discriminação por orientação sexual.

“Este é o quadro da legislação brasileira sobre o tema: aparentemente progressista, mas notoriamente contraditória e impregnada de preconceito – mantendo no ordenamento jurídico pátrio o repudiado tratamento discriminatório em razão da orientação sexual”, afirma o partido na ação assinada pelos advogados Rafael de Alencar Araripe Carneiro, Luiz Philippe Vieira de Mello Neto, João Otávio Fidanza Frota e Matheus Pimenta de Freitas Cardoso.

Na peça, a legenda reforça que a legislação brasileira já prevê a exclusão por 12 meses de sangue de pessoas que tenham feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos, sem fazer distinção entre homossexuais ou heterossexuais.

O advogado Rafael Carneiro acredita que o Supremo tende a confirmar a tendência de garantir o reconhecimento aos direitos LGBT. “As normas questionadas vulneram os valores mais essenciais da nossa Constituição: dignidade, igualdade e solidariedade. O Supremo vem garantindo avanços no reconhecimento de direitos LGBT e acreditamos que essa tendência será confirmada no caso.”

Fonte: Diario de Pernambuco

Lewandowski nega mais dois recursos na Comissão de Impeachment

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou hoje (8) à noite mais dois recursos que chegaram à Comissão de Impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff.

No primeiro, o ministro rejeitou recurso protocolado pela senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) contra decisão da comissão que, em conjunto, julgou todos os requerimentos que tratavam sobre produção de provas.

No segundo, Lewandowski não aceitou recurso do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e de outros parlamentares contra o prazo definido de 11 dias para produção de provas, definido no plano de trabalho.

O recurso foi decidido por Lewandowski porque o ministro atua no processo de impeachment como instância recursal dos procedimentos adotados pelo presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB).

Fonte: Agência Brasil

Dólar cai mais de 2% e fecha abaixo de R$ 3,40 pela 1ª vez em quase 1 ano

dolarO dólar fechou em forte queda nesta quarta-feira (8), abaixo de R$ 3,40 pela primeira vez em quase um ano. A queda acompanhou o ambiente favorável nos mercados do exterior. O Banco Central permitiu a baixa da moeda, e não fez intervenção pelo sexto dia de negócios seguido.

A moeda norte-americana fechou em baixa de 2,28%, cotada a R$ 3,3697 para venda. Veja a cotação do dólar hoje. É o menor valor desde o dia 29 de julho do ano passado, quando fechou a R$ 3,3293.

A última vez que o dólar foi cotado abaixo de R$ 3,40 foi no dia 30 de julho, a R$ 3,3710. Na semana, a moeda dos EUA recuou 4,4%. No mês de junho, perdeu 6,7% e, no acumulado de 2016, o dólar teve desvalorização de 14,6% frente ao real.

Fonte: G1