Manchetes dos jornais de 10/05/2016

A Tarde
Posto de combustível vai oferecer 56% de desconto em Salvador

Correio da Bahia
Bandidos fogem enquanto policiais brigam em tiroteio na capital

Tribuna da Bahia
Bahia confirma 61 casos de H1N1; última remessa de vacinas chega até dia 13

O Globo
Renan ignora Maranhão e planeja concluir votação do impeachment na noite de quarta

O Dia
Polícia detém suspeitos de atacar UPPs do Alemão e de matar policial

Extra
Justiça ordena bloqueio de R$ 1,5 bilhão do Rio para pagar servidores

Folha de São Paulo
Michel Temer decide cortar dez ministérios caso assuma Presidência

O Estado de São Paulo
Oposição pede expulsão e cassação de Maranhão

Correio Braziliense
Uma pessoa morre e seis são hospitalizadas após envenenamento com bebida alcoólica

Valor Econômico
Após maior alta em 5 anos, dólar perde força com decisão de Renan

Estado de Minas
Gilmar Mendes diz que tentativa de anular impeachment foi ‘Operação Tabajara’

Diário do Nordeste
Supremo ainda pode julgar mérito de impeachment, diz Lewandowisk

Zero Hora
Senado deve votar cassação de Delcídio Amaral nesta terça-feira

Brasil Econômico
Previsão do PIB de 2016 é revisada para cima, aponta Relatório Focus

Vendas do Dia das Mães caem 8,4% e registram pior desempenho desde 2003

As vendas da semana do Dia das Mães (2 a 8 de maio) caíram 8,4% com relação ao ano passado e tiveram o pior desempenho desde o início da série do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, em 2003. De acordo com balanço divulgado hoje (9), na comparação com o mesmo fim de semana de 2015, o fim de semana da data (6 a 8 de maio) registrou queda de 9,5% em todo o país.

Na cidade de São Paulo, as vendas da semana do Dia das Mães caíram 8,2% ante a mesma semana do ano passado. No fim de semana da data, as vendas tiveram queda de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, “a queda do poder de compra dos brasileiros, tendo em vista a escalada do desemprego, e a inflação ainda em patamar elevado, afetaram negativamente o movimento varejista do Dia das Mães deste ano”. Além disso, eles destacam o crédito mais caro e escasso.

Fonte: EBC

Equipe da BBC é detida e expulsa da Coreia do Norte

O correspondente da BBC Rupert Wingfield-Hayes e sua equipe foram detidos e, dias depois, expulsos da Coreia do Norte por “falarem mal do sistema e do líder do país”. Segundo a emissora britânica, o jornalista, a produtora Maria Byrnes e o cinegrafista Matthew Godart foram abordados pelas autoridades nesta sexta-feira, quando estavam prestes a deixar o país, e permaneceram na capital capital Pyongyang até esta segunda.

Ainda de acordo com a BBC, Wingfield-Hayes, que vive no Japão, foi interrogado por oito horas e precisou assinar uma declaração antes de deixar o país. Segundo informações da agência de notícias chinesa Xinhua, um comitê do governo norte-coreano realizou uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira afirmando que o jornalista foi expulso do país por “atacar o sistema da Coreia do Norte” e por “relatos não objetivos”. Ryong-il, secretário geral do Comitê Nacional da Paz, disse ainda que a cobertura distorceu fatos e que o correspondente escreveu um pedido de desculpas antes de ser expulso de Pyongyang.

Em uma de suas reportagens, Wingfield-Hayes falou sobre o ditador Kim Jong-un: “O que ele fez exatamente para merecer o título de marechal, é difícil dizer. Na TV estatal, o jovem líder parece passar muito tempo sentado em uma grande poltrona assistindo à artilharia disparar nas montanhas”.

Na última semana, a Coreia do Norte recebeu jornalistas de todo o mundo para a cobertura do congresso do Partido dos Trabalhadores, o primeiro evento do tipo em 36 anos. A equipe da BBC, no entanto, estava no país para acompanhar a visita de um grupo de vencedores do prêmio Nobel. Depois de serem detidos, Wingfield-Hayes, Byrnes e Godart retornaram para Pequim. Em seu Tweeter, a produtora disse estar “muito feliz” de ter voltado, mas que não dará entrevistas sobre o assunto.

Um porta-voz da BBC disse que a emissora está “desapontada” pelo fato de a equipe ter sido deportada, e que seus outros funcionários que foram ao país para cobrir o congresso “permanecerão na Coreia do Norte”. “Esperamos que eles sejam autorizados a continuar seus trabalhos”, afirmou.

Fonte: VEJA

Gastos desconhecidos da gestão Dilma podem passar de R$ 250 bilhões

Já se sabe que um eventual governo do vice-presidente Michel Temer terá de administrar um déficit monumental para ajustar o orçamento público. Mas, além do prejuízo conhecido, de cerca de R$ 360 bilhões, existem os “esqueletos” da gestão de Dilma Rousseff, gastos até o momento desconhecidos, cuja projeção conservadora de especialistas de diferentes áreas é de que passe de R$ 250 bilhões.

Há quem diga que o prejuízo pode ser ainda maior. Em relatório, a agência de classificação de risco Moody’s estimou que, no pior cenário, o prejuízo do governo vai a R$ 600 bilhões. O que popularmente se chama de “esqueleto”, na literatura econômica é chamado de “gasto contingente”, despesa excepcional gerada por derrapadas na gestão da política econômica que fica escondida até que exploda ou que alguém “jogue luz” sobre ela.

Para especialistas em contas públicas, a despesa tende a proliferar. “Tem uma coisa que precisa ficar clara: a dinâmica do gasto social, do gasto com previdência, do gasto com pessoal, é muito previsível. Não há surpresa. A gente conhece e não deixou esqueletos. Mas a política setorial deixou”, explica o economista Mansueto Almeida.

As estimativas de gastos extras feitas a pedido da reportagem incluem eventuais capitalizações que o Tesouro tenha de fazer nas estatais Petrobras, Eletrobras e Caixa Econômica Federal; a renegociação das dívidas dos Estados, que vão gerar perdas para a União; o risco de inadimplência com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); e a manutenção do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). 

Fonte: Estadão

Cerca de 500 mil se inscrevem no Enem no primeiro dia de inscrições

No primeiro dia, 506.660 estudantes fizeram a inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de acordo com o Ministério da Educação, até as 17h30.

As inscrições foram abertas nesta segunda (9), podem ser feitas até o dia 20 e as provas serão aplicadas nos dias 5 e 6 de novembro. As inscrições são feitas pela internet, no portal do Enem. O participante deve ter em mãos, no ato da inscrição, o CPF e o número do documento de identidade. Deve também informar um endereço de email. Só é possível fazer a inscrição por e-mail, assim, cada estudante deverá ter email próprio. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, vai usar o endereço e o telefone celular informado para se comunicar com o participante.

É na hora da inscrição que o participante informa se necessita de algum atendimento específico ou especializado e se é sabatista – aqueles que, por convicção religiosa, guardam o sábado, reservando o dia para descanso e oração. Eles podem fazer o exame após o pôr do sol.

O atendimento especializado é oferecido a pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia ou com outra condição especial. Já o atendimento específico é feito a gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e sabatistas.

É também na inscrição que o estudante informa se quer utilizar o resultado do Enem para certificação do ensino médio. Para isso, é preciso ter 18 anos completos até o primeiro dia de realização das provas do exame.

Fonte: Folhapress

Maranhão justifica decisão e diz que não está “brincando de fazer democracia”

O presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), disse ontem (9) que a decisão tomada a partir do recurso apresentado à Câmara pela Advocacia-Geral da União teve por objetivo corrigir “vícios” que poderiam se tornar “insanáveis” no futuro.

“Nossa decisão foi com base na Constituição, com base no nosso regimento e para que possamos corrigir, em tempo, vícios que certamente poderão ser insanáveis no futuro. Tenho consciência do quanto esse momento é delicado. É o momento em que temos o dever de salvar a democracia pelo debate”, justificou o presidente em exercício da Câmara. “Não estamos e nem estaremos, em momento algum, brincando de fazer democracia”, acrescentou Maranhão em comunicado à imprensa no gabinete da presidência da Câmara.

Segundo ele, a decisão de anular as sessões da Câmara nas quais foi discutida e votada a admissibilidade do processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff ocorreu em respeito à continuidade do processo de impeachment.

Democracia

No pronunciamento, feito após o presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciar que faria a leitura do parecer do impeachment na sessão desta segunda-feira, Waldir Maranhão informou que tinha o dever de comunicar que acolheu parte do recurso da AGU e que havia encaminhado sua decisão ao Senado, onde o processo se encontra tramitando. 

“Tenho o dever de levar aos lares brasileiros mundo afora que nosso país tem salvação pela democracia, pelo embate, pelo combate e o rigor das leis é que dá ao cidadão as suas garantias individuais”, acrescentou Maranhão à imprensa, ao lado de vários líderes de partidos que apoiam o governo.

Decisão

Ontem pela  manhã, Waldir Maranhão aanunciou a anulação das sessões dos dias 15, 16 e 17 de abril, quando os deputados federais aprovaram a continuidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ele acatou pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU). Com a aprovação na Câmara, o processo seguiu para o Senado. Também pela manhã o deputado pediu a Renan Calheiros a devolução dos autos do processo. 

Na decisão, o presidente interino da Câmara determinava nova sessão para votação do processo de impeachment na Casa, a contar de cinco sessões a partir de ontem. Maranhão considerou que os partidos políticos não poderiam ter fechado questão ou orientado as bancadas a votarem de um jeito ou de outro sobre o processo de impeachment,  “uma vez que, no caso, [os deputados] deveriam votar de acordo com suas convicções pessoais e livremente.”

Maranhão também considerou que os deputados não poderiam ter anunciado publicamente os votos antes da votação em plenário em declarações dadas à imprensa. Considerou ainda que o resultado da votação deveria ter sido formalizado por resolução, como define o Regimento Interno da Casa.

Fonte: Agência Brasil