Manchetes dos jornais de 08/03/2016

O Globo
Cunha diz que impeachment ‘seguirá o curso previsto’

O Dia
Justiça Federal manda prender Luiz Estevão 10 anos após condenação

Extra
Jovem é confundido com policial, é morto e tem corpo incendiado por traficantes no Rio

Folha de São Paulo
Dilma faz reunião e quer impedir confrontos em atos no domingo

O Estado de São Paulo
TRF derruba liminar que suspende nomeação do Ministro da Justiça

Correio Braziliense
Cunha é notificado e tem até dez dias para apresentar defesa

Valor Econômico
Mulher de Cunha vai ao STF para tentar evitar ser julgada pelo juiz Sérgio Moro

Estado de Minas
Oposição vai obstruir votações até que comissão do impeachment seja instalada

Jornal do Commercio
Moro intima Lula para depor como testemunha de defesa de Bumlai

Diário do Nordeste
Mulheres terão cinema gratuito, brindes e descontos nesta terça em Fortaleza

Zero Hora
Oito PMs são denunciados por ataques a caixas eletrônicos no interior gaúcho

Brasil Econômico
Receita Federal abre consulta a lote de restituição que vai devolver R$ 110 milhões

A Tarde
Emoção marca enterro de percussionista assassinado em Brotas

Correio da Bahia
Homem assalta sargento e é morto ao resistir prisão

Tribuna da Bahia
Bahia faz mutirão de exames auditivos em bebês com microcefalia

Fitch revisa previsão de queda do PIB do Brasil para 3,5%

A agência de classificação de risco Fitch revisou a estimativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2016 de 2,5% para 3,5%. A previsão está em relatório sobre perspectivas para a economia global, que atualiza números publicados em dezembro.

Segundo comunicado da Fitch, a revisão para o Brasil reflete o aumento da incerteza política e o seu impacto na confiança, deteriorando o mercado de trabalho e as condições de crédito.

A agência citou também o enfraquecimento do preço das commodities (produtos básicos com cotação internacional) como fator que afetou a economia brasileira.

A Fitch alterou as perspectivas para a Rússia, de crescimento de 0,5% do PIB, estimado em dezembro, para queda de 1,5%.

No caso dos Estados Unidos, a agência prevê crescimento econômico, mas de 2,1% em lugar do 2,5% anunciado anteriormente. Para a China, a previsão é crescimento do PIB, reduzida de 6,3% para 6,2%.

Para a economia mundial, a agência prevê crescimento de 2,5% do PIB (soma dos bens e riquezas produzidos em um país), o mesmo patamar de 2015. Isso representa uma redução de 0,4 ponto percentual em relação ao que era previsto inicialmente para 2016.

Fonte: Agência Brasil

Valor de mercado da Petrobras sobe 55,4% na semana até o dia 4

O valor de mercado da Petrobras subiu US$ 11 bilhões, ou 55,4%, na semana encerrada em 4 de março, para US$ 30,849 bilhões, ante US$ 19,850 bilhões em 26 de fevereiro, de acordo com levantamento da Economática.

O período em questão foi marcado por um turbulento noticiário político, com destaque para informações sobre uma delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e para a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela Polícia Federal, na 24ª fase da Operação Lava Jato.

O avanço das investigações de corrupção alimentou expectativas de mudanças significativas no governo, o que desencadeou um movimento de compras especulativas, especialmente em papéis de estatais.

Entre as 1.972 empresas de capital aberto na América Latina e também nos Estados Unidos, a petroleira brasileira foi que a registrou o terceiro maior aumento nominal de valor de mercado em dólares na última semana, segundo a Economática.  A Petrobras perde apenas para o crescimento da Apple (US$ 33,82 bilhões) e da Berkshire Hathaway (US$ 15,54 bilhões), revelou grupo de análise de investimentos.

Já a Ambev ocupa a quarta posição na lista das 20 maiores da América Latina e dos EUA, com valor de mercado de US$ 80,602 bilhões em 4 de março (+15,36%), enquanto o Itaú Unibanco surge no sexto lugar, com US$ 45,616 bilhões (+29,34%), Bradesco no oitavo, com US$ 37,248 bilhões (+35,81%), enquanto a Vale é a 14ª colocada, com US$ 20,379 bilhões (+58,33%).

Fonte: Época Negócios

Dilma trata manifestações do domingo como ‘situação de emergência’

Depois do temor de que as manifestações marcadas para o próximo domingo, 13, contra o seu mandato possam acirrar a violência entre manifestantes contrários e a favor e trazer danos ainda maiores para a imagem do governo e do PT, a presidente Dilma Rousseff dedicou a maior parte da segunda-feira, 7, para tratar sobre o tema. Assim que retornou de uma agenda do programa Minha Casa, Minha Vida, em Caxias do Sul (RJ), Dilma convocou seus ministros mais próximos para uma reunião de emergência em Brasília.

Enquanto Dilma ainda viajava, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, esteve pela manhã no Palácio do Planalto e, segundo fontes, alertou aos ministros petistas Jaques Wagner e Ricardo Berzoini sobre o risco que o partido corre caso episódios de violência sejam registrados no domingo.

A avaliação de petistas é de que a ação do juiz Sérgio Moro de decretar a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou o padrinho político de Dilma a insuflar a militância, que já tem feito convocações para contrapor as manifestações pró-impeachment marcadas para domingo. A partir daí surgiu o temor de que confrontos, até mesmo fatais, possam ampliar a crise política, já que na última sexta-feira, 4, o depoimento obrigatório de Lula gerou graves enfrentamentos.

Nesta linha, há quem defenda que também é preciso “responsabilidade” da oposição para acalmar os ânimos, pois não interessa a nenhum dos lados ter sua imagem atrelada a violência, “que se sabe como começa, mas não se sabe onde termina”.

Apesar de ser tratada por interlocutores como uma reunião de coordenação política convocada de última hora por Dilma, o encontro, que durou grande parte da tarde e início da noite, foi “enxuto”, apenas com a participação dos ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria Geral) e o assessor especial da presidente, Giles Azevedo. Em viagem ao Rio, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, se integrou ao encontro depois.

Fonte: DCI

Supremo autoriza terceiro inquérito para investigar Cunha na Lava Jato

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um terceiro inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no âmbito da Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na Petrobras.

Zavascki atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que quer saber se o deputado cometeu crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

A suspeita da PGR é de que o parlamentar tenha solicitado e recebido propina do consórcio formado por Odebrecht, OAS e Carioca Christiani Nielsen Engenharia – que atuava na obra do Porto Maravilha – no montante de cerca de R$ 52 milhões.

Os recursos seriam vantagens indevidas pela aquisição de títulos da prefeitura do Rio de Janeiro pelo Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS). Segundo as investigações, Cunha era próximo do então vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, que integrava o conselho curador do FGTS. O dinheiro do fundo seria utilizado para permitir as obras do porto.

Além de abrir o inquérito, o ministro Teori Zavascki também autorizou a coleta de provas.

A investigação da Procuradoria se baseia nas delações premiadas dos empresários da Carioca Engenharia Ricardo Pernambuco Júnior e do pai dele Ricardo Pernambuco.

Os dois citaram, além de Cunha, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o doleiro Mário Góes – as citações sobre os dois são apuradas no Paraná.

Conforme os delatores, Cunha teria recebido propina no valor de 1,5% dos títulos comprados pelo FI-FGTS, paga em 36 parcelas. A primeira transferência de dinheiro teria sido feita no Israel Discount Bank no valor de quase US$ 4 milhões.

Para Rodrigo Janot, as informações apresentadas pelos dois são “robustas” e fundadas, além de depoimentos, em documentos bancários que comprovam transferências, extratos de contas na Suíça, emails e anotações.

Fonte: G1

Tribunal Federal cassa liminar e mantém novo ministro da Justiça no cargo

Uma decisão do presidente do Tribunal Regional Federal da1ª Região (TRF1), desembargador  Cândido Ribeiro, permitiu hoje (7) que o novo  ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, assuma o cargo em substituição ao ex-ministro José Eduardo Cardoso, atual chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre a questão.

O desembargador  atendeu pedido da AGU para suspender a liminar concedida ao DEM, na última sexta-feira (4), pela juíza Solange Salgado de Vasconcelos, da 1ª Vara Federal em Brasília. Ela entendeu que o ministro, por ser membro do Ministério Público da Bahia, não pode exercer o cargo.

Ontem, a  AGU recorreu, argumentando que um artigo da Constituição abre a possibilidade de membros do MP desempenharem outros cargos públicos.

Na decisão, o desembargador ressalta que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir, na quarta-feira (9), a pedido do PPS, sobre a legalidade de membro do Ministério Público, como é o caso de Wellington César na Bahia, exercer o cargo de Ministro de Estado da Justiça. A ação no STF é relatada pelo ministro Gilmar Mendes.

“Enquanto isso não ocorrer, entendo que a execução da liminar, tem o condão de acarretar grave lesão à ordem pública, a autorizar a concessão da suspensão requerida”, diz o desembargador no texto. A decisão tomada ontem pelo desembargador é válida até que o STF decida sobre o tema.

Fonte: Agência Brasil