Manchetes dos jornais de 20/10/2014

A Tarde
Comerciante morre após ter corpo queimado por criminosos em Feira de Santana

Correio da Bahia
Fafá de Belém acusa prefeitura de Conquista de cancelar show por apoio a Aécio

Tribuna da Bahia
Wagner evita falar sobre nomeação a ministério

O Globo
Oposição quer convocar Gleisi na CPI da Petrobras

Folha de São Paulo
TSE veta anúncios de Dilma sobre bafômetro e de tucano sobre irmão

O Estado de São Paulo
Torcidas do Palmeiras e Santos brigam na Anchieta e um morre

Correio Braziliense
Papa Francisco beatifica Paulo VI

Valor Econômico
Dilma reconhece desvio na Petrobras e promete ressarcir país

Estado de Minas
Aposentados e pensionistas podem ter auxílio-moradia no país

Jornal do Commercio
Sínodo dos Bispos fala que a Igreja deve acolher os gays

Zero Hora
Perícia particular conclui que mãe de Bernardo foi morta

Brasil Econômico
Rodízio de água devido à seca se espalha pelo país

Cidade na Colômbia combate violência atacando ‘epidemia’ de crimes

O prefeito de uma das mais violentas cidades da Colômbia está usando ciência para combater o crime – e com sucesso.

Mas não se trata do tipo de ciência que você vê em seriados da televisão como CSI: Crime Scene Investigation.

Rodrigo Guerrero, prefeito de Cáli, a terceira maior cidade da Colômbia, é também um epidemiologista formado pela prestigiosa universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Aplicando técnicas de epidemiologia no combate ao crime, Gerrero conseguiu, em dois mandatos separados como prefeito, diminuir os altíssimos índices locais de criminalidade.

“Eu calculo que, até o final do ano, serão 58 ou 59 (assassinatos) para cada 100 mil habitantes”, disse Guerrero, que foi prefeito da cidade entre 1992 e 1994 e voltou ao cargo há menos de dois anos.

“Ainda é um índice terrível, mas no ano passado eram 81. E estamos confiantes de que as coisas vão melhorar”, afirmou.

Investigações e técnicas da ciência forense – tais e quais as vistas nos seriados da TV – também auxiliam Guerrero em sua missão.

Mas ele diz que está, em linhas gerais, “usando o método que nós, epidemiologistas, usamos quando nos deparamos com doenças desconhecidas”. Ele fez isso em seu primeiro mandato, 20 anos atrás. E está fazendo o mesmo agora.

“Sempre partimos do pressuposto de que há causas múltiplas”, o prefeito explica. “O segredo, então, é identificarmos os diferentes fatores de risco, de forma a lidar com eles. E continuarmos avaliando os resultados”.

‘Epidemia’ de crimes

Parece senso comum. Mas antes de 1992, quando o prefeito de Cáli começou a usar essa estratégia, ninguém tinha pensado em abordar a violência urbana da mesma forma como se combate uma epidemia.

Naquela época, o índice de assassinatos na cidade era estarrecedor: 126 mortos por cada 100 mil habitantes.

Para se ter uma ideia, a capital mais violenta do Brasil, Maceió, tem uma taxa de 90 homicídios por 100 mil habitantes, segundo o Mapa da Violência no país em 2014, um documento oficial produzido pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).

Fortaleza e João Pessoa, que dão prosseguimento à lista, têm cerca de 76 homicídios por 100 mil habitantes cada. Já São Paulo tem uma taxa de 15,4 e Rio de Janeiro, 21,5 mortes por 100 mil habitantes. A média das capitais brasileiras é de 38,5 homicídios por 100 mil habitantes.

No caso de Cáli, o consenso geral era de que essas mortes estavam associadas ao tráfico de drogas. Uma análise cuidadosa de todos os casos, no entanto, permitiu que outros dois fatores de risco fossem identificados: álcool e armas. Guerrero decidiu encarar os dois problemas.

“Há um estudo, publicado na American Journal of Epidemiology, que mostra que durante o período no qual impusemos restrições sobre o porte de armas e vendas de álcool, os índices de assassinatos caíram 35%”, diz Guerrero.

Fonte: Surgiu

Dilma e Aécio minimizam ataques pessoais em debate na Record

Depois de dois debates, na Rede Bandeirantes e no SBT, onde não faltaram ataques e trocas de acusações, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e seu adversário neste segundo turno, Aécio Neves, voltaram a se encontrar neste domingo na TV Record. O debate teve quatro blocos com a mediação de Adriana Araújo e Celso Freitas. 

Neste terceiro encontro do segundo turno, os presidenciáveis baixaram o tom das acusações e apresentaram algumas propostas. De acordo com a ordem do confronto definida por sorteio, Dilma foi a primeira a perguntar, e questionou o candidato tucano sobre a simplificação do sistema tributário brasileiro, com a universalização da Lei do Simples. Antes de comentar, Aécio agradeceu pela “qualidade” da pergunta da candidata, referindo-se aos ataques feitos entre ambos nos dois últimos debates.

“Governar é aproveitar as boas ideias. Os programas são das pessoas, dos brasileiros. Acredito é que podemos avançar ainda mais”, afirmou o senador, que depois declarou que o crescimento do governo Dilma será um “dos mais baixos dos últimos anos”.

Fonte: Jornal do Brasil

Itália nega registro civil para casamentos homoafetivos de italianos no exterior

O ministro italiano da Administração Interna disse hoje (19) que o governo vai anular as transcrições para o registo civil interno dos casamentos de homossexuais celebrados no exterior. “Eu anulo os registros. Na Itália, não está prevista a possibilidade de um casal gaycontrair matrimônio, logo não se pode registrar os casamentos realizados no estrangeiro”, afirmou Angelino Alfano.

O presidente da Câmara Municipal de Roma, Ignazio Marino, registrou no sábado, durante uma cerimônia na sede do Legislativo, a transcrição de 16 casamentos de homens e mulheres homossexuais, realizados fora do país, apesar de a lei italiana não permitir esse tipo de contrato.

As assinaturas de Ignazio Marino envolvidas naquela cerimônia “são só um autógrafo e não têm valor jurídico”, acrescentou Angelino Alfano. Para ele, não é possível que os casais homossexuais se casem em outros países e pretendam que o seu matrimônio seja registrado na Itália.

O responsável governamental disse estar disponível para analisar normas que ampliem os direitos dos casais homossexuais, mas reiterou sua oposição a qualquer tipo de matrimônio entre pares do mesmo sexo ou à adoção.

Apesar da proibição do ministro e do anúncio do delegado do Governo em Roma, Giuseppe Pecoraro, de que os atos seriam anulados, o presidente da Câmara da capital italiana manteve a decisão e fez os registros dos 16 casais, 11 de homens e cinco de mulheres.

A instância local da Igreja Católica emitiu um comunicado em que define os registros como uma “decisão ideológica” e “uma afronta institucional”, enquanto a Conferência Episcopal italiana definiu o gesto como “somente uma mistificação em nível midiático e político”.

Fonte Agência LUSA

Dilma diz que Pronatec é fiscalizado, mas controle tem que ser aprimorado

A presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, afirmou neste domingo que o Pronatec é fiscalizado, mas disse que o controle do programa de acesso ao ensino técnico e emprego tem que ser aprimorado.

Os comentários de Dilma foram feitos após reportagem da Folha de S. Paulo afirmar que uma auditoria indicou não ser possível precisar quantos alunos assistem às aulas e como foram gastos os recursos repassados pelo governo federal às escolas.

O Pronatec tem sido uma das principais bandeiras da campanha de reeleição da petista, que disputa o segundo turno contra o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves.

Segundo a Folha, um relatório a partir de uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) teria revelado descontrole dos gastos públicos, porque alunos desistentes continuam sendo contabilizados e as instituições podem ser remuneradas por esse grupo que não frequenta mais as aulas.

“Não é verídica (a reportagem sobre o descontrole no Pronatec). É um programa enorme, atende mais de 8 milhões de pessoas, 896 cursos e é uma parceria importante entre o governo e suas escolas técnicas e o sistema ‘S’ para assegurar cursos técnicos e de qualificação profissional. São os melhores cursos técnicos no país”, disse Dilma a jornalistas.

“Os cursos são fiscalizados, nós temos que aprimorar a fiscalização e não há nenhuma irregularidade no Pronatec”, disse a presidente.

Fonte: Reuters

Nova regra do TSE barra em 3 dias 4 propagandas de Aécio e 4 de Dilma

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mudar o entendimento sobre o horário eleitoral gratuito e proibir ataques entre os adversários na disputa ao Planalto, quatro propagandas ou trechos delas de Dilma Rousseff (PT) e quatro de Aécio Neves (PSDB) foram suspensos nos últimos três dias.

O levantamento do G1 foi feito com base em processos no TSE até as 20h30 deste domingo (19). De acordo com a assessoria do tribunal, outros dez pedidos envolvendo os dois candidatos ainda serão julgados.

A nova jurisprudência do tribunal diz que os horários eleitorais têm de ser “programáticos, propositivos, e que o debate pode ser ácido ou duro, mas relativo a questões de políticas públicas”. Isso fez com que as duas coligações passassem a travar uma guerra de liminares.

Fonte: G1