Manchetes dos jornais de 30/03/2016

O Globo
Sem PMDB, governo prepara reforma ministerial esta semana

O Dia
Moro se desculpa e admite equívoco ao divulgar conversa entre Lula e Dilma

Extra
Conselho abre sindicância contra médica que se negou a atender petista

Folha de São Paulo
Dilma cancela ida aos EUA e evita que Temer assuma Presidência

O Estado de São Paulo
Com PMDB fora, governo usará cargos para tentar conter debandada

Correio Braziliense
Lula articulou mudança na participação da Petrobras no pré-sal

Valor Econômico
Ex-presidente da Assembleia Legislativa de SP é preso em caso da máfia da merenda

Estado de Minas
Wagner diz que pedaladas fiscais são práticas contábeis largamente usadas no País

Jornal do Commercio
Cunha prevê que processo de impeachment se arrastará até outubro

Diário do Nordeste
Restituição do Imposto de Renda terá sete lotes este ano; o primeiro sairá dia 15 de junho

Zero Hora
Três ministros do PMDB ainda resistem à saída do governo

Brasil Econômico
Com bandeira verde, abril não terá cobrança extra na conta de luz

A Tarde
Gripe H1N1 já matou duas pessoas na Bahia este ano; 10 casos foram registrados

Correio da Bahia
Número de mortes de bebês com suspeita de microcefalia cresce; 161 casos confirmados

Tribuna da Bahia
Filiado desde 1983, senador Walter Pinheiro deixa o PT

Grupo dono da Friboi lança banco 100% digital

O multicampeão olímpico Usain Bolt apareceu no domingo, 27, durante o intervalo do Fantástico, na Rede Globo, dizendo que, enquanto todos diziam que aerodinamicamente era impossível ele ser o corredor mais rápido do mundo, ele pegou o que lhe ensinaram e reinventou a forma de correr.

Fez do seu jeito, como diz o slogan que agora acompanha o Banco Original que pertence ao grupo J&F, mesmo dono da Friboi.

E o jeito encontrado pelo banco foi investir R$ 600 milhões ao longo dos últimos três anos em uma plataforma totalmente digital para chegar ao varejo.

Abrir conta, tomar crédito, fazer transferências, todos os tipos de serviços financeiros serão oferecidos digitalmente para os clientes do banco. Tudo, menos os saques, claro, mas que poderão ser feitos em qualquer caixa eletrônico da rede 24 horas.

Com isso, o banco digital, idealizado pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, se lança no concorrido mercado bancário de varejo. A meta é alcançar 100 mil clientes de alta renda no primeiro ano e dois milhões em uma década.

Plataforma

Foram três anos de desenvolvimento até o banco finalmente ser lançado. Meirelles, que é presidente do conselho consultivo da J&F, diz que era possível ter lançado a plataforma antes, mas ela não abrigaria a possibilidade de o cliente fazer tudo pelo celular, até mesmo a abertura de conta, sem necessitar que um gerente tivesse de colher a assinatura do cliente, por exemplo.

“Procuramos em todo o mundo modelos que pudessem servir como base, mas, para atender à legislação brasileira, tivemos de desenvolver a nossa própria plataforma.”

Por questões de segurança, para evitar crimes financeiros e de lavagem de dinheiro, o Banco Central faz uma série de exigências aos bancos quando cadastram seus clientes.

Para tornar o processo digital condizente com essas normas, o Original exige que, ao fazer o cadastro, o cliente envie diversas fotos para reconhecimento, além da documentação e de uma assinatura que pode ser feita digitalmente. “Vamos usar até as mídias sociais para fazer o reconhecimento”, diz Meirelles.

O executivo foi o responsável por montar toda a equipe do banco e já tinha no banco digital um projeto pessoal.

Para o especialista, Antonio Bernardo, presidente da consultoria Roland Berger no Brasil, esse prazo de três anos entre o anúncio do banco e o seu lançamento, no entanto, pode ser um desafio a mais.

“Hoje, não é mais uma grande vantagem competitiva ser o primeiro (banco digital), porque existem 400 empresas tecnológicas desenvolvendo produtos financeiros”, diz Bernardo.

“Qualquer dessas empresas pode ser absorvida por um grande banco, que terá a seu favor a grande base de clientes que já possui, enquanto o Original começa do zero.”

Fonte: Estadão Conteúdo

Dilma assina acordo com OMC que reduz custos de transações em 14,5%

A presidenta Dilma Rousseff assinou, na manhã desta terça-feira (29), o instrumento de ratificação do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC). A medida, que teve o apoio da Fiesp, Firjan e CNI, segundo o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, diminuirá o custo das transações comerciais com outros países em torno de 14,5%, além de desburocratizar o comércio exterior e tornar as exportações brasileiras mais competitivas.

Para Roberto Azevêdo, o instrumento “é uma bela sinalização para o mundo de que o Brasil quer se modernizar, quer se inserir mais no comércio internacional e na economia mundial”.

O Brasil se tornou o 72º membro da OMC a ratificar o Acordo de Facilitação do Comércio. Para o documento entrar em vigor, são necessárias 135 ratificações, ou seja, dois terços dos membros. Azevêdo diz que o comércio mundial crescerá quase 10%, movimentando em torno de US$ 13 trilhões a mais.

“Estamos chegando ao momento em que a maioria dos países está concluindo esse processo interno de trâmite nos parlamentos, congressos e executivos, mas os trâmites são muito diferentes, com tempos diferentes. Só nesse ano recebemos oito. Não houve nenhum país, dos que passei, em que dissessem: ‘isso vai ficar para depois.’ Todos eles me dizem: ‘estamos caminhando com o processo, queremos ratificar’”, disse o diretor.

Azevêdo destacou a importância do desenvolvimento do comércio brasileiro para alavancar a economia do País. “Para o Brasil, não resta a menor dúvida de que o comércio é um elemento importante da equação para retomar o crescimento, para criar empregos. Há oportunidades no mundo inteiro e a ideia é de facilitar a penetração dos produtos brasileiros no mercado mundial”.

Fonte: Blog do Planalto

Juiz pede desculpa por divulgar escutas de Dilma e Lula

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação Lava Jato, admitiu esta terça-feira que se equivocou ao autorizar a divulgação de escutas telefônicas entre a Presidente Dilma Rousseff e o seu antecessor, Lula da Silva.

O juiz referiu também que não teve intenção de “gerar um fato político-partidário, polémicas ou conflitos, algo estranho à função jurisdicional”.

Sérgio Moro justificou a sua conduta afirmando que quis divulgar “condutas relevantes do ponto de vista jurídico e criminal” relativas a Lula da Silva, “que podem, eventualmente, caracterizar obstrução à Justiça ou tentativas de obstrução à Justiça”.

Nos áudios divulgados, Dilma Rousseff diz a Lula da Silva que mandou alguém entregar o termo de posse do ex-Presidente como ministro da Casa Civil, para o caso de ser necessário.

As declarações foram interpretadas como um possível “combinação” para garantir a imunidade de Lula da Silva, mas a Presidente esclareceu que falavam na assinatura do seu antecessor para a tomada de posse, quando ainda não era certa a presença de Lula no evento.

Na semana passada, Teori Zavascki suspendeu a divulgação das escutas envolvendo a Presidente da República e deu um prazo de dez dias a Sérgio Moro para justificar a divulgação dos diálogos entre Dilma Rousseff e Lula da Silva.

Fonte: Portal Sapo de Portugal

Justiça aceita denúncia por cartel de trens no governo Serra

A Justiça de São Paulo aceitou na segunda-feira (28) a denúncia contra sete executivos por formação de cartel e fraude a uma licitação de trens em 2009, quando o hoje senador José Serra (PSDB-SP) era governador do Estado. O valor da contração chegou a R$ 1,8 bilhão e deveria cuidar da operação e manutenção de 288 vagões da Linha 8-Diamante.

Segundo a Polícia Federal, as empresas não só superfaturavam em até 30% o preço das obras e dos trens como combinavam qual faria a proposta vencedora da licitação. Quem vencia subcontratava as perdedoras. Para o esquema funcionar, as empresas pagavam propina a servidores públicos e lobistas intermediavam os pagamentos em esquema semelhante ao investigado pela Operação Lava Jato

Todos os executivos trabalhavam nas empresas Alstom Transport S/A e CAF S.A. Construcciones Y Auxiliar de Ferrocarriles S.A, vencedoras da licitação. Em sua decisão, a juíza Roseane Cristina de Aguiar Almeida, da 29ª Vara Criminal da capital, escreveu que há indícios de que os cinco executivos da Alstom e dois da CAF cometeram crimes. Ao aceitar a denúncia, ela deu um prazo de dez dias para que os réus enviassem a defesa.

De acordo com o promotor Marcelo Mendroni, as empresas formaram cartel para dividir o contrato. “Eles trocaram mensagens para fazer alianças, sem concorrência, e por isso a atitude se torna criminosa”, afirmou no começo do mês.

Em nota, a Alstom informou que “colabora com as autoridades” e garante que opera de acordo com o Código de Ética e leis dos países onde atua. Em nota, a CAF já informou que “tem colaborado com as autoridades no fornecimento de todas as informações, quando solicitadas, e que atua estritamente dentro da legislação brasileira”.

Fonte: Brasileiros

Saída do PMDB chega em boa hora para repactuar governo, diz Jaques Wagner

O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse hoje (29) que pelo Palácio do Planalto recebeu com naturalidade a notícia do rompimento do PMDB com o governo. Para o ministro, o anúncio chega em “boa hora” e abre a oportunidade de “repactuar” o governo com outras forças políticas. Segundo ele, ao mesmo tempo em que perde um “parceiro importante”, a presidenta Dilma Rousseff já promove conversas no sentido de abrir espaço para novos aliados.

“O governo recebe com naturalidade a decisão interna do PMDB, agradece todo esse tempo de colaboração que tivemos ao longo desses cinco anos e meses com o governo da presidenta Dilma”, disse Jaques Wagner.

Nesta terça-feira (29), o Diretório Nacional do PMDB decidiu deixar a base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff e anunciou que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Ontem (28), Henrique Eduardo Alves, que ocupava uma das sete pastas do partido no governo,deixou o comando do Ministério do Turismo.

Segundo Wagner, a agenda do governo nesta nova fase será conquistar votos para conseguir barrar o processo de impeachment que tramita no Congresso Nacional contra Dilma, classificado por ele de golpe. “Impeachment sem causa é golpe”, disse. Sobre quais ministros da legenda devem permanecer no governo, Jaques Wagner disse que não sabe ainda, e que a presidenta não conversou com ele após a decisão do PMDB.

Fonte: EBC