Manchetes dos jornais de 02/05/2016

O Globo
Ministro do STF suspende crédito de R$ 100 milhões de publicidade para a Presidência

O Dia
Dilma reajusta valor do Bolsa Família e tabela do imposto de renda

Extra
Mesmo sem luz, estudantes mantêm ocupação de colégio no Rio

Folha de São Paulo
Rouco, Lula falta a ato com Dilma para se cuidar para agenda do impeachment

O Estado de São Paulo
Temer quer fechar 2016 criando empregos com carteira assinada

Correio Braziliense
Grupo pró-impeachment faz ato em frente a casa de Cristovam Buarque

Valor Econômico
Propostas de Temer incluem corte de ministérios e bônus a professores

Estado de Minas
Apenas cinco dos 37 ministros que tomaram posse em 2011 permanecem ao lado de Dilma

Jornal do Commercio
Vox Populi: 33% acham senadores melhor preparados para julgar impeachment

Diário do Nordeste
Cunha diz ser atitude ‘irresponsável’ reajuste do Bolsa Família

Zero Hora
Quem ganha até R$ 1.999,18 pode ser isento do IR em 2017

Brasil Econômico
Desemprego no 1º trimestre vai a 10,9%, maior taxa da série iniciada 2012

A Tarde
Indústria baiana tem maior perda na participação do PIB

Tribuna da Bahia
Morre ex-prefeito de Senhor do Bonfim, Paulo Machado

Dia do Trabalhador teve caminhada a favor da permanência da presidente Dilma

Milhares de pernambucanos realizaram neste domingo uma passeata em favor da permanência do Governo Dilma. O evento integrou os atos realizados em 15 estados e no Distrito Federal. Nem a forte chuva que permaneceu durante a manhã no Recife arrefeceu os ânimos dos manifestantes. Munidos de sombrinhas, a maioria vestia roupas vermelhas e carregava bandeiras do Partido dos Trabalhadores (PT) ou com o rosto de Dilma Rousseff estampado. A manifestação “Em Defesa dos Trabalhadores e da Democracia” foi organizada pela CUT-PE. De acordo com a organização, cerca de 15 mil pessoas compareceram ao ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa. Os grupos partiram da Praça do Derby em direção ao Marco Zero, Bairro do Recife.

Durante o percurso, os manifestantes gritavam frases como “não vai ter golpe, vai ter luta”, ou “golpe não, quem não teve voto tem que respeitar”. Um grupo carregava uma faixa com os dizeres “Democracia e direitos sociais. Cristãos contra o golpe”, além de uma cruz de madeira em tamanho real com a bandeira do Brasil amarrada. Políticos ligados ao Governo Federal acompanharam todo o ato. Ao chegar no Marco Zero, os discursos direcionados àqueles que votaram sim pelo impeachment foram duros. Um dos mais enfáticos foi do deputado federal Sílvio Costa (PTdoB), que não fugiu do conhecido estilo “sem papas na língua”. Depois de relatar que nos últimos 40 dias tem conversado quase diariamente com o ex-presidente Lula e Dilma, ele disparou: “Muitos foram os ladrões de mandato da presidente Dilma. Mas, o maior ladrão de mandato dela está em Pernambuco e é o PSB”.

A deputada federal Luciana Santos (PCdoB), a vereadora Marília Arraes (PT), o ex-prefeito do Recife João Paulo (PT), a deputada estadual Teresa Leitão (PT) e o senador Humberto Costa (PT) compareceram ao ato.

Fonte: Diario de Pernambuco

Santa Cruz empata com Campinense e garante título da Copa do Nordeste

O Santa Cruz é campeão da Copa do Nordeste. Neste domingo, o Tricolor pernambucano empatou em 1 a 1 com o Campinense, no Estádio Amigão, em Campina Grande, na Paraíba, e garantiu o título da competição regional, já que vencera o primeiro confronto por 2 a 1, no Arruda. A Raposa saiu na frente com Rodrigão, mas Arthur empatou e deu a conquista inédita ao Santinha.

A partida foi bastante disputada desde o início, com as duas equipes buscando o jogo e não abrindo mão de atacar. O Campinense saiu na frente e animou a torcida, que lotou o Amigão na tarde deste domingo, mas o gol de Arthur jogou um balde a água fria no paraibanos e alegrou os pernambucanos que foram aos estádio, que puderam comemorar o título.

A conquista assegura a presença do Santa Cruz nas duas próximas edições da Copa Sul-Americana, neste ano e em 2017. O Cobra Coral volta a campo na quarta-feira, para enfrentar o Sport, pela primeira partida na final do Campeonato Pernambucano. O Campinense, por sua vez, volta a jogar no próximo domingo, contra o CSP, pelo jogo de ida das semifinais do Paraibano.

Fonte: Gazeta Esportiva

Cunha considera “irresponsabilidade fiscal” reajuste do Bolsa Família

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), considerou uma “irresponsabilidade fiscal” a decisão da presidenta Dilma Rousseff de reajustar em 9% o valordos benefícios do Programa Bolsa Família. A medida foi anunciada ontem (1º) pela presidenta em São Paulo, durante ato promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). De acordo com o peemedebista, não há espaço no Orçamento para o reajuste.

“É mais uma enganação do governo. A Dilma quebrou o país e agora esta aumentando o buraco”, afirmou o deputado à Agência Brasil.

Cunha lembrou que, no fim do ano passado, o governo propôs a mudança da meta fiscal, alterando a meta de resultado primário do ano, possibilitando o país fechar as contas de 2015 com déficit primário de até R$ 119,9 bilhões.

“O aumento do Bolsa Família agora é sim uma irresponsabilidade fiscal, até porque falar que está no Orçamento é mais uma enganação do governo. No Orçamento tinha, inclusive,receita CPMF inexistente. Vejo como agonia de fim de governo, com irresponsabilidade”, acrescentou Cunha.

Sobre a correção de 5% da tabela do Imposto de Renda para o próximo ano, o presidente da Câmara informou que a medida só terá efeito para 2017 e depende de aprovação do Congresso. “Não vemos nada demais. Porei para votar, como sempre pus, todas as matérias do Poder Executivo”.

Durante o ato organizado conjuntamente pela CUT, pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Intersindical, Dilma afirmou que a proposta de reajuste do Bolsa Família “não nasceu hoje”. Segundo a presidenta, ela estava prevista no proposta de Orçamento, enviada ao Congresso em agosto de 2015.

“Essa proposta foi aprovada pelo Congresso. Diante do quadro atual, tomamos medidas que garantam a receita para este ano e viabilizar tudo isso sem comprometer o cenário fiscal”, destacou a presidenta Dilma no evento em comemoração ao Dia do Trabalho, no Vale do Anhangabaú, na capital paulista.

Fonte: Agência Brasil

Em discurso de 1º de maio, Dilma faz aceno à esquerda e anuncia medidas para ‘aumentar custo’ para Temer

Em meio à crise política e ao avanço do processo de impeachment no Senado, a presidente Dilma Rousseff aproveitou as manifestações dos trabalhadores em comemoração pelo 1º de maio para fazer novos anúncios em seu governo.

Dilma confirmou o reajuste de 9% no benefício do Bolsa Família, pago a milhões de famílias de baixa renda no país, e também anunciou a correção de 5% na tabela do imposto de renda a partir do ano que vem.

“Estamos autorizando um reajuste no Bolsa Família que vai resultar em um aumento médio de 9% para as famílias. Essa proposta não nasceu hoje. Ela estava prevista lá em agosto de 2015 quando enviamos o orçamento para o Congresso. Essa proposta estava prevista, e diante do quadro atual, tomamos medidas que garantem aumento na receita neste ano e nos próximos para viabilizar esse aumento no Bolsa Família. Tudo isso sem comprometer o cenário fiscal”, anunciou a presidente.

As medidas foram comemoradas pelo público que estava no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, acompanhando o discurso da presidente. Para cientistas políticos ouvidos pela BBC Brasil, no entanto, os anúncios deste domingo foram parte de uma estratégia para “aumentar o custo político do impeachment” e dificultar um possível governo do atual vice Michel Temer no futuro.

“Do ponto de vista político, as medidas adotadas hoje estão em choque com o que o governo tem mostrado até hoje. Então o primeiro objetivo a curto prazo desses anúncios é aumentar o custo politico da mudança de governo para o Temer”, afirmou Rafael Cortez, cientista político da Consultoria Tendências.

“Ela colocou duas propostas que deverão ser medidas provisórias e que possivelmente serão vetadas pelo Temer por causa da situação econômica. É uma tentativa de criar dificuldades para o Temer e reconquistar a esquerda para, quem sabe, reascender ao poder em 2018.”

Para o cientista político da PUC-Rio, Ricardo Ismael, as medidas anunciadas neste Dia do Trabalho são “bombas” que tentam “inviabilizar o governo Temer”. “Isso não vai cair na conta do governo dela, vai cair no governo Temer. Ele terá de enfrentar além da dificuldade já existente na economia brasileira, essas ‘bombas’ que atrasariam o funcionamento do governo.”

Além do anúncio sobre o Bolsa Família e o imposto de renda, Dilma citou em seu discurso também a prorrogação do programa Mais Médicos por mais três anos, a contratação de 25 mil moradias no Minha Casa Minha Vida e a ampliação da licença paternidade de 5 para 20 dias.

Fonte: BBC

Ministro do STF suspende crédito de R$ 100 milhões de publicidade para a Presidência

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu neste domingo liminar suspendendo um crédito extra de R$ 100 milhões destinado à publicidade da Presidência. Mas manteve a verba de R$ 80 milhões para o Ministério do Esporte, destinada à implantação de Infraestrutura para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Gilmar atendeu a pedido do partido Solidariedade, que pedia a suspensão de todo o crédito extraordinário de R$ 180 milhões. O crédito foi liberado na Medida Provisória 722 e causou reação no Congresso.

Na sexta-feira, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) aproveitou audiência no Senado com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para pedir a revogação da MP, alegando que não era correto liberar verba de publicidade em pleno processo de impeachment.

O ministro Gilmar disse ao GLOBO que não se pode banalizar a edição de medidas provisórias, principalmente para liberação de crédito.

A MP foi editada na sexta-feira e libera crédito de R$ 100 milhões para a Presidência gastar em publicidade, sendo R$ 85 milhões para Comunicação Institucional e mais R$ 15 milhões para Publicidade de Utilidade Pública, além dos R$ 80 milhões para o Ministério do Esporte.

— Considerei que os gastos com publicidade não podem ser gastos imprevisíveis ou urgentes, como requer os pressupostos de uma Medida Provisória. Não se pode banalizar medidas provisórias com créditos — disse Gilmar.

Fonte: O Globo