Adolescente invade escola e mata professor com flechada

Um professor morreu e três pessoas ficaram feridas depois que um jovem invadiu uma escola em Barcelona armado com uma besta, arma criada na Idade Média que parece uma espingarda mas usa flechas como munição.

O ataque ocorreu nesta segunda-feira no Instituto Joan Fuster; o professor morto não estava na sala invadida pelo jovem, apenas tinha vindo ajudar depois de ouvir gritos.

Entre os feridos está outra professora que recebeu uma flechada no abdome e a filha da professora, colega de classe do jovem que realizou o ataque. Outro aluno também ficou ferido, mas estes três estão fora de perigo.

Segundo testemunhas, o estudante chegou atrasado para a aula. Quando a professora abriu a porta da sala, ele disparou a besta contra ela.

Depois, atacou a filha da professora e um outro aluno com um punhal.

A polícia catalã não revelou a identidade do jovem, disse apenas se tratar de um estudante de 13 anos.

A lei da Espanha determina que menores de 14 anos que cometem crimes não podem ser presos ou responsabilizados.

Fonte: BBC Brasil

Brasil lidera ranking de mortes de ativistas que lutam por terra e meio ambiente

Relatório divulgado hoje (20) pela organização não governamental (ONG) britânica Global Witness indica que o Brasil lidera a lista de países com  maior número de ativistas que defendem o meio ambiente e o direito à terra assassinados em 2014. A publicação reúne informações de 17 países.

De acordo com o relatório, em 2014 foram mortos no Brasil 29 ativistas. Deste total, quatro são indígenas. A maioria dos assassinatos estaria relacionada a conflito por posse de terra. A Colômbia aparece como o segundo país com maior número de mortes de ativistas (25 assassinatos), sendo mais da metade indígenas. Em seguida estão Filipinas (15), Honduras (12) e Peru (9).

De acordo com o relatório Quantos Mais?, da Global Witness, em 2014, foram registradas 116 mortes de ativistas nos 17 países pesquisados. O número representa um aumento de 20% em relação ao registrado pela ONG em relatório divulgado em 2013. A maior parte dos assassinatos ocorreram na América Central e América do Sul (88). A segunda região mais afetada foi o Sudeste Asiático. Além das mortes, a publicação relata que os ativistas enfrentam riscos como a violência física e restrição à liberdade.

A organização apela aos governos e à comunidade internacional que investiguem os crimes e punam os culpados. “Os governos nacionais não estão protegendo os direitos dos ambientalistas de crescentes ameaças de projetos de agronegócio, mineração, madeireiras e de hidrelétricas”, regista o texto da Global Witness.

De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), da Presidência da República, o governo brasileiro tem atuado com pioneirismo em um programa de proteção a defensores de direitos humanos coordenado pelo Estado. Atualmente, o Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos tem 415 ativistas sob proteção. Desses casos, 142 envolvem a luta pelo direito à terra, 111 os direitos dos povos indígenas e 50 a luta pela defesa do meio ambiente.

Para ingressar no programa, é preciso que haja solicitação formal. Entre as medidas protetivas estão: visitas in loco no ambiente de atuação do defensor, articulação com órgãos envolvidos na solução das ameaças e solicitação às autoridades competentes de proteção policial em casos de grave risco e vulnerabilidade.

Os países abrangidos pela publicação da Global Witness são: Brasil, Colômbia, Filipinas, Honduras, Peru, Guatemala, Tailândia, Paraguai, México, Indonésia, Miamar, Equador, Uganda, Índia, Costa Rica, África do Sul e Camboja.

Fonte: Agência Brasil

TCU aponta excesso de aditivos em contratos investigados na Lava Jato

Relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU), aos quais o Jornal Nacional teve acesso com exclusividade, apontam que obras da Petrobras investigadas na Operação Lava Jato tiveram aditivos bilionários que chegaram a quintuplicar os valores dos contratos.

Foi o caso da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Um aditivo aumentou o valor do contrato em R$ 150 milhões, 568% a mais do valor inicial. Em 2005, a previsão de custo da obra era de R$ 7,4 bilhões. Até o final do ano passado, foram gastos na construção da refinaria R$ 35,7 bilhões – quase cinco vezes mais.

Outro caso é do gasoduto Coari-Manaus, que teve aditivos de R$ 563 milhões: 84% acima do contratado, segundo apurou o Jornal Nacional.

Aditivos são mudanças feitas depois da assinatura de um contrato, que permitem novos serviços, prazos mais longos e aumento de valores. O decreto que regulamenta os negócios da Petrobras diz que os aditivos só podem custar 25% do valor atualizado do contrato.

Ao falar na CPI da Petrobras sobre os aditivos, um dos acusados na Operação Lava Jato, o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, disse que “em grande parte deles, a exemplo dos contratos, também havia um percentual de propina”.

Fonte: G1

ONU acusa UE de transformar o Mediterrâneo em um grande cemitério

O alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Husein, criticou duramente as políticas migratórias “cínicas” adotadas nesta segunda-feira pela União Europeia, acusando Bruxelas de transformar o Mediterrâneo em um “grande cemitério”.

“A Europa dá as costas a alguns dos emigrantes mais vulneráveis do mundo e corre o risco de transformar o Mediterrâneo em um vasto cemitério”, declarou Zeid em um comunicado divulgado depois dos últimos naufrágios registrados em frente à costa europeia e que poderiam somar mais de mil mortos.

O balanço oficial do último naufrágio, ocorrido no domingo, é de 24 mortos e 28 resgatados com vida, mas o número de vítimas fatais poderá ser consideravelmente maior. Segundo os sobreviventes, a bordo da embarcação estavam pelo menos 700 pessoas.

Para este encarregado das Nações Unidas, os europeus deveriam reconhecer que precisam de mão de obra pouco qualificada e admitir que os refugiados têm o direito de receber proteção.

Zeid exortou os governos dos países da UE a adotarem “um enfoque mais corajoso e menos cínico”, acusando-os de ceder aos movimentos populistas xenófobos em ascensão no bloco.

O funcionário criticou a falta de vias legais implantadas para os emigrantes e demandantes de asilo.

Na tarde de segunda-feira, a União Europeia convocou uma reunião de emergência dos ministros do Interior e das Relações Exteriores europeus, e revelou um plano de ação com 10 medidas para fazer frente às tragédias no Mediterrâneo.

Fonte: Terra