Manchetes dos jornais de 16/05/2016

A Tarde
Gasolina a R$ 1,74 provoca fila de mais de 1 km na capital

Correio da Bahia
Casal é morto a tiros perto de escola em Salvador

Tribuna da Bahia
Marido da cantora Viviane Tripodi era procurado por roubar R$ 1 milhão de joalheria em BH

O Globo
Temer chama centrais sindicais para debater Previdência

O Dia
Pezão está internado com gastroenterite após ciclo de quimioterapia

Extra
Mulher é morta por traficantes após namorado roubar boca de fumo

Folha de São Paulo
Ministério estuda usar postos do INSS para atender Bolsa Família

O Estado de São Paulo
Patos estão a postos contra criação de impostos, afirma Skaf

Correio Braziliense
Acidente entre carro e caminhão em Brazlândia mata quatro pessoas

Valor Econômico
Investigados pela Lava-Jato não podem ser ministros, diz OAB

Estado de Minas
Metroviários entram em greve nesta segunda feira

Jornal do Commercio
Manifestantes protestam contra Temer em frente ao Palácio do Planalto

Diário do Nordeste
Policial mata dois suspeitos durante assalto a residência em Fortaleza

Zero Hora
Temer estuda abrir capital dos Correios e da Casa da Moeda

Brasil Econômico
Ministro da Fazenda defende aumento de idade mínima para aposentadoria

Fato & Foto (341)

A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) sediou, na sexta-feira (13), o 5º mutirão de atendimento às crianças com suspeita de microcefalia no estado – os primeiros aconteceram em Recife e mais dois em Caruaru. Os mutirões são realizados em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e Gerências Regionais. Em Petrolina, a ação deu início ao referenciamento da UPAE como unidade de saúde que irá atuar na reabilitação e estimulação precoce dos casos de microcefalia confirmados na IV macrorregião, que compreende 25 municípios.

Atendimento com a

Presidente eleito das Filipinas promete restabelecer pena de morte

O presidente eleito das Filipinas, Rodrigo Duterte, prometeu neste domingo restabelecer a pena de morte e ordenar às forças de segurança que atirem para matar em sua luta contra o crime.

“Pedirei ao Congresso que restabeleça a pena de morte por enforcamento”, afirmou Duterte, em coletiva de imprensa em Davao, a cidade do sul da qual é prefeito.

Ele disse ainda que dará ordens às forças de segurança para que disparem para matar em operações contra o crime organizado e contra aqueles que resistirem violentamente à prisão.

“Se alguém resistir, ou mostrar uma atitude violenta de resistência, minha ordem à polícia (será) atirar para matar. Atirar para matar o crime organizado. Ouviram isso? Atirar para matar contra todo crime organizado”, completou.

O presidente acrescentou que o governo vai recrutar talentosos franco-atiradores para atuarem em sua campanha contra os criminosos.

Duterte, de 71 anos, voltou a defender a necessidade de que a pena capital volte a ser aplicada contra uma variedade de crimes – em especial, drogas, estupro, assassinato e roubo.

A pena de morte foi abolida no país em 2006, durante a presidência de Gloria Arroyo.

Acusado de ter criado esquadrões da morte que causaram mais de mil mortos, ele prometeu erradicar a criminalidade em seis meses.

Por suas grosserias, palavrões e piadas de mau gosto sobre os estupros, junto com sua impulsividade (ameaçou romper com Sydney e com Washington), chegou a ser comparado com Donald Trump, pré-candidato republicano à Casa Branca.

Em uma de suas declarações polêmicas, afirmou que 100 mil pessoas vão morrer, e muitos desses corpos serão lançados na baía de Manila para que “os peixes engordem, alimentando-se deles”.

Por mais de 20 anos prefeito de Davao, ele garantiu sua vitória nas eleições com uma insuperável vantagem de 6,1 milhões de votos sobre seu rival mais próximo, o candidato governista Mar Roxas.

Três décadas depois da revolução que expulsou o ditador Ferdinand Marcos do poder, os opositores de Rodrigo Duterte advertiram sobre o risco de que sua eleição acarrete uma nova época convulsionada para as Filipinas.

Segundo Duterte, para acabar com a pobreza, deve-se erradicar o crime. E, para isso, é preciso transpor uma Justiça ineficaz e corrupta e ordenar às forças de segurança a eliminação dos criminosos.

Fonte: DC

Venda de carros levará dez anos para se recuperar

Após nove anos de crescimento contínuo, o mercado de carros novos freou em 2013 e, desde então, só acumula retrações. Neste ano, pelas projeções do setor, as fábricas devem comercializar no País perto de 2 milhões de veículos, o que significará retroceder ao mercado de dez anos atrás, quando havia nove fábricas a menos do que hoje.

“A capacidade ociosa cresceu muito e, mesmo que ocorra uma recuperação do mercado, vai levar pelo menos uma década para o setor recuperar a plena capacidade”, diz João Morais, economista da Tendências Consultoria, especialista em setor automotivo. Ele lembra que o ambiente de insegurança afugenta o consumidor de bens de alto valor, como o automóvel. “O que o governo de Michel Temer precisa fazer é gerar um cenário de maior previsibilidade.”

Só assim consumidores como Lucas de Paula Francisco Grespan, de 26 anos, conseguirão levar adiante o plano de comprar um carro novo. No caso dele, o Corsa 2001 não atende mais às necessidades da família, principalmente após o nascimento da filha Lauryn, há11 meses. “Preciso de um carro mais seguro e mais confortável, com airbag e ar-condicionado, itens que o atual não tem”, afirma.

Ele fazia cotações de preço e de financiamento quando perdeu o emprego de motorista em uma empresa de fios de cabos elétricos em Santo André, no ABC paulista, há seis meses. Enquanto não consegue nova colocação, ajuda o cunhado em uma oficina mecânica, mas a renda caiu pela metade. “Não vou me arriscar agora e só vou atrás de outro carro quando conseguir trabalho com remuneração melhor”, afirma Grespan, que mora na casa da mãe com a esposa e a filha.

Bonanza. Não faz muito tempo o cenário era outro. Os anos de bonanza, regados a crédito farto, incentivos fiscais, aumento da renda e queda do desemprego elevaram o mercado brasileiro de um patamar de vendas de 1,57 milhão de carros e caminhões em 2004 (um ano após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir a presidência da República) para 3,8 milhões em 2012 (também um ano após a posse de Dilma Rousseff, afastada do cargo na semana passada).

A partir de 2013, o mercado começou a regredir. Foram vendidos 3,76 milhões de veículos, volume que baixou para 3,49 milhões no ano seguinte e para 2,56 milhões em 2015. Recuperar o nível recorde de 2012 vai levar ao menos uma década, preveem analistas do setor automobilístico.

De janeiro a abril deste ano as vendas caíram 27,9% ante igual período de 2015, somando 644,2 mil veículos. Assustados com o desemprego e com a confiança em baixa, consumidores desapareceram das concessionárias. A produção de veículos acompanha a queda drástica das vendas e hoje as montadoras operam com menos da metade de sua capacidade instalada, de cerca de 5 milhões de veículos anuais.

Fonte: Estadão

Fernando Coelho defende diálogo para resolver problemas do setor elétrico

O recém-empossado ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, fez ontem (15) a primeira reunião com representantes de associações do setor elétrico para receber demandas. Dirigentes das associações deixaram o encontro afirmando que o ministro demonstrou disposição para o diálogo e para conduzir uma agenda que traga soluções efetivas para a área de energia elétrica.

“Essas soluções tem de ser negociadas a quatro mãos, duas do governo e duas nossas. Tem de haver esse diálogo e o ministro se mostrou totalmente de acordo com isso”, disse Mário Menel, presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico (Fase) e da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape). Segundo Menel, o objetivo principal é criar um ambiente de negócios que atraia novamente investimentos.

O ministro Fernando Coelho informou que, nos próximos dias, deve montar e anunciar a equipe que irá auxiliá-lo no ministério e, então, será possível aprofundar o diálogo com as associações.

O Fase apresentou a Coelho um documento apontando alguns dos principais problemas do setor e diretrizes para soluções em curto e longo prazo. Entre os pontos elencados estão a subcontratação das distribuidoras de energia, preocupação com a sustentabilidade do fluxo financeiro e judicialização do setor elétrico.

Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Energia Elétrica (Abrace), Paulo Pedrosa afirmou que o ministro deixou ao setor a mensagem de que pretende liderar um processo de transformação e, nesse processo, enfrentar os problemas com uma visão estrutural. Pedrosa acrescentou que há a expectativa de que o ministro participe nesta semana do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase), no Rio de Janeiro, evento que reúne os principais nomes do setor elétrico.

Fonte: Agência Brasil

Google enfrenta multa antitruste recorde de 3 bilhões de euros, segundo jornal britânico

O Google enfrentará uma multa antitruste recorde de cerca de 3 bilhões de euros (ou US$ 3,4 bilhões) da Comissão Europeia nas próximas semanas, segundo jornal britânico Sunday Telegraph.

A União Europeia acusa o Google de promover seu próprio serviço de vendas nas buscas da Internet em detrimento dos serviços rivais, em um caso que se arrasta desde o final de 2010.

Diversas pessoas familiares à questão disseram à Reuters no mês passado que acreditavam que após três tentativas fracassadas de um acordo nos últimos seis anos, o Google desistiu de chegar a um acordo em relação às alegações, a não ser que o órgão de defesa da concorrência da União Europeia mude de postura.

O jornal The Telegraph citou fontes próximas ao caso dizendo que autoridades pretendem anunciar a multa ainda no próximo mês, mas que a proposta ainda não foi finalizada.

O Google também será impedido de continuar manipulando os resultados de busca em seu benefício e em prejuízo dos rivais, disse o jornal.

A Comissão Europeia pode multar empresas em até 10% do valor de suas vendas anuais, que no caso da Google seria a sanção máxima possível de mais de 6 bilhões de euros. A maior multa antitruste até agora foi a de 1,1 bilhão de euros à Intel em 2009.

A Comissão não quis comentar, enquanto a Google não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

Fonte: Época Negócios

Entrevista com Michel Temer no ‘Fantástico’ é marcada por panelaço

A primeira entrevista exclusiva do presidente interino Michel Temer, veiculada no Fantástico da Rede Globo, neste domingo (15), foi recebida com panelaços e apitaços. Antes mesmo da entrevista ir ao ar na íntegra, houve registros de protestos quando a chamada da entrevista era veiculada.

“Fora, Temer!” e “Golpista!” eram as palavras de ordem mais gritadas das janelas dos prédios. Os protestos durante a entrevista foram registrados em vários bairros do Rio, como Laranjeiras, Copacabana, Botafogo, Santa Teresa, Flamengo. Catete e Ipanema. Também foram registrados protestos em São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília e Niterói. 

O programa também entrevistou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Durante a veiculação, houve panelaço, porém com menos intensidade. Durante a reportagem sobre a repercussão em um vilarejo Líbano – onde familiares de Temer moram – do fato de ele ser presidente interino, panelaços e apitaços também foram ouvidos.

Entrevista

O presidente interino Michel Temer afirmou, durante a entrevista, que, caso seja confirmado o afastamento da presidente Dilma Rousseff, convocará sua mulher Marcela para “exercer toda a área social” em seu governo. “Se acontecer alguma coisa e eu vier a ocupar a presidência, ela virá para exercer toda a área social. Vai trabalhar intensamente. Ela é advogada e tem muita preocupação com as questões sociais”, disse.

Confrontado com as críticas pelo fato de não haver mulheres em nenhum dos ministérios anunciados, Temer citou a chefia de gabinete da Presidência da República, cargo exercido atualmente por Nara de Deus Vieira. “Contesto a afirmação de que não há nenhuma mulher. Um dos cargos mais importantes da República é a chefia de gabinete da Presidência, ocupada por uma mulher. Alias, no dia da reunião ministerial, ela participou. É um dos principais cargos, não digo que esteja acima dos ministros, mas evidentemente tem uma prevalência muito grande em relação ao ministério.”

Apesar de refutar as críticas, Temer afirmou que pretende chamar mulheres para cargos de secretaria. “Para a Cultura, quero trazer uma representante do mundo feminino. Para a Ciência e Tecnologia e Comunicações, quero trazer uma representante do mundo feminino, e também na chamada Igualdade Racial, Mulheres e etc., que passou a ser Cidadania, eu quero trazer uma mulher. Portanto, terei no mínimo quatro mulheres integrantes do ministério”, disse, minimizando o fato de essas funções não terem status de ministro. “Há pessoas que se seduzem com a historia de ser ministro ou não. Eu já exerci funções sem ser secretário de Estado e desenvolvi trabalhos extraordinários.”

Ao ser questionado pelo fato de o ministro Romero Jucá ser investigado na Operação Lava-Jato, Temer lembrou que ele ainda não é réu e que, caso isso venha a acontecer, vai “examinar” o que fazer. “O Juca é uma figura, permita-me o elogio, ele é de uma competência administrativa extraordinária.”

Temer afirmou ainda, com relação à Previdência,  que qualquer mudança que “vulnere direito adquirido” não será feita. Contudo, admitiu mudança de regras: “As chamadas regras de transição muitas vezes não ferem o direito adquirido porque apanham aqueles que ainda estão para se aposentar. Essa matéria não está definida. O que não é possível é não fazer nada ou, daqui a alguns anos, quem sofrerá as consequências serão exatamente os aposentados.”

Sobre os programas sociais, Temer garantiu sua permanência. “Quando eu disse ‘olhe, eu vou manter o Bolsa Família e outros programas sociais’ é na concepção mais absoluta de que há de haver uma certa proteção para aqueles que não têm por conta própria a possibilidade de sobrevivência. Se for necessário cortarei de outros setores, não cortarei daqueles mais carentes no país.”

O presidente interino também comentou sobre a possibilidade de reeleição, caso permaneça na função após os 180 dias de afastamento da presidenta Dilma Rousseff. “Não é a minha intenção. Assim eu posso ser até, digamos assim, impopular, mas, desde que produza benefícios para o país, para mim é suficiente.” Sobre ser candidato: “É uma pergunta complicada.. Em nenhuma hipótese… De repente, pode acontecer.”

Fonte: Jornal do Brasil