Dilma venceu a eleição em todos os municípios do Sertão Central de PE

Moradores de uma das regiões que mais recebeu investimentos do Governo Federal nos últimos anos, os eleitores do Sertão Central pernambucano foram às urnas nesse domingo (05) e votaram em peso para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). A candidata do PSB, Marina Silva, ficou em segundo lugar, e Aécio Neves (PSDB) terminou em terceiro. Na votação geral Marina superou Dilma em Pernambuco.

Dilma venceu as eleições nos municípios de Salgueiro, Serrita, Verdejante, Cedro, Parnamirim, Carnaubeira da Penha e São José do Belmonte. Em Salgueiro a petista obteve 19.415 votos; em Serrita somou 7.913 votos; no município de Verdejante obteve 4.154 votos; foi votada por 4.595 eleitores de Cedro; conseguiu 11.083 votos em Parnamirim e foi a preferida de 6.043 eleitores de Carnaubeira da Penha.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Manchetes dos jornais de 07/10/2014

A Tarde
Corpo de padre que estava desaparecido é encontrado em Itapuã

Correio da Bahia
Bancos privados encerram greve na Bahia

Tribuna da Bahia
Aumento da bancada feminina na Câmara de Deputados é considerado decepcionante

O Globo
Horário eleitoral poderá voltar a partir de quinta

Folha de São Paulo
Ao menos sete governadores eleitos já apoiam Dilma

O Estado de São Paulo
Marina vai apoiar Aécio no segundo turno

Correio Braziliense
Rumo ao 2º turno, Dilma e Aécio trocam críticas nas redes sociais

Valor Econômico
Dólar cai e bolsa tem forte alta no dia seguinte ao primeiro turno

Estado de Minas
Receita abre consulta ao quinto lote do IR nesta quarta

Jornal do Commercio
Metroviários cruzam os braços a partir desta terça por tempo indeterminado

Brasil Econômico
Mercado estima leve alta para inflação em 2014 para 6,32%

Marina decide apoiar Aécio em troca de compromisso real por fim da reeleição

A candidata derrotada Marina Silva (PSB) decidiu apoiar o tucano Aécio Neves no 2.º turno mediante o compromisso de apoiar causas defendidas pela terceira colocada na disputa presidencial, incluindo uma reforma política que ponha fim à reeleição. Conforme informou a colunista Sonia Racy no portal estadão.com.br, o que está em discussão é se isto ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede Sustentabilidade, partido que Marina não conseguiu criar em 2013 e se abrigou no partido que foi presidido por Eduardo Campos.

A decisão deve sair antes do endosso formal ao tucano de Renata Campos, viúva do ex-governador de Pernambuco, morto em agosto. Renata deve formalizar o apoio a Aécio por um motivo simples: se não o fizer ou se acenar com a possibilidade de apoiar a petista Dilma Rousseff, iria contra o discurso do marido de que a presidente representava a velha política.

Marina não quer condicionar sua decisão a cargos, o que ela define como “velha política”. O caminho é pedir um compromisso formal de pontos do programa de governo anunciado pelo PSB em agosto, como o fim da reeleição e uma proposta de reforma tributária. Aécio já disse publicamente ser a favor de ambas as propostas.

Fora isso, a candidata derrotada do PSB também tem interesse em ver o tucano se comprometer com a manutenção das conquistas socioeconômicas dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a inclusão na agenda de cuidados com a sustentabilidade e a garantia de aumento de produção do agronegócio sem riscos à floresta amazônica.

Em 2010, a ex-ministra, que como agora ficou em terceiro lugar, fez uma lista de dez itens de seu programa de governo e a enviou tanto a José Serra e quanto a Dilma, que passaram para o segundo turno. O tucano não respondeu. A petista assinou o termo, indicando aceitar o proposto, mas não chegou a cumprir isso – Marina tampouco a apoiou e optou pela neutralidade. No domingo, em discurso após reconhecer a derrota, a ex-ministra deu a entender que não ficaria neutra novamente e que os brasileiros demonstraram um “sentimento de mudança”.

A tendência nos partidos que formaram a aliança de Marina é apoiar Aécio. Já se manifestaram nesse sentido o presidente do PPS, Roberto Freire, que convocou reunião do partido para hoje, quando será definida a posição oficial da legenda. Também disse que apoia Aécio o presidente do PSL, Luciano Bivar. Os dirigentes do PHS, PPL e PRP também tendem a dizer que ficarão ao lado do tucano. 

Fonte: Estadão

Facebook fecha compra do WhatsApp por US$ 21,8 bilhões

O Facebook fechou nesta segunda-feira (06/10) a aquisição do serviço de mensagem móvel Whatsapp por um preço final de US$ 21,8 bilhões, quase US$ 3 bilhões acima do valor estipulado quando foi anunciada a operação, em fevereiro.

Este aumento se deve, fundamentalmente, à valorização das ações de Facebook neste ano, cujo valor no mercado subiu 42% desde janeiro, já que o Facebook pagou mais da metade do montante pela aquisição do Whatsapp em ações.

O Facebook confirmou o fechamento do negócio em um documento entregue hoje à Comissão do Bolsa de Valores dos EUA (SEC). Nesse documento, detalha-se que a venda foi fechada por 177.760.669 ações do Facebook e US$ 4,59 bilhões em dinheiro, além do repasse de 45.941.775 ações “restringidas” aos funcionários do Whatsapp.

O cofundador e executivo-chefe do Whatsapp, Jan Koum, passou a integrar a direção do Facebook.

O fechamento definitivo da operação anunciada em fevereiro ocorre três dias depois de receber o aval da Comissão Europeia (CE), que determinou que, apesar da aquisição, os consumidores continuarão a ter alternativas em mensagem móvel oferecidas por outras empresas e que, portanto, não haverá uma situação contrária à concorrência no setor.

Fonte: ÉPOCA Negócios

Paulo comandará transição já em outubro

Comprometido com o avanço nas conquistas acumuladas por Pernambuco nos últimos anos, o governador eleito Paulo Câmara (PSB) pretende iniciar a preparação para a sua futura gestão já neste mês. Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta segunda-feira (6), o socialista destacou que quer construir o ambiente necessário para que o Estado prossiga ofertando à população um serviço público eficiente que ajude a melhorar a qualidade de vida dos pernambucanos. “Vamos iniciar a transição já em outubro; começar a pensar o início do nosso governo em janeiro. Um governo de continuidade e que não pode parar em nenhum momento”, assinalou.

Paulo entende que o início da transição ainda esse mês possibilitará que a futura administração atue com a eficiência desejada. Câmara ressaltou que, para isso, contará com a colaboração de um time compromissado com as bandeiras da Frente Popular e com as demandas da sociedade. “Nós queremos estar prontos para governar com pessoas que queiram nos ajudar, com pessoas que tenham a concepção do que entendemos que é melhor para Pernambuco e que a população aprovou”, frisou.

O governador eleito adiantou na entrevista à Rádio Jornal que comandará logo no começo do próximo ano o programa Todos por Pernambuco, com o objetivo de identificar e definir prioridades para a gestão que já estão indicadas no seu programa de governo. “Já no início de 2015, vamos fazer o Todos por Pernambuco, como fizemos em 2007 e em 2011. É um processo de escuta da população que ocorre em todas as regiões do Estado. E vamos pactuar em cada região as suas prioridades em nosso programa de governo. O que vai acontecer de maneira imediata em 2015, o que pode ficar para 2016, 2017 e 2018”, apontou Paulo Câmara. 

O socialista pontuou que esse formato de governar tem feito com que as administrações capitaneadas pela Frente Popular consigam atacar os problemas que afetam os pernambucanos e a possibilitar novas ações que colaborem para a transformação do Estado. “É assim que a gente governa, que governou e que vamos governar; com o compromisso com a população. Tenho certeza de que vamos pactuar de maneira correta, transparente e responsável as ações do nosso futuro governo para os próximos quatro anos”, assegurou Paulo, completando: “Vou fazer o que eu sempre fiz. Vou conversar com as pessoas, colocar minhas posições e ouvir”. (Da assessoria de imprensa do PSB)

Bancários de vários estados decidem pelo fim da greve

Em greve desde 30 de setembro, bancários de todo o país realizam assembleias nesta segunda-feira (6) para decidir sobre o fim da paralisação. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a maior parte dos sindicatos já decidiu aceitar proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e voltar ao trabalho na terça-feira (7).

Trabalhadores de bancos privados decidiram finalizar a greve. Porém, em alguns estados, os bancários de bancos públicos optaram por continuar a paralisação. Segundo a Contraf, as propostas do Banco do Brasil foram rejeitadas em Porto Alegre, Curitiba, Paraíba e Roraima. Já as propostas da Caixa Econômica Federal foram rejeitadas em Florianópolis, Bahia, Piauí, Amapá e Roraima. A greve também continua no Banco do Nordeste e no Banco da Amazônia. Trabalhadores dos bancos que tiveram as propostas rejeitadas realizam novas assembleias na terça, segundo o sindicato.

Mesmo assim, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf, afirma que a entidade considera que a maioria da categoria decidiu pelo fim da greve. “Nós vamos informar amanhã [terça] à Fenaban que a maioria aprovou a proposta”, disse ao G1.

Fonte: G1

Participação de mulheres na política encolhe nestas eleições

Mais uma vez, a participação das mulheres nas eleições ficou aquém das expectativas de grupos feministas e dos que brigam por espaço igual para elas e os homens na política. Divulgado o resultado das urnas, ao fazer as contas, é possível perceber que a presença das mulheres diminuiu tanto no Legislativo quanto no Executivo estadual.

Na Câmara dos Deputados, atualmente 46 mulheres exercem mandato. Em 2010, foram eleitas 52 deputadas, mas seis não estão em exercício por motivos diversos, como licença ou renúncia para assumir outros cargos públicos. Desta vez, porém, o número encolheu e apenas 46 mulheres vão assumir na próxima legislatura. Ainda não é possível saber se, no decorrer dos próximos quatro anos, outras entrarão na Câmara como suplentes de deputados que venham a se licenciar.

No Senado, a situação foi um pouco melhor. Atualmente, a Casa tem dez senadoras, de um total de 81. No ano que vem, termina o mandato de quatro delas, mas duas se reelegeram: Kátia Abreu (PMDB-TO) e Maria do Carmo (DEM-SE).

Ivonete Dantas (PMDB-RN) e Ana Rita (PT-ES), que assumiram como suplentes, perdem a vaga. Ivonete era suplente de Rosalba Ciarlini, atual governadora do estado. Ana Rita assumiu a cadeira no Senado na vaga de Renato Casagrande, quando este se elegeu governador em 2010.

Neste domingo (5), três mulheres conquistaram mandato de senadoras: Rose de Freitas (PMDB-ES), Simone Tebet (PMDB-MS) e Fátima (PT-RN).

Rose de Freitas, que exerce atualmente o quinto mandato de deputada federal, é a primeira senadora eleita no Espírito Santo. Com isso, o Senado passará a ter 11 mulheres a partir de fevereiro do ano que vem.

Nos governos estaduais, a participação feminina encolheu. Em 2010, duas mulheres foram eleitas governadoras: Roseana Sarney, do PMDB, no Maranhão, e Rosalba Ciarlini, do DEM, no Rio Grande do Norte. Na votação de domingo, nenhuma candidata conseguiu se eleger no primeiro turno e apenas uma, Suely Campos, do PP de Roraima, passou para o segundo turno, No dia 26, ela enfrentará Chico Rodrigues, do PSB.

Os números estão longe de alcançar a cota de pelo menos 30% de candidaturas de mulheres a cargos eletivos. Além de não conseguirem se eleger em número significativo, as que conseguem raramente ficam entre as mais votadas. Em 12 estados não há mulheres entre os dez campeões de voto nestas eleições. Elas conseguiram se destacar em apenas seis.

Para a diretora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFemea), Guacira Cesar de Oliveira, a dificuldade de as mulheres terem melhor desempenho nas eleições se deve, entre outros aspectos, à falta de investimento dos partidos. “Quando os partidos se viram obrigados a cumprir as cotas, criaram uma formalidade para colocar mulheres como candidatas, mas não geraram condições reais para que essas mulheres pudessem ser eleitas”, afirmou. 

Fonte: Agência Brasil